Clonixina

composto químico
Clonixina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC Ácido 2-(3-cloro-2-metilanilino)piridino-3-carboxílico
Outros nomes Ácido cloxínico
CBA 93626[1]
Identificadores
Número CAS 55837-30-4
PubChem 28718
SMILES
DCB n° 05349 (clonixinato de lisina)
Propriedades
Fórmula química C13H11ClN2O2
Massa molar 262.68 g mol-1
Farmacologia
Via(s) de administração via oral
Compostos relacionados
Derivados da niacina relacionados Ácido nicotínico (ácido piridino-3-carboxílico)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Clonixina (clonixinato de lisina) é um fármaco da classe dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), com ação predominantemente analgésica.[2] Tal como os demais AINEs, a clonixina actua pela inibição da enzima ciclo-oxigenase, um passo fulcral da cascata do ácido araquidónico.[carece de fontes?] Esta é a via metabólica que permite a síntese de prostaglandinas, que são um grupo de eicosanóides de importância fundamental na modulação da resposta inflamatória.

A administração de clonixina está indicada no tratamento de reumatismos crónicos degenerativos, algias neurológicas e neuromusculares, periartrites, tendinites, tenossinovites, bursites, dismenorreia, cefaleias e dor pós-operatória. Tal como grande parte dos outros AINEs, a clonixina não deve ser administrada a doentes com úlcera peptica activa ou lesões hepáticas ou renais. Os efeitos secundários da clonixia incluem: náuseas, vómitos, perda de cabelo, cefaleias, vertigens, tonturas, sensação de enfartamento ou de pirose, e mais raramente, hemorragia gastrointestinal. A clonixina não deve ser administrada a pacientes que tenham sido tratados com os seguintes medicamentos: outros AINEs, anti-coagulantes, diuréticos, pentoxifilina, ciclosporina, tacrolimus e levofloxacina.

Notas e referências

  1. The Journal of Clinical Pharmacology. «Clonixin: A Clinical Evaluation of a New Oral Analgesic». Consultado em 16 de junho de 2010. Arquivado do original em 19 de março de 2008 
  2. Vademecum.es. «Clonixino lisina». Consultado em 16 de junho de 2010