Lick
Lick é o terceiro álbum dos Lemonheads e o último com o membro fundador Ben Deily. Foi lançado em 1989 sendo o último álbum do grupo antes de assinarem com a grande gravadora Atlantic. Foi re-lançado como um CD em 1992, com duas faixas bônus.[1]
Lick | |||||||
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Álbum de estúdio de The Lemonheads | |||||||
Lançamento | abril de 1989 (LP original) 1992 (CD relançado com faixas bônus) | ||||||
Gravação | 1988 | ||||||
Gênero(s) | Rock alternativo | ||||||
Gravadora(s) | Taang! | ||||||
Produção | Tom Hamilton e Terry Katzman | ||||||
Cronologia de The Lemonheads | |||||||
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História
editarO album marca uma mudança de estilo da banda, fazendo a transição de um punk rock mais áspero e hardcore para músicas mais suaves, fato que se acentuaria progressivamente a cada álbum posterior da banda.[2]
O disco evidencia as dificuldades da banda em gravar um disco à cada ano (Hate Your Friends e Creator foram lançados em 1987 e 1988, respectivamente). O disco apresenta material novo (Mallo Cup, A Circle of One, 7 Powers, Anyway) e também uma coleção de lados B, regravações e material inédito nunca antes lançado pela banda, incluindo as novas versões de Glad I Don't Know e I Am a Rabbit, do primeiro EP da banda, e da canção Ever, uma música jamais lançada, gravada nas sessões do disco Hate Your Friends. Lick marca um momento de transição, em que a banda atingia "o final do seu começo".[3]
O disco saiu pelo selo Taang, e vendeu em torno de 75 mil cópias.[4]
A banda incluiu no álbum uma versão de Luka, de Suzanne Vega, que eles costumavam tocar anteriormente ao vivo, como uma piada. Porém, a MTV americana acolheu o vídeoclip, e a banda começou a tornar-se popular nas paradas de rock alternativo, tendo conquistado a chance de fazerem uma turnê pela Europa. A turnê foi marcada por episódios inusitados resultantes do problema pessoal com drogas do vocalista.[5]
Recepção
editarO disco, por sua natureza, parecia ter sido gravado por duas bandas diferentes. Mesmo assim ele foi bem recebido, sobretudo pela presença de Luka, que atraiu as atenções para a banda e pavimentou o caminho para a contratação do grupo por uma grande gravadora (Atlantic Records), o que marcaria uma espécie de recomeço da banda, que alcançaria um sucesso mundial na década de 90, tornando-se o grupo basicamente o trabalho solo do vocalista Evan Dando (" o único Lemonhead "[6]) acompanhado por inúmeros músicos e parceiros de composição, apresentando diversas formações consecutivas.[7] A revista inglesa Q descreve o disco como as semente do sucesso do grupo no mainstream, prestes à emergir.[8]
Lista de canções
editarTodas as canções de Evan Dando exceto indicação.
- "Mallo Cup" – 2:12
- "Glad I Don't Know" – 1:21
- "7 Powers"* (Ben Deily) – 2:32
- "A Circle of One" – 2:49
- "Cazzo di Ferro" (Corey Loog Brennan/Dando) – 3:45
- "Anyway" (Deily) – 3:10
- "Luka" (Suzanne Vega) – 3:09
- "Come Back D.A." – 1:54
- "I Am a Rabbit" (Proud Scum) – 1:46
- "Sad Girl" – 1:48
- "Ever" (Deily) – 2:48
- "Strange" (Mel Tillis/Fred Burch) – 2:57
- "Mad" – 1:41
Referências
editar- ↑ «Lovey - The Lemonheads | Songs, Reviews, Credits, Awards | AllMusic». AllMusic. Consultado em 7 de agosto de 2015
- ↑ Buckley, Peter (1 de janeiro de 2003). The Rough Guide to Rock. [S.l.]: Rough Guides. ISBN 9781858284576
- ↑ «Fire Records». www.firerecords.com. Consultado em 7 de agosto de 2015. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015
- ↑ O'Connor, Alan (30 de abril de 2008). Punk Record Labels and the Struggle for Autonomy: The Emergence of DIY. [S.l.]: Lexington Books. ISBN 9781461634089
- ↑ LLC, SPIN Media (1 de abril de 1993). SPIN. [S.l.]: SPIN Media LLC
- ↑ LLC, SPIN Media (1 de agosto de 1992). SPIN. [S.l.]: SPIN Media LLC
- ↑ LLC, SPIN Media (1 de outubro de 2006). SPIN. [S.l.]: SPIN Media LLC
- ↑ «newburycomics.com - The Lemonheads : Lick». newburycomics.com. Consultado em 7 de agosto de 2015. Arquivado do original em 30 de abril de 2009