Mostrar código-fonte de Arromenos

{{Não confundir com|Arameus|Armênios|Romenos}}
{{Info/Grupo étnico
| grupo = Arromenos<br/>(Armãnji, Rrãmãnji)
| bandeira = [[Ficheiro:Aromanian flag.svg|150px]]
| legenda_bandeira = [[Bandeira dos Arromenos|Bandeira]] mais comumente associado aos Arromenos,<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=pGClDAAAQBAJ|título=Encyclopedia of stateless nations: ethnic and national groups around the world|primeiro=James B.|último=Minahan|publicado=[[ABC-CLIO]]|edição=2|página=38|ano=2016|isbn=978-1-61069-954-9}}</ref> não oficial, mas com raízes tradicionais<ref>{{citar periódico|url=http://bmim.muzeulbucurestiului.ro/fisiere/30-Bucuresti-Materiale-de-Istorie-si-Muzeografie-XXX-2016_124.pdf|título=Paftaua, tipuri de decorații și simboluri. Accesorii din patrimoniul Muzeului Municipiului București|primeiro=Maria Camelia|último=Ene|publicado=Bucharest Municipality Museum|publicação=Materiale de Istorie și Muzeografie|local=[[Bucharest]]|volume=30|página=136|ano=2016|língua=ro}}</ref>
| imagem = [[Imagem:ArrumanosMacedonios--balkancockpitpol00pric 0021.png|300px]]
| legenda_imagem = Arromenos em roupas tradicionais na [[Macedônia (região)|Macedônia]] no início do século XX
| população = '''{{circa}} 250.000''' (falantes do Arromeno)<ref>{{citar web|último=Puig|primeiro=Lluis Maria de|título=Report: Aromanians|publicado=Council of Europe Parliamentary Assembly|data=17 de janeiro de 1997|id=Doc. 7728|url=https://assembly.coe.int/nw/xml/XRef/X2H-Xref-ViewHTML.asp?FileID=7661&lang=en}}</ref>
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| ref1 = <ref name="autogenerated1">According to [http://www.intereg.org/ INTEREG] – quoted by [http://www.eurominority.org/version/eng/index.asp Eurominority] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20060703040707/http://www.eurominority.org/version/eng/index.asp |data=3 de julho de 2006 }}: [http://www.eurominority.org/version/eng/minority-detail.asp?id_alpha=1&id_minorites=gr-arom Aromanians in Greece] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20050519194533/http://www.eurominority.org/version/eng/minority-detail.asp?id_alpha=1&id_minorites=gr-arom |data=19 de maio de 2005 }}</ref> estimado em 300.000 (2002){{sfn|Kahl|2002|p=153}}
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| ref2 = <ref>{{citar jornal|url=http://old.cotidianul.ro/aromanii_vor_statut_minoritar-19201.html|título=Aromânii vor statut minoritar|primeiro=Iuliana|último=Gatej|jornal=[[Cotidianul]]|data=8 de dezembro de 2006|língua=ro|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120309180933/http://old.cotidianul.ro/aromanii_vor_statut_minoritar-19201.html|arquivodata=9 de março de 2012|urlmorta=sim}}</ref>
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| ref3 = <ref name="auto">{{citar web |título=Попис на населението, домаќинствата и становите во Република Северна Македонија, 2021 – прв сет на податоци |url=https://www.stat.gov.mk/pdf/2022/2.1.22.10-mk-en.pdf |acessodata=2 de julho de 2022 |página=8}}</ref>
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}}

Os '''Arromenos''' ([[Língua arromena|Arromeno]]: ''Armãnji, Rrãmãnji'') {{Sfn|Kahl|2002|p=145}} são um [[Grupos étnicos da Europa|grupo étnico]] nativo do sul dos [[Bálcãs]] que fala o [[Língua arromena|arromeno]], uma [[Línguas românicas orientais|língua românica oriental]].<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=UIByDQAAQBAJ&pg=PA30|título=Across the Danube: Southeastern Europeans and Their Travelling Identities (17th–19th C.)|data=2016|editora=BRILL|páginas=30|língua=en|isbn=978-90-04-33544-8}}</ref> Eles vivem tradicionalmente no centro e sul da [[Albânia]], sudoeste da [[Bulgária]], norte e centro da [[Grécia]] e [[Macedónia do Norte|Macedônia do Norte]], e atualmente podem ser encontrados no centro e sul da Albânia, sudoeste da Bulgária, sudoeste e leste da Macedônia do Norte, norte e centro da Grécia, sul da Sérvia e sudeste da [[Romênia]] ([[Dobruja do Norte]]). Também existe uma [[Diáspora arromena]] que vive fora desses lugares. Os Arromenos são conhecidos por vários outros nomes, como "[[Valáquios]]" ou "Macedo-Romenos"<ref>{{Citar tese|url=https://web.cs.wpi.edu/~rek/Projects/Balkan_Proposal_C21.pdf|titulo=Investigating the Impacts of Earthquakes on Ethnic and Religious Groups: Bucharest, Romania|nome=Eli|sobrenome=Benevedes|ano=2021}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://csea.ro/wp-content/uploads/2018/04/Radu-Tudorancea-An-Analysis-of-the-Macedo-Romanian-Issue-Within-the-Romanian-Greek-Relations-During-the-First-Decade-of-the-Twentieth-Century.pdf |título=An analysis of the Macedo-Romanian issue within the Romanian–Greek relations during the first decade of the twentieth century (1900–1926) |periódico=Euro-Atlantic Studies |número=11 |ultimo=Tudorancea |primeiro=Radu |ano=2007 |paginas=91–97}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.proquest.com/docview/1301510711 |título=Aromanian etymologies |periódico=General Linguistics |número=4 |ultimo=Vrabie |primeiro=Emil |ano=1993 |paginas=212–219 |id={{ProQuest|1301510711}} |volume=33}}</ref> (às vezes usados para se referir também aos [[Megleno-romenos|Megleno-Romenos]]).<ref>{{Citar periódico |url=https://www.ceeol.com/search/article-detail?id=87227 |título=Some topics of the traditional wedding customs of the Macedo–Romanians (Aromanians and Megleno–Romanians) |periódico=Romanian Journal of Population Studies |número=3 |ultimo=Țîrcomnicu |primeiro=Emil |ano=2009 |paginas=141–152 |volume=3}}</ref>

O termo "Valáquios" é usado na Grécia e em outros países para se referir aos Arromenos, tendo este termo sido mais difundido no passado para se referir a todos os povos de língua românica da [[Bálcãs|Península Balcânica]] e da região dos [[Cárpatos]] ([[Europa do Sudeste|Sudeste da Europa]]).<ref>{{Citar web|url=https://www.britannica.com/EBchecked/topic/631511/Vlach|titulo=Vlach – European ethnic group|acessodata=9 de janeiro de 2018|website=Britannica.com}}</ref>

Seu [[vernáculo]], o [[Língua arromena|arromeno]], é uma língua românica oriental muito semelhante ao [[Língua romena|romeno]], que possui [[Dialetos arromenos|muitos dialetos próprios ligeiramente variados]].<ref>{{Citar web|url=https://www.britannica.com/eb/article-9083828|titulo=Romanian language|acessodata=16 de maio de 2006|arquivourl=https://web.archive.org/web/20060320130740/https://www.britannica.com/eb/article-9083828|arquivodata=20 de março de 2006|urlmorta=dead}}</ref> Descende do [[latim vulgar]] falado pelos [[Línguas paleo-balcânicas|povos paleo-balcânicos]] ([[trácios]] [[Romanização|romanizados]] e os [[dácios]] relacionados, por exemplo) subsequentes à sua [[romanização]]. A língua arromena partilha muitas características comuns com o [[Língua albanesa|albanês]], o [[Língua búlgara|búlgaro]] e o [[Língua grega|grego]]; no entanto, embora tenha muitos empréstimos do grego, [[Línguas eslavas|eslavo]] e [[Língua turca|turco]], seu léxico permanece majoritariamente de origem [[Línguas românicas|românica]].<ref name="Minahan2002">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=OLKKVXgEpkoC&pg=PA175|título=Encyclopedia of the Stateless Nations: A-C|ultimo=James Minahan|data=1 de janeiro de 2002|editora=Greenwood Publishing Group|páginas=175|isbn=978-0-313-32109-2|acessodata= 18 Abr 2012}}</ref>

== Nomes e classificação ==
{{Artigo principal|Nomes dos Arromenos}}

=== Etnônimos ===
O termo ''Arromeno'' deriva diretamente do latim ''Romanus'', significando cidadão romano. A inicial ''a-'' é uma vogal epentética regular, ocorrendo quando certos encontros consonantais são formados, e não é, como a etimologia popular às vezes diz, relacionada ao ''a-'' negativo ou privativo do grego (também ocorrendo em palavras latinas de origem grega). O termo foi cunhado por [[Gustav Weigand]] em sua obra de 1894, ''Die Aromunen''. O primeiro livro ao qual muitos estudiosos se referiram como o mais valioso para traduzir o seu nome étnico é uma gramática impressa em 1813 em [[Viena]] por [[Mihail G. Boiagi]]. Foi intitulado Γραμματική Ρωμαϊκή ήτοι Μακεδονοβλαχική/ ''Romanische oder Macedonowlachische Sprachlehre'' ("Romance ou Gramática Macedono-Valáquia").

O termo ''Valáquio'' é um [[exônimo]] usado desde os tempos medievais. Os Arromenos autodenominam-se ''Rrãmãn'' ou ''Armãn'', dependendo de qual dos dois [[dialetos aromenos|grupos dialetais]] pertencem, e identificam-se como parte da ''Fara Armãneascã'' ("tribo Arromena") ou do ''Populu Armãnescu'' ("povo Arromeno"). {{Sfn|Kahl|2002|p=145}} O endônimo é traduzido em inglês como ''Aromanian'', em romeno como ''Aromâni'', em grego como ''Armanoi'' (Αρμάνοι), em albanês como ''Arumunët'', em búlgaro como ''Arumani'' (Арумъни), em macedônio como ''Aromanci'' (Ароманци), em servo-croata como ''Armani'' e ''Aromuni''.

O termo "Valáquio" foi usado nos Bálcãs medievais como um exônimo para todos os povos de língua românica (romanizados) da região, bem como um nome geral para [[pastor de ovelhas|pastores]], mas hoje em dia é comumente usado para os Arromenos e [[Meglenites]], [[Romenos|Daco-Romenos]].<ref>{{Citar web|url=https://www.definitions.net/definition/Daco-Romanian|titulo=What does Daco-Romanian mean?|website=www.definitions.net}}</ref> sendo nomeados Valáquios apenas na [[Sérvia]], [[Bulgária]] e [[Macedónia do Norte|Macedônia do Norte]]. O termo é observado nos seguintes idiomas: Grego "Vlachoi" ({{Lang|grc|Βλάχοι}}), albanês "Vllehët", búlgaro, sérvio e macedônio "Vlasi" (Bласи), [[Língua turca|turco]] "Ulahlar", [[Língua húngara|húngaro]] "Oláh".<ref>{{Citar web|url=http://mek.niif.hu/02100/02115/html/5-1436.html|titulo=Magyar Néprajzi Lexikon /|acessodata=9 de janeiro de 2018|website=Mek.niif.hu}}</ref> É digno de nota que o termo Valáquio também significava "bandido" ou "rebelde" na [[historiografia]] otomana, e que o termo também foi usado como um exônimo para principalmente cristãos ortodoxos nos [[Bálcãs|Bálcãs ocidentais]] governados pelos otomanos (denotando principalmente os [[sérvios]]), bem como por os [[República de Veneza|venezianos]] para a população imigrante eslavófona do interior da [[Dalmácia]] (também denotando principalmente os sérvios).

=== Grupos ===
O acadêmico alemão [[Thede Kahl]], especialista em Estudos Arromenos, divide os Arromenos em dois grupos principais, os "Rrãmãnji" e os "Armãnji", que são subdivididos em subgrupos. {{Sfn|Kahl|2002|p=145}}

==== '''Rrãmãnji''' ====

* ''Muzãchiars'', de [[Myzeqe|Muzachia,]] situada no centro-sudoeste da [[Albânia]].
* ''Fãrshãrots'' (ou ''Fãrsherots''), concentrados principalmente no [[Épiro]], da área de [[Frashër]] (arromeno ''Farshar'') no sudeste da [[Albânia]].
* ''Moscopolitanos'' ou ''Moscopoleanos'', da cidade de [[Voskopojë|Moscopole]], outrora um importante centro urbano dos [[Bálcãs]], hoje uma vila no sudeste da [[Albânia]].

==== '''Armãnji''' ====

* ''Pindeanos'', concentrados dentro e ao redor dos [[Montes Pindo]] do norte e centro da [[Grécia]].
* ''Gramustianos'' (ou ''Gramosteanos'', gr. ''grammostianoi''), das [[Gramos|montanhas Gramos]], uma área isolada no sudeste da [[Albânia]], e noroeste da [[Grécia]].

=== Apelidos ===
As comunidades Arromenas têm vários apelidos dependendo do país onde vivem.

* Gramustianos e Pindianos são apelidados ''de Koutsovlachs'' ([[Língua grega|em grego]]: Κουτσόβλαχοι). Este termo às vezes é considerado depreciativo, pois o primeiro elemento deste termo vem do grego ''koutso-'' (κουτσό-) que significa "coxo". Seguindo uma etimologia turca onde ''küçük'' significa "pequeno", eles são o grupo menor de Valáquios, em oposição aos mais numerosos daco-romenos.
* Fãrsherots, de Frashër (Albânia), Moscopole e Muzachia são apelidados de "Frasariotes" ([[Língua grega|grego]]: Φρασαριώτες Βλάχοι) ou ''Arvanitovlachs'' ([[Língua grega|grego]]: Αρβανιτόβλαχοι), que significa "Valáquios albaneses" referindo-se ao seu local de origem. {{Sfn|Winnifrith|1987|p=35}}

Nos países eslavos do sul, como [[Sérvia]], [[Macedónia do Norte|Macedônia do Norte]] e [[Bulgária]], os apelidos usados para se referir aos Arromenos são geralmente ''Vlasi'' (eslavo do sul para Valáquios e Wallachians) e ''Tsintsari'' (também escrito ''Tzintzari, Cincari'' ou similar), que é derivado de a forma como os Arromenos pronunciam a palavra que significa [[cinco]], ''tsintsi''. Na [[Romênia]], também é usado o demoníaco ''Macedoni'', ''Machedoni'' ou ''Macedoromâni''. Na [[Albânia]], são usados os termos ''Vllah'' ou ''Vlleh'' ("Valáquios") e ''Çoban'' ou ''Çobenj'' (do turco ''çoban'', "pastor"). {{Sfn|Tanner|2004|pp=203–}}

== População ==

=== Assentamentos ===
{{Artigo principal|Lista de assentamentos Arromenos}}
[[Ficheiro:Moscopole (Coat-of-Arms).jpg|miniaturadaimagem|248x248px|[[Voskopojë|Moscopole]], outrora o centro cultural e comercial dos Arromenos, em 1742]]
A comunidade Arromena na Albânia é estimada em 200.000 pessoas, incluindo aquelas que já não falam a língua. {{Sfn|Tanner|2004|p=209}} Tanner estima que a comunidade constitui 2% da população. {{Sfn|Tanner|2004|p=209}} Na [[Albânia]], as comunidades Aromanianas habitam [[Voskopojë|Moscopole]], seu assentamento mais famoso, o [[Distrito de Kolonjë]] (onde estão concentradas), um quarto de [[Fier]] (Arromeno: ''Ferãcã''), enquanto o Arromeno era ensinado, conforme registrado por Tom Winnifrith, em escolas primárias em [[Gjirokastër (distrito)|Andon Poçi]] perto [[Gjirokastër]], [[Sarandë (distrito)|Shkallë]] (Arromeno: ''Scarã'') perto de [[Sarandë]], e [[Borovë, Korçë|Borovë]] perto de [[Korçë]] (Arromeno: ''Curceau'') (1987). {{Sfn|Winnifrith|1987|p=35}}

Uma equipe de pesquisa romena concluiu na década de 1960 que os aromenos albaneses migraram para [[Tirana]], Stan Karbunarë, [[Skrapar (distrito)|Skrapar]], [[Pojani|Pojan]], [[Bilisht]] e [[Korçë]], e que habitavam Karaja, [[Lushnjë]], [[Voskopojë|Moscopole]], [[Drenovë]] (Arromeno: ''Dãrnova'') e [[Boboshticë]] (Arromeno: ''Bubushtitsa''). {{Sfn|Winnifrith|1987|p=35}} Havia uma importante comunidade de Aromanianos em [[Montenegro]] e na [[Bósnia e Herzegovina]] que provavelmente foi assimilada pelos moradores locais. Inicialmente eram [[cristão]]s mas por volta do ano 1000 aderiram à seita cristã [[Bogomilismo]] / [[Pataria]] e foram [[Sérvianização|sérvios]]. Após a ocupação turca, os Arromenos da Bósnia e Herzegovina converteram-se à fé [[Islão|islâmica]] devido a motivos econômicos e religiosos.<ref>Isidor Ieşan, Secta patarenă în Balcani şi în Dacia Traiană. Institutul de arte grafice C. Sfetea, București, 1912</ref> Existem muitos artefatos de Arromenos na Bósnia e Herzegovina, principalmente em suas necrópoles. Estas necrópoles cobrem toda a Bósnia e consistem em monumentos funerários, geralmente sem cruzes.

== Origens ==
[[Ficheiro:Roman_Empire_Trajan_117AD.png|miniaturadaimagem|Mapa do [[Império Romano]] durante seu apogeu, sob [[Trajano]] (r. 98–117)]]
[[Ficheiro:Language_border_(Matzinger).png|miniaturadaimagem|A [[Linha Jireček]] é uma linha imaginária que mostra onde as influências latinas e gregas se encontram nos Bálcãs, de acordo com dados [[Arqueologia|arqueológicos]] [[Epigrafia|epigráficos]].]]
A língua Arromena está relacionada com o [[latim vulgar]] falado nos Bálcãs durante o período romano. {{Sfn|Tanner|2004|p=210}} É difícil estabelecer a história dos Valáquios nos Balcãs, com um intervalo entre as invasões bárbaras e as primeiras menções aos Valáquios nos séculos XI e XII. {{Sfn|Winnifrith|1987|p=39}} As crônicas bizantinas são inúteis, e somente nos séculos 13, 14 e 15 o termo ''Valáquio'' se torna mais frequente, embora seja problemático distinguir tipos de Vlachs, pois era usado para vários assuntos, como o império da dinastia Asen, Tessália, e a Romênia através do Danúbio. {{Sfn|Winnifrith|1987|p=39}} Supõe-se que os aromenos sejam descendentes de soldados romanos ou de populações originais latinizadas (gregos, ilírios, trácios ou dardânios), devido à histórica presença militar romana no território habitado pela comunidade. {{Sfn|Tanner|2004|p=210}} Segundo David Binder, a ligação grega é “sem dúvida a mais forte”.<ref>{{Citar periódico |url=https://muse.jhu.edu/article/176889 |título=Vlachs, A Peaceful Balkan People |data=2004 |periódico=Mediterranean Quarterly |número=4 |ultimo=Binder |primeiro=David |paginas=115–116 |doi=10.1215/10474552-15-4-115 |issn=1527-1935 |volume=15}}</ref> Muitos estudiosos romenos afirmam que os Arromenos fizeram parte de uma migração Daco-Romena do norte do Danúbio entre os séculos VI {{Sfn|Winnifrith|2002|p=114}} e X, apoiando a teoria de que a população da "Grande Romênia" descende dos antigos Dácios e Romanos. {{Sfn|Tanner|2004|p=205}} Os estudiosos gregos veem os Arromenos como descendentes de legionários romanos que se casaram com mulheres gregas. {{Sfn|Winnifrith|2002|p=114}} Não há evidências para nenhuma das teorias, e Winnifrith as considera improváveis. {{Sfn|Winnifrith|2002|p=114}} As poucas evidências que existem apontam que a pátria Valáquia (Arromena) ficava nos Balcãs do Norte, ao norte da [[Linha Jireček]] que demarca as esferas de influência linguística latina e grega. {{Sfn|Winnifrith|2002|p=115}} Com o avanço eslavo da fronteira do Danúbio no século VII, os falantes de latim foram empurrados ainda mais para o sul. {{Sfn|Winnifrith|2002|p=115}} Com base em considerações linguísticas, Olga Tomic conclui que os aromenos se mudaram da Trácia para as suas localizações atuais após a invasão eslava da Trácia, embora antes dos megleno-romenos.<ref name="Tomic 2006 p. 39">{{Citar livro|título=Balkan Sprachbund Morpho-Syntactic Features|ultimo=Tomic|primeiro=O.M.|editora=Springer|ano=2006}}</ref>

=== Estudos genéticos ===
Em 2006 '', Bosch et al.'' tentou determinar se os Arromenos são descendentes de [[Dácios]], [[Gregos]], [[Ilírios]], [[Trácios]] latinizados ou uma combinação destes, mas foi demonstrado que eles são geneticamente indistinguíveis das outras populações dos Balcãs. As diferenças linguísticas e culturais entre os grupos dos Balcãs foram consideradas demasiado fracas para impedir o [[Fluxo gênico|fluxo genético]] entre os grupos.<ref name="Bosch2006">{{Citar periódico |título=Paternal and maternal lineages in the Balkans show a homogeneous landscape over linguistic barriers, except for the isolated Aromuns |periódico=Annals of Human Genetics |número=Pt 4 |ultimo=Bosch |primeiro=E. |ultimo2=Calafell |primeiro2=F. |ano=2006 |paginas=459–87 |doi=10.1111/j.1469-1809.2005.00251.x |pmid=16759179 |ultimo3=González-Neira |primeiro3=A. |ultimo4=Flaiz |primeiro4=C |ultimo5=Mateu |primeiro5=E |ultimo6=Scheil |primeiro6=HG |ultimo7=Huckenbeck |primeiro7=W |ultimo8=Efremovska |primeiro8=L |ultimo9=Mikerezi |primeiro9=I |numero-autores=8 |volume=70}}</ref>

'''[[Haplogrupo]]s [[Cromossoma Y|Y-DNA]]'''<ref name="Bosch20062">{{Citar periódico |título=Paternal and maternal lineages in the Balkans show a homogeneous landscape over linguistic barriers, except for the isolated Aromuns |periódico=Annals of Human Genetics |número=Pt 4 |ultimo=Bosch |primeiro=E. |ultimo2=Calafell |primeiro2=F. |ano=2006 |paginas=459–87 |doi=10.1111/j.1469-1809.2005.00251.x |pmid=16759179 |ultimo3=González-Neira |primeiro3=A. |ultimo4=Flaiz |primeiro4=C |ultimo5=Mateu |primeiro5=E |ultimo6=Scheil |primeiro6=HG |ultimo7=Huckenbeck |primeiro7=W |ultimo8=Efremovska |primeiro8=L |ultimo9=Mikerezi |primeiro9=I |numero-autores=8 |volume=70}}</ref>
{| class="wikitable" style="text-align:center; font-size: 84%"
!População amostral
!Tamanho da amostra
![[Haplogrupo R1b (ADN-Y)|R1b]]
![[Haplogrupo R1a (ADN-Y)|R1a]]
![[Haplogrupo I (ADN-Y)|I]]
![[Haplogrupo E-M215|E1b1b]]
![[Haplogrupo E-V38|E1b1a]]
![[Haplogrupo J (ADN-Y)|J]]
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![[Haplogrupo N (ADN-Y)|N]]
![[Haplogrupo T (ADN-Y)|T]]
![[Haplogrupo L (ADN-Y)|L]]
!Desconhecido (Y-DNA)
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!Arromenos de Dukas, Albânia<ref name="Bosch20064">{{citar periódico |título=Paternal and maternal lineages in the Balkans show a homogeneous landscape over linguistic barriers, except for the isolated Aromuns |publicação=Annals of Human Genetics |número=Pt 4 |último2=Calafell |primeiro2=F. |ano=2006 |páginas=459–87 |doi=10.1111/j.1469-1809.2005.00251.x |pmid=16759179 |último3=González-Neira |primeiro3=A. |último4=Flaiz |primeiro4=C |último5=Mateu |primeiro5=E |último6=Scheil |primeiro6=HG |último7=Huckenbeck |primeiro7=W |último8=Efremovska |primeiro8=L |último9=Mikerezi |primeiro9=I |numero-autores=8 |volume=70 |último1=Bosch |primeiro1=E. |último10=Xirotiris |primeiro10=N. |último11=Grasa |primeiro11=C. |último12=Schmidt |primeiro12=H. |último13=Comas |primeiro13=D. |s2cid=23156886}}</ref>
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!Arromenos de Andon Poçi, Albânia<ref name="Bosch20064" />
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!Arromenos de Kruševo, Macedônia do Norte<ref name="Bosch20064" />
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!Arromenos de Štip, Macedônia do Norte<ref name="Bosch20064" />
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!Arromenos na Romênia<ref name="Bosch20064" />
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!Arromenos na Península Balcânica
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O [[Haplogrupo R1b (ADN-Y)|haplogrupo R1b]] é o haplogrupo mais comum entre duas ou três das cinco populações Aromanianas testadas, o que não é mostrado como uma marca líder do locus Y-DNA em outras regiões ou grupos étnicos na [[Bálcãs|Península Balcânica]]. Nos 16 marcadores Y-STR das cinco populações Aromanianas, o preditor de Jim Cullen especula que mais da metade da frequência média de 22% R1b das populações Aromanianas tem maior probabilidade de pertencer ao ramo L11.<ref name="Bosch20063">{{Citar periódico |título=Paternal and maternal lineages in the Balkans show a homogeneous landscape over linguistic barriers, except for the isolated Aromuns |periódico=Annals of Human Genetics |número=Pt 4 |ultimo=Bosch |primeiro=E. |ultimo2=Calafell |primeiro2=F. |ano=2006 |paginas=459–87 |doi=10.1111/j.1469-1809.2005.00251.x |pmid=16759179 |ultimo3=González-Neira |primeiro3=A. |ultimo4=Flaiz |primeiro4=C |ultimo5=Mateu |primeiro5=E |ultimo6=Scheil |primeiro6=HG |ultimo7=Huckenbeck |primeiro7=W |ultimo8=Efremovska |primeiro8=L |ultimo9=Mikerezi |primeiro9=I |numero-autores=8 |volume=70}}</ref> Os subclados L11 formam a maioria do Haplogrupo R1b na Itália e na Europa Ocidental, enquanto os subclados orientais de R1b prevalecem nas populações dos Balcãs orientais.<ref>{{Citar periódico |título=A major Y-chromosome haplogroup R1b Holocene era founder effect in Central and Western Europe |data=2010 |periódico=European Journal of Human Genetics |número=1 |ultimo=Myres |primeiro=Natalie M. |paginas=95–101 |lingua=en |doi=10.1038/ejhg.2010.146 |pmc=3039512 |pmid=20736979 |volume=19}}</ref>

== História e autoidentificação ==
{{Artigo principal|História dos arromenos}}
[[Ficheiro:Vlach_Shepherd.png|esquerda|miniaturadaimagem|Pastor Arromeno em roupas tradicionais, foto de 1899.]]
Os Arromenos ou Valáquios aparecem pela primeira vez em fontes [[Império Bizantino|bizantinas]] medievais no século XI, no ''[[Estratégico de Cecaumeno|Strategikon de Cecaumenos]]'' e na ''[[A Alexíada|Alexíada]]'' de [[Ana Comnena]], na área da [[Tessália]]. {{Sfn|ODB|loc="Vlachs" (A. Kazhdan), pp. 2183–2184}} No século XII, o viajante judeu [[Benjamim de Tudela|Benjamin de Tudela]] registra a existência do distrito de "Valáquia" perto de Halmyros, no leste da [[Tessália]], enquanto o historiador bizantino [[Nicetas Coniates]] coloca a "[[Grande Valáquia]]" perto de [[Metéora]]. Aparentemente, a Valáquia da Tessália também era conhecida como "Valáquia na [[Tema da Hélade|Hélade]]". {{Sfn|ODB|loc="Vlachia" (A. Kazhdan), p. 2183}} Fontes medievais posteriores também falam de uma "Valáquia Superior" no [[Épiro]] e de uma "Pequena Valáquia" na [[Etólia-Acarnânia]], mas a "Grande Valáquia" não é mais mencionada após o final do século XIII. {{Sfn|ODB|loc="Vlachs" (A. Kazhdan), pp. 2183–2184}}

Os Valáquios medievais (Arromenos) da [[Herzegovina]] são considerados autores dos famosos monumentos funerários com pinturas rupestres ({{Lang|sr|[[Stećak|stecci]]}} em sérvio) da Herzegovina e países vizinhos. A teoria da origem Valáquia foi proposta por [[Bogumil Hrabak]] (1956) e [[Marian Wenzel]]<ref>Marian Wenzel, Bosnian and Herzegovinian Tombstobes-Who Made Them and Why?</ref> e mais recentemente foi apoiada pelas pesquisas arqueológicas e antropológicas de restos de esqueletos das sepulturas sob stecci. A teoria é muito mais antiga e foi proposta pela primeira vez por [[Arthur Evans]] em sua obra ''Antiquarian Researches in Illyricum'' (1883). Ao fazer pesquisas com [[Felix von Luschan]] sobre sepulturas de stećak ao redor de [[Konavle]], ele descobriu que um grande número de crânios não eram de origem eslava, mas semelhantes às tribos mais antigas da Ilíria e [[Povo Arbanasi|Arbanasi]], além de notar que os memoriais de [[Dubrovnik]] registraram as partes habitadas pelos valáquios até século XV.<ref>Mužić, Ivan (2009). "Vlasi i starobalkanska pretkršćanska simbolika jelena na stećcima". Starohrvatska prosvjeta (in Croatian). Split: Museum of Croatian Archaeological Monuments. III (36): 315–349.</ref>

=== Arromenos nos nacionalismos balcânicos dos séculos XIX e XX ===
{{Artigo principal|Questão arromena}}
[[Ficheiro:Transhumance_ways_of_the_Vlachs.jpeg|miniaturadaimagem|Maneiras de [[transumância]] dos pastores valáquios no passado]]
Uma consciência arromena distinta só se desenvolveu no século XIX e foi influenciada pela ascensão de outros [[Ascensão do nacionalismo no Império Otomano|movimentos nacionais nos Balcãs]].<ref>{{Citar web|url=https://bjuniornewblog.blogspot.com/2019/09/the-aromanian-rebirth.html|titulo=BJUNIORNEWBLOG: THE AROMANIAN REBIRTH|data= 11 Set 2019}}</ref>

Até então, os Arromenos, como [[Cristianismo ortodoxo|cristãos ortodoxos orientais]], foram incluídos com outros grupos étnicos no grupo etnorreligioso mais amplo dos "romanos" (em grego: ''[[Nomes dos gregos|Rhomaioi]]'', em homenagem ao Império Romano Oriental ou Bizantino), que na época [[Império Otomano|otomana]] formava o distinto ''Rum Millet''. {{Sfn|Kahl|2002|p=146}} O ''Rum Millet'' foi liderado pelo [[Patriarcado Ecumênico de Constantinopla|Patriarcado de Constantinopla]], dominado pelos gregos, e a língua grega foi usada como [[língua franca]] entre os cristãos ortodoxos dos Balcãs ao longo dos séculos XVII-XIX. Como resultado, os arromenos ricos e urbanizados foram culturalmente [[Helenização|helenizados]] e desempenharam um papel importante na disseminação da língua e da cultura gregas; na verdade, o primeiro livro escrito em Arromeno foi escrito no [[alfabeto grego]] e teve como objetivo difundir o Grego entre os falantes de Arromeno. {{Sfn|Kahl|2002|pp=146–147}}
[[Ficheiro:Romanian_Schools_for_Aromanians_and_Meglenoromanians.JPG|miniaturadaimagem|Mapa mostrando áreas com escolas romenas para Arromenos e [[Megleno-Romenos]] no [[Império Otomano]] (1886)]]
No início do século XIX, entretanto, a natureza distinta da língua arromena, derivada do [[Latim]], começou a ser estudada em uma série de gramáticas e livretos linguísticos. {{Sfn|Kahl|2002|p=147}} Em 1815, os Arromenos de [[Budapeste]] solicitaram permissão para usar a sua língua na [[liturgia]], mas esta foi recusada pelo metropolita local. {{Sfn|Kahl|2002|p=147}}

O estabelecimento de uma consciência nacional arromena distinta, no entanto, foi dificultado pela tendência das classes superiores arromenas de serem absorvidas pelas etnias circundantes dominantes e de defenderem as suas respectivas causas nacionais como se fossem suas. {{Sfn|Kahl|2002|pp=149–150}} Eles se identificaram tanto com as nações anfitriãs que as historiografias nacionais dos Balcãs retratam os Aromanianos como os "melhores albaneses", "melhores gregos" e "melhores búlgaros", levando os pesquisadores a chamá-los de "[[Camaleão|camaleões]] dos Bálcãs". {{Sfn|Kahl|2002|p=150}} Consequentemente, muitos Arromenos desempenharam um papel proeminente na história moderna das nações balcânicas: o revolucionário [[Pitu Guli]], o primeiro-ministro grego [[Ioánnis Koléttis]], o magnata grego [[George Averoff]], o ministro da Defesa grego [[Evángelos Avérof]], o primeiro-ministro sérvio [[Vladan Đorđević]], o [[Atenágoras I de Constantinopla|patriarca Atenágoras I de Constantinopla]], o metropolita romeno [[Andrei Șaguna|Andrei Şaguna]], os governantes da [[Valáquia]] e da [[Moldávia]] da [[família Ghica]], etc.

Após o estabelecimento da [[Romênia]] independente e a [[autocefalia]] da [[Igreja Ortodoxa Romena]] na década de 1860, os Arromenos começaram cada vez mais a ficar sob a influência do [[Nacionalismo romeno|movimento nacional romeno]]. Embora veementemente contestados pela igreja grega, os romenos estabeleceram uma extensa rede cultural e educativa patrocinada pelo Estado no sul dos Bálcãs: a primeira escola romena foi fundada em 1864 pelo arromeno [[Dimitri Atanasescu]], e no início do século XX havia 100 igrejas romenas. e 106 escolas com 4.000 alunos e 300 professores. {{Sfn|Kahl|2002|pp=147–148}} Como resultado, os Arromenos  dividiram-se em duas facções principais, uma pró-grega, outra pró-romena, além de uma menor focada exclusivamente na sua identidade Arromena. {{Sfn|Kahl|2002|p=146}}

Com o apoio das [[Grande potência|Grandes Potências]], e especialmente da [[Áustria-Hungria]], o "movimento Arromeno-Romeno" culminou no reconhecimento dos Arromenos como um ''[[Millet]]'' distinto (o ''Millet Ullah'') pelo [[Império Otomano]] em 22 de maio de 1905, com as correspondentes liberdades de adoração e educação em sua própria língua. {{Sfn|Kahl|2002|p=148}} No entanto, devido à assimilação avançada dos Arromenos, isto chegou tarde demais para levar à criação de uma identidade nacional arromena distinta; na verdade, como observou [[Gustav Weigand]] em 1897, a maioria dos Arromenos não era apenas indiferente, mas ativamente hostil ao seu próprio movimento nacional. {{Sfn|Kahl|2002|p=149}}

Ao mesmo tempo, o antagonismo greco-romeno sobre as lealdades aromenas intensificou-se com a [[Lutas Macedônicas|luta armada macedônia]], levando à ruptura das relações diplomáticas entre os dois países em 1906. Durante a [[Lutas Macedônicas|Luta da Macedônia]], a maioria dos Arromenos participou do lado "patriarcal" (pró-grego), mas alguns ficaram do lado dos "[[Exarcado Búlgaro|exarquistas]]" (pró-búlgaros). {{Sfn|Kahl|2002|p=148}} No entanto, após as [[Guerras dos Balcãs|Guerras Balcânicas]] de 1912-1913, o interesse romeno diminuiu e, quando renasceu na década de 1920, foi concebido mais para encorajar os "irmãos macedônios" dos romenos a emigrar para o [[Dobruja do Sul|sul de Dobruja]], onde havia fortes minorias não romenas. {{Sfn|Kahl|2002|p=149}}

Embora a atividade romena tenha diminuído, a partir da [[Primeira Guerra Mundial]] e com o seu [[Protetorado italiano sobre a Albânia|envolvimento na Albânia]], a [[Reino de Itália (1861–1946)|Itália]] fez alguns esforços - não muito bem sucedidos - na conversão de simpatias pró-romenas em pró-italianas. {{Sfn|Kahl|2002|p=149}} Na [[Segunda Guerra Mundial]], durante a [[Ocupação da Grécia pelas potências do Eixo|ocupação da Grécia pelo Eixo]], a Itália encorajou os nacionalistas Arromenos a formar uma "pátria Arromena", o chamado [[Principado do Pindo]]. O projeto nunca ganhou muita força entre a população local, entretanto. Pelo contrário, muitas figuras importantes da [[Resistência Grega|Resistência Grega contra o Eixo]], como [[Andréas Tzímas]], [[Stéfanos Saráfis]] e [[Aléxandros Svólos|Alexandros Svolos]], eram Arromenos. O projeto do “principado” ruiu com o [[Armistício de Cassibile|armistício italiano]] em 1943.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=3hFahiZflJoC|título=Plundered Loyalties: Axis Occupation and Civil Strife in Greek West Macedonia, 1941-1949|ultimo=Koliopoulos|primeiro=Giannēs|data=1999|editora=Hurst|lingua=en}}</ref>

=== Identidades arromenas modernas ===
A data do anúncio da ''irade'' otomana de 23 de maio de 1905 foi adotada recentemente pelos Aromanianos na Albânia, [[Austrália]], Bulgária e Macedônia do Norte como o "Dia Nacional Arromeno" ({{Lang|rup|Dzua Natsionalã a Armãnjilor}}), mas nomeadamente não na Grécia ou entre os Arromenos na [[diáspora grega]]. {{Sfn|Kahl|2002|p=151}} Na Romênia, todos os dias 10 de maio, o Dia da Romênia dos Balcãs é celebrado pelo mesmo evento. Esta observância destina-se aos Arromenos, mas também aos Megleno-Romenos e aos [[Istro-Romenos]].<ref>{{Citar jornal|ultimo=Vușcan|primeiro=Cătălin|url=https://www.activenews.ro/stiri/Ziua-Romanitatii-Balcanice-a-fost-adoptata-de-Camera-Deputatilor.-Fratii-nostri-din-sud-vor-fi-sarbatoriti-anual-pe-10-mai.-Bust-la-Corcea-Albania-pentru-Parintele-martir-Haralambie-Balamace-ucis-de-greci-cu-baionetele-pentru-ca-a-slujit-in-romana-166826|titulo=Ziua Românității Balcanice a fost adoptată de Camera Deputaților. Frații noștri din sud vor fi sărbătoriți, anual, pe 10 mai. Bust la Corcea, Albania, pentru Părintele-martir Haralambie Balamace, ucis de greci cu baionetele pentru că a slujit în română|data=13 de maio de 2021|website=ActiveNews|lingua=ro}}</ref>

Nos tempos modernos, os Arromenos geralmente adotaram a cultura nacional dominante, muitas vezes com uma dupla identidade como Arromeno e Grego/Albanês/Búlgaro/Macedônio/Sérvio/etc. {{Sfn|Kahl|2002|p=152}} Os Arromenos também são encontrados fora das fronteiras da Grécia. Existem muitos Arromenos no sul da Albânia e em cidades de todos os Bálcãs, {{Sfn|Kahl|2002|p=151}} enquanto Arromenos que se identificam como romenos ainda podem ser encontrados em áreas onde as escolas romenas funcionavam. {{Sfn|Kahl|2002|p=152}} Existem também muitos Arromenos que se identificam apenas como Arromenos (mesmo, como no caso dos "Cincars", quando já não falam a língua). Tais grupos podem ser encontrados no sudoeste da Albânia, nas partes orientais da Macedônia do Norte, nos Arromenos que imigraram para a Romênia em 1940, e na Grécia nas áreas de [[Véria|Veria]] (Arromeno: ''Veryi'' ) e [[Grevena]] (Arromenos: ''Grebini'') e em [[Atenas]]. {{Sfn|Kahl|2002|p=151}}

== Cultura ==
[[Ficheiro:Voskopoja_(3).jpg|miniaturadaimagem|Igreja de [[Nicolau de Mira|São Nicolau]] em [[Voskopojë|Moscopole]]]]

=== Religião ===
{{Artigo principal|vt=s|Igreja Ortodoxa}}
Os Arromenos são predominantemente [[Igreja Ortodoxa|cristãos ortodoxos]], e seguem o [[Ano litúrgico ortodoxo|calendário litúrgico ortodoxo oriental]]. {{Sfn|Kahl|2003|p=}}
[[Ficheiro:Μετσοβόνε_6304.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|[[Métsovone|Metsovone]], queijo Arromeno de [[Métsovo|Metsovo]]]]

=== Culinária ===
{{Artigo principal|vt=s|Culinária arromena}}
A [[Culinária arromena]] é fortemente influenciada pela cozinha [[Culinária do Mediterrâneo|mediterrânica]] e do [[Culinária do Oriente Médio|Médio Oriente]].<ref>{{Citar periódico |url=http://literaturacomparata.ro/Site_Acta/Old/acta11/AIC_11_Darabus.pdf |título=L'alimentazione come sistema alluvionale nella cultura degli aromeni |periódico=Acta Iassyensia Comparationis |número=1 |ultimo=Dărăbuș |primeiro=Carmen |ano=2013 |paginas=85–90 |lingua=it |volume=11}}</ref>

=== Música ===
A [[Polifonia|música polifônica]] é comum entre os Arromenos e segue um conjunto comum de regras.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Iga91qAoeDYC|título=European Voices I: Multipart singing in the Balkans and the Mediterranean|ultimo=Kahl|primeiro=Thede|editora=[[Böhlau Verlag]]|ano=2008|editor-sobrenome=Ahmedaja|páginas=267–280|capitulo=Multipart singing among the Aromanians (Vlachs)|isbn=978-3-205-78090-8|editor-sobrenome2=Haid|editor-nome2=Gerlinde}}</ref>
[[Ficheiro:ValacosDeMacedonia--bulgariaherpeopl00monr.png|miniaturadaimagem|223x223px|Arromenos da [[Macedônia (região)|Macedônia]], {{Circa}} 1914]]

=== Vestimentas ===
Nas áreas rurais arromenas, as roupas diferiam das vestimentas dos moradores da cidade. O formato e a cor de uma vestimenta, o volume do arnês, o formato de uma joia podem indicar filiação cultural e também podem mostrar de onde provêm as pessoas da aldeia. O uso de [[Fustanella]] entre os Arromenos remonta pelo menos ao século 15, com exemplos notáveis sendo vistos no stećak Aromaniano da necrópole de Radimlja. Além disso, os Arromenos reivindicam a fustanella como seu traje étnico.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/44170903 |título=The Vlachs: The Latin Speaking Population of Eastern Europe |data=1984 |acessodata=2024-03-02 |periódico=Byzantion |número=2 |ultimo=Dvoichenko-Markov |primeiro=Demetrius |paginas=508–526 |issn=0378-2506}}</ref>

== Atualmente ==

=== Na Grécia ===
{{Artigo principal|Arromenos na Grécia}}
[[Ficheiro:South-Balkan-Romance-languages.png|esquerda|miniaturadaimagem|Mapa dos Bálcãs com regiões habitadas por Arromenos em amarelo]]
[[Ficheiro:Samarina_(24075745696).jpg|miniaturadaimagem|[[Samarina, Grécia|Samarina]], uma das aldeias mais altas da Grécia]]
Na Grécia, os arromenos não são reconhecidos como uma minoria étnica, mas sim como uma minoria linguística e, tal como os [[arvanitas]], têm sido indistinguíveis em muitos aspectos de outros [[gregos]] desde o século XIX.<ref>Elisabeth Kontogiorgi, Population exchange in Greek Macedonia the rural settlement of refugees 1922–1930, p. 22</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=1oYiKrmTL7EC&pg=RA1-PA184|título=Yugoslavia: A History of Its Demise|ultimo=Viktor Meier|editora=Routledge|ano=1999|isbn=978-0-415-18596-7}}</ref> Embora os arromenos gregos se diferenciassem dos [[gregos]] nativos (''Grets'') ao falar em arromeno, a maioria ainda se considera parte da nação grega mais ampla (''Elini'', [[Gregos|helenos]]), que também engloba outras minorias linguísticas, como os [[arvanitas]] ou os falantes eslavos da Macedônia grega. {{Sfn|Kahl|2002|p=153}} Os Arromenos gregos estão há muito tempo associados ao Estado nacional grego, participaram ativamente na Luta Grega pela Independência e obtiveram posições muito importantes no governo,<ref>John S. Koliopoulos, Plundered loyalties Axis occupation in Greek West Macedonia 1941–1949, pages 81–85</ref> embora tenha havido uma tentativa de criar um cantão arromeno autônomo sob a proteção da Itália em o fim da Primeira Guerra Mundial, denominado [[Principado do Pindo]]. Os arromenos têm sido muito influentes na política, nos negócios e no exército gregos. Os revolucionários [[Rigas Feraios]] e [[Giorgákis Olýmpios]],<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=XBAMAQAAMAAJ|título=Culture and customs of Greece|ultimo=Leontis|primeiro=Artemis|editora=Greenwood Press|ano=2009|isbn=978-0-313-34296-7}}</ref> o primeiro-ministro [[Ioánnis Koléttis]],<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Q-lr20SuvfIC&pg=PA163|título=Encyclopedia of modern Greek literature|ultimo=Merry|primeiro=Bruce|editora=Greenwood Publishing Group|ano=2004|isbn=978-0-313-30813-0}}</ref> bilionários e benfeitores [[Evangelis Zappas]] e [[Konstantinos Zappas]], o empresário e filantropo [[George Averoff]], o marechal de campo e mais tarde primeiro-ministro [[Aléxandros Papagós]], e o político conservador [[Evángelos Avérof]]<ref>{{Citar livro|url=https://archive.org/details/groovesofchangee00brow|título=The grooves of change: Eastern Europe at the turn of the millennium|ultimo=Brown|primeiro=James F.|editora=Duke University Press|ano=2001|isbn=978-0-8223-2652-6|acessourl=}}</ref> eram todos Arromenos ou de herança parcial Arromena. É difícil estimar o número exato de Arromenos na Grécia hoje. O [[Tratado de Lausanne]] de 1923 estimou o seu número entre 150.000 e 200.000, mas os dois últimos censos para diferenciar os grupos minoritários cristãos, em 1940 e 1951, mostraram 26.750 e 22.736 Valáquios, respectivamente. {{Sfn|Kahl|2002|p=153}} As estimativas sobre o número de Arromenos na Grécia variam entre 40.000  e 300.000. Kahl estima o número total de pessoas de origem Arromena que ainda entendem a língua em não mais de 300.000, com o número de falantes fluentes abaixo de 100.000. {{Sfn|Kahl|2002|p=153}}

A maioria da população Aromaniana vive no norte e centro da Grécia; [[Epiro|Épiro]], [[Macedónia (Grécia)|Macedônia]] e [[Tessália]]. As principais áreas habitadas por estas populações são os [[Montes Pindo]], em torno das montanhas do [[Monte Olimpo|Olimpo]] e [[Montanhas Vermio|Vermion]], e em torno dos [[Lago Prespa|lagos Prespa]] perto da fronteira com a Albânia e a República da Maced}onia do Norte. Alguns Arromenos ainda podem ser encontrados em assentamentos rurais isolados como [[Samarina]] (Arromeno: ''Samarina'', ''Xamarina'' ou ''San Marina''), [[Perivoli, Grevena|Perivoli]] (Arromeno: ''Pirivoli'' ) e [[Smixi]] (Arromeno: ''Zmixi''). Há também Arromenos (Valáquios) em vilas e cidades como [[Janina|Ioannina]] (Arromeno: ''Ianina'', ''Enina'' ou ''Enãna''), [[Métsovo|Metsovo]] (Arromeno: ''Aminciu''), [[Véria|Veria]] (Arromeno: ''Veryia''), [[Katerini]], [[Trícala|Trikala]] (Arromeno: ''Trikolj''), [[Grevena]] (Arromeno: ''Grebini'') e [[Salonica|Salônica]] (Arromeno: ''Sãruna'').

Geralmente, o uso das línguas minoritárias tem sido desencorajado na Grécia,<ref name="ReferenceA">Greek Monitor of Human and Minority Rights vol I. No 3 December 1995</ref> embora recentemente tenham havido esforços para preservar as línguas ameaçadas (incluindo o arromeno) da Grécia.

Desde 1994, a [[Universidade Aristóteles de Salonica|Universidade Aristóteles de Salônica]] oferece cursos para iniciantes e avançados em "Koutsovlach", e festivais culturais com mais de 40.000 participantes - os maiores encontros culturais arromenos do mundo - acontecem regularmente em Metsovo. {{Sfn|Kahl|2002|p=155}} No entanto, não existem jornais exclusivamente arromenos e a língua arromena está quase totalmente ausente da televisão. {{Sfn|Kahl|2002|p=155}} Na verdade, embora em 2002 houvesse mais de 200 associações culturais valáquias na Grécia, muitas nem sequer apresentavam o termo "Valáquio" nos seus títulos, e apenas algumas estão ativas na preservação da língua arromena. {{Sfn|Kahl|2002|p=155}}

Em 1997, a [[Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa]] aprovou a Recomendação 1333 (1997) incentivando os estados dos Balcãs a tomar medidas para rectificar a "situação crítica" da cultura e da língua Arromena.<ref>{{Citar web|url=http://assembly.coe.int/Documents/AdoptedText/ta97/EREC1333.htm|titulo=Recommendation 1333 (1997) on the Aromanian culture and language|acessodata= 21 Fev 2015|ano=1997|arquivourl=https://web.archive.org/web/20021118100008/http://assembly.coe.int/Documents/AdoptedText/ta97/EREC1333.HTM|arquivodata=18 de novembro de 2002|urlmorta=dead}}</ref> Isto ocorreu após pressão da União para a Língua e Cultura Arromena na [[Alemanha]].<ref>{{Citar jornal|ultimo=Baicu|primeiro=Cornel|url=https://www.dw.com/de/rum%C3%A4nien-ist-f%C3%BCr-uns-eine-zweite-heimat/a-958516|titulo="Rumänien ist für uns eine zweite Heimat"|data= 29 Ago 2003|publicado=[[Deutsche Welle]]|lingua=de}}</ref> Em resposta, o então [[presidente da Grécia]], [[Konstantinos Stephanopoulos]], instou publicamente os arromenos gregos a ensinarem a língua aos seus filhos.

Em 2001, 31 presidentes de câmara e chefes de aldeia Arromena assinaram uma resolução de protesto contra o relatório do [[Departamento de Estado dos Estados Unidos|Departamento de Estado dos EUA]] sobre a situação dos direitos humanos na [[Grécia]]. Queixaram-se "da caracterização direta ou indireta dos gregos de língua valáquia como uma minoria étnica, linguística ou outra, afirmando que os gregos de língua valáquia nunca solicitaram ser reconhecidos pelo Estado grego como uma minoria, sublinhando que histórica e culturalmente eles fossem e ainda são parte integrante do helenismo, seriam bilíngues e o arromeno seria secundário". {{Sfn|Kahl|2003|p=217}}

Além disso, o maior grupo Arromeno na Grécia (e em todo o mundo), a Federação Pan-helênica de Associações Culturais de Valáquios na Grécia, {{Sfn|Kahl|2002|p=155}} rejeitou repetidamente a classificação do Arromenos como uma língua minoritária ou dos Valáquios como um grupo étnico distinto separado de os gregos, considerando os Arromenos como "parte integrante do Helenismo".<ref>{{Citar web|url=http://vlahos.xan.duth.gr/draseis/psifismata/280201.htm|titulo=|data= 28 Fev 2001|acessodata= 21 Fev 2015|lingua=el|arquivourl=https://web.archive.org/web/20040915235435/http://vlahos.xan.duth.gr/draseis/psifismata/280201.htm|arquivodata=15 Set 2004|urlmorta=dead|script-title=el:Έκδοση ψηφίσματος διαμαρτυρίας κατά του Στέτ Ντιπαρτμεντ}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://vlahos.xan.duth.gr/draseis/psifismata/141102.htm|titulo=|data=14 de novembro de 2002|acessodata= 21 Fev 2015|lingua=el|arquivourl=https://web.archive.org/web/20040910235045/http://vlahos.xan.duth.gr/draseis/psifismata/141102.htm|arquivodata=10 Set 2004|urlmorta=dead|script-title=el:Έκδοση Δελτίου Τύπου για την διοργάνωση του Συνεδρίου του Ελληνικού παραρτήματος της μη κυβερνητικής οργάνωσης του Ε.Β.L.U.L., στη Θεσσαλονίκη}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://vlahos.xan.duth.gr/draseis/psifismata/180803.htm|titulo=|data= 18 Ago 2003|acessodata= 21 Fev 2015|lingua=el|arquivourl=https://web.archive.org/web/20040915235417/http://vlahos.xan.duth.gr/draseis/psifismata/180803.htm|arquivodata=15 Set 2004|urlmorta=dead|script-title=el:Έκδοση ψηφίσματος διαμαρτυρίας κατά της έκθεσης της Αμερικανικής οργάνωσης Freedom House}}</ref> A Sociedade Cultural Arromena (Valáquio), associada a Sotiris Bletsas, está representada no Comitê dos Estados-Membros do Gabinete Europeu para as Línguas Menos Faladas na Grécia.<ref>{{Citar web|url=http://www.eblul.org/index.php?option=com_content&task=view&id=41|titulo=Learn a Foreign Language|data=29 de março de 2023|website=eblul.org}}</ref>

=== Na Albânia ===
{{Artigo principal|Arromenos na Albânia}}
[[Ficheiro:Aromanians_in_Albania.png|miniaturadaimagem|Arromenos na Albânia:{{legend|#E32636|Assentamentos exclusivos arromenos}}{{legend|#FFDF00|Maioria arromena ou assentamentos minoritários substanciais}}]]
A presença exata da comunidade Aromaniana na Albânia é desconhecida. Eles estão principalmente concentrados em partes do sul e oeste da Albânia. 8.266 pessoas declararam-se Aromanianos no censo de 2011.<ref>{{Citar relatório|data=2012|titulo=Population and Housing Census (Main Results) – 2011|url=http://www.instat.gov.al/media/3058/main_results__population_and_housing_census_2011.pdf|publicado=[[Institute of Statistics (Albania)]]|pagina=71}}</ref> Sobre a qualidade dos dados específicos, o Comité Consultivo da [[Convenção-Quadro para a Proteção das Minorias Nacionais|Convenção-Quadro para a Protecção das Minorias Nacionais]] afirmou que "os resultados do censo devem ser vistos com a maior cautela e apela às autoridades para que não se baseiem exclusivamente nos dados sobre a nacionalidade recolhidos durante o censo para determinar a sua política de protecção das minorias nacionais.".<ref>{{Citar web|url=https://rm.coe.int/168008c633|titulo=Third Opinion on Albania adopted on 23 November 2011|acessodata=29 de junho de 2017|publicado=Advisory Committee on the Framework for the Protection of National Minorities}}</ref> De acordo com Tom Winnifrith em 1995, havia cerca de 200.000 indivíduos que eram descendentes de Aromanianos na Albânia, independentemente da proficiência em Aromaniano, ou falavam Aromaniano sem necessariamente se considerarem como tendo uma identidade separada. {{Sfn|Tanner|2004|p=209}} <ref>{{Citar web|ultimo=Schwandner-Sievers|primeiro=Stephanie|url=https://www.ecmi.de/publications/ecmi-research-papers/03-the-albanian-aromanians-awakening-identity-politics-and-conflicts-in-post-communist-albania|titulo=The Albanian Aromanians' Awakening: Identity Politics and Conflicts in Post-Communist Albania|data=março de 1999|acessodata=2021-08-17|website=www.ecmi.de|publicado=[[European Centre for Minority Issues]]|paginas=1–2|arquivourl=https://web.archive.org/web/20200126173819/https://www.ecmi.de/publications/ecmi-research-papers/03-the-albanian-aromanians-awakening-identity-politics-and-conflicts-in-post-communist-albania|arquivodata=26 de janeiro de 2020|urlmorta=não}}</ref> De acordo com Frank Kressing e Karl Kaser em 2002, havia entre 30.000 e 50.000 Aromanianos na Albânia.<ref name="KK">{{Citar livro|título=Albania—a Country in Transition: Aspects of Changing Identities in a South-East European Country|ultimo=Kressing|primeiro=Frank|ultimo2=Kaser|primeiro2=Karl|editora=Nomos|ano=2002}}</ref> Tanner (2004) apontou a Albânia como o único país onde os Aromanianos constituem uma percentagem relativamente significativa da população, cerca de 2%. {{Sfn|Tanner|2004|p=209}}

Nos últimos anos parece haver uma renovação das antigas políticas de apoio e patrocínio de escolas romenas para arromenos da Albânia. Como salienta um [https://web.archive.org/web/20071012140525/http://www.ziua.net/display.php?id=154530&data=2004-08-10&kword=Divjaka,+unde+invata+aromana+peste+60+copii artigo] recente publicado nos meios de comunicação social romenos, o jardim de infância, as escolas primárias e secundárias da cidade albanesa de Divjakë, onde os alunos albaneses arromenos locais têm aulas tanto em aromeno como em romeno, receberam ajuda substancial diretamente do governo romeno. A única igreja de [[língua arromena]] na Albânia é a [[Transfiguração de Jesus]] (arromeno: ''Ayiu Sutir'') de Korçë, que recebeu ajuda de 2 bilhões de [[Leu romeno|leu]] do governo romeno. Eles também têm um partido político chamado [[Aliança para a Igualdade e Justiça Europeia]] (ABDE; {{Lang|rup|Ligãturea ti Egaliteati sh-Drept European}}), que é a única no mundo, juntamente com duas na Macedônia do Norte, e duas organizações sociais chamadas ''Shoqata Arumunët/Vllehtë e Shqiperisë'' (A Sociedade dos Arromenos/Valáquios da Albânia) e ''Unioni Kombëtar Arumun Shqiptar'' (A União Nacional Albanesa Arromena). Muitos dos Arromenos albaneses (Arvanito Vlachs) imigraram para a Grécia, uma vez que são considerados na Grécia parte da [[minoria grega na Albânia]].<ref>http://www.ecmi.de/download/working_paper_3.pdf</ref> Há tentativas de estabelecer a educação em sua língua nativa na cidade de [[Divjakë]].<ref>{{Citar web|url=http://www.ecmi.de/download/working_paper_3.pdf|titulo=Aromanians in Albania|acessodata= 9 Ago 2014|publicado=Ecmi.de|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150218045546/http://www.ecmi.de/download/working_paper_3.pdf|arquivodata=18 Fev 2015|urlmorta=dead}}</ref>

Notáveis arromenos cuja origem familiar vem da Albânia de hoje incluem o Bispo Andrei Şaguna e o Reverendo [[Llambro Ballamaçi]], enquanto notáveis albaneses com origem familiar arromena são os atores [[Sandër Prosi|Aleksandër (Sandër) Prosi]], [[Margarita Xhepa]], [[Albert Vërria]] e [[Prokop Mima]], bem como o compositor [[Nikolla Zoraqi]]<ref>{{Citar web|ultimo=Çollaku|primeiro=Robert|url=https://es.scribd.com/document/52184532/Fr%C4%83%C5%A3ia-2-2011|titulo=Frația (Vëllazëria)|data=agosto de 2011|website=Calendaru 2011|publicado=Arumunët e Shqipërisë|editor-sobrenome=Gusho|editor-nome=Jani|pagina=2}}</ref> e os cantores [[Eli Fara]] e [[Parashqevi Simaku]].

Em 13 de outubro de 2017, os Arromenos receberam o estatuto oficial de [[Minoria|minoria étnica]], através da votação de um projeto de lei pelo [[Parlamento da Albânia|Parlamento albanês]].<ref>{{Citar web|url=https://assembly.coe.int/nw/xml/XRef/X2H-Xref-ViewHTML.asp?FileID=7661&lang=EN|titulo=Aromanians|acessodata=2024-03-02|website=assembly.coe.int}}</ref>

=== Na Macedônia do Norte ===
{{Artigo principal|Arromenos na Macedônia do Norte}}
[[Ficheiro:BASA-1932K-1-426-5-Georgi_Kasapcheto.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|[[Ioryi Mucitano]], o primeiro líder do primeiro bando arromeno na [[Organização Revolucionária Interna da Macedônia|IMRO]]]]
De acordo com dados oficiais do governo (censo de 2002), existem 9.695 arromenos ou valáquios, como são oficialmente chamados na Macedônia do Norte. De acordo com o censo de 1953, havia 8.669 Vlachs, 6.392 em 1981 e 8.467 em 1994.<ref>[http://www.farsarotul.org/nl20_1.htm The Vlachs of Macedonia] {{Webarchive|url=https://web.archive.org/web/20101027131218/http://www.farsarotul.org/nl20_1.htm|data=27 de outubro de 2010}}, Tom J. Winnifrith.</ref> Os arromenos são reconhecidos como uma minoria étnica e, portanto, estão representados no Parlamento e gozam de direitos étnicos, culturais, linguísticos e religiosos e do direito à educação na sua língua.
[[Ficheiro:AromaniansinMacedonia.png|miniaturadaimagem|Propagação de Aromanianos na Macedônia do Norte:{{legend|#00FA9A|Localidades onde os arromenos são um grupo minoritário oficialmente reconhecido}}{{legend|#ADD8E6|Outras localidades com população arromena}}{{legend|#FBEC5D|Áreas onde os megleno-romenos estão concentrados}}]]
Existem sociedades e associações culturais arromenos, como a União para a Cultura Arromena da Macedônia do Norte, a Liga Arromena da Macedônia do Norte, a Liga Internacional dos Arromenos e ''a Comuna Armãneascã "Frats Manachi"'', (A Comunidade Arromena Irmãos Manaki) em [[Bitola (Macedónia do Norte)|Bitola]] (Arromeno: ''Bituli'' ou ''Bitule''). Existem também dois partidos políticos que representam a minoria arromena do país. Trata-se da [[União Democrática dos Valáquios da Macedónia]] (DSVM; {{Lang|rup|Unia Democratã a Armãnjlor dit Machidunii}}, {{Lang|rup|UDAM}}) e o [[Partido dos Valáquios da Macedônia]] (PVM; {{Lang|rup|Partia Armãnjilor ditu Machidunie}}, {{Lang|rup|PAM}}). São os únicos partidos arromenos no mundo, juntamente com o ABDE na Albânia.

Muitas formas de mídia em língua arromena foram estabelecidas desde a década de 1990. O governo da Macedônia do Norte presta assistência financeira a jornais e estações de rádio de língua arromena. Jornais de língua arromena, como [[Phoenix (newspaper)|Phoenix]] (Arromeno: ''Fenix'') servir a comunidade arromena. O programa de televisão Arromeno Spark (Arromeno: ''Scanteao''; Macedônio: Искра / ''Iskra'') transmite no segundo canal da [[Makedonska Radio Televizija|Rádio-Televisão da Macedônia]].

Existem aulas de Arromeno nas escolas primárias e o estado financia algumas obras publicadas em Arromeno (revistas e livros), bem como obras que cobrem a cultura, língua e história Arromena. Este último é feito principalmente pela primeira Sociedade Científica Arromena, "Constantin Belemace" em [[Escópia|Skopje]] (''Scopia''), que organizou simpósios sobre a história Arromena e publicou artigos deles. De acordo com o último censo, viviam 9.596 Arromenos (0,48% da população total). Existem concentrações em [[Kruševo]] (''Crushuva'') 1.020 (20%), [[Štip]] (''Shtip'') 2.074 (4,3%), Bitola 1.270 (1,3%), [[Struga]] 656 (1%), [[Sveti Nikole]] (''San Nicole'') 238 (1,4 %), [[Kisela Voda]] 647 (1,1%) e Skopje 2.557 (0,5%).<ref>https://www.stat.gov.mk/pdf/2022/2.1.22.10-mk-en.pdf</ref>

=== Na Romênia ===
{{Artigo principal|Arromenos na Romênia}}Desde a Idade Média, devido à ocupação turca e à destruição das suas cidades, como [[Voskopojë|Moscopole]], [[Gramos, Grécia|Gramoshtea]], Linotopi e mais tarde [[Kruševo]], muitos arromenos fugiram das suas terras natais nos Balcãs para colonizarem os principados romenos da Valáquia e da Moldávia, que tinham uma língua semelhante e um certo grau de autonomia em relação aos [[Turcos (nacionalidade)|turcos]]. Esses imigrantes arromenos foram assimilados pela população romena.<ref>{{Citar web|url=https://www.activenews.ro/cultura-istorie/Academia-Romana-reitereaza-FERM-Aromanii-sunt-romani.-Se-urmareste-separarea-romanilor-sud-dunareni-de-poporul-roman-152002|titulo=Academia Română reiterează FERM: Aromânii sunt români. Se urmărește separarea românilor sud-dunăreni de poporul român|acessodata=2024-03-02|website=ActiveNews - Știri necenzurate|lingua=ro}}</ref>

Em 1925, 47 anos após [[Dobruja]] ter sido incorporada à Romênia, o [[Fernando I da Romênia|rei Fernando]] deu aos arromenos terras e privilégios para se estabelecerem nesta região, o que resultou numa migração significativa de arromenos para a Romênia. Hoje, 25% da população da região são descendentes de imigrantes arromenos.<ref>{{Citar web|url=https://web.archive.org/web/20120309180933/http://old.cotidianul.ro/aromanii_vor_statut_minoritar-19201.html|titulo=Aromanii vor statut minoritar - Cotidianul|data=2012-03-09|acessodata=2024-03-02|website=web.archive.org}}</ref>

Existem atualmente entre 50.000 e 100.000 arromenos na Romênia, a maioria dos quais concentrados em Dobruja. De acordo com algumas organizações culturais arromenas na Romênia, existem cerca de 100.000 arromenos na Romênia, e eles são frequentemente chamados de ''macedoni'' ("Macedônios"). Algumas associações arromenas chegam a estimar o número total de pessoas de ascendência arromena na Romênia em até 250.000.<ref>{{Citar web|url=https://ziare.com/nationala-romaniei/stiri-nationala-romaniei/aromanii-din-romania-isi-serbeaza-ziua-nationala-316075|titulo=Aromanii din Romania isi serbeaza Ziua Nationala|acessodata=2024-03-02|website=Ziare.com|lingua=ro}}</ref>

Recentemente, tem havido um movimento crescente na Romênia, tanto por parte dos arromenos como dos legisladores romenos, para reconhecer os arromenos como um grupo cultural separado ou como um grupo étnico separado, e estender-lhes os direitos de outras minorias na Romênia, como a educação na língua materna e representantes no parlamento.<ref>{{Citar web|ultimo=Pavel|primeiro=Andreea|url=https://www.info-sud-est.ro/biserica-aromanilor-si-propaganda-sputnik-despre-statul-aroman-de-la-romanii-vechi-la-deputatul-minoritatilor-si-milionul-de-euro/|titulo=Biserica aromânilor și propaganda Sputnik despre ”statul aromân”: De la românii vechi la deputatul minorităților și milionul de euro -|data=2020-10-27|acessodata=2024-03-02|lingua=ro-RO}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://tomisnews.ro/document-separatistii-aromani-loviti-in-parlament-s-a-respins-propunerea-de-consacrare-a-zilei-de-23-mai-ca-sarbatoare-a-comunitatii/|titulo=DOCUMENT SEPARATIȘTII aromâni, LOVIȚI în Parlament: S-a RESPINS propunerea de consacrare a zilei de 23 mai ca sărbătoare a „comunității” - TOMIS NEWS|data=2021-09-27|acessodata=2024-03-02|lingua=ro-RO}}</ref>

=== Na Bulgária ===
{{Artigo principal|Arromenos na Bulgária}}A maioria dos Arromenos na região de [[Sófia]] são descendentes de emigrantes da região da Macedônia e do norte da Grécia que chegaram entre 1850 e 1914.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=e2Xh8RY8WG8C&pg=RA1-PR21|título=Documents de séance|ultimo=Conseil de l'Europe. Assemblée parlementaire. Session ordinaire|editora=Council of Europe|ano=1997|isbn=978-92-871-3239-0}}</ref>

Na Bulgária, a maioria dos arromenos concentrava-se na região sudoeste de Sófia, na região chamada [[Pirin]], anteriormente parte do Império Otomano até 1913. Devido a esta razão, um grande número destes arromenos mudou-se para [[Dobruja do Sul|Dobruja Meridional]], parte do [[Reino da Romênia]] após o [[Tratado de Bucareste (1913)|Tratado de Bucareste de 1913]]. Após a reinclusão de Dobruja do Sul na Bulgária com o [[Tratado de Craiova]] de 1940, a maioria foi transferida para [[Dobruja do Norte]] numa troca populacional. Outro grupo mudou-se para o norte da Grécia. Hoje em dia, o maior grupo de arromenos da Bulgária encontra-se na zona montanhosa do sul, em torno de [[Peštera|Peshtera]]. A maioria dos arromenos na Bulgária são originários das montanhas Gramos, com alguns da [[Macedónia do Norte|Macedônia do Norte]], dos [[montes Pindo]] na Grécia e de [[Voskopojë|Moscopole]] na Albânia.<ref>{{Citar web|url=http://www.etar.org/program/kal2007/armani/armani.htm|titulo=|acessodata=15 de janeiro de 2009|publicado=Архитектурно-етнографски комплекс "Етър" – Габрово|lingua=bg|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090130054950/http://etar.org/program/kal2007/armani/armani.htm|arquivodata=30 de janeiro de 2009|urlmorta=não|script-title=bg:Армъните в България ("The Aromanians in Bulgaria")}}</ref>

Após a queda do comunismo em 1989, Arromenos e Romenos (conhecidos como "Valáquios" na Bulgária) iniciaram iniciativas para se organizarem sob uma associação comum.<ref>{{Citar web|url=http://www.mae.ro/index.php?unde=doc&id=28376|titulo=Ministerul Afacerilor Externe|data=23 de julho de 2014|acessodata= 9 Ago 2014|publicado=MAE.ro}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.lumeam.ro/nr10_2002/diaspora.html|titulo=Lumea Magazin|data= 5 set 2005|arquivourl=https://web.archive.org/web/20050905015809/http://www.lumeam.ro/nr10_2002/diaspora.html|arquivodata=5 set 2005}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.rgnpress.ro/index2.php?option=content&task=view&id=707&pop=1&page=0|titulo=Romanian Global News – singura agentie de presa a romanilor de pretutindeni|data= 7 Out 2007|acessodata=9 de janeiro de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20071007143801/http://www.rgnpress.ro/index2.php?option=content&task=view&id=707&pop=1&page=0|arquivodata=7 Out 2007|urlmorta=dead}}</ref>

=== Na Sérvia ===
{{Artigo principal|Arromenos na Sérvia}}Na época medieval, os arromenos povoaram a Herzegovina, uma região hoje na [[Bósnia e Herzegovina]] próxima à Sérvia moderna, e ergueram necrópoles famosas com pinturas rupestres (Radimlja, Blidinje, etc.).<ref name="Marian Wenzel 1962">Marian Wenzel, Bosnian and Herzegovinian Tombstobes-Who Made Them and Why?" Sudost-Forschungen 21(1962): 102–143.</ref> Os arromenos, conhecidos como ''Cincari'' (Цинцари), migraram para a Sérvia no século XVIII e no início do século XIX. Na maioria das vezes, eram bilíngues em grego e eram frequentemente chamados de "gregos" (''Grci''). Eles foram influentes na formação do Estado sérvio, tendo contribuído com combatentes rebeldes, comerciantes e intelectuais. Muitos arromenos gregos (Грко Цинцари) vieram para a Sérvia com [[Alija Gušanac]] como ''krdžalije'' (mercenários) e mais tarde juntaram-se à [[Revolução sérvia|Revolução Sérvia]] (1804-1817). Alguns dos rebeldes notáveis incluem [[Konda Bimbasa|Konda Bimbaša]] e Papazogli.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=PSQkAQAAIAAJ|título=Mitološki zbornik|editora=Centar za mitološki studije Srbije|ano=2002|volume=7–8}}</ref> Entre as pessoas notáveis de ascendência arromena estão o dramaturgo [[Jovan Sterija Popović]] (1806–1856), o romancista [[Branislav Nušić]] (1864–1938) e o político [[Vladan Đorđević]] (1844–1930).

A maioria do povo sérvio de ascendência arromena não fala arromeno e defende uma [[Sérvios|identidade sérvia]]. Eles vivem em [[Nis|Niš]], [[Belgrado]] e em algumas comunidades menores no sul da Sérvia, como [[Knjaževac]]. A Associação Lunjina Sérvio-Arromeno foi fundada em Belgrado em 1991. De acordo com o [[Demografia da Sérvia|censo de 2022]], havia 327 cidadãos sérvios identificados como da etnia ''Cincari''.<ref>{{Citar web|url=https://data.stat.gov.rs/Home/Result/3104020102|titulo=Претрага дисеминационе базе|acessodata=2024-03-02|website=data.stat.gov.rs}}</ref> No entanto, estimativas não oficiais estimam a população arromena da Sérvia em 5.000–15.000.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Jokić Stamenković|primeiro=Dragana|url=https://www.politika.rs/scc/clanak/373091/Cincari-krvotok-Balkana|titulo=Цинцари – крвоток Балкана|data=30 de janeiro de 2017|website=[[Politika]]|lingua=sr}}</ref><ref>{{Citar periódico |título=The Balkan Vlachs/Aromanians awakening, national policies, assimilation |periódico=Proceedings of the Globalization, Nationalism and Ethnic Conflicts in the Balkans and Its Regional Context |ultimo=Ružica |primeiro=Miroslav |ano=2006 |paginas=28–30}}</ref>

=== Diáspora ===
{{Artigo principal|Diáspora arromena}}Além dos países dos Balcãs, existem também comunidades de emigrantes Aromanianos que vivem no [[Canadá]], nos [[Estados Unidos]], na [[França]] e na  [[Alemanha]]. Embora a maior comunidade da diáspora esteja em algumas das principais cidades canadenses, [[Friburgo na Brisgóvia|Freiburg]], a Alemanha tem uma das organizações arromenas mais importantes, a União para a Língua e Cultura Arromena. Nos Estados Unidos, a Sociedade Farsharotu é a associação mais antiga e conhecida de arromenos, fundada em 1903 por Nicolae Cican, um nativo arromeno da Albânia. Na França, os arromenos estão agrupados na Associação Trâ Armânami dos Arromenos Franceses. {{Sfn|Kahl|2002|p=163}}

== Arromenos notáveis ==
{{Artigo principal|Lista de Arromenos}}
[[Ficheiro:Halep_RG18_(25)_(42929445712).jpg|miniaturadaimagem|[[Simona Halep]]]]
[[Ficheiro:Lansarea_candidaturii_Gabrielei_Szabo_pentru_Camera_Deputatilor,_Voluntari_-_04.05_(48)_(14270956179)_(cropped).jpg|miniaturadaimagem|[[Gheorghe Hagi]]]]
[[Ficheiro:Averof_George_by_P._Prosalentis.jpg|direita|miniaturadaimagem|240x240px|[[George Averoff]], empresário]]
[[Ficheiro:SSinas.jpg|miniaturadaimagem|169x169px|[[Simon Sinas]], banqueiro]]
[[Ficheiro:Ioannis_Kolettis.JPG|miniaturadaimagem|200x200px|[[Ioánnis Koléttis]], primeiro-ministro da Grécia]]
A seguir está uma lista de pessoas notáveis de ascendência total ou parcial de arromenos. Observe que essas reivindicações são, em muitos casos, contestadas ou compartilhadas com ancestrais de outras etnias.

=== Arte e literatura ===

* [[Alexandru Arșinel|Alexandru Arsinel]] — comediante e ator
* [[Constantin Belimace]] — poeta
* [[Ion Luca Caragiale]] — dramaturgo, contista, poeta, gerente de teatro, comentarista político e jornalista
* [[Toma Caragiu]] — ator de teatro, televisão e cinema
* [[Konstantin Čomu]] — operador de cinema
* [[Elena Gheorghe]] — cantora
* [[Joan Çetiri|Jovan Četirević Grabovan]] — pintor de ícones
* [[Stere Gulea]] — diretor de cinema e roteirista
* [[Kira Hagi]] – atriz
* [[Dimitrios Lalas]] — compositor e músico
* [[Taško Načić]] — ator
* [[Sergiu Nicolaescu]] — diretor de cinema, ator e político
* [[Constantin Noica]] — filósofo, ensaísta e poeta
* [[Branislav Nušić]] — dramaturgo, satírico, ensaísta, romancista
* [[Ștefan Otaviano Iosif|Ștefan Octavian Iosif]] — poeta e tradutor
* [[Dan Pița|Dan Piţa]] — diretor de cinema e roteirista
* [[Aurel Plasari]] — escritor
* [[Jovan Sterija Popović]] — dramaturgo, poeta, advogado, filósofo e pedagogo
* [[Florica Prevenda]] — pintora
* [[Toše Proeski]] — cantor
* [[Sandër Prosi]] — ator
* [[Camil Ressu]] — pintor e acadêmico
* [[Konstantinos Tzechanis]] — filósofo, matemático e poeta
* [[Nuși Tulliu]] — poeta e escritor de prosa
* [[Albert Vërria]] — ator
* [[Lika Yanko]] – pintora
* [[Jovan Jovanović Zmaj]] — poeta<ref>{{Citar livro|url=https://books.openedition.org/ceup/2077|título=Jovan Jovanović Zmaj and the Serbian identity between poetry and history|ultimo=Aleksov|primeiro=Bojan|data=23 de janeiro de 2013|editora=Central European University Press|series=CEUP collection|páginas=273–305|isbn=978-615-5211-66-9}}</ref>
* [[Irmãos Manaki]] — cineastas

=== Direito, filantropia e comércio ===

* [[George Averoff]] —empresário e filantropo
* [[Gigi Becali]] — empresário e político
* [[Emanoil Gojdu]] – advogado
* [[Petar Ičko]] — comerciante
* [[Família Mocioni]] — barões, filantropos e banqueiros
* [[Theodoros Modis]] — comerciante de madeira e estudioso
* [[Sterjo Nakov]] — empresário
* [[Simon von Sina|Simão Sinas]] — banqueiro, aristocrata, benfeitor e diplomata
* [[Georg Simon von Sina|Georgios Sinas]] — empreendedor, banqueiro e benfeitor nacional
* [[Michael Tositsas]] — benfeitor
* [[Evangelis Zappas]] — filantropo e empresário
* [[Konstantinos Zappas]] — empreendedor e benfeitor nacional
* [[Toma Fila]] — advogado e político

=== Militares ===

* [[Konda Bimbasa|Konda Bimbaša]] — lutadora
* [[Pitu Guli]] – revolucionário
* [[Christodoulos Hatzipetros]] — líder militar
* [[Anastácio Manakis|Anastasios Manakis]] — revolucionário
* [[Giorgakis Olímpico|Giorgakis Olympios]] — comandante militar
* [[Aléxandros Papagós|Alexandros Papagos]] — oficial do exército<ref>{{Citar periódico |url=https://pressto.amu.edu.pl/index.php/bp/article/view/9570/12145 |título=Ioannis Kolettis. The Vlach from the ruling elite of Greece |acessodata=8 de maio de 2017 |periódico=Balcanica Posnaniensia |publicado=[[Adam Mickiewicz University in Poznań]] |número=1 |ultimo=Jovanovski |primeiro=Dalibor |ultimo2=Minov |primeiro2=Nikola |ano=2017 |paginas=222–223 |issn=2450-3177 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200318165407/https://pressto.amu.edu.pl/index.php/bp/article/view/9570/12145 |arquivodata=18 de março de 2020 |volume=24}}</ref>
* [[Anastácio Pichion|Anastasios Pichion]] — educador e combatente
* [[Stefanos Sarafis]] — oficial do exército
* [[Konstantinos Smolenskis]] — oficial do exército
* [[Leônidas Smolents|Leonidas Smolents]] — oficial do exército
* [[Mitre, o Valáquio]] – revolucionário

=== Política ===

* [[Apóstolo Arsache|Apostol Arsache]] — político e filantropo
* [[Evangelos Averoff]] — político e escritor
* [[Nicolae Batzaria|Nicolae Constantin Batzaria]] — político, ativista e escritor
* [[Partido Socialista da Albânia|Marko Bello]] — político, diplomata e conferencista
* [[Yannis Boutaris]] — político e empresário
* [[Costa Canacheu|Costică Canacheu]] — político e empresário
* [[Ion Caramitru]] — político e ator
* [[Alcibíades Diamandi]] — político
* [[Michael Dukakis]] — político
* [[Vladan Đorđević]] — político, diplomata, médico, escritor prolífico, organizador do Serviço Sanitário do Estado
* [[Rigas Feraios]] — escritor, pensador político e revolucionário
* [[Taki Fiti]] — político
* [[Ioánnis Koléttis|Ioannis Kolettis]] — político
* [[Helena Angelina Comnena]]
* [[Spíridon Lámbros|Spyridon Lambros]] — político e professor
* [[Apostol Margărit|Apostol Mărgărit]] — escritor
* [[Nicolaos Matussis]] — político
* [[Georgios Modis]] — jurista, político e escritor
* [[Aléxandros Papagós]] — político e oficial do exército
* [[Pilo Peristeri]] — político
* [[Aléxandros Svólos|Alexandros Svolos]] — político
* [[Andreas Tzimas]] — político
* [[Petros Zappas]] — empreendedor e político

=== Religião ===

* [[Patriarca Cirilo da Bulgária|Cirilo da Bulgária]] — patriarca
* [[Joaquim III de Constantinopla]] — patriarca ecumênico
* [[Theodoro Cavalliotis|Theodore Kavalliotis]] — sacerdote e professor
* [[Andrei Șaguna]] — bispo metropolitano
* [[Nektarios Terpos]] — erudito e monge

=== Ciências, academia e engenharia ===

* [[Sotiris Bletsas]]
* [[Elie Carafoli]]
* [[Ioannis Chalkeus]]
* [[Sterie Diamandi]]
* [[Neagu Djuvara]]
* [[Jovan Karamata]]
* [[Mina Minovici]]
* [[Theodoro Modis]]
* [[Yorgo Modis]]
* [[Daniel Moscopolitas]]
* [[George Murnu]]
* [[Pericle Papahagi]]
* [[Gheorghe Peltecu]]
* [[Nicolae Malaxa]]

=== Esportes ===

* [[Gheorghe Hagi]] — treinador de futebol e ex-jogador
* [[Ianis Hagi]] – jogador de futebol
* [[Simona Halep]] – tenista
* [[Cristian Gaţu]] — handebolista
* [[Rafail Dishnica Gërnjoti]] — boxeador
* [[Theodhor Gërnjoti]] — boxeador
* [[Dominique Moceanu]] – ginasta

== Ver também ==

* [[Romenos]]
* [[Valáquios]]
{{Referências}}

=== Bibliografia ===
{{refbegin|30em}}
* {{citar periódico |título=Aromanians |publicação=Communities and Identities in Bulgaria |último=Atanassova |primeiro=Katya |ano=1998 |páginas=1000–1012}}
* Cozaru, G. C., A. C. Papari, and M. L. Sandu. "Considerations Regarding the Ethno-Cultural Identity of the Aromanians in Dobrogea". ''Tradition and Reform Social Reconstruction of Europe'' (2013): 121.
* {{citar periódico |título=The Aromanians between nationality and ethnicity: the history of an identity building |publicação=Transylvanian Review |último=Iosif |primeiro=Corina |ano=2011 |páginas=133–148 |volume=20}}
* {{citar livro|título=Ethnologia Balkanica|último=Kahl|primeiro=Thede|volume=6|capítulo=The Ethnicity of Aromanians after 1990: the Identity of a Minority that Behaves like a Majority|autorlink=Thede Kahl|ano=2002|capítulourl=https://books.google.com/books?id=-ebpDLhkVWcC&pg=PA145|páginas=145–169}}
* {{citar periódico |url=https://www.academia.edu/39707239 |título=Aromanians in Greece. Minority or Vlach-Speaking Greeks? |publicação=Jahrbücher für Geschichte und Kultur Südosteuropas |último=Kahl |primeiro=Thede |ano=2003 |páginas=205–219 |volume=5}}
* {{citar livro|título=[[The Oxford Dictionary of Byzantium]]|publicado=Oxford University Press|editor-sobrenome=Kazhdan|editor-nome=Alexander|editor-link=Alexander Kazhdan|isbn=978-0-19-504652-6|ref={{harvid|ODB}}|ano=1991|local=Oxford and New York}}
* Kocój E., Heritage without Heirs? Tangible and religious cultural heritage of the Vlachs minority in Europe in the context of interdisciplinary research project  (contribution to the subject), Balcanica Posnaniensia", Poznań 2015, s. 137–147.
* Kocój E., The Story of an Invisible City. The Cultural Heritage of Moscopole in Albania. Urban Regeneration, Cultural Memory and Space Management [in:] Intangible heritage of the city. Musealisation, preservation, education, ed. By M. Kwiecińska, Kraków 2016, s. 267–280.
* Kocój E., Artifacts of the past as traces of memory.  The Aromanian cultural heritage in the Balkans, Res Historica, 2016, p.&nbsp;175–195.
* {{citar periódico |título=The Fight for Balkan Latinity. The Aromanians until World War I |publicação=Mediterranean Journal of Social Sciences |número=3 |último=Motta |primeiro=Giuseppe |ano=2011 |páginas=252–260 |volume=2}}
* {{citar periódico |título=The Fight for Balkan Latinity (II). The Aromanians after World War |publicação=Mediterranean Journal of Social Sciences |número=11 |último=Motta |primeiro=Giuseppe |ano=2012 |páginas=541–550 |volume=3}}
*{{citar periódico |url=https://journals.umcs.pl/rh/article/download/4163/3009 |título=Ethnic Identity of Aromanians/Vlachs in the 21st Century |data=29 de setembro de 2016 |publicação=Res Historica |páginas=213 |doi=10.17951/rh.2016.41.213 |volume=41 |doi-access=free |último1=Nowicka |primeiro1=Ewa}}
*{{citar tese|último=Prendergast|primeiro=Eric|data=2017|título=The Origin and Spread of Locative Determiner Omission in the Balkan Linguistic Area|tipo=Ph.D|publicado=UC Berkeley|url=https://escholarship.org/uc/item/7nk454x6}}
* {{citar periódico |url=http://cincari.org/dokumenta/free/The_Balkan_Vlachs-Aromanians.pdf |título=The Balkan Vlachs/Aromanians Awakening, National Policies, Assimilation |acessodata=16 de novembro de 2016 |publicação=Proceedings of the Globalization, Nationalism and Ethnic Conflicts in the Balkans and Its Regional Context |último=Ružica |primeiro=Miroslav |ano=2006 |local=Belgrade |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150528233805/http://cincari.org/dokumenta/free/The_Balkan_Vlachs-Aromanians.pdf |arquivodata=28 de maio de 2015 |urlmorta=sim}}
* {{citation|último=Schwandner-Sievers|primeiro=Stephanie|título=The Albanian Aromanians' awakening: identity politics and conflicts in post-communist Albania|local=Flensburg|publicado=European Centre for Minority Issues|ano=1999|url=https://www.academia.edu/1463975}}
* {{citar livro|título=The Forgotten Minorities of Eastern Europe: The History and Today of Selected Ethnic Groups in Five Countries|último=Tanner|primeiro=Arno|publicado=East-West Books|capítulo=The Vlachs—A contested identity|isbn=978-952-91-6808-8|capítulourl=https://books.google.com/books?id=EQtCPAo1XU8C&pg=PA203|ano=2004|páginas=203–}}
* {{citar periódico |url=https://www.ceeol.com/search/article-detail?id=87227 |título=Some Topics of the Traditional Wedding Customs of the Macedo–Romanians (Aromanians and Megleno–Romanians) |publicação=Romanian Journal of Population Studies Supplement |número=Supplement |último=Țîrcomnicu |primeiro=Emil |ano=2009 |páginas=141–152 |volume=3 |acessourl=subscrição}}
* {{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=upO2AAAAIAAJ|título=Shattered Eagles, Balkan Fragments|último1=Winnifrith|primeiro1=Tom|data=1995|publicado=Duckworth|isbn=978-0-7156-2635-1}}
* {{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=7zVpAAAAMAAJ|título=The Vlachs: the history of a Balkan people|último=Winnifrith|primeiro=Tom|publicado=Duckworth|isbn=978-0-7156-2135-6|ano=1987}}
* {{citar livro|título=Minorities in Greece: Aspects of a Plural Society|último=Winnifrith|primeiro=Tom|publicado=C. Hurst & Co. Publishers|editor-sobrenome=Clogg|editor-nome=Richard|capítulo=Vlachs|isbn=978-1-85065-705-7|ano=2002|capítulourl=https://books.google.com/books?id=-71s8jEHWJsC&pg=PA112|páginas=112–121}}
{{refend}}

=== Leitura adicional ===

* {{citar periódico |url=http://www.greekhelsinki.gr/english/reports/vlachs.html |título=Report: The Vlachs |data=dezembro de 1995 |acessodata=27 de maio de 2013 |publicação=Greek Monitor of Human & Minority Rights |número=3 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20150116025122/http://greekhelsinki.gr/english/reports/vlachs.html |arquivodata=16 de janeiro de 2015 |volume=1 |anooriginal=Junho de 1994 |urlmorta=sim}}
* Gica, Alexandru. ''The recent history of the Aromanians in Southeast Europe''. Scr/bd. Rome, 2010 ([https://www.scribd.com/document/49317112/The-Recent-History-of-the-Aromanians-in-Southeast-Europe-Alexandru-Gica The Recent History of the Aromanians in Southeast Europe-Alexandru Gica | Republic Of Macedonia | Greece])

== Ligações externas ==

* {{Commons category-inline|Aromanians}}

[[Categoria:Povos dos Bálcãs]]
[[Categoria:Grupos étnicos da Sérvia]]
[[Categoria:Grupos étnicos da Romênia]]
[[Categoria:Grupos étnicos da Grécia]]
[[Categoria:Grupos étnicos da Albânia]]