Haroldo Lobo

compositor brasileiro

Haroldo Lobo (Rio de Janeiro, 22 de julho de 1910 — Rio de Janeiro, 20 de julho de 1965) foi um compositor brasileiro.[1]

Haroldo Lobo
Nascimento 22 de julho de 1910
Rio de Janeiro
Morte 20 de julho de 1965 (54 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação compositor

Nasceu em uma família de músicos, pois o pai tocava flauta e violão e seu irmão era compositor e baterista. Fez seus primeiros estudos na escola da América Fabril, onde também estudou teoria e solfejo.[2]

O primeiro trabalho como empregado aconteceu na fábrica de tecidos América Fabril e depois foi guarda da Polícia de Vigilância, onde chegou ao mais alto posto, Oficial de Vigilância. O autor de diversos sucessos carnavalescos era conhecido pelos amigos como clarineta pois cantava num tom que só a clarineta podia alcançar.[1]

Sua primeira gravação foi com Aurora Miranda, em 1934, "Metralhadora" (parceria com Donga e Luís Meneses), música pertinente à revolução constitucionalista. Ainda em 1934, compôs o samba "De madrugada" (com Vicente Paiva), gravado também por Aurora Miranda, na Odeon. A badalada "Juro", conquistou o prêmio da prefeitura do antigo Distrito Federal, no Carnaval de 1938. Preparava suas marchinhas com um ano de antecedência, aproveitando os fatos políticos e o cotidiano do povo como inspiração.[2]

Seu último trabalho foi "Tristeza", feito com Niltinho Tristeza e lançado em 1965 por Ari Cordovil, a qual ele não chegou a ver executada,[1] lançada em 1965 por Jair Rodrigues e que acabou sendo executada, a partir de 1967, em todo o mundo, transformando-se em sua única música internacionalmente reconhecida.[2]

Haroldo Lobo morreu em 20 julho de 1965, aos 54 anos. Em sua memória, uma rua no bairro Portuguesa, na Ilha do Governador, recebeu o seu nome como denominação na cidade do Rio de Janeiro.[2]

Composições

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  • "Tristeza " (com Niltinho)
  • "Índio quer apito" (com Milton de Oliveira)
  • "Alá-lá-ô" (com Nássara)
  • "Pistoleira" (com Milton de Oliveira)
  • "O passo da girafa" (com Milton de Oliveira)
  • "O Sanfoneiro só tocava isso" (composição própria)
  • "Pra seu governo" (com Milton de Oliveira)
  • "Retrato do velho" (com Marino Pinto)
  • "A história da maçã" (com Milton de Oliveira)
  • "Eu quero é rosetar" (com Milton de Oliveira)
  • "Odalisca" (com Geraldo Gomes)
  • "O bonde do horário já passou" (com Milton de Oliveira)
  • "Essa vida não é sopa" (com Wilson Batista)
  • "Emília" (com Wilson Batista)
  • "Retrato do Velho" (com Marino Pinto)
  • "Vai acabar nosso amor" (com Milton de Oliveira)[3]

Referências

  1. a b c «Verbete Haroldo Lobo». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 12 de outubro de 2018 
  2. a b c d «Rua Haroldo Lobo (Portuguesa) - CEP: 21931-580». site Toponímia Insulana. Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  3. «Revista Almanaque da Rádio Nacional» (PDF). Amazon S3. 2007. Consultado em 12 de outubro de 2018 
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