Nota: Se procura a estrutura que encima a cápsula dos briófitos, veja Caliptra.

A coifa, ou caliptra, é um órgão em forma de cone encontrado no fim da raiz. Ela é originada do tecido meristemático primário caliptrogénio,[1] e sua função é protege-lo. É o revestimento protetor da estrutura meristemática da ponta da raiz, em forma de dedal. As células mais externas vão morrendo e caindo por descamação, sendo substituída por outras que lhe são subjacentes.

Corte longitudinal do ápice da raiz da cebola observado com microscópio óptico.

A principal função da coifa é proteger a extremidade da raiz, - células meristématicas - contra o atrito com as partículas do solo, durante o crescimento. Nas plantas aquáticas a coifa não se destrói, sendo especialmente desenvolvida e podendo ser formada por diversas camadas superpostas. Sua função é proteger os delicados tecidos meristemáticos da ponta da raiz contra o ataque de microrganismos, como bactérias, fungos e animalículos comuns na água. Nas plantas epífitas, a coifa também permanece e acompanha o crescimento da raiz evitando a dessecação do ápice, ou seja, guarnece a gema do ápice da raiz. A coifa, falta nas raízes sugadoras como a do cipó-chumbo. A coifa das plantas aquáticas bem como a das epífitas, carecem de função absorvente. A coifa também é responsável pela percepção de gravidade.

A extremidade de uma raiz é envolta por um capuz de células denominado coifa, cuja função é proteger o meristema radicular, um tecido em que as células estão se multiplicando ativamente por mitose. É no meristema que são produzidos as novas células da raiz, o que possibilita o seu crescimento.

Logo após a extremidade, localiza-se a região onde as células surgidas por mitose crescem. Nessa região denominada zona de distensão ou de alongamento celular, a raiz apresenta a maior taxa de crescimento. Após a zona de distensão situa-se a zona pilífera da raiz, que se caracteriza por apresentar células epidérmicas dotadas de projeções citoplasmáticas finas e alongadas, os pêlos absorventes. É através desses pelos que a raiz absorve a maior parte da água e dos sais minerais de que precisa.

Já a região de ramos secundários é aquela que se nota o brotamento de novas raízes que surgem de regiões internas da raiz principal.

Referências

  1. Brazilian Journal of Botany. «Developmental root anatomy of Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae)». Consultado em 18 de janeiro de 2013 
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