Guimarães: diferenças entre revisões

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Guimarães é uma das mais importantes cidades históricas do país, estando o seu [[Centro Histórico de Guimarães|centro histórico]] inscrito na lista de [[Património Mundial]] da [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|UNESCO]] desde 2001, o que a torna definitivamente num dos maiores centros turísticos da região. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita.
 
A Guimarães actualatual soube conciliar, da melhor forma, a história e consequente manutenção do património com o dinamismo e empreendedorismo que caracterizam as cidades modernas, que se manifestou na nomeação para [[Capital Europeia da Cultura]] em 2012, factoresfatores que levaram Guimarães a ser eleita pelo ''[[The New York Times|New York Times]]'' como um dos 41 locais a visitar em 2011 e a considerá-la um dos emergentes pontos culturais da [[Península Ibérica]].<ref>Wilder, Charly [http://travel.nytimes.com/2011/01/09/travel/09where-to-go.html?pagewanted=all#guimaraes] "The New York Times", January 09, 2011</ref> Foi ainda Cidade Europeia do Desporto (CED), em 2013. Nesta última, Guimarães foi distinguida como sendo a melhor CED de 2013.
 
Guimarães é muitas vezes designada como ''"Cidade Berço"'', devido ao facto aí ter sido estabelecido o centro administrativo do Condado Portucalense por [[Henrique de Borgonha, conde de Portucale|D. Henrique]] e por seu filho [[Afonso I de Portugal|D. Afonso Henriques]] poder ter nascido nesta cidade e fundamentalmente pela importância histórica que a [[Batalha de São Mamede]], travada na periferia da cidade em 24 de junho de 1128, teve para a formação da nacionalidade. Contudo, as necessidades da [[Reconquista]] e de proteger os territórios a sul levou o centro da monarquia para [[Coimbra]] em 1129,{{carece de fontes}} ou 1131, no mesmo ano em que foi fundado o [[Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra]].<ref>CAPELO ''et al'', 1994:20</ref>
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==== Pré e Proto-História ====
A região em que Guimarães se integra é de povoamento permanente desde pelo menos o [[Idade do Cobre|Calcolítico Final]] nacional, como atestam a presença, no município, das [[castro|citânia]]s de [[Citânia de Briteiros|Briteiros]] e de [[Citânia de Sabroso|Sabroso]] ou a Estação arqueológica da Penha. Estes mesmos povoados foram [[Romanização|romanizados]] pela ocupação romana que fundou outros novos povoamentos.<ref>{{citar livro|url=https://chi.guimaraes.pt/actas/1CH/vol3/1ch-vol3-009.pdf|título=Congresso Histórico de Guimarães e sua Colegiada - 850.° aniversário da Batalha de S. Mamede (1128-1978)|ultimo=de Jesus da Costa|primeiro=Avelino|ano=1981|volume=III|páginas=136-137}}</ref>
 
A [[Ara de Trajano]] denuncia a utilização, pelos [[Roma Antiga|romanos]], das águas termais da vila de [[Caldelas (Guimarães)|Caldas das Taipas]].
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Posteriormente o Mosteiro transformou-se em [[Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira|Real Colegiada]] e adquiriu grande importância devido aos privilégios e doações que reis e nobres lhe foram concedendo. Tornou-se num afamado Santuário de Peregrinação, e de todo o lado acorriam crentes com preces e promessas.
 
A outorgaoutorgação, pelo [[Henrique de Borgonha|conde D. Henrique]], do primeiro foral nacional (considerado por alguns historiadores anterior ao de [[Constantim (Vila Real)|Constantim de Panóias]]), em data desconhecida, mas possivelmente em 1096,<ref>António Matos Reis, [http://www.csarmento.uminho.pt/docs/ndat/rg/RG106_05.pdf O Foral de Guimarães- primeiro foral português-o contributo dos burgueses para a fundação de Portugal], in Revista de Guimarães nº 106, Guimarães, 1996, pp. 55-77;</ref> atesta a importância crescente da então vila de Guimarães, escolhida ainda como capital do então [[Condado Portucalense]].
 
Em 1127 Guimarães foi [[Cerco de Guimarães|cercada]] por [[Afonso VII de Leão|D. Afonso VII]], para terminar com a tentativa de revolta liderada por D. Afonso Henriques, e exigir que este se torne seu vassalo.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:25</ref> AquiEsta seatitude daria,levou aà 24[[Batalha de JunhoSão de 1128Mamede]], a [[Batalha24 de SãoJunho Mamede]].de 1128. Em 1131 D. Afonso Henriques faz de Coimbra o centro da monarquia nacional, posição que até então pertencia a Guimarães.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:26</ref>.
 
==== Idade Média ====
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Em 1127 Guimarães foi [[Cerco de Guimarães|cercada]] por [[Afonso VII de Leão|D. Afonso VII]], para terminar com a tentativa de revolta liderada por D. Afonso Henriques, e exigir que este se torne seu vassalo.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:25</ref> Em 1131 D. Afonso Henriques faz de Coimbra o centro da monarquia nacional, posição que até então pertencia a Guimarães.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:26</ref>
 
Nos princípios da Guerra Civil de 1211 a 1216, que opôs a monarquia à alta nobreza, [[Afonso II de Portugal|D. Afonso II]] teve de se refugiar em Guimarães quando os revoltosos tomaram Coimbra.<ref>SARAIVA, 2021:106</ref> Pouco depois, ordenou que as milícias do concelho de Guimarães e Coimbra atacassem as culturas do [[Arcebispo de Braga]] após este o ter [[Excomunhão|excomungado]], o que constituiu um significativo episódio do conflito entre o monarca e o clero.<ref>SARAIVA, 2021:107</ref>
 
Em 1250, o rei D. [[Afonso III de Portugal|Afonso III]] reuniu [[Cortes (política)|cortes]] em Guimarães, onde o clero denunciou os graves problemas de banditismo e desordem no país, além dos abusos por parte dos funcionários régios.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:37</ref> Em 1288 voltaram a ser feitas cortes em Guimarães, onde se discutiu principalmente o assunto das [[Inquirições gerais]].<ref>CAPELO ''et al'', 1994:42</ref>
 
Durante a segunda na segunda [[Guerra Fernandina]], de 1372 a 1373, que opôs o rei D. [[Fernando I de Portugal]] a D. [[Henrique II de Castela]], as milícias dos concelhos de Guimarães e do Porto tentaram impedir uma incursão espanhola em território nacional, mas acabaram sendo derrotados.<ref>SARAIVA, 2021:151</ref>
 
==== Idade Moderna e Contemporânea ====
[[Ficheiro:Toural em 1864.jpg|thumb|O Toural representado numa imagem de 1864.]]
Em 1638 ocorreu um motim em Guimarães contra o [[Domínio filipino|domínio espanhol]], tendo os revoltosos chegado a tomar conta da cidade.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:123</ref> Em 13 de Dezembro de 1640 ocorreu um novo movimento em Guimarães, contra o corregedor.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:124</ref>
 
Haverá ainda a construção de algumas igrejas, conventos e palácios, a formação do Largo da Misericórdia (presente Largo João Franco) em finais do [[século XVII]] e inícios do [[século XVIII|XVIII]], mas a sua estrutura não sofrerá grande transformação. Será a partir de finais do [[século XIX]], com as novas ideias urbanísticas de higiene e simetria, que a [[vila]], elevada a [[cidade]], pela Rainha [[Maria II de Portugal|D. Maria II]], por decreto de 23 de Junho de 1853,<ref>{{citar web|url=http://www.ine.pt/Prodserv/nomenclaturas/refter/cid-vil/cidades_ano.asp?ano=200212&anoD=2002|título=Cidades Portuguesas(2002)|acessodata=2006-10-03|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070523191426/http://www.ine.pt/prodserv/nomenclaturas/refter/cid-vil/cidades_ano.asp?ano=200212&anoD=2002|arquivodata=2007-05-23|urlmorta=yes}}, [[Instituto Nacional de Estatística (Portugal)|INE]], acedido em 3 de Outubro de 2006</ref> irá sofrer a sua maior mudança.
 
Será autorizado e fomentado o derrube das muralhas, haverá a abertura de ruas e grandes avenidas como o moderno Largo de Martins Sarmento, o Largo da Condessa do Juncal e a Alameda de São Dâmaso, e a parquização da Colina da Fundação. No entanto, quase tudo foi feito de um modo controlado, permitindo assim a conservação do seu magnífico Centro Histórico.
 
No dia 1 de Maio de 1960, a cidade de Guimarães foi um dos principais focos das greves dos trabalhadores, contra a falta de liberdade sindical e as graves condições de vida.<ref>CAPELO ''et al'', 1994:359</ref>
 
A 28 de Junho de 2013 a Cidade de Guimarães foi feita Membro-Honorário da [[Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico]].<ref>{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa |acessodata=2014-06-09 |notas=Resultado da busca de "Cidade de Guimarães".}}</ref>
 
== Património ==
{{Relação PM|A cidade de|inclui o|Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros|Guimarães Mumadona Dias.jpg}}
{{Artigo principal|[[Lista de património edificado no distrito de Braga#Concelho de Guimarães|Lista de património edificado em Guimarães]]}}
 
O papel de Guimarães desempenhado na formação da nacionalidade portuguesa confere-lhe uma singularidade, muito marcada no contexto turístico nacional, um estatuto simbólico que mantém desde há séculos. Primeira [[capital]] do [[Condado Portucalense]] e do país é uma das mais importantes memórias vivas, da afirmação e independência de Portugal. Este facto, aliado à classificação do Centro Histórico de Guimarães como [[Património Mundial|Património Cultural da Humanidade]] em 2001, desempenha um papel fundamental na diferenciação de Guimarães como atracção turística no contexto dos circuitos de turismo cultural no Noroeste Peninsular.
 
Em 2021, foi aberto o procedimento de ampliação da classificação do Centro Histórico de Guimarães à [[Zona de Couros]].<ref>{{Citar web|url=http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/news/Legislacao/classificacao-do-patrimonio-imovel-novo-despacho-1542021/|titulo=DGPC {{!}} Agenda {{!}} Classificação do Património Imóvel {{!}} Novo Despacho|acessodata=2021-04-24|website=www.patrimoniocultural.gov.pt|publicado=Direção-Geral do Património Cultural}}</ref> Em 19 de setembro de 2023 foi aprovado o alargamento da área Património Mundial, e alterada a designação, passando a designar-se Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros (até então designava-se "Centro Histórico de Guimarães") e em 19 de Setembro de 2023 foi aprovado o alargamento da área Património Mundial e os respectivos atributos, e alterada a designação, passando a designar-se "Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros" (até então designava-se "Centro Histórico de Guimarães").<ref>{{Citar web|url=https://www.cm-guimaraes.pt/conhecer/patrimonio-mundial/extensao-do-patrimonio-mundial-2023|titulo=Extensão do Património Mundial (2023)|acessodata=2024-05-28|website=www.cm-guimaraes.pt|publicado=Câmara Municipal de Guimarães|lingua=pt-PT}}</ref>
 
Podemos salientar os seguintes locais como de particular interesse:
 
=== ArquitecturaArquitetura religiosa ===
[[Ficheiro:Igreja de S. Miguel do Castelo - Guimarães (Portugal).jpg|right|thumb|200 px|[[Igreja de São Miguel do Castelo]]]]
* Do primitivo edifício da [[Igreja de Nossa Senhora da Oliveira (Guimarães)|Igreja de Nossa Senhora da Oliveira]] pouco resta. Albergou a [[Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira|Colegiada de Santa Maria de Guimarães]], uma das instituições religiosas mais importantes da Baixa Idade Média portuguesa. O edifício, na sua presente configuração, foi construído por ordem do rei [[João I de Portugal|D. João I]] mandou edificar o actual edifício, em finais do [[século XIV]], como paga pela sua vitória na [[Batalha de Aljubarrota]].<ref>{{Citar web|url=https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=70509|titulo=PESQUISA GERAL|acessodata=2024-05-28|website=Igreja de Nossa Senhora da Oliveira|publicado=Património Cultural, I.P.|autor=PAF}}</ref> Tem uma importância acrescida para os ''Vimaranenses'', já que esta é a santa padroeira da cidade.
* A [[Igreja de São Miguel do Castelo|Capela de São Miguel do Castelo]] é uma capela [[Arquitetura românica em Portugal|tardo-românica]], construída no [[século XIII]], onde segundo a lenda terá sido baptizadobatizado [[Afonso I de Portugal|D. Afonso Henriques]].<ref>{{Citar web|url=https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=70512|titulo=Igreja de São Miguel do Castelo|acessodata=2024-05-28|website=servicos.dgpc.gov.pt|publicado=Património Cultural, I.P.|autor=PAF}}</ref>
* [[Capelas dos Passos da Paixão de Cristo]]
* No [[Convento de Santa Clara (Guimarães)|Convento de Santa Clara]], situa-se a actualatual Câmara Municipal de Guimarães.
* [[Igreja da Misericórdia de Guimarães|Igreja da Misericórdia]]
* [[Basílica de São Pedro (Guimarães)|Igreja de São Pedro]]
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* O [[Convento de São Francisco (Guimarães)|Convento de São Francisco]] construído no início do [[século XV]], foi alterada no século XVII. Apenas o portal e a cabeceira conservam o seu carácter [[arte gótica|gótico]] primitivo. Na capela-mor tem ainda interessantes retábulos de [[talha dourada]] e [[azulejo]]s historiados do início do século XVIII, retornando cenas da vida de [[Santo António de Lisboa|Santo António]].
* [[Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos]] (conhecida vulgarmente por Igreja de [[Guálter (santo)|São Gualter]]);
* Na descida da penha, inserida num percurso de montanha, encontra-se o [[Mosteiro de Santa Marinha da Costa]], convertida em Pousada, por projectoprojeto de [[Fernando Távora]].
* [[Igreja de Serzedelo]] (Monumento Nacional)
* O [[Santuário da Penha]]
 
=== ArquitecturaArquitetura civil ===
[[Ficheiro:Largo do Toural (reabilitado).jpg|alt=|esquerda|miniaturadaimagem|200x200px|Vista do Toural]]
A cidade de Guimarães apresenta uma riquíssima variedade na sua arquitecturaarquitetura civil, nela sobressaindo-se o [[Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)|Paço dos Duques de Bragança]], construído no século XV por [[Afonso I, Duque de Bragança|D. Afonso]], 1.º [[duque de Bragança]], e que devido ao seu posterior abandono seria reconstruído na década de [[Década de 1930|1930]].
 
A [[Rua de Santa Maria]], de origem medieval, era zona privilegiada da elite vimaranense, ligando antigamente a Zona do Castelo à Colegiada de Guimarães na praça da Oliveira, mas presentemente começa no Largo do Carmo, onde despontam a casa onde morreu Francisco Martins Sarmento, a Igreja do Carmo e o seu chafariz central.
 
Descendo essa rua acedemos à zona central da zona histórica onde se encontram a [[Praça de Santiago]], ladeada de casas antigas, de sacadas rematadas pelo tradicional alpendre, guardando um cunho medieval acentuado e a [[Centro Histórico de Guimarães|Praça da Oliveira]], onde pode-se admirar a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira e o [[Padrão do Salado]]. Estas duas praças são conhecidas localmente por serem o centro da ''movida'' vimaranense, devido à concentração de bares que se estende pelas praças e arruamentos periféricos. Como elemento de ligação, existem os [[Antigos Paços do Concelho]], onde se localiza o atual Museu de Arte Primitiva Moderna.
Estas duas praças são conhecidas localmente por serem o centro da ''movida'' vimaranense, devido à concentração de bares que se estende pelas praças e arruamentos periféricos. Como elemento de ligação, existem os [[Antigos Paços do Concelho]], onde se localiza o actual Museu de Arte Primitiva Moderna.
 
A [[Casa da Rua Nova]], situada na presente Rua de [[Egas Moniz, o Aio|Egas Moniz]], que albergou durante anos o Gabinete Técnico Local, responsável pelos estudos tendentes à reabilitação do Centro Histórico.
 
A [[Casa dos Lobos Machado]], serviu, durante muitos anos, como sede da [[Associação Comercial e Industrial de Guimarães]], actualmenteatualmente em processo de insolvência.
 
O [[Largo do Toural]] (conhecido como a "sala de visitas" da cidade e assim chamado por ter sido inicialmente construído como uma feira de venda de gado), é presentemente com o conjunto das praças da Oliveira e de Santiago, considerado popularmente como o centro da cidade. É ladeado de casas antigas com telhados de águas furtadas, janelas enormes que ocupam toda a fachada e belas grades de ferro forjado.
 
A [[Rua D. João I]], antiga Rua dos Gatos, foi uma das primeiras ruas a existir fora do perímetro amuralhado e servia de ligação à antiga estrada para o Porto.<ref name="IGESPAR1" />
[[Ficheiro:Praça de Santiago.JPG|thumb|right|200 px|Praça de Santiago - vista em direcçãodireção à praça da Oliveira, para lá dos arcos sob o museu de Arte Primitiva Moderna]]
 
O [[Palácio Vila Flor (Guimarães)|Palácio Vila Flor]], até finais do [[século XIX]], situado até princípios do século XX nos arrabaldes da cidade, foi onde primeiramente se situou a Universidade do Minho e onde presentemente se situa o [[Centro Cultural Vila Flor]].
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O [[Parque da Cidade de Guimarães]], é o maior espaço verde da cidade.
 
Fora da área urbana pode-se encontrar o [[Campo da Ataca]], onde se terá iniciado a [[Batalha de São Mamede]]. Sobranceira à cidade, o [[monte da Penha]] é um aprazível sítio de onde se pode desfrutar de uma panorâmica do município e municípios envolventes. Merece aí destaque a igreja projectadaprojetada por [[José Marques da Silva]] ou estátua de [[Papa Pio IX|Pio IX]], situada no ponto mais alto do município. Gravado numa rocha, observa-se um baixo-relevo dos aviadores [[Carlos Viegas Gago Coutinho|Gago Coutinho]] e [[Artur de Sacadura Freire Cabral|Sacadura Cabral]]. Deva-se ainda referir o busto sobre pedestal de [[José de Pina]] e a imagem de [[São Cristóvão]], enquadrada no alto de um rochedo.
 
=== ArquitecturaArquitetura militar ===
O [[Castelo de Guimarães]] foi mandado construir no [[século X]] pela [[Mumadona Dias|Condessa Mumadona]] para defender a população dos ataques dos muçulmanos, tendo ainda sido construído posteriormente às [[Muralhas de Guimarães]].
 
=== Arqueologia ===
[[Ficheiro:Castro de Briteiros.jpg|left|thumb|200 px211x211px|Vista panorâmica da Citânia de Briteiros]]
A [[Citânia de Briteiros]], classificada como [[Classificação do património em Portugal#Monumento Nacional|Monumento Nacional]] desde 1910 é um dos monumentos nacionais mais importantes da [[cultura castreja]], sendo escavada, desde finais do século XIX, pelo arqueólogo Francisco Martins Sarmento, até ao presente, sendo a sua preservação assim como da [[Citânia de Sabroso]], responsabilidade da [[Sociedade Martins Sarmento]].
 
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=== Tradições e festividades ===
* As Festas Gualterianas, em honra de [[Guálter (santo)|São Gualter]], decorrem desde 1906 sempre no primeiro fim-de-semana de Agosto, mas com possíveis origens nas Feiras Francas de São Gualter, existentes desde 1452.<ref>{{Citar web|ultimo=AMAP|url=https://www.amap.pt/p/festas-gualterianas|titulo=Festas Gualterianas|acessodata=2024-05-29|website=Arquivo Municipal Alfredo Pimenta|lingua=pt}}</ref> Nos últimos anos, a Câmara Municipal tem assumido a organização das festividades através de uma comissão presidida pelos vereadores da Cultura e outras instituições, nomeadamente a [[Associação Comercial e Industrial de Guimarães]] e a [[Associação Recreativa da Marcha Gualteriana]]. Estas festas são marcadas pelo Cortejo do Linho e pela Batalha das Flores. Por fim, como é tradição, a Marcha Gualteriana encerra as festas.
* As [[Nicolinas]] são Festas de Estudantes de Guimarães, celebradas em honra de [[Nicolau de Mira|São Nicolau de Mira]]. Iniciam-se a 29 de novembro e terminam a 7 de dezembro. São compostas por vários números: o Pinheiro e Ceias Nicolinas (o número mais concorrido onde os participantes, após um jantar pelos restaurantes da cidade, desfilam pelas ruas de Guimarães entoando os ''Toques Nicolinos'' ao som dos bombos e das caixas), as Novenas, as Posses, o Pregão Académico Vimaranense, as Maçãzinhas, as Danças de São Nicolau, o Baile da Saudade e a Roubalheira. Ultimamente tem vindo a ser defendida a candidatura das Festas Nicolinas a [[Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade|Património Oral e Imaterial da Humanidade]].<ref>{{citar web | titulo = Novidades | url = http://www.nicolinas.net/novidades.php#132 | acessodata = 24 de Maio de 2007 | publicado = Associação Tertúlia Nicolina | 5 = | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070520071457/http://www.nicolinas.net/novidades.php#132 | arquivodata = 2007-05-20 | urlmorta = yes }}</ref><ref>{{citar livro | autor = Lino Moreira da Silva | url = http://pdftn.no.sapo.pt/NicolinasaPatrimonioHumanidade.pdf | titulo = Nicolinas a "Património Oral e Imaterial da Humanidade" | editora = Associação Tertúlia Nicolina | 5 = | ref = harv | acessodata = 2007-05-24 | arquivourl = https://web.archive.org/web/20130613035038/http://pdftn.no.sapo.pt/NicolinasaPatrimonioHumanidade.pdf | arquivodata = 2013-06-13 | urlmorta = yes }}</ref>
* A [[Santa Luzia (festa)|Festa de Santa Luzia]] acontece anualmente a 13 de Dezembrodezembro, junto à capela de [[Lúcia de Siracusa|Santa Luzia]], na Rua [[Francisco Agra]]. Associada a esta festividade está a tradicional venda de bolos, confeccionados com farinha de [[centeio]] e açúcar, designados como Sardões e Passarinhas, com óbvias conotações sexuais. Segundo a tradição, os rapazes deveriam oferecer o Sardão, de forma [[pênis|fálica]], à rapariga que, estando interessada em namorar, lhe deveria retribuir com uma Passarinha.<ref>{{citar web|url=http://jn.sapo.pt/2005/12/14/minho/crentes_pedem_a_santa_saudinha_olhos.html|título=Guimarães: Crentes pedem à santa "saudinha nos olhos"}} ''in'' Jornal de Notícias, 14 de Dezembro de 2005, - acesso a 17 de Março de 2007</ref>
* A [[São Torcato#Romaria Grande|Romaria Grande de São Torcato]], chamada ainda por muitos como a maior romaria do Minho, acontece anualmente em Julho, na vila de [[São Torcato]]. Tem normalmente a duração de quatro dias e a particularidade da procissão em honra de [[São Torcato (Santo)|São Torcato]] serem enfeitados a cetim.
* A Peregrinação à [[Santuário da Penha|Penha]] é uma manifestação de religiosidade que ocorre no segundo domingo de Setembro, com a grande peregrinação à Penha. Os Arciprestados de Guimarães e Vizela concentram-se em oração aos pés da Senhora, rendendo-lhe homenagem e dando uma bênção simbólica à cidade.<ref>{{Citar web|url=https://www.penhaguimaraes.com/pt/artigo/42|titulo=Festas e Peregrinações - Penha Guimarães|acessodata=2024-05-21|website=www.penhaguimaraes.com}}</ref>
 
=== Museus, espaços culturais e galerias de arte ===
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A [[Sociedade Martins Sarmento]] é das mais antigas instituições vimaranenses e nacionais que se dedica ao estudo e preservação de vestígios arqueológicos. Tem sobre sua alçada dois museus: o [[Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento]], situado na sua sede, conhecido pelas colecções pré e proto-históricas, albergando ainda colecções de [[numismática]] e [[epigrafia]] latina; e o [[Museu da Cultura Castreja]], situado no Solar da Ponte na freguesia de [[São Salvador de Briteiros]], perto da [[Citânia de Briteiros]] e do [[Castro de Sabroso]], que se dedica à [[cultura castreja]].
 
Existem ainda: o [[Museu de Arte Primitiva Moderna]], localizado no ''Dommus Municipallis'', os antigos paços municipais, versa sobre a pintura geralmente conhecida como ''Naïf''; o [[Museu da Vila de São Torcato]], que é dedicado à vivência da região e seu mosteiro e sua relação com [[São Torcato (Santo)|São Torcato]]; o [[Museu da Agricultura de Fermentões]], fundado em 1983, que expõe colecções dedicadas às tradicionais práticas agrícolas da região;<ref>{{Citar web|url=https://www.somoscpf.pt/cultura/museu-agricultura/|titulo=Museu de Agricultura de Fermentões|acessodata=2024-05-29|website=Casa do Povo de Fermentões|lingua=pt-PT}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://jf-fermentoes.pt/cultura/museu-da-agricultura/|titulo=Museu da Agricultura|acessodata=2024-05-29|website=Junta de Freguesia de Fermentões|lingua=pt-PT}}</ref> e o [[Museu Paroquial de São Sebastião]], inaugurado a 24 de Março de 1984, que tem o seu acervo constituído na sua grande maioria por peças de arte sacra.<ref>{{citar web | titulo = Museu Paroquial | url = http://www.paroquia-ssebastiao.com/index.php?paginas=historia&section=museu_paroq | acessodata = 2 de Outubro de 2006 | publicado = Paróquia de São Sebastião }}</ref>
 
Os dois principais auditórios culturais da cidade são ambos construções da primeira década do [[século XXI]].
 
São eles o [[Centro Cultural Vila Flor]] e o [[São Mamede Centro de Artes e Espectáculos de Guimarães|São Mamede Centro de Artes e Espetáculos de Guimarães]]
* O Centro Cultural Vila Flor é o principal equipamento cultural de Guimarães. Concluído em Setembro de 2005, nasceu da recuperação do Palácio Vila Flor e espaços envolventes e da construção de um novo edifício para a sala de espectáculosespetáculos. Tem dois auditórios, um café-concerto, área expositiva e é a sede da Assembleia Municipal. Os jardins do antigo palácio foram recuperados e receberam, em 2006, a Menção Honrosa na categoria ''Espaços Exteriores de Uso Público'' do [[Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista]].<ref>{{citar web | titulo = CCVF recebe Menção Honrosa | url = http://www.aoficina.pt/html/modules.php?name=News&file=article&sid=137 | acessodata = 30 de Junho de 2007 | publicado = Sítio da A Oficina, cooperativa que gere o Centro Cultural Vila Flor | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070928141817/http://www.aoficina.pt/html/modules.php?name=News&file=article&sid=137 | arquivodata = 2007-09-28 | urlmorta = yes }}</ref>
* [[São Mamede Centro de Artes e Espectáculos de Guimarães|São Mamede Centro de Artes e Espetáculos de Guimarães]]
* A [[Biblioteca Municipal Raul Brandão]], tem a sua sede na cidade e dispõe ainda bibliotecas anexas nas vilas de Pevidém, Caldas das Taipas,<ref>{{citar web | titulo = Biblioteca Itinerante | url = http://www.bmrb.pt/BMRB/bibmrb/index.htm | acessodata=2 de Fevereiro de 2007 | publicado = Biblioteca Raul Brandão }}</ref> e Ronfe, oferecendo ainda os serviços de uma biblioteca itinerante a 42 freguesias,<ref>{{citar web | titulo = Pólos | url = http://www.bmrb.pt/BMRB/bibmrb/servicos/carrinha.htm | acessodata=2 de Fevereiro de 2007 | publicado = Biblioteca Raul Brandão }}</ref> e Ronfe, serviços de leitura ao Estabelecimento Prisional de Guimarães,<ref>{{citar web | titulo = Serviço de Leitura ao Estabelecimento Prisional de Guimarães | url = http://www.bmrb.pt/BMRB/bibmrb/servicos/cadeia.htm | acessodata=2 de Fevereiro de 2007 | publicado = Biblioteca Raul Brandão }}</ref> bibliotecas escolares, centros de dia e cafés.
* O [[Laboratório das Artes]] foi fundado em 2004 por estudantes da [[ESAP]], oito meses após o projectoprojeto ''Espaço Provisório'', dedicado a intervenções artísticas numa loja comercial da Rua de Santo António. Em Fevereiro de 2004 ocupou uma casa na Rua de Camões, em avançado estado de degradação, sendo palco de [[exposição|exposições]], [[performance]]s, [[música]], ''[[workshop]]s'', entre outras formas de expressão artística até Novembro de 2005. Entretanto o grupo muda-se para uma loja na Avenida de São Gonçalo, a que dão o nome de ''Sala de Espera''. Entretanto organiza o ''ProjectoProjeto Teleférico'' e muda-se, em finais de 2006, para uma casa na Rua de Santa Maria.
* O [[Arquivo Municipal Alfredo Pimenta]], criado em Junho de 1931, é um caso singular no panorama dos arquivos nacionais, já que tem uma duplicidade de competências, é municipal e distrital, para área do município de Guimarães. Em virtude disso, incorpora, entre outros arquivos: o arquivo da extinta Colegiada de Guimarães, os documentos do antigo recolhimento do Anjo, processos crimes, cíveis e orfanológicos, livros dos cartórios e tabeliães extintos, livros paroquiais do município, todos os documentos, livros, processos e estatutos provenientes das irmandades, corporações e repartições extintas, para além de toda documentação municipal.
*[[Centro Internacional das Artes José de Guimarães]], cuja colecção permanente apresenta várias peças e objectosobjetos da Colecção do Artista [[José de Guimarães]], que percorrem um largo espectro geográfico e temporal, organizada em três núcleos, [[Arte africana|Arte Africana]], [[Arte pré-colombiana|Arte Pré-colombiana]] e [[Arte da China|Arte Antiga Chinesa]].
* [[Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura|Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura]]
*[[Casa da Memória de Guimarães]]
* [[Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura]]
* [[Cineclube de Guimarães]]
* [[Círculo de Artes e Recreio]]
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text:fonteFonte INE e Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano - elaboração gráfica ''Wikipédia''
 
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Guimarães surgia no Top 10 das melhores cidades para se viver, visitar e investir numa análise realizada pela União Europeia em 2019 ao desempenho das autarquias portuguesas nas áreas do investimento, turismo e qualidade de vida.<ref>{{Citar web|url=https://www.cm-guimaraes.pt/noticia-84/guimaraes-no-top-10-das-melhores-cidades-para-se-viver-visitar-e-investir|titulo=Guimarães no Top 10 das melhores cidades para se viver, visitar e investir|acessodata=2024-05-24|website=www.cm-guimaraes.pt|lingua=pt-PT}}</ref> Surgia também, em 2020, em 2º lugar como cidade com melhor qualidade de vida, pela MyBroker, com uma avaliação que mede o acesso à saúde, educação, serviços, jardins etc.<ref>{{Citar web|url=https://www.mybrokerportugal.com/pt/noticias/show/as-12-cidades-de-portugal-com-melhor-qualidade-de-vida_445/|titulo=As 12 cidades de Portugal com melhor qualidade de vida|acessodata=2024-05-24|website=MB Soluções Imobiliárias, Lda|lingua=pt}}</ref>
 
Se emEm 2004, a rede de abastecimento de [[água]] cobria 89% da população (embora o abastecimento de [[água]] era fornecido na efectividade a cerca de 70% da população, sendo previsto pela concessionária Vimágua que em finais de 2006 a cobertura atingisse 95% da população).<ref name=vimagua>{{citar web|url=http://vimagua.pt/noticias.php?noticias=detalhes&notid=108|título=Vimágua expande redes de água e saneamento}}, Vimágua, acessado em 15 de Setembro de 2006</ref>, aO mesmaabastecimento redede tinha[[água]] crescidoera parafornecido cobrirna 98%efetividade daa populaçãocerca em 2021<ref>{{Citar web|url=https://www.pordata.pt/municipios/alojamentos+servidos+por+sistemas+publicos+de+abastecimento+de+agua+(percentagem)-4|titulo=Alojamentos servidos70% porda sistemas públicos de abastecimento de água (%)|acessodata=2024-05-29|website=wwwpopulação.pordata.pt}}</ref> .
A cobertura da rede de saneamento básico doméstico pública era, em 2001, de 63,5% da população (previsto pela Vimágua que atinja os 80% em 2006),<ref name=vimagua /> sendo que 47% dos alojamentos familiares se encontravam ligados ao sistema público, enquanto 49% se encontrava ligada a sistemas particulares (principalmente fossas sépticas) e 1,1% não possuía qualquer sistema de [[águas residuais|esgotos]].
 
Em 2021, cercaa rede de 92%abastecimento dosde alojamentos[[água]] encontrava-secobria servida98% porda umpopulação sistema de drenagem depela águasconcessionária residuaisVimágua.<ref>{{Citar web|url=https://www.pordata.pt/municipios/alojamentos+servidos+por+sistemas+publicos+de+drenagemabastecimento+de+aguas+residuaisagua+(percentagem)-54|titulo=Alojamentos servidos por sistemas públicos de drenagemabastecimento de águas residuaiságua (%)|acessodata=2024-05-29|website=www.pordata.pt}}</ref>
O acesso, em 2001, a estações de tratamento de águas residuais era de 67,5%.
 
A cobertura da rede de saneamento básico doméstico pública era, em 2001, de 63,5% da população (previsto pela Vimágua que atinja os 80% em 2006),<ref name="vimagua" /> sendo que 47% dos alojamentos familiares se encontravam ligados ao sistema público, enquanto 49% se encontrava ligada a sistemas particulares (principalmente fossas sépticas) e 1,1% não possuía qualquer sistema de [[águas residuais|esgotos]].
Em 2021, cerca de 92% dos alojamentos encontrava-se servida por um sistema de drenagem de águas residuais.<ref>{{Citar web|url=https://www.pordata.pt/municipios/alojamentos+servidos+por+sistemas+de+drenagem+de+aguas+residuais+(percentagem)-5|titulo=Alojamentos servidos por sistemas de drenagem de águas residuais (%)|acessodata=2024-05-29|website=www.pordata.pt}}</ref>
 
O acesso, em 2001, a estações de tratamento de águas residuais era de 67,5%.
Na recolha e tratamento de [[resíduo sólido|resíduos]], o acesso da população era de 100%.
 
Em 2021, cerca de 92% dos alojamentos encontra-se servida de drenagem de águas residuais.<ref>{{Citar web|url=https://www.pordata.pt/municipios/alojamentos+servidos+por+sistemas+de+drenagem+de+aguas+residuais+(percentagem)-5|titulo=Alojamentos servidos por sistemas de drenagem de águas residuais (%)|acessodata=2024-05-29|website=www.pordata.pt}}</ref>
Contudo, alguns defendem que a cidade, conjuntamente com outras cidades do Distrito de Braga, têm crescido "desordenadas e inestéticas, sujeitas a políticas de betão promovidas pelas autarquias responsáveis".<ref>{{citar web|url=http://www.confagri.pt/nr/exeres/4b9ba550-2e34-4e6e-8092-603efeff515c.htm|título=Distrito de Braga Marcado pelo Desleixo Ambiental}}, [[CONFAGRI]], acessado em 8 de Novembro de 2006</ref>
 
Na recolha e tratamento de [[resíduo sólido|resíduos]], o acesso da população era de 100%.
 
=== Comunicação social ===
==== Imprensa escrita ====
Guimarães foi a quarta cidade dos país a dispor de jornais,<ref name=hiv>{{citar web|url=http://www.csarmento.uminho.pt/ndat_32.asp|título=História da Imprensa Vimaranense}}, Núcleo de Documentação Abade de Tagilde - Casa de Sarmento, acessado em 20 de Janeiro de 2007</ref> com o "Azemel Vimaranense" fundado em 1822 e cuja publicação, possivelmente, terminou com os acontecimentos da [[Vilafrancada]].<ref>{{citar web|url=http://www.csarmento.uminho.pt/ndat_34.asp|título=Azemel Vimaranense}}, Núcleo de Documentação Abade de Tagilde - Casa de Sarmento, acessado em 20 de Janeiro de 2007</ref> Contudo, somente a partir de 1856 é que este teria seguimento, com o aparecimento de vários jornais locais, dos quais o primeiro a ser publicado, foi "A Tesoura de Guimarães".<ref name=hiv /> Na actualidadeatualidade os jornais são:
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==== Rádios ====
No concelho todo existem duas rádios, ambas sedeadas na cidade. A [[Rádio Fundação]] emite em 95.8 [[hertz|MHz]] [[Modulação em frequência|FM]]. A [[Rádio Santiago]] emite em 98.0&nbsp;MHz FM. Refira-se ainda a [[Rádio Universitária do Minho]], sedeada em Braga,<ref>{{citar web | titulo = Contactos | url = http://www.rum.pt/index.php?option=com_contact&Itemid=3 | acessodata=4 de Janeiro de 2008 | publicado = Rádio Universitária do Minho }}</ref> que emite em 97.5&nbsp;MHz FM para os pólos da Universidade do Minho de Braga e Guimarães.<ref>{{citar web | titulo = RUM - Rádio Universitária do Minho | url = http://www.audienciazero.org/eixo/index.php?option=com_roteiro&task=view&item=133 | acessodata=4 de Janeiro de 2008 | publicado = Audiência Zero}}</ref> Todas possuem ainda emissão pela Internet. Outra rádio do Concelho é a [[Rádio Inquieta]] que emite exclusivamente online
 
=== Desporto ===
{{Artigo principal|[[Cidade Desportiva de Guimarães]]}}
[[Ficheiro:Multiusos (Guimarães).jpg|thumb|left|Pavilhão Multiusos durante os Campeonato Europeu Universitário de [[Basquetebol]] 2006]]
==== Infraestruturas desportivas ====
[[Ficheiro:Multiusos (Guimarães).jpg|thumb|left|Pavilhão Multiusos durante os Campeonato Europeu Universitário de [[Basquetebol]] 2006]]
Guimarães nos últimos anos, assistiu à construção de vários equipamentos desportivos, maioritariamente inseridos na [[Cidade Desportiva de Guimarães|Cidade Desportiva]], como o Multiusos de Guimarães, [[Piscina]]s de Guimarães, Pista de atletismo Gémeos Castro (que servem maioritariamente a população da cidade) ou a pista de [[cicloturismo]].
 
Da Cidade Desportiva, salienta-se a o novo Multiusos de Guimarães, situado na Veiga de Creixomil, junto a uma das principais entradas rodoviárias e à circular urbana. Com uma capacidade máxima aproximada de 70002856 lugares,<ref>{{Citar web|url=https://multiusosdeguimaraes.pt/promotores/|titulo=Promotoresna nave Multiusos Guimarães|acessodata=2024-05-30|website=Multusos de Guimarães|lingua=pt-PT}}</ref>central, já acolheu várias competições de nível internacional, concertos, congressos e feiras.<ref>{{citar web | titulo = Multiusos de Guimarães - Descrição | url = http://www.tempolivre.pt/pavmultiusos_details.php#1 | acessodata = 20 de Março de 2007 | publicado = Cooperativa Municipal Tempo Livre | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070518083335/http://www.tempolivre.pt/pavmultiusos_details.php#1 | arquivodata = 2007-05-18 | urlmorta = yes }}</ref>
 
Relativamente perto do pavilhão multiusos, as Piscinas de Guimarães, são compostas por três piscinas interiores aquecidas, sendo uma delas de 25m e as restantes dedicadas à aprendizagem e bebés e duas piscinas exteriores. Dispõe ainda, de um ginásio, gabinete de massagens, entre outros serviços.<ref>{{citar web | titulo = Piscinas de Guimarães - Descrição | url = http://www.tempolivre.pt/complexospiscinas_details.php#1 | acessodata = 20 de Março de 2007 | publicado = Cooperativa Municipal Tempo Livre | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070305024907/http://www.tempolivre.pt/complexospiscinas_details.php#1 | arquivodata = 2007-03-05 | urlmorta = yes }}</ref>
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Mesmo a seu lado encontramos a Pista de [[atletismo]] Gémeos Castro, com 8 corredores em piso sintético e bancada com capacidade para 1 200 pessoas.<ref>{{citar web | titulo = Pista de atletismo - Descrição | url = http://www.tempolivre.pt/pistaatletismo_details.php#1 | acessodata = 20 de Março de 2007 | publicado = Cooperativa Municipal Tempo Livre | arquivourl = https://web.archive.org/web/20070515121752/http://www.tempolivre.pt/pistaatletismo_details.php#1 | arquivodata = 2007-05-15 | urlmorta = yes }}</ref>
 
Da mesma cidade desportiva, mas fora da gestão da Tempo Livre, aA pista de [[cicloturismo]] [[Pista de cicloturismo Guimarães-Fafe|Guimarães-Fafe]], resultado do aproveitamento parcial da desactivada, em 1986, ligação ferroviária a Fafe, fazendo esta a ligação da cidade à cidade e concelho de [[Fafe]], compreendendo uma extensão de 14,1&nbsp;[[Quilómetro|km]],sendo assim um excelente traçado para percursos cicloturísticos ou pedestres, maioritariamente feito pelo meio de montes e campos agrícolas. O primeiro troço abriu em 1996, no concelho de Fafe e tinha a extensão de 6&nbsp;km, sendo aberto o troço vimaranense em 1999, formando assim o presente percurso intermunicipal.<ref>{{citar livro |autor = João Sarmento & Sara Mourão | url = http://www.ocomboio.net/PDF/js-ecopista-fafe.pdf|titulo= A Pista de Cicloturismo Guimarães-Fafe — Oportunidade Perdida para a criação de um Corredor Verde? | editora = Universidade do Minho | |ref=harv}}</ref>
Todos estes equipamentos são geridos pela Cooperativa Municipal Tempo Livre, que geria, em 2007, ao abrigo de um acordo com o [[Ministério da Educação (Portugal)|Ministério da Educação]], seis pavilhões gimnodesportivos inseridos em escolas, quatro deles das vilas de Pevidém, Lordelo, Moreira de Cónegos, Ronfe e os restantes nas freguesias de Creixomil e Urgezes inseridos na malha urbana da cidade.<ref>{{citar web | titulo = Cidade Desportiva - Outras Instalacões | url = http://www.tempolivre.pt/outras_instalacoes.php?item= | acessodata=20 de Março de 2007 | publicado = Cooperativa Municipal Tempo Livre }}</ref>
 
Situada nas imediações do Parque da Cidade de Guimarães existe a Academia de Ginástica é uma "instalação desportiva monodisciplinar, vocacionada exclusivamente para a prática das modalidades gímnicas".<ref>{{Citar web|url=https://tempolivre.pt/academia-de-ginastica/|titulo=Academia de Ginástica – Tempo Livre|acessodata=2024-01-09|lingua=pt-PT}}</ref>
Da mesma cidade desportiva, mas fora da gestão da Tempo Livre, a pista de [[cicloturismo]] [[Pista de cicloturismo Guimarães-Fafe|Guimarães-Fafe]], resultado do aproveitamento parcial da desactivada, em 1986, ligação ferroviária a Fafe, fazendo esta a ligação da cidade à cidade e concelho de [[Fafe]], compreendendo uma extensão de 14,1&nbsp;[[Quilómetro|km]],sendo assim um excelente traçado para percursos cicloturísticos ou pedestres, maioritariamente feito pelo meio de montes e campos agrícolas. O primeiro troço abriu em 1996, no concelho de Fafe e tinha a extensão de 6&nbsp;km, sendo aberto o troço vimaranense em 1999, formando assim o presente percurso intermunicipal.<ref>{{citar livro |autor = João Sarmento & Sara Mourão | url = http://www.ocomboio.net/PDF/js-ecopista-fafe.pdf|titulo= A Pista de Cicloturismo Guimarães-Fafe — Oportunidade Perdida para a criação de um Corredor Verde? | editora = Universidade do Minho | |ref=harv}}</ref>
 
Todos estes equipamentos são geridos pela Cooperativa Municipal Tempo Livre, que geria, em 2007, ao abrigo de um acordo com o [[Ministério da Educação (Portugal)|Ministério da Educação]], seis pavilhões gimnodesportivos inseridos em escolas, quatro deles das vilas de Pevidém, Lordelo, Moreira de Cónegos, Ronfe e os restantes nas freguesias de Creixomil e Urgezes inseridos na malha urbana da cidade.<ref>{{citar web | titulo = Cidade Desportiva - Outras Instalacões | url = http://www.tempolivre.pt/outras_instalacoes.php?item= | acessodata=20 de Março de 2007 | publicado = Cooperativa Municipal Tempo Livre }}</ref>
O Pavilhão da Fundação Inatel está aberto, preparado e equipado com todas as condições indispensáveis à prática desportiva geral, formal e informal, treinos de competição, actividade física colectiva e individual. Encontram-se à disposição dos cidadãos, dos clubes e associações desportivas de Guimarães.<ref>{{Citar web|url=https://tempolivre.pt/pavilhoes-desportivos/|titulo=Pavilhões Desportivos – Tempo Livre|acessodata=2024-05-29|lingua=pt-PT}}</ref>
 
As Piscinas dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, pertença dos Bpmbeiros Voluntários de Guimarães possui um ginásio e serviços complementares.<ref>{{Citar web|url=https://www.cm-guimaraes.pt/noticias/noticia/camara-municipal-de-guimaraes-atribui-subsidio-para-a-reabilitacao-das-piscinas-dos-bombeiros-voluntarios-de-guimaraes|titulo=Câmara Municipal de Guimarães atribui subsídio para a reabilitação das piscinas dos Bombeiros Voluntários de Guimarães|acessodata=2024-05-29|website=www.cm-guimaraes.pt|lingua=pt-PT}}</ref>
 
==== Instituições desportivas ====
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==== Outros clubes desportivos ====
Existem, no município de Guimarães cerca de 145 organizações desportivas.<ref>{{Citar web|primeiro=|url=https://associativismo.guimaraes.pt/associacoes/por-atividade|titulo=Associações https://associativismo.guimaraes.pt/associacoes/por Atividade-atividade|acessodata=2024-05-28|website=Portal do Associativismo|publicado=Câmara Municipal de Guimarães|lingua=pt}}</ref>
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==== Avepark ====
{{Artigo principal|[[Avepark]]}}
Situado na freguesia de Barco e perto da vila das Caldas das Taipas e as freguesia de São Lourenço de Sande e de São Salvador de Briteiros como pólo do Ave do [[Parque de Ciência e Tecnologia do Porto]]. Aqui, em parceria com a Universidade do Minho, eprevia-se em 2007 a instalação, no âmbito de uma candidatura efectuadaefetuada à União Europeia, instalou-se o Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, odo primeiro [[Centro Europeu de Excelência]] em território nacional, sede(o doInstituto "GrupoEuropeu de InvestigaçãoExcelência 3B'sem -Engenharia Biomateriais,de Materiais BiodegradáveisTecidos e Biomiméticos,Medicina da Universidade do Minho, membro do Laboratório Associado Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia"Regenerativa).<ref>{{citar web|url=http://www.universia.pt/servicos_net/informacao/noticia.jsp?noticia=35912|título=Instituto Europeu em Guimarães|acessodata=2007-01-05|arquivourl=https://web.archive.org/web/20071119042658/http://www.universia.pt/servicos_net/informacao/noticia.jsp?noticia=35912|arquivodata=2007-11-19|urlmorta=yes}}, Universia, acessado em 5 de Janeiro de 2007</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.sas.uminho.pt/arquivo/54301|titulo=Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa inaugurado pelo Presidente da República|data=2009-06-23|acessodata=2024-05-29|publicado=Universidade do Minho|lingua=pt-PT}}</ref>
 
==== Transportes e comunicações ====
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[[Ficheiro:4016 TUG - Flickr - antoniovera1.jpg|alt=|esquerda|miniaturadaimagem|170x170px|Autocarro dos TUG]]
[[Ficheiro:Guimarães L1180766 (24584442054).jpg|alt=|miniaturadaimagem|180x180px|Automotora [[Série 3400 da CP|UME3400]], parada na [[Estação Ferroviária de Guimarães|Estação de Guimarães]]. Estes veículos começaram a ser utilizados na linha de Guimarães após a modernização de 2004.]]
O concelho de Guimarães, a nível de [[Trem|transporte ferroviário]], é servido pela [[Linha de Guimarães]] cobrindo 5,9% das freguesias e 12,7% da população, sendo a distância média das freguesias não servidas por este transporte, de 5,8&nbsp;km.<ref name=dgotdu /> Esta linha beneficiou de uma renovação em 2004 que passou pela reedificação de estações e apeadeiros, electrificaçãoeletrificação da linha e seu alargamento para [[Bitola ibérica]], bem como a compra de [[Série 3400 da CP|automotoras UME3400]].<ref>REIS ''et al'', 2006:203</ref><ref>{{citar web | titulo = Automotoras Eléctricas de Via Larga da Série 3400 | url = http://www.transportes-xxi.net/tferroviario/empresas/cp/frota/3400 | acessodata=31 de Outubro de 2007 | publicado = Transportes XXI }}</ref>
 
Os transportes públicos cobriam, em 2006,cobrem 97,1% das freguesias correspondente a 98% da população. A rede de transportes urbanos, actualmente concessionada aos [[Transportes Urbanos de Guimarães|TUG]], serve 23 freguesias a que corresponde 33,8% das freguesias ou 50,9% da população. As praças de táxis cobrem 63,2% das freguesias ou 82,3% da população.<ref name=dgotdu />
 
Em Setembro de 2005 passavam diariamente, pela cidade, cerca de 120 000 viaturas.<ref>{{citar web | titulo = Guimarães Vai Retirar Carros do Centro Histórico até 2007 | url = http://www.confagri.pt/nr/exeres/5081434d-e8f6-4929-9eeb-b85f8ece28c3.htm | acessodata=8 de Novembro de 2006 | publicado = CONFARIG }}</ref> Este tráfego provoca vários congestionamentos, especialmente nas horas de ponta, nas áreas centrais da cidade e na [[EN101|N 101]], entre Guimarães e Caldas de Taipas.<ref>{{citar web | titulo = Automobilistas desesperam na ligação Guimarães-Taipas | url = http://www.guimaraesdigital.com/index.php?a=noticias&id=35364 | acessodata=8 de Fevereiro de 2008 | publicado = Guimarães Digital }}</ref>
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=== Ensino superior ===
Existem duas instituições de ensino superior na cidade: a [[Universidade do Minho]] e o [[Instituto Politécnico do Cávado e do Ave|Instituto Politécnico do Cávado e Ave]]. Existiu até 2020 em Guimarães a [[Escola Superior Artística de Guimarães|Escola Superior Arttística de Guimarães]].
 
Está ainda em Guimarães o Laboratório Colaborativo ProChild e o polo de Governação Digital da [[Universidade das Nações Unidas]]
 
O total de inscritos nas instituições de ensino superior público e privado foi, no ano lectivoletivo de 2007-2008, de 15 718 para a Universidade do Minho (no total de alunos em Braga e Guimarães) e de 74 alunos no pólo de Guimarães da Escola Superior Artística do Porto.<ref>{{citar web|url=http://www.estatisticas.gpeari.mctes.pt/archive/doc/insc07_08__difusao_.xls|título=Inscritos em cursos de ensino superior por subsistema de ensino|publicado=Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais|acessodata=21 de Janeiro de 2009|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090623084110/http://www.estatisticas.gpeari.mctes.pt/archive/doc/insc07_08__difusao_.xls|arquivodata=2009-06-23|urlmorta=yes}}</ref>[[Ficheiro:Campus de Azurém 01.jpg|right|thumb|200 px|''Campus'' de Azurém]]
Os planos originais, para a criação da Universidade do Minho, apontavam para a instalação de um campus único na vila de Caldas das Taipas, contudo razões políticas levaram à divisão da universidade entre as cidades de Braga e Guimarães.<ref>{{citar livro |autor = Joaquim Santos Simões | título = Desafio Irrecusável | editora = Universidade do Minho | ano = 1994|ref=harv}}</ref> Guimarães recebeu na época lectivaletiva de 1977-78, no Palácio de Vila Flor (actualatual centro cultural), parte dos cursos da então recém criada [[Universidade do Minho]]. As instalações definitivas da Escola de Engenharia foram inauguradas em 1989 no actualatual Campus de Azurém, onde hoje em dia se lecciona os cursos de [[arquitectura]], [[geografia]], design e marketing de moda e a maioria dos cursos de [[engenharia]].
 
A extensão da Escola Superior Artística do Porto, instituição pertencente ao [[Escola politécnica|Ensino Politécnico]], encontrava-se vocacionada para a formação académica na área das artes. Aqui iniciou a sua actividadeatividade no ano lectivoletivo de 1983-84, designada então como Cooperativa de Ensino Superior Artístico Árvore, na sede da Associação Cultural e Recreativa Convívio, no âmbito de um protocolo entre estas duas instituições. <ref>{{citar web|url=http://www.esap-gmr.com/instituicao.html|título=Instituição}}, [[ESAP|ESAP Guimarães]], acessado em 5 de Janeiro de 2007</ref> Transferiu-se para a última morada no ano lectivoletivo seguinte. Em 2015 transformou-se na Escola Superior Artística de Guimarães,<ref>{{Citar web|ultimo=Dias|primeiro=Tiago Mendes|url=https://www.publico.pt/2018/08/03/local/noticia/chumbo-da-a3es-dita-encerramento-da-escola-superior-artistica-de-guimaraes-1839900|titulo=Não acreditação de cursos dita fecho da Escola Superior Artística de Guimarães|data=2018-08-03|acessodata=2024-05-28|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref> encerrando a mesma no ano de 2020.<ref>{{Citar web|url=https://cesap.pt/apresentacao|titulo=CESAP|acessodata=2024-05-28|website=cesap.pt|citacao=A política de ligação à região e de oferecer um ensino superior artístico às comunidades mais distantes dos principais centros urbanos, levou (...) à criação de uma escola em Guimarães - Escola Superior Artística de Guimarães - que funcionou entre 1983 e 2020}}</ref>
A extensão da Escola Superior Artística do Porto, instituição pertencente ao [[Escola politécnica|Ensino Politécnico]], encontrava-se vocacionada para a formação académica na área das artes.
Aqui iniciou a sua actividade no ano lectivo de 1983-84, designada então como Cooperativa de Ensino Superior Artístico Árvore, na sede da Associação Cultural e Recreativa Convívio, no âmbito de um protocolo entre estas duas instituições. <ref>{{citar web|url=http://www.esap-gmr.com/instituicao.html|título=Instituição}}, [[ESAP|ESAP Guimarães]], acessado em 5 de Janeiro de 2007</ref> Transferiu-se para a última morada no ano lectivo seguinte. Em 2015 transformou-se na Escola Superior Artística de Guimarães,<ref>{{Citar web|ultimo=Dias|primeiro=Tiago Mendes|url=https://www.publico.pt/2018/08/03/local/noticia/chumbo-da-a3es-dita-encerramento-da-escola-superior-artistica-de-guimaraes-1839900|titulo=Não acreditação de cursos dita fecho da Escola Superior Artística de Guimarães|data=2018-08-03|acessodata=2024-05-28|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref> encerrando a mesma no ano de 2020.<ref>{{Citar web|url=https://cesap.pt/apresentacao|titulo=CESAP|acessodata=2024-05-28|website=cesap.pt|citacao=A política de ligação à região e de oferecer um ensino superior artístico às comunidades mais distantes dos principais centros urbanos, levou (...) à criação de uma escola em Guimarães - Escola Superior Artística de Guimarães - que funcionou entre 1983 e 2020}}</ref>
 
[[Ficheiro:Monumento aos 500 anos do Teatro Português na Alameda de São Damâso..JPG|left|thumb|200 px|Monumento ao Teatro, na Alameda de São Dâmaso.]]
[[Mumadona Dias]], fundadora da cidade, tem uma estátua em sua homenagem na praça homónima. Localiza-se no espaço onde foram demolidos os inacabado futuros Paços do Concelho. Foi oferecida por [[António de Oliveira Salazar]] e a sua autoria é de [[Álvaro de Brée]]. Foi inaugurada, conjuntamente com a praça e o actualatual tribunal, em Junho de 1960, pelo então Presidente da República, [[Américo Thomaz|Almirante Américo Thomaz]]. Foi recentemente mudada de posição.
 
O Monumento ao Nicolino, da autoria de [[José de Guimarães]], foi inaugurado a 25 de Janeiro de 2008.
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== Vimaranenses ilustres ==
[[Ficheiro:Alberto Sampaio.jpg|thumb|right|Alberto Sampaio]]
{{Anexo|Categoria:Naturais de Guimarães}}
Os habitantes de Guimarães são chamados de Vimaranenses. Destacamos alguns de importância reconhecida, em várias áreas:
 
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* [[Zé Amaro]] (cantor)
|}
 
== Ver também ==
 
* [[Lista de percursos pedestres de pequena rota em Portugal]]
* [[Centro Histórico de Guimarães e Zona de Couros]]
* [[Casa da MemóriaHistória de Guimarães]]
 
== Vista panorâmica ==