(I Can't Make It) Another Day

(I Can't Make It) Another Day é uma canção do cantor estadunidense Michael Jackson. A canção está presente no primeiro álbum póstumo do cantor, Michael, lançado em 2010. Inicialmente, um trecho de 90 segundos da canção, referido como "Another Day", já havia vazado na rede. Após o vazamento, o cantor e compositor Lenny Kravitz confirmou que havia escrito e produzido a canção junto a Jackson, e que desejava que esta pudesse ser lançada oficialmente. Kravitz referiu-se mais tarde à canção como (I Can't Make It) Another Day, em seu perfil no Facebook, antes do lançamento de Michael.

A faixa fora originalmente produzida para o décimo álbum de estúdio de Jackson, Invincible, de 2001, mas acabou fora da tracklist oficial.

Antecedentes

Em 25 de junho de 2009, o cantor Michael Jackson faleceu em Los Angeles, aos 50 anos de idade, após uma parada cardíaca. Três semanas após sua morte, o site de notícias TMZ (o primeiro a relatar a sua morte) disponibilizou um trecho de 24 segundos de uma canção de Jackson intitulada "A Place With No Name", inédita até então, deixando claro que muitas outras canções inéditas poderiam ser lançadas nos próximos anos. Nisso, o guitarrista Lenny Kravitz publicou uma carta sobre o cantor, em que cita sua colaboração com Jackson em uma gravação incompleta: "Eu comecei a trabalhar com Michael Jackson em uma faixa que não foi lançada, e foi a experiência mais incrível que tive no estúdio. Ele era engraçado. Muito engraçado e ríamos o tempo todo". Kravitz acrescentou: "Ele era um belo ser humano".

Vazamento e recepção da crítica

Em janeiro de 2010, um trecho de 90 segundos da canção, intitulada "Another Day", vazou ilegalmente na Internet, e mesmo contendo apenas vocais de Jackson, o jornal Huffington Post persistiu ao dizer se tratar de um dueto entre ele e Kravitz, que acabou confirmando isso dias depois. O lançamento da faixa não havia sido planejado pela gravadora de Jackson, a Sony Music, e com base nas leis de direitos autorais, esta iniciou uma ação para removê-la da Internet. Questionado sobre um vídeo com a música postado na Internet por ele, Kravitz afirmou que escreveu e participou da gravação da canção, mas que não era responsável pelos vazamentos, uma vez que a versão original estava consigo, mas trancada em um cofre, e que esperava que essa versão que ele guardava pudesse ser liberada oficialmente, o que se deu mais tarde no álbum póstumo Michael, de Jackson.

Geralmente, a canção recebeu críticas positivas. Leah Greenblatt, do Entertainment Weekly, disse que a música o "deixava bastante animado", proporcionando de fato o "momento mais feroz e forte" do álbum Michael. Sarah Rodman, do The Boston Globe, classificou-a como "um eco frágil perto de outras canções de rock de Jackson, como Beat It e Dirty Diana", mas que "a faixa, trazendo a contribuição de David Grohl na bateria", não a faria se "sentir tão solitária no meio de suas outras gravações". Jody Rosen, da Rolling Stone, também fez uma comparação positiva com Dirty Diana.

Opiniões negativas vieram de Alexis Petridis, do The Guardian, ao classificar a canção como "exatamente o padrão que você poderia esperar de uma faixa que não conseguiu fazer parte do pior álbum solo de Jackson", fazendo referência ao álbum Invincible, de 2001.


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