Viés midiático ou viés mediático é a percepção de que os jornalistas e editores das mídias de massa utilizam-se de diversos vieses na seleção e cobertura de acontecimentos. A utilização do termo se refere à percepção de um viés generalizado e difundido por toda a mídia que infringe a ética jornalística. O grau de viés midiático varia em cada país. Há diversos grupos que monitoram e denunciam o viés midiático em todo o planeta.

As limitações práticas à neutralidade da mídia incluem a inabilidade dos jornalistas de cobrirem todos os acontecimentos e fatos e de ligarem os diversos fatos em uma única narrativa coerente. Em regimes autoritários, como o da Coreia do Norte e o da Birmânia, o governo dita o viés da mídia. Em democracias representativas, aspectos econômicos, como a propriedade dos meios, a concentração da mídia, a seleção dos repórteres, as preferências da audiência e a pressão dos anunciantes, além das preferências políticas dos proprietários dos veículos de comunicação, também influenciam o viés midiático.

Há dois modos de ver o viés ideológico de um veículo de mídia. Modos os quais são denominados de a economia e a ideologia das notícias. Na economia das notícias, a notícia é uma mercadoria moldada pelas forças das leis da oferta e procura. Dessa forma, a ideologia das notícias se molda pelo interesse dos consumidores e não pela ideologia dos proprietários. Na ideologia das notícias, acontece o inverso, o viés é ditado pelos interesses dos proprietários dos veículos de comunicação, ou seja, os veículos de comunicação sacrificam seus lucros por ideologia.[1]

Ver também

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Referências

  1. Mundim, Pedro Santos (2018). «O viés da cobertura política da imprensa nas eleições presidenciais brasileiras de 2002, 2006 e 2010.». Revista Brasileira de Ciências Políticas. Consultado em 2 de maio de 2019 
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