Vontade de poder: diferenças entre revisões
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==<big>Outras
Em 1838, antes de Nietzsche, o escritor [[Edgar Allan Poe]] já havia chegado a um conceito parecido não sistematizado e definido ao de Vontade de Potência quando, no seu conto [[Ligeia]], atribuiu uma epígrafe com este conceito ao filósofo inglês [[Joseph Glanvill]]. Na verdade, a epígrafe era totalmente uma autoria de Poe<ref>Edgar Allan Poe</ref>, pois o filósofo inglês nunca publicou tal texto em suas obras. A ideia de Poe era, provavelmente, aludir a [[epígrafe]] à crença na [[feitiçaria]] de Joseph Glanvill. Portanto, ainda que o pensamento de Poe tenha o mesmo fundamento do conceito de Vontade de Potência de [[Friedrich Nietzsche]], ambos os pensamentos foram individuais e originais, tendo [[Nietzsche]] desenvolvido o seu conceito anos mais tarde, depois da morte de [[Poe]]: o pensamento de [[Nietzsche]], sofisticado e diretamente filosófico; o de [[Poe]], uma simples citação de poucos versos, uma epígrafe de um conto, mas ainda assim, uma idéia filosófica expressada na arte
''E ali dentro está a vontade, que não morre. Quem conhece os mistérios da vontade e do seu vigor? Pois Deus não é mais que uma grande vontade, penetrando todas as coisas pela qualidade de sua aplicação. O homem não se entraga aos anjos, nem se rende inteiramente à morte, senão pela fraqueza de sua débil vontade.''
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