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{{Cristianismo}}
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A '''Parábola do peixe e dos pescadores''' é uma das bem conhecidas [[Parábolas de Jesus]]. Ela aparece em três dos [[evangelho]]s [[Cânon bíblico|canônico]]s do [[Novo Testamento]].


== Narrativa ==
== Narrativa ==


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[[File:La pêche miraculeuse de Gustave Doré.jpg|thumb|300px|left|Imagem XXX]]
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[[File:Novara Museo Lapidario Rilievo Nave.jpg|thumb|300px|left|Imagem XXX]]
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No [[Evangelho de Mateus]]:
{{citação2|{{citar bíblia|Mateus|4|18|22|citação = 18. Andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. 19. Disse-lhes: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. 20. Imediatamente eles deixaram as redes, e o seguiram. 21. Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam na barca com seu pai, consertando as suas redes; e os chamou. 22. Eles, deixando logo a barca e seu pai, o seguiram.}}}}


No [[Evangelho de Marcos]]:
{{quotation|"18. Andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. 19. Disse-lhes: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. 20. Imediatamente eles deixaram as redes, e o seguiram. 21. Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam na barca com seu pai, consertando as suas redes; e os chamou. 22. Eles, deixando logo a barca e seu pai, o seguiram."|[[S:Tradução Brasileira da Bíblia/Mateus/IV]]}}
{{citação2|{{citar bíblia|Marcos|1|16|20|citação = 16. Caminhando ao lado do mar da Galiléia, viu a Simão e a André, irmão de Simão, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. 17. Disse-lhes Jesus: Segui-me, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. 18. No mesmo instante deixaram as redes e o seguiram. 19. Passando um pouco adiante, viu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que estavam na sua barca, consertando as redes. 20. Logo os chamou; e eles, tendo deixado na barca a Zebedeu, seu pai, com os empregados, foram após Jesus.}}}}


Em [[Evangelho de Lucas|Lucas]]:
{{quotation|"16. Caminhando ao lado do mar da Galiléia, viu a Simão e a André, irmão de Simão, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. 17. Disse-lhes Jesus: Segui-me, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. 18. No mesmo instante deixaram as redes e o seguiram. 19. Passando um pouco adiante, viu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que estavam na sua barca, consertando as redes. 20. Logo os chamou; e eles, tendo deixado na barca a Zebedeu, seu pai, com os empregados, foram após Jesus."|[[S:Tradução Brasileira da Bíblia/Marcos/I]]}}
{{citação2|{{citar bíblia|Lucas|5|2|11|citação = 2. e viu duas barcas junto à terra; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes. 3. Entrando em uma das barcas, que era de Simão, pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentando-se na barca, dali ensinava a multidão. 4. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para a pesca. 5. Disse Simão: Senhor, tendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; porém sobre a tua palavra lançarei as redes. 6. Feito isto, apanharam uma grande quantidade de peixe; e as redes rompiam-se. 7. Acenaram aos seus companheiros que estavam na outra barca, para virem ajudá-los; eles vieram e encheram ambas as barcas, a ponto de começarem elas a afundar. 8. Mas vendo isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador. 9. Pois à vista da pesca que haviam feito, a admiração apoderou-se de Pedro e de todos os seus companheiros, 10. bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. Disse Jesus a Simão: Não temas; de ora em diante serás pescador de homens. 11. Eles, levadas as barcas para a terra, deixando tudo, seguiram-no.}}}}


Parábola do peixe e dos pescadores (Mt 4:18-22; Mc 1:16-20; Lc 5:2-11) Quando uma parábola ocorre em mais de um evangelho, é essencial comparar os registros correspondentes. Essa parábola, como se dá com quase todas, ensina que no mundo espiritual existem complementos para tudo o que é legítimo e natural no mundo material. Apesar do fato de que o nosso Senhor gastou grande parte do ministério nas adjacências do mar da Galiléia e muitos de seus apóstolos foram pescadores, parece singular que tenha feito tão pouco uso de parábolas sobre a pesca. Assim, Jesus entrou para a sua breve, mas maravilhosa tarefa. Compreendeu a necessidade dos que seriam capazes de absorver a sua mensagem e continuar o seu ministério depois de sua ascensão, como acompanhá-lo em suas jornadas enquanto esteve entre os homens. Para o seu primeiro grupo de seguidores e de associados, não foi a qualquer escola de rabinos ou centro de aprendizado, mas chamou homens humildes para deixarem as redes e segui-lo. "Eu os farei pescadores de homens." Dessa maneira foram levantados de um baixo grau de pescaria para um alto, assim como Davi, que alimentava ovelhas e foi chamado para um grau mais elevado de pastoreio (SI 78:70-72). A resposta dos quatro pescadores ao chamado de Cristo foi imediata, pois deixaram redes, barcos e parentes para acompanhá-lo. Agora lançavam a rede do evangelho no mar do mundo e traziam as almas para as praias da salvação. Podemos imaginar como Pedro, "o grande pescador" que se tornou porta-voz do grupo dos apóstolos, entrou para o significante uso parabólico do Mestre sobre os pescadores e os peixes. Os peixes do mar da Galiléia eram pegos vivos, mas rapidamente morriam, quando tirados do seu habitai. Agora, aqueles a quem Jesus chamava foram designados para pegar os homens que estavam mortos —morte em transgressões e pecados— os quais, uma vez nas redes do evangelho, começariam a viver espiritualmente. Os pescadores experimentados estabeleciam três regras para o sucesso da pesca, as quais deveriam ser observadas por todos os que pescam as almas dos homens: Primeira: Mantenha-se fora de vista; Segunda: Mantenha-se ainda mais fora de vista; Terceira: Mantenha-se ainda mais longe fora de vista. Os ganhadores de almas devem aprender que não podem promover a Cristo e a si próprios ao mesmo tempo. Se um pescador lança a sua sombra sobre a água, onde o cardume está, jamais poderá pegar os peixes. Da mesma maneira, a sua sombra é desastrosa na arte de ganhar almas. Quando o dr. J. H. Jowett estava para falar para um grande agrupamento, um fervoroso irmão orou: "Agradece-mos-te, ó Senhor, teu querido servo e pelo trabalho que ele está fazendo. Agradecemos-te que o tenhas mandado a falar conosco. Agora, Senhor, oculta-o, oculta-o". Assim, para o pescador, a isca é um elemento importante e, pela prá- tica, ele aprende que ela é usada para atrair diferentes tipos de peixe. Os pescadores de homens devem, semelhantemente, ser capazes de pôr a isca no anzol. Uma visão curiosa, expressada pelos pais da Igreja, era que a cruz era o anzol e Cristo, a isca pela qual o Todo-Poderoso capturava o mal. Tal figura de linguagem pode parecer grotesca, mas, com toda a reverência, podemos dizer que Cristo, como a Bíblia o revela, é sempre o tipo certo de isca para pegar os homens. John Bunyan em linguagem parabólica disse: "A graça e a glória são a isca do evangelho; leite e mel foram a isca que retirou seiscentos mil (sem contar as criam ças, as mulheres e os velhos) do Egito". Não importa quantas dificuldades os pecadores apresentem, quando estão sendo tratados pelo ganhador de almas, que é eficiente na Palavra de Deus, e saberá que a Escritura, a isca, é usada para resolver qualquer problema. Assim como esse chamado de Pedro, André, Tiago e João às vezes é confundido com outros dois relatos no mar, uma palavra é necessária para diferenciá-los. O chamado relatado em João 1:35-42 não é a mesmo de Mateus 4:18-22, pelas seguintes razões: 1. Aquele foi dado quando Jesus ainda estava na Judéia —este, depois de seu retorno à Galiléia; 2. Naquele, André solicita uma entrevista com Cristo —neste, Cristo chama André; 3. Naquele, André é chamado com um discípulo cujo nome não foi mencionado, que era claramente João (Jo 1:4). André vai e busca a Pedro, seu irmão, a Cristo, que então o chama —neste, André e Pedro são chamados juntos; 4. Naquele, João é chamado junto com André, pelo seu próprio pedido, de uma entrevista com Jesus; nenhuma menção é feita de Tiago, cujo chamado, se é que aconteceu ali, não foi semelhantemente feito por seu irmão —neste, João é chamado junto com Tiago, o seu irmão. Mais adiante temos um chamado em Lucas 5:1-11, que também é diferente do de Mateus 4:18-22. No anterior, um milagre foi realizado; no posterior, não existe nenhum milagre, salvo o da graça, revelado em tomar homens falíveis, pela inefabilidade de Cristo, para os tornar os seus cooperadores. Naquele, todos os quatro são chamados juntamente; neste, os quatro são chamados à parte, em pares. Naquele, as redes foram usadas para uma miraculosa pesca; neste, dois lançam suas redes, enquanto os outros consertam os seus instrumentos de pesca. Naquele, temos um estágio avançado do ministério terreno de nosso Senhor, e algum entusiasmo popular. Neste, não deve ter havido nenhuma aparição pública na Galiléia; portanto, a falta das multidões estendidas diante dele. Enquanto caminha sozinho pelas praias do lago, Jesus aborda os dois pares de pescadores e chama-os para se transformar em ganhadores de alma: "Sigam-me, e eu os farei...". Não há cristão que se tenha feito a si mesmo cristão ou cooperador no serviço de Cristo, pois todos são feitos por Cristo.
{{quotation|"2. e viu duas barcas junto à terra; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes. 3. Entrando em uma das barcas, que era de Simão, pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentando-se na barca, dali ensinava a multidão. 4. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para a pesca. 5. Disse Simão: Senhor, tendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; porém sobre a tua palavra lançarei as redes. 6. Feito isto, apanharam uma grande quantidade de peixe; e as redes rompiam-se. 7. Acenaram aos seus companheiros que estavam na outra barca, para virem ajudá-los; eles vieram e encheram ambas as barcas, a ponto de começarem elas a afundar. 8. Mas vendo isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador. 9. Pois à vista da pesca que haviam feito, a admiração apoderou-se de Pedro e de todos os seus companheiros, 10. bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. Disse Jesus a Simão: Não temas; de ora em diante serás pescador de homens. 11. Eles, levadas as barcas para a terra, deixando tudo, seguiram-no."|[[S:Tradução Brasileira da Bíblia/Lucas/V]]}}


==Matthew Henry==


===Mateus 4 Versículos 18-22===
Parábola do peixe e dos pescadores (Mt 4:18-22; Mc 1:16-20; Lc 5:2-11) Quando uma parábola ocorre em mais de um evangelho, é essencial comparar os registros correspondentes. Essa parábola, como se dá com quase todas, ensina que no mundo espiritual existem complementos para tudo o que é legítimo e natural no mundo material. Apesar do fato de que o nosso Senhor gastou grande parte do ministério nas adjacências do mar da Galiléia e muitos de seus apóstolos foram pescadores, parece singular que tenha feito tão pouco uso de parábolas sobre a pesca. Assim, Jesus entrou para a sua breve, mas maravilhosa tarefa. Compreendeu a necessidade dos que seriam capazes de absorver a sua mensagem e continuar o seu ministério depois de sua ascensão, como acompanhá-lo em suas jornadas enquanto esteve entre os homens. Para o seu primeiro grupo de seguidores e de associados, não foi a qualquer escola de rabinos ou centro de aprendizado, mas chamou homens humildes para deixarem as redes e segui-lo. "Eu os farei pescadores de homens." Dessa maneira foram levantados de um baixo grau de pescaria para um alto, assim como Davi, que alimentava ovelhas e foi chamado para um grau mais elevado de pastoreio (SI 78:70-72). A resposta dos quatro pescadores ao chamado de Cristo foi imediata, pois deixaram redes, barcos e parentes para acompanhá-lo. Agora lançavam a rede do evangelho no mar do mundo e traziam as almas para as praias da salvação. Podemos imaginar como Pedro, "o grande pescador" que se tornou porta-voz do grupo dos apóstolos, entrou para o significante uso parabólico do Mestre sobre os pescadores e os peixes. Os peixes do mar da Galiléia eram pegos vivos, mas rapidamente morriam, quando tirados do seu habitai. Agora, aqueles a quem Jesus chamava foram designados para pegar os homens que estavam mortos —morte em transgressões e pecados— os quais, uma vez nas redes do evangelho, começariam a viver espiritualmente. Os pescadores experimentados estabeleciam três regras para o sucesso da pesca, as quais deveriam ser observadas por todos os que pescam as almas dos homens: Primeira: Mantenha-se fora de vista; Segunda: Mantenha-se ainda mais fora de vista; Terceira: Mantenha-se ainda mais longe fora de vista. Os ganhadores de almas devem aprender que não podem promover a Cristo e a si próprios ao mesmo tempo. Se um pescador lança a sua sombra sobre a água, onde o cardume está, jamais poderá pegar os peixes. Da mesma maneira, a sua sombra é desastrosa na arte de ganhar almas. Quando o dr. J. H. Jowett estava para falar para um grande agrupamento, um fervoroso irmão orou: "Agradece-mos-te, ó Senhor, teu querido servo e pelo trabalho que ele está fazendo. Agradecemos-te que o tenhas mandado a falar conosco. Agora, Senhor, oculta-o, oculta-o". Assim, para o pescador, a isca é um elemento importante e, pela prá- tica, ele aprende que ela é usada para atrair diferentes tipos de peixe. Os pescadores de homens devem, semelhantemente, ser capazes de pôr a isca no anzol. Uma visão curiosa, expressada pelos pais da Igreja, era que a cruz era o anzol e Cristo, a isca pela qual o Todo-Poderoso capturava o mal. Tal figura de linguagem pode parecer grotesca, mas, com toda a reverência, podemos dizer que Cristo, como a Bíblia o revela, é sempre o tipo certo de isca para pegar os homens. John Bunyan em linguagem parabólica disse: "A graça e a glória são a isca do evangelho; leite e mel foram a isca que retirou seiscentos mil (sem contar as criam ças, as mulheres e os velhos) do Egito". Não importa quantas dificuldades os pecadores apresentem, quando estão sendo tratados pelo ganhador de almas, que é eficiente na Palavra de Deus, e saberá que a Escritura, a isca, é usada para resolver qualquer problema. Assim como esse chamado de Pedro, André, Tiago e João às vezes é confundido com outros dois relatos no mar, uma palavra é necessária para diferenciá-los. O chamado relatado em João 1:35-42 não é a mesmo de Mateus 4:18-22, pelas seguintes razões: 1. Aquele foi dado quando Jesus ainda estava na Judéia —este, depois de seu retorno à Galiléia; 2. Naquele, André solicita uma entrevista com Cristo —neste, Cristo chama André; 3. Naquele, André é chamado com um discípulo cujo nome não foi mencionado, que era claramente João (Jo 1:4). André vai e busca a Pedro, seu irmão, a Cristo, que então o chama —neste, André e Pedro são chamados juntos; 4. Naquele, João é chamado junto com André, pelo seu próprio pedido, de uma entrevista com Jesus; nenhuma menção é feita de Tiago, cujo chamado, se é que aconteceu ali, não foi semelhantemente feito por seu irmão —neste, João é chamado junto com Tiago, o seu irmão. Mais adiante temos um chamado em Lucas 5:1-11, que também é diferente do de Mateus 4:18-22. No anterior, um milagre foi realizado; no posterior, não existe nenhum milagre, salvo o da graça, revelado em tomar homens falíveis, pela inefabilidade de Cristo, para os tornar os seus cooperadores. Naquele, todos os quatro são chamados juntamente; neste, os quatro são chamados à parte, em pares. Naquele, as redes foram usadas para uma miraculosa pesca; neste, dois lançam suas redes, enquanto os outros consertam os seus instrumentos de pesca. Naquele, temos um estágio avançado do ministério terreno de nosso Senhor, e algum entusiasmo popular. Neste, não deve ter havido nenhuma aparição pública na Galiléia; portanto, a falta das multidões estendidas diante dele. Enquanto caminha sozinho pelas praias do lago, Jesus aborda os dois pares de pescadores e chama-os para se transformar em ganhadores de alma: "Sigam-me, e eu os farei...". Não há cristão que se tenha feito a si mesmo cristão ou cooperador no serviço de Cristo, pois todos são feitos por Cristo.
Quando Cristo começou a pregar, principiou a reunir discípulos que deviam ser ouvintes, e depois pregadores, de sua doutrina, que deviam ser testemunhas de seus milagres, e depois testemunhar acerca deles. Não foi à corte de Herodes, nem foi à Jerusalém aos sumos sacerdotes nem aos anciãos, senão ao mar da Galiléia, aos pescadores. O mesmo poder que chamou a Pedro e a André poderia ter trazido a Anás e a Caifás, porque nada é impossível a Deus. Mas Cristo escolhe o simples do mundo para confundir o sábio. A diligência é um chamado honesto a comprazer a Cristo; e não é um obstáculo para a vida santa. A gente ociosa está mais aberta às tentações de Satanás que aos chamados de Deus. É coisa feliz e cheia de esperança ver filhos que cuidam de seus pais e cumprem com seus dever. Quando Cristo voltar, será bom ser achado agindo assim. Estou em Cristo? É uma pergunta muito necessária que devemos fazer-nos, e depois dela, estou em meu chamado? Tinham seguido antes a Cristo como discípulos comuns (João 1.37); agora devem deixar seu ofício. Os que seguem bem a Cristo devem, a seu mandado, deixar todas as coisas para segui-lo a Ele, devem estar dispostos a separar-se delas. Esta instância do poder do Senhor Jesus nos exorta a dependermos de sua graça. Ele fala e está feito.


===Marcos 1 Versículos 14-22===
Jesus começou a pregar na Galiléia, depois que João foi encarcerado. Se alguém é rejeitado, outros serão levantados para executar a mesma obra. Observem-se as grandes verdades que pregou Cristo. Pelo arrependimento damos glória a nosso Criador a quem ofendemos; pela fé damos glória a nosso Redentor, que veio salvar-nos de nossos pecados. Cristo tem unido ambas (a fé e o arrependimento) e que nenhum homem pense em separá-las. Cristo dá honra aos que são diligentes em suas coisas e amáveis uns com outros ainda que sejam pouca coisa neste mundo. A laboriosidade e a unidade são boas e agradáveis, e o Senhor Jesus manda uma bênção. Aos que Cristo chama devem deixar todo para segui-lo, e por sua graça faz que eles desejem fazê-lo assim. Não que tenhamos que sair do mundo, senão que devemos soltar o mundo; abandonar todo o que seja contrário a nosso dever com Cristo, e não se pode conservar sem danificar nossas almas. Jesus guardou estritamente o dia de repouso aplicando-se a isso e abundando na obra do dia do repouso para a qual foi designado esse dia. Há muito na doutrina de Cristo que é assombroso; e quanto mais a escutamos, mais causa vemos para admirá-la.


===Lucas 5 Versículos 1-11===
{{Parábolas de Jesus}}
Quando Cristo terminou de pregar disse a Pedro que se dedicasse a sua ocupação habitual. O tempo passado nos exercícios públicos da religião durante os dias da semana não deve ser estorvo Enquanto ao tempo, mas pode ser de grande ajuda Enquanto à disposição mental a respeito de nossa ocupação secular. Com que alegria podemos ocupar-nos dos deveres de nossa ocupação quando estivemos com Deus e, assim, santificamos o trabalho pela palavra e a oração! Embora não tinham pescado nada, Cristo lhes disse que lançassem de novo suas redes. Não devemos deixar abruptamente nossa ocupação, porque não obtemos nela o êxito que desejamos. Provavelmente nos vá bem quando continuemos a direção da palavra de Cristo. A pesca de peixes foi um milagre. Todos devemos, como Pedro, reconhecer-nos como pecadores, e, portanto, Jesus Cristo poderia afastar-se de nós com toda justiça. Melhor roguemos-lhe que venha e more em nosso coração pela fé, para que possa transformá-lo e limpá-lo. Os pescadores abandonaram tudo e seguiram a Jesus, quando prosperou seu trabalho. Quando as riqueza aumentam, e somos tentados a depositar nelas nosso coração, deixá-las então por Cristo é digno de gratidão.


==David Stern==
[[Categoria:Parábolas de Jesus]]

===Mateus===
18) Lago Kinneret é o nome utilizado em Israel para o conjunto de água
fresca formado pelo rio Yarden (Jordão), em Galil (Galiléia); é chamado assim
devido ao seu formato semelhante ao de uma harpa (kinnor, em hebraico antigo).
Versões em português da Bíblia o identificam como o mar da Galiléia; em Yn
6:1,23 e 21:10 texto grego o chama de "o mar de Tiberíades".
Kefa é o nome que Yeshua deu para Shim'on Bar-Yochanan (Yn 1 :42&N);
significa "pedra", em aramaico. A palavra grega para "pedra" é "petros", que é
normalmente traduzido para o português como "Pedro". Ocasionalmente, em
vez de traduzir "Kefa" como "Petros', o texto grego translitera "Kefa" como "Kephas";
isso aparece nas versões em português como "Cefas".

21) Ya'akov Bem-Zavdai e Yochanan, normalmente chamados de "Tiago,
filho de Zebedeu, e João". Falantes de português normalmente desconhecem
o fato de que o nome "Tiago" vem do hebraico "Ya'akov' ("Jacó"). "Ya'akov' foi
transliterado no grego como "Iacobou" ; no latim tornou-se "Iacobus" e depois
"Jacomus", de quem evoluiu para o inglês "James" e para o português "Tiago"_
O nome "Tiago", aparentemente gentio, demonstra suas raízes judaicas, como
vimos acima, no caso com o nome "João" (3:1N).

===Marcos===

===Lucas===
8.Nos vv. 3-5, Lucas chamou-o simplesmente de Shim'on, mas aqui ele
propositalmente nota que Shim'on Kefa, (Simão, a rocha; Mt 4: 18N; Mt 16:18&N)
prostrou-se aos pés de Yeshua. Observe a ironia.
Senhor. Veja Mt 1:20N; 7:21N; 8:1-4N.



{{Parábolas de Jesus}}

Edição atual tal como às 02h07min de 3 de julho de 2017

A Parábola do peixe e dos pescadores é uma das bem conhecidas Parábolas de Jesus. Ela aparece em três dos evangelhos canônicos do Novo Testamento.

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No Evangelho de Mateus:

«18. Andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos, Simão, também chamado Pedro, e André, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. 19. Disse-lhes: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens. 20. Imediatamente eles deixaram as redes, e o seguiram. 21. Jesus, passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam na barca com seu pai, consertando as suas redes; e os chamou. 22. Eles, deixando logo a barca e seu pai, o seguiram.» (Mateus 4:18–22)

No Evangelho de Marcos:

«16. Caminhando ao lado do mar da Galiléia, viu a Simão e a André, irmão de Simão, lançarem a rede ao mar; porque eram pescadores. 17. Disse-lhes Jesus: Segui-me, e eu farei que vos torneis pescadores de homens. 18. No mesmo instante deixaram as redes e o seguiram. 19. Passando um pouco adiante, viu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que estavam na sua barca, consertando as redes. 20. Logo os chamou; e eles, tendo deixado na barca a Zebedeu, seu pai, com os empregados, foram após Jesus.» (Marcos 1:16–20)

Em Lucas:

«2. e viu duas barcas junto à terra; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes. 3. Entrando em uma das barcas, que era de Simão, pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentando-se na barca, dali ensinava a multidão. 4. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para a pesca. 5. Disse Simão: Senhor, tendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; porém sobre a tua palavra lançarei as redes. 6. Feito isto, apanharam uma grande quantidade de peixe; e as redes rompiam-se. 7. Acenaram aos seus companheiros que estavam na outra barca, para virem ajudá-los; eles vieram e encheram ambas as barcas, a ponto de começarem elas a afundar. 8. Mas vendo isto, Simão Pedro caiu aos pés de Jesus, dizendo: Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador. 9. Pois à vista da pesca que haviam feito, a admiração apoderou-se de Pedro e de todos os seus companheiros, 10. bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão. Disse Jesus a Simão: Não temas; de ora em diante serás pescador de homens. 11. Eles, levadas as barcas para a terra, deixando tudo, seguiram-no.» (Lucas 5:2–11)

Parábola do peixe e dos pescadores (Mt 4:18-22; Mc 1:16-20; Lc 5:2-11) Quando uma parábola ocorre em mais de um evangelho, é essencial comparar os registros correspondentes. Essa parábola, como se dá com quase todas, ensina que no mundo espiritual existem complementos para tudo o que é legítimo e natural no mundo material. Apesar do fato de que o nosso Senhor gastou grande parte do ministério nas adjacências do mar da Galiléia e muitos de seus apóstolos foram pescadores, parece singular que tenha feito tão pouco uso de parábolas sobre a pesca. Assim, Jesus entrou para a sua breve, mas maravilhosa tarefa. Compreendeu a necessidade dos que seriam capazes de absorver a sua mensagem e continuar o seu ministério depois de sua ascensão, como acompanhá-lo em suas jornadas enquanto esteve entre os homens. Para o seu primeiro grupo de seguidores e de associados, não foi a qualquer escola de rabinos ou centro de aprendizado, mas chamou homens humildes para deixarem as redes e segui-lo. "Eu os farei pescadores de homens." Dessa maneira foram levantados de um baixo grau de pescaria para um alto, assim como Davi, que alimentava ovelhas e foi chamado para um grau mais elevado de pastoreio (SI 78:70-72). A resposta dos quatro pescadores ao chamado de Cristo foi imediata, pois deixaram redes, barcos e parentes para acompanhá-lo. Agora lançavam a rede do evangelho no mar do mundo e traziam as almas para as praias da salvação. Podemos imaginar como Pedro, "o grande pescador" que se tornou porta-voz do grupo dos apóstolos, entrou para o significante uso parabólico do Mestre sobre os pescadores e os peixes. Os peixes do mar da Galiléia eram pegos vivos, mas rapidamente morriam, quando tirados do seu habitai. Agora, aqueles a quem Jesus chamava foram designados para pegar os homens que estavam mortos —morte em transgressões e pecados— os quais, uma vez nas redes do evangelho, começariam a viver espiritualmente. Os pescadores experimentados estabeleciam três regras para o sucesso da pesca, as quais deveriam ser observadas por todos os que pescam as almas dos homens: Primeira: Mantenha-se fora de vista; Segunda: Mantenha-se ainda mais fora de vista; Terceira: Mantenha-se ainda mais longe fora de vista. Os ganhadores de almas devem aprender que não podem promover a Cristo e a si próprios ao mesmo tempo. Se um pescador lança a sua sombra sobre a água, onde o cardume está, jamais poderá pegar os peixes. Da mesma maneira, a sua sombra é desastrosa na arte de ganhar almas. Quando o dr. J. H. Jowett estava para falar para um grande agrupamento, um fervoroso irmão orou: "Agradece-mos-te, ó Senhor, teu querido servo e pelo trabalho que ele está fazendo. Agradecemos-te que o tenhas mandado a falar conosco. Agora, Senhor, oculta-o, oculta-o". Assim, para o pescador, a isca é um elemento importante e, pela prá- tica, ele aprende que ela é usada para atrair diferentes tipos de peixe. Os pescadores de homens devem, semelhantemente, ser capazes de pôr a isca no anzol. Uma visão curiosa, expressada pelos pais da Igreja, era que a cruz era o anzol e Cristo, a isca pela qual o Todo-Poderoso capturava o mal. Tal figura de linguagem pode parecer grotesca, mas, com toda a reverência, podemos dizer que Cristo, como a Bíblia o revela, é sempre o tipo certo de isca para pegar os homens. John Bunyan em linguagem parabólica disse: "A graça e a glória são a isca do evangelho; leite e mel foram a isca que retirou seiscentos mil (sem contar as criam ças, as mulheres e os velhos) do Egito". Não importa quantas dificuldades os pecadores apresentem, quando estão sendo tratados pelo ganhador de almas, que é eficiente na Palavra de Deus, e saberá que a Escritura, a isca, é usada para resolver qualquer problema. Assim como esse chamado de Pedro, André, Tiago e João às vezes é confundido com outros dois relatos no mar, uma palavra é necessária para diferenciá-los. O chamado relatado em João 1:35-42 não é a mesmo de Mateus 4:18-22, pelas seguintes razões: 1. Aquele foi dado quando Jesus ainda estava na Judéia —este, depois de seu retorno à Galiléia; 2. Naquele, André solicita uma entrevista com Cristo —neste, Cristo chama André; 3. Naquele, André é chamado com um discípulo cujo nome não foi mencionado, que era claramente João (Jo 1:4). André vai e busca a Pedro, seu irmão, a Cristo, que então o chama —neste, André e Pedro são chamados juntos; 4. Naquele, João é chamado junto com André, pelo seu próprio pedido, de uma entrevista com Jesus; nenhuma menção é feita de Tiago, cujo chamado, se é que aconteceu ali, não foi semelhantemente feito por seu irmão —neste, João é chamado junto com Tiago, o seu irmão. Mais adiante temos um chamado em Lucas 5:1-11, que também é diferente do de Mateus 4:18-22. No anterior, um milagre foi realizado; no posterior, não existe nenhum milagre, salvo o da graça, revelado em tomar homens falíveis, pela inefabilidade de Cristo, para os tornar os seus cooperadores. Naquele, todos os quatro são chamados juntamente; neste, os quatro são chamados à parte, em pares. Naquele, as redes foram usadas para uma miraculosa pesca; neste, dois lançam suas redes, enquanto os outros consertam os seus instrumentos de pesca. Naquele, temos um estágio avançado do ministério terreno de nosso Senhor, e algum entusiasmo popular. Neste, não deve ter havido nenhuma aparição pública na Galiléia; portanto, a falta das multidões estendidas diante dele. Enquanto caminha sozinho pelas praias do lago, Jesus aborda os dois pares de pescadores e chama-os para se transformar em ganhadores de alma: "Sigam-me, e eu os farei...". Não há cristão que se tenha feito a si mesmo cristão ou cooperador no serviço de Cristo, pois todos são feitos por Cristo.

Matthew Henry

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Mateus 4 Versículos 18-22

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Quando Cristo começou a pregar, principiou a reunir discípulos que deviam ser ouvintes, e depois pregadores, de sua doutrina, que deviam ser testemunhas de seus milagres, e depois testemunhar acerca deles. Não foi à corte de Herodes, nem foi à Jerusalém aos sumos sacerdotes nem aos anciãos, senão ao mar da Galiléia, aos pescadores. O mesmo poder que chamou a Pedro e a André poderia ter trazido a Anás e a Caifás, porque nada é impossível a Deus. Mas Cristo escolhe o simples do mundo para confundir o sábio. A diligência é um chamado honesto a comprazer a Cristo; e não é um obstáculo para a vida santa. A gente ociosa está mais aberta às tentações de Satanás que aos chamados de Deus. É coisa feliz e cheia de esperança ver filhos que cuidam de seus pais e cumprem com seus dever. Quando Cristo voltar, será bom ser achado agindo assim. Estou em Cristo? É uma pergunta muito necessária que devemos fazer-nos, e depois dela, estou em meu chamado? Tinham seguido antes a Cristo como discípulos comuns (João 1.37); agora devem deixar seu ofício. Os que seguem bem a Cristo devem, a seu mandado, deixar todas as coisas para segui-lo a Ele, devem estar dispostos a separar-se delas. Esta instância do poder do Senhor Jesus nos exorta a dependermos de sua graça. Ele fala e está feito.

Marcos 1 Versículos 14-22

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Jesus começou a pregar na Galiléia, depois que João foi encarcerado. Se alguém é rejeitado, outros serão levantados para executar a mesma obra. Observem-se as grandes verdades que pregou Cristo. Pelo arrependimento damos glória a nosso Criador a quem ofendemos; pela fé damos glória a nosso Redentor, que veio salvar-nos de nossos pecados. Cristo tem unido ambas (a fé e o arrependimento) e que nenhum homem pense em separá-las. Cristo dá honra aos que são diligentes em suas coisas e amáveis uns com outros ainda que sejam pouca coisa neste mundo. A laboriosidade e a unidade são boas e agradáveis, e o Senhor Jesus manda uma bênção. Aos que Cristo chama devem deixar todo para segui-lo, e por sua graça faz que eles desejem fazê-lo assim. Não que tenhamos que sair do mundo, senão que devemos soltar o mundo; abandonar todo o que seja contrário a nosso dever com Cristo, e não se pode conservar sem danificar nossas almas. Jesus guardou estritamente o dia de repouso aplicando-se a isso e abundando na obra do dia do repouso para a qual foi designado esse dia. Há muito na doutrina de Cristo que é assombroso; e quanto mais a escutamos, mais causa vemos para admirá-la.

Lucas 5 Versículos 1-11

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Quando Cristo terminou de pregar disse a Pedro que se dedicasse a sua ocupação habitual. O tempo passado nos exercícios públicos da religião durante os dias da semana não deve ser estorvo Enquanto ao tempo, mas pode ser de grande ajuda Enquanto à disposição mental a respeito de nossa ocupação secular. Com que alegria podemos ocupar-nos dos deveres de nossa ocupação quando estivemos com Deus e, assim, santificamos o trabalho pela palavra e a oração! Embora não tinham pescado nada, Cristo lhes disse que lançassem de novo suas redes. Não devemos deixar abruptamente nossa ocupação, porque não obtemos nela o êxito que desejamos. Provavelmente nos vá bem quando continuemos a direção da palavra de Cristo. A pesca de peixes foi um milagre. Todos devemos, como Pedro, reconhecer-nos como pecadores, e, portanto, Jesus Cristo poderia afastar-se de nós com toda justiça. Melhor roguemos-lhe que venha e more em nosso coração pela fé, para que possa transformá-lo e limpá-lo. Os pescadores abandonaram tudo e seguiram a Jesus, quando prosperou seu trabalho. Quando as riqueza aumentam, e somos tentados a depositar nelas nosso coração, deixá-las então por Cristo é digno de gratidão.

18) Lago Kinneret é o nome utilizado em Israel para o conjunto de água fresca formado pelo rio Yarden (Jordão), em Galil (Galiléia); é chamado assim devido ao seu formato semelhante ao de uma harpa (kinnor, em hebraico antigo). Versões em português da Bíblia o identificam como o mar da Galiléia; em Yn 6:1,23 e 21:10 texto grego o chama de "o mar de Tiberíades". Kefa é o nome que Yeshua deu para Shim'on Bar-Yochanan (Yn 1 :42&N); significa "pedra", em aramaico. A palavra grega para "pedra" é "petros", que é normalmente traduzido para o português como "Pedro". Ocasionalmente, em vez de traduzir "Kefa" como "Petros', o texto grego translitera "Kefa" como "Kephas"; isso aparece nas versões em português como "Cefas".

21) Ya'akov Bem-Zavdai e Yochanan, normalmente chamados de "Tiago, filho de Zebedeu, e João". Falantes de português normalmente desconhecem o fato de que o nome "Tiago" vem do hebraico "Ya'akov' ("Jacó"). "Ya'akov' foi transliterado no grego como "Iacobou" ; no latim tornou-se "Iacobus" e depois "Jacomus", de quem evoluiu para o inglês "James" e para o português "Tiago"_ O nome "Tiago", aparentemente gentio, demonstra suas raízes judaicas, como vimos acima, no caso com o nome "João" (3:1N).

8.Nos vv. 3-5, Lucas chamou-o simplesmente de Shim'on, mas aqui ele propositalmente nota que Shim'on Kefa, (Simão, a rocha; Mt 4: 18N; Mt 16:18&N) prostrou-se aos pés de Yeshua. Observe a ironia. Senhor. Veja Mt 1:20N; 7:21N; 8:1-4N.