Abóbada
A abóbada é uma construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas.[1] Compõe-se de peças lavradas em pedra especialmente para este fim, denominadas aduelas, ou de tijolos apoiados sobre uma estrutura provisória de madeira, o cimbre.
Embora de uso generalizado no Império Romano, a construção de abóbadas constituiu o principal problema arquitetônico da Idade Média europeia. O desafio de construí-las foi um dos fatores que impulsionaram a evolução da arquitetura ocidental.
Evolução histórica
editarOs povos mesopotâmicos foram os primeiros a empregar abóbadas, que faziam de tijolos. No Egito e na Grécia a cobertura dos edifícios era feita mediante estruturas horizontais, as arquitraves, mas entre os cretenses e os micenianos já se encontravam algumas falsas abóbadas feitas de fileiras contíguas de tijolo e pedra. Os romanos recuperaram as técnicas originárias dos povos mesopotâmicos, retomadas depois no Ocidente e também no Império Bizantino, de onde se transmitiram ao mundo islâmico.
O período românico usou principalmente a abóbada de berço, que evoluiu para a aresta e a de cruzeta até chegar à abóbada de ogivas característica do período gótico. O Renascimento recuperou os valores estéticos da arte clássica e, com eles, a abóbada de berço.
Tipos de abóbadas
editarVer também
editarReferências
Bibliografia
editar- Copplestone, Trewin. (ed). (1963). World architecture - An illustrated history. Hamlyn, London.
- Spiers, R. Phené, (1911), Encyclopædia Britannica Eleventh Edition, Volume 27, pages 956-961
- Scanned pages of Encyclopædia Britannica
- Block, Philippe, (2005) Equilibrium Systems, studies in masonry structure.
- Severy, Ching, Francis D. K. (1995). A Visual Dictionary of Architecture. Van Nostrand Reinhold Company. p. 262. ISBN 0-442-02462-2.