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Abóbada em cruzaria: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Sixpartite rib vault-scheme.png|thumb|Representação esquemática de uma abóbada de cruzaria sexpartida.]]
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A '''abóbada em cruzaria''' é um elemento [[arquitetura|arquitetónico]]. É um dos elementos característicos da [[arquitetura gótica]].
A '''abóbada em cruzaria''' é um elemento [[arquitetura|arquitetónico]]. É um dos elementos característicos da [[arquitetura gótica]].


Constitui-se em uma derivação da chamada [[abóbada de aresta]], da qual se distingue pela utilização de [[Nervura (arquitectura)|nervuras]] diagonais estruturais que lhe suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos ou [[polistilo]]s) e a que pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de ogivas (também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas) e as abóbadas de nervuras (também referidas como abóbadas de nervos).
Constitui-se em uma derivação da chamada [[abóbada de aresta]], da qual se distingue pela utilização de [[Nervura (arquitectura)|nervuras]] diagonais estruturais que lhe suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos (ou [[polistilo]]s) e a que pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de ogivas (também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas) e as abóbadas de nervuras (também referidas como abóbadas de nervos).


Refira-se que quando se utiliza neste contexto o termo "ogiva", este não se refere aos [[arco quebrado|arcos quebrados]] ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos (quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar ("''augere''", em [[latim]]), a resistência e segurança da estrutura.
Refira-se que quando se utiliza neste contexto o termo "ogiva", este não se refere aos [[arco quebrado|arcos quebrados]] ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos (quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar ("''augere''", em [[latim]]), a resistência e segurança da estrutura.


Dentro desta tipologia distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 [[Arco (arquitetura)|arcos]]: 2 [[arco toral|arcos torais]] (que se cruzam ao centro) e 4 [[arco formeiro|arcos formeiros]] (que limitam os quatro lados da abóbada) com um [[chave de abóbada|fecho]] no centro da [[abóbada]], como na torre-lanterna da [[Sé de Coimbra]].
Dentro desta tipologia distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 [[Arco (arquitetura)|arcos]]: 2 [[arco toral|arcos torais]] (que se cruzam ao centro) e 4 [[arco formeiro|arcos formeiros]] (que limitam os quatro lados da abóbada) com um [[chave de abóbada|fecho]] no centro da [[abóbada]], como na torre-lanterna da [[Sé de Coimbra]].

== Ver também ==
* [[Abóbada de aresta]]


== Bibliografia ==
== Bibliografia ==
* PEREIRA, Paulo. ''História da Arte Portuguesa, vol. 3: O 'Modo Gótico' (séculos XIII-XV)''. Rio de Mouro, Círculo de Leitores, páginas 14, 15 e 28.
* PEREIRA, Paulo. ''História da Arte Portuguesa, vol. 3: O 'Modo Gótico' (séculos XIII-XV)''. Rio de Mouro, Círculo de Leitores, páginas 14, 15 e 28.

== Ver também ==
* [[Abóbada de aresta]]


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
* {{Link||2=http://www.geocities.com/SunsetStrip/Amphitheatre/4033/compartilhados/formas_e_criacoes.htm |3=FORMAS E CRIAÇÕES DA ARQUITETURA GÓTICA |4=- acesso a 1 de Julho de 2007}}
* {{Link||2=http://www.geocities.com/SunsetStrip/Amphitheatre/4033/compartilhados/formas_e_criacoes.htm |3=FORMAS E CRIAÇÕES DA ARQUITETURA GÓTICA |4=- acesso a 1 de Julho de 2007}}


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[[Categoria:Elementos arquitetónicos]]
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[[Categoria:Elementos da arquitetura gótica]]
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[[gl:Bóveda de aresta]]

Edição atual tal como às 22h44min de 8 de outubro de 2023

Representação esquemática de uma abóbada de cruzaria sexpartida.

A abóbada em cruzaria é um elemento arquitetónico. É um dos elementos característicos da arquitetura gótica.

Constitui-se em uma derivação da chamada abóbada de aresta, da qual se distingue pela utilização de nervuras diagonais estruturais que lhe suportam o peso e o descarregam sobre pilares compostos (ou polistilos) e a que pertencem, e geralmente com elas são identificadas, as chamadas abóbadas de ogivas (também referidas como abóbadas em cruzaria de ogivas) e as abóbadas de nervuras (também referidas como abóbadas de nervos).

Refira-se que quando se utiliza neste contexto o termo "ogiva", este não se refere aos arcos quebrados ou ogivais, embora também característicos do Gótico, mas sim aos arcos (quebrados ou não) que, nestas abóbadas têm a função de aumentar ("augere", em latim), a resistência e segurança da estrutura.

Dentro desta tipologia distingue-se a abóbada de seis painéis, resultante de 6 arcos: 2 arcos torais (que se cruzam ao centro) e 4 arcos formeiros (que limitam os quatro lados da abóbada) com um fecho no centro da abóbada, como na torre-lanterna da Sé de Coimbra.

  • PEREIRA, Paulo. História da Arte Portuguesa, vol. 3: O 'Modo Gótico' (séculos XIII-XV). Rio de Mouro, Círculo de Leitores, páginas 14, 15 e 28.

Ligações externas

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