História do Islão: diferenças entre revisões

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Abdal Malique {{nwrap|r.|685|705}} fez do árabe a língua da administração, substituindo o [[língua grega|grego]] e o [[língua persa|persa]] nos locais em que estas línguas tinham continuado a ser utilizadas. Ele também introduziu um novo modelo de cunhagem de moedas, do qual se eliminaram os símbolos cristãos e zoroastrianos, substituídos por inscrições em árabe que proclamavam a unicidade de Deus.
 
Entre 680 e 692 ocorreu uma segunda guerra civil no mundo islâmico. Desta feita o movimento foi liderado pelos ''[[mawalimaula]]''s, os muçulmanos não árabes que se sentiam discriminados pelos muçulmanos árabes.
 
Em 711, durante o reinado de {{lknb|Ualide|I}} {{nwrap|r.|705|715}}, o islão alcançou a [[Península Ibérica]]. O [[Reino Visigótico]] que ali existia encontrava-se decadente, dilacerado por problemas internos. A invasão foi liderada por [[Tárique]], um [[Berberes|berbere]]. A população judia, que tinha experimentado perseguições durante os últimos tempos do reino visigodo, apoiou e facilitou a entrada dos muçulmanos; por volta de 714 já quase toda a Península estava conquistada. Uma parte da população converteu-se ao islão, mas a conversão forçada não foi uma característica do governo dos Omíadas, que se revelaram tolerantes em relação a outras religiões. Outra parte da população permaneceu cristã, mas aderiu à língua e à cultura árabe (os [[moçárabe]]s). Em 720, os exércitos islâmicos ultrapassam os [[Pirenéus]], mas a vitória de [[Carlos Martel]] em [[Batalha de Poitiers (732)|Poitiers]] trava a expansão do islão na Europa Ocidental.