Convecção atmosférica
Convecção atmosférica é o resultado da instabilidade meteorológica numa determinada massa de ar, instabilidade provém principalmente da diferença de temperatura em diferentes camadas da atmosfera. A convecção atmosférica é a responsável por boa parte das condições meteorológicas adversas do mundo.[1]
Há alguns arquétipos gerais de instabilidade atmosférica que correspondem à convecção ou falta dela. gradientes adiabáticos positivos e/ou acentuados (temperatura ambiente resfria-se rapidamente com a altitude) sugere que a formação de convecção atmosférica é mais provável, embora o gradiente adiabático negativo e/ou fraco sugere que a formação de convecção atmosférica poderá ficar provável. Isto se deve ao fato de que qualquer massa de ar deslocada pode se tornar mais ou menos elevada em altitude, levando-se em consideração a mudança de temperatura adiabática (conforme a altitude) em ambientes já com relativamente pouco gradiente adiabático.
A convecção atmosférica começa no nível de convecção livre (NCL). Assim que a convecção começa, ascende para a camada convectiva livre (CCL) e, então, para no nível de equilíbrio. Se a massa de ar que ascende tiver momentum suficiente, irá ascender até o nível máximo de ascendência, até que a flutuação negativa da massa de ar faz a mesma parar de subir. Quanto mais tempo a área de convecção fica em atividade, teoricamente o processo se acelera. É o processo de convecção atmosférica que leva a formação da maioria das tempestades, principalmente nas regiões de latitudes baixas e médias da terra.[2]
Ver também
editarReferências
- ↑ Doswell III, Charles A. (Maio de 2000). «Severe Convective Storms, an Overview» (PDF). American Meteorological Society (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2008
- ↑ Davies, Jonathan M. «Total CAPE, Low-level CAPE, and LFC in Significant Tornado Events with Relatively High LCL Heights» (PDF) (em inglês). Consultado em 16 de dezembro de 2008 line feed character character in
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