Erythrina mulungu: diferenças entre revisões

Erythrina mulungu
	E. mulungu em flor.
Classificação científica
Reino:	Plantae
Clado:	Tracheophyta
Clado:	Angiospermae
Clado:	Eudicotyledoneae
Clado:	Rosídeas
Ordem:	Fabales
Família:	Fabaceae
Subfamília:	Faboideae
Gênero:	Erythrina
Espécies:	E. mulungu
Nome binomial
	Erythrina mulungu; Mart. ex Benth.
Sinónimos
	Corallodendron mulungu (Mart. ex Benth.) Kuntze; Erythrina flammea Herzog; Erythrina verna Vell., 1825;

Explorar interativamente o histórico

← Ver a alteração anterior

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado

VisualTexto wiki

Em linha

Edição atual tal como às 00h28min de 17 de novembro de 2023

Erythrina mulungu Mart. ex Benth., (entre outros sinônimos,^[1] nomes científicos) conhecida pelos nomes comuns de murungu, mulungu-coral, molungo, etc, é uma espécie de árvores da família Fabaceae e gênero Erythrina.^[1] É endêmica do Brasil, encontrada no Cerrado, Caatinga, Amazônia e Mata Atlântica.^[1]

Além desta existem mais duas espécies do gênero Erythrina que também são conhecidas como mulungus:

Erythrina velutina (mulungu-da-caatinga), América do Sul
Erythrina speciosa (mulungu-do-litoral), Brasil.

A espécie é utilizada como árvore ornamental nas regiões tropicais e subtropicais e como planta medicinal na medicina tradicional sul-americana, especialmente na brasileira.^[1]

Ocorrência

E. mulungu tem distribuição natural na Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil. No Brasil ocorre nos estados do Acre, Rondônia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul^[2]

Composição e uso medicinal

Os compostos ativos presentes nos extractos da planta são a tetra-hidro-isoquinolina e os alcalóides, eritravina e (+)-11α-hidroxi-eritravina.^[3]

Estudos mostram que a planta possui propriedades sedativas, ansiolíticas e anticonvulsivas.^[4]^[5]^[6]^[7]

Várias espécies de árvores do género Erythrina são usadas pelos povos indígenas da bacia do Amazonas como plantas medicinais, para produção de insecticidas e como veneno para peixes.

A utilização para fins medicinais é, em geral, feita sob a forma de tintura ou por ⁣⁣decocção⁣⁣ da casca, ou folhas. Na medicina tradicional brasileira estes preparados são utilizados como sedativo, para acalmar situações de nervosidade excessiva, combater a insônia e a depressão e para baixar a pressão sanguínea.^[8]^[9]

Preparados de E. mulungu são comercializados no Brasil, mas são incomuns na América do Norte e quase desconhecidos na Europa, regiões onde apenas aparecem raramente como parte de fórmulas de ervanária utilizadas no combate à ansiedade e depressão.^[9]

Nomenclatura

A espécie apresenta uma extensa sinonímia taxonómica que inclui, entre outros, os seguintes binomes: Corallodendron mulungu (Martius) Kuntze; Erythrina flammea Herzog e Erythrina verna Mart. ex Benth.. O binome E. verna aparece com frequência na literatura lusófona e em usos comerciais e técnicos relacionados com o comércio de plantio da espécie.

Também no que respeita aos nomes comuns (nomes populares) existe uma grande variedade de nomes regionais, alguns dos quais utilizados em jardinagem e em arboriculutura. Entre esses nomes incluem-se: amansa-senhor, capa-homem, canivete, corticeira, bico-de-papagaio, eritrina, sapatinho-de-judeu, sananduva e mulungú-suinã.

Sementes

Suas sementes vermelho-alaranjadas são consideradas muito tóxicas, a ingestão deve ser evitada, havendo perigo de morte.^[10]

As sementes germinam em substrato organo-arenoso cobertas com uma camada de 1 a 2 cm, sendo irrigadas diariamente, emergindo com 7 a 16 dias, tendo alta taxa de germinação.^[11]^[10] A quebra de dormência geralmente não é necessária. Mas quando é, é realizada através de tratamentos germinativos que consistem na escarificação mecânica com lixa da parte extrema-oposta ao hilo abrindo uma pequena passagem no tegumento; e imersão em água por 24 horas ou mais.^[12]

Ver também

Notas

↑ ^a ^b ^c ^d «Mulungu-coral (Erythrina verna Vell.)». Consultado em 5 de maio de 2019
↑ Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 28 Oct 2009
↑ Flausino Jr, OA; Pereira, AM; Da Silva Bolzani, V; Nunes-De-Souza, RL (2007). «Effects of erythrinian alkaloids isolated from Erythrina mulungu (Papilionaceae) in mice submitted to animal models of anxiety». Biological & Pharmaceutical Bulletin. 30 (2): 375–8. PMID 17268084. doi:10.1248/bpb.30.375
↑ Onusic GM, Nogueira RL, Pereira AM, Viana MB. (2002). «Effect of acute treatment with a water-alcohol extract of Erythrina mulungu on anxiety-related responses in rats.». Braz J Med Biol Res. 35 (4): 473–7. PMID 11960198. doi:10.1590/S0100-879X2002000400011
↑ Vasconcelos SM; Macedo DS; Macedo DS; de Melo CT; Paiva Monteiro A; Rodrigues AC; Silveira ER; Cunha GM; Sousa FC; Viana GS. (2004). «Central activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu in mice.». J Pharm Pharmacol. 56 (3): 389–93. PMID 15025865. doi:10.1211/0022357022746
↑ Ribeiro MD, Onusic GM, Poltronieri SC, Viana MB. (2006). «Effect of Erythrina velutina and Erythrina mulungu in rats submitted to animal models of anxiety and depression.». Braz J Med Biol Res. 39 (2): 263–70. PMID 16470314. doi:10.1590/S0100-879X2006000200013
↑ Vasconcelos SM, Lima NM, Sales GT, Cunha GM, Aguiar LM, Silveira ER, Rodrigues AC, Macedo DS, Fonteles MM, Sousa FC, Viana GS. (2006). «Anticonvulsant activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu». J Ethnopharmacol. ? (2): 271–4. PMID 17070003. doi:10.1016/j.jep.2006.09.023
↑ Lorenzi, H (1 de janeiro de 2009). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum
↑ ^a ^b Rodrigues, V.E.G.; Carvalho, D.A. (1 de janeiro de 2001). «Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domínio do cerrado na região do Alto Rio Grande - Minas Gerais». 25 (1). ISSN 1413-7054
↑ ^a ^b «Mulungu-da-caatinga (Erythrina velutina Willd.)». Consultado em 15 de março de 2019
↑ «Sementes de Mulungu Suinã - Erythrina verna». Click Mudas. Consultado em 3 de abril de 2019
↑ Vasconcellos, Henrique Castro; et al. (8 de Julho de 2013). «Physiological responses of Erythrina verna seedlings on seed pre-germinative treatments and sowing depth». Ciência Florestal (em inglês). 25 (1): 59–66. ISSN 1980-5098. doi:10.1590/1980-509820152505059. Consultado em 3 de Abril de 2019

Ligações externas

Wikispecies

O Wikispecies tem informações sobre: Erythrina mulungu

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Erythrina mulungu

[:2-1] «Mulungu-coral (Erythrina verna Vell.)». Consultado em 5 de maio de 2019

[2] Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 28 Oct 2009

[3] Flausino Jr, OA; Pereira, AM; Da Silva Bolzani, V; Nunes-De-Souza, RL (2007). «Effects of erythrinian alkaloids isolated from Erythrina mulungu (Papilionaceae) in mice submitted to animal models of anxiety». Biological & Pharmaceutical Bulletin. 30 (2): 375–8. PMID 17268084. doi:10.1248/bpb.30.375

[Effect_of_acute-Onusic-4] Onusic GM, Nogueira RL, Pereira AM, Viana MB. (2002). «Effect of acute treatment with a water-alcohol extract of Erythrina mulungu on anxiety-related responses in rats.». Braz J Med Biol Res. 35 (4): 473–7. PMID 11960198. doi:10.1590/S0100-879X2002000400011

[Central_activity_of_hydroalcoholic-Vasconcelos-5] Vasconcelos SM; Macedo DS; Macedo DS; de Melo CT; Paiva Monteiro A; Rodrigues AC; Silveira ER; Cunha GM; Sousa FC; Viana GS. (2004). «Central activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu in mice.». J Pharm Pharmacol. 56 (3): 389–93. PMID 15025865. doi:10.1211/0022357022746

[Effect_of_Erythrina_velutina-Ribeiro-6] Ribeiro MD, Onusic GM, Poltronieri SC, Viana MB. (2006). «Effect of Erythrina velutina and Erythrina mulungu in rats submitted to animal models of anxiety and depression.». Braz J Med Biol Res. 39 (2): 263–70. PMID 16470314. doi:10.1590/S0100-879X2006000200013

[Anticonvulsant_activity-Vasconcelos-7] Vasconcelos SM, Lima NM, Sales GT, Cunha GM, Aguiar LM, Silveira ER, Rodrigues AC, Macedo DS, Fonteles MM, Sousa FC, Viana GS. (2006). «Anticonvulsant activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu». J Ethnopharmacol. ? (2): 271–4. PMID 17070003. doi:10.1016/j.jep.2006.09.023

[8] Lorenzi, H (1 de janeiro de 2009). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum

[:0-9] Rodrigues, V.E.G.; Carvalho, D.A. (1 de janeiro de 2001). «Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domínio do cerrado na região do Alto Rio Grande - Minas Gerais». 25 (1). ISSN 1413-7054

[:1-10] «Mulungu-da-caatinga (Erythrina velutina Willd.)». Consultado em 15 de março de 2019

[11] «Sementes de Mulungu Suinã - Erythrina verna». Click Mudas. Consultado em 3 de abril de 2019

[12] Vasconcellos, Henrique Castro; et al. (8 de Julho de 2013). «Physiological responses of Erythrina verna seedlings on seed pre-germinative treatments and sowing depth». Ciência Florestal (em inglês). 25 (1): 59–66. ISSN 1980-5098. doi:10.1590/1980-509820152505059. Consultado em 3 de Abril de 2019

[1]

[2]

[3]

[4]

[5]

[6]

[7]

[8]

[9]

[10]

[11]

[12]

@@ Linha 1: / Linha 1: @@
 {{Minidesambig|o guerreiro de Gaza (Moçambique)|Molungo}}
+{{speciesbox
-{{Título em itálico}}
-{{Info/Taxonomia
 | nome = ''Erythrina mulungu''
 | imagem = Erythrina mulungu.jpg
 | imagem_legenda = ''E. mulungu'' em flor.
+| género = Erythrina
-| imagem_largura = 250px
-| reino = [[Plantae]]
+| espécie = mulungu
+| autoridade = [[Carl Friedrich Philipp von Martius|Mart.]] ''ex'' [[Benth.]]
-| clado1 = [[Angiosperms]]
-| clado2 = [[Eudicots]]
-| clado3 = [[Rosids]]
-| divisão = [[Magnoliophyta]]
-| classe = [[Magnoliopsida]]
-| ordem = [[Fabales]]
-| família = [[Fabaceae]]
-| subfamília = [[Faboideae]]
-| género = ''[[Erythrina]]''
-| espécie = '''''E. mulungu'''''
-| binomial = ''Erythrina mulungu''
-| binomial_autoridade = [[Carl Friedrich Philipp von Martius|Mart.]] ''ex'' [[Benth.]]
 | sinónimos = *''[[Corallodendron mulungu]]'' <small>(Mart. ''ex'' Benth.) [[Kuntze]]</small>
 *''[[Erythrina flammea]]'' <small>Herzog</small>
@@ Linha 24: / Linha 12: @@
 }}
 [[Imagem:Erythrina mulungu flower.jpg|thumb|253px|Flor de ''Erythrina mulungu''.]]
-'''''Erythrina mulungu''''' <small>[[Carl Friedrich Philipp von Martius|Mart.]] ''ex'' [[Benth.]]</small>, (entre outros sinônimos, nomes científicos) conhecida pelos nomes comuns de ''murungú, mulungú-da-caatinga,'' ''molungo,'' etc, é uma [[espécie]] de [[árvore]]s da [[Família (biologia)|família]] [[Fabaceae]] e [[Género (biologia)|gênero]] [[Erythrina]], nativa da [[América Central]] e da [[América do Sul]], onde ocorre nas [[ecorregião|eco-regiões]] de ''[[cerrado]]'' e ''[[caatinga]]''.<ref name=":1">{{Citar web|titulo=Mulungu-da-caatinga (Erythrina velutina Willd.)|url=http://www.aplantadavez.com.br/2015/08/mulungu-da-caatinga-erythrina-velutina.html|acessodata=2019-03-15}}</ref>
+'''''Erythrina mulungu''''' <small>[[Carl Friedrich Philipp von Martius|Mart.]] ''ex'' [[Benth.]]</small>, (entre outros sinônimos,<ref name=":2">{{Citar web|titulo=Mulungu-coral (Erythrina verna Vell.)|url=http://www.aplantadavez.com.br/2015/07/mulungu-coral-erythrina-verna-vell.html|acessodata=2019-05-05}}</ref> nomes científicos) conhecida pelos nomes comuns de ''murungu,'' ''mulungu-coral'', ''molungo,'' etc, é uma [[espécie]] de [[árvore]]s da [[Família (biologia)|família]] [[Fabaceae]] e [[Género (biologia)|gênero]] [[Erythrina]].<ref name=":2" /> É [[Endemismo|endêmica]] do [[Brasil]], encontrada no [[Cerrado]], [[Caatinga]], [[Amazônia]] e [[Mata Atlântica]].<ref name=":2" />
 Além desta existem mais duas espécies do [[Erythrina|gênero Erythrina]] que também são conhecidas como mulungus:
-* ''[[Suinã|Erythrina velutina]],'' [[América do Sul]] (quase todo Brasil, incluindo nordeste)
+* ''[[Suinã|Erythrina velutina]]'' (mulungu-da-caatinga)'','' [[América do Sul]]
-* ''[[Erythrina speciosa]]'' (mulungu-do-litoral), [[Brasil]]. Sementes “pretas”
+* ''[[Erythrina speciosa]]'' (mulungu-do-litoral), [[Brasil]].
-A espécie é utilizada como [[árvore ornamental]] nas regiões tropicais e subtropicais e como [[planta medicinal]] na [[medicina tradicional]] sul-americana, especialmente na [[brasil]]eira.
+A espécie é utilizada como [[árvore ornamental]] nas regiões tropicais e subtropicais e como [[planta medicinal]] na [[medicina tradicional]] sul-americana, especialmente na [[brasil]]eira.<ref name=":2" />
 == Ocorrência ==
-''E. mulungu'' tem [[distribuição natural]] na Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil. No Brasil ocorre nos estados do Acre, Rondônia, Maranhão, Mato Grosso, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul<ref>[http://www.tropicos.org/Name/13030296 Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 28 Oct 2009 ]</ref>
+''E. mulungu'' tem [[distribuição natural]] na Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil. No Brasil ocorre nos estados do Acre, Rondônia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul<ref>[http://www.tropicos.org/Name/13030296 Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 28 Oct 2009 ]</ref>
 ==Composição e uso medicinal==
-Os compostos activos presentes nos extractos da planta são a [[tetra-hidro-isoquinolina]] e os [[alcalóide]]s [[eritravina]] e (+)-11α-hidroxi-eritravina.<ref>{{citar periódico|último1 = Flausino Jr |primeiro1 = OA |último2 = Pereira |primeiro2 = AM |último3 = Da Silva Bolzani |primeiro3 = V |último4 = Nunes-De-Souza |primeiro4 = RL |título= Effects of erythrinian alkaloids isolated from Erythrina mulungu (Papilionaceae) in mice submitted to animal models of anxiety |periódico= Biological & Pharmaceutical Bulletin | volume = 30 |número= 2 |páginas= 375–8 |ano= 2007 | pmid = 17268084 | doi = 10.1248/bpb.30.375 }}</ref>
+Os compostos ativos presentes nos extractos da planta são a [[tetra-hidro-isoquinolina]] e os [[alcalóide]]s, [[eritravina]] e (+)-11α-hidroxi-eritravina.<ref>{{citar periódico|último1 = Flausino Jr |primeiro1 = OA |último2 = Pereira |primeiro2 = AM |último3 = Da Silva Bolzani |primeiro3 = V |último4 = Nunes-De-Souza |primeiro4 = RL |título= Effects of erythrinian alkaloids isolated from Erythrina mulungu (Papilionaceae) in mice submitted to animal models of anxiety |periódico= Biological & Pharmaceutical Bulletin | volume = 30 |número= 2 |páginas= 375–8 |ano= 2007 | pmid = 17268084 | doi = 10.1248/bpb.30.375 }}</ref>
-Estudos mostram que a planta possui propriedades sedativas, [[ansiolítico|ansiolíticas]] e [[anticonvulsiva]]s.<ref name="Effect of acute-Onusic">{{citar periódico|autor =Onusic GM, Nogueira RL, Pereira AM, Viana MB. |título=Effect of acute treatment with a water-alcohol extract of Erythrina mulungu on anxiety-related responses in rats. |periódico=Braz J Med Biol Res. |ano=2002 |páginas=473–7 | volume=35 |número=4 | pmid=11960198 | doi=10.1590/S0100-879X2002000400011}}</ref><ref name="Central activity of hydroalcoholic-Vasconcelos">{{citar periódico|autor =Vasconcelos SM, Macedo DS, de Melo CT, Paiva Monteiro A, Rodrigues AC, Silveira ER, Cunha GM, Sousa FC, Viana GS. |título=Central activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu in mice. |periódico=J Pharm Pharmacol. |ano=2004 |páginas=389–93 | volume=56 |número=3 | pmid=15025865 | doi=10.1211/0022357022746}}</ref><ref name="Effect of Erythrina velutina-Ribeiro">{{citar periódico|autor =Ribeiro MD, Onusic GM, Poltronieri SC, Viana MB. |título=Effect of Erythrina velutina and Erythrina mulungu in rats submitted to animal models of anxiety and depression. |periódico=Braz J Med Biol Res. |ano=2006 |páginas=263–70 | volume=39 |número=2 | pmid=16470314 | doi=10.1590/S0100-879X2006000200013}}</ref><ref name="Anticonvulsant activity-Vasconcelos">{{citar periódico|autor =Vasconcelos SM, Lima NM, Sales GT, Cunha GM, Aguiar LM, Silveira ER, Rodrigues AC, Macedo DS, Fonteles MM, Sousa FC, Viana GS.  |título=Anticonvulsant activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu |periódico=J Ethnopharmacol. |ano=2006 |páginas=271–4 | volume=? |número=2 | pmid=17070003 | doi=10.1016/j.jep.2006.09.023}}</ref>
+Estudos mostram que a planta possui propriedades sedativas, [[ansiolítico|ansiolíticas]] e [[anticonvulsiva]]s.<ref name="Effect of acute-Onusic">{{citar periódico|autor =Onusic GM, Nogueira RL, Pereira AM, Viana MB. |título=Effect of acute treatment with a water-alcohol extract of Erythrina mulungu on anxiety-related responses in rats. |periódico=Braz J Med Biol Res. |ano=2002 |páginas=473–7 | volume=35 |número=4 | pmid=11960198 | doi=10.1590/S0100-879X2002000400011}}</ref><ref name="Central activity of hydroalcoholic-Vasconcelos">{{citar periódico|autor1=Vasconcelos SM|autor2=Macedo DS|autor3=Macedo DS|autor4=de Melo CT|autor5=Paiva Monteiro A|autor6=Rodrigues AC|autor7=Silveira ER|autor8=Cunha GM|autor9=Sousa FC|autor10=Viana GS. |título=Central activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu in mice. |periódico=J Pharm Pharmacol. |ano=2004 |páginas=389–93 | volume=56 |número=3 | pmid=15025865 | doi=10.1211/0022357022746}}</ref><ref name="Effect of Erythrina velutina-Ribeiro">{{citar periódico|autor =Ribeiro MD, Onusic GM, Poltronieri SC, Viana MB. |título=Effect of Erythrina velutina and Erythrina mulungu in rats submitted to animal models of anxiety and depression. |periódico=Braz J Med Biol Res. |ano=2006 |páginas=263–70 | volume=39 |número=2 | pmid=16470314 | doi=10.1590/S0100-879X2006000200013}}</ref><ref name="Anticonvulsant activity-Vasconcelos">{{citar periódico|autor =Vasconcelos SM, Lima NM, Sales GT, Cunha GM, Aguiar LM, Silveira ER, Rodrigues AC, Macedo DS, Fonteles MM, Sousa FC, Viana GS.  |título=Anticonvulsant activity of hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu |periódico=J Ethnopharmacol. |ano=2006 |páginas=271–4 | volume=? |número=2 | pmid=17070003 | doi=10.1016/j.jep.2006.09.023}}</ref>
 Várias espécies de árvores do género ''[[Erythrina]]'' são usadas pelos povos indígenas da [[bacia do Amazonas]] como [[planta medicinal|plantas medicinais]], para produção de [[insecticida]]s e como veneno para peixes.
-A utilização para fins medicinais é em geral feita sob a forma de [[tintura]] ou por [[decocção]] da casca ou folhas. Na [[medicina tradicional]] brasileira estes preparados são utilizados como sedativo, para acalmar situações de nervosidade excessiva, combater a insónia e a depressão e para baixar a [[pressão sanguínea]].<ref>{{citar livro|url=http://www.worldcat.org/title/arvores-brasileiras-manual-de-identificacao-e-cultivo-de-plantas-arboreas-nativas-do-brasil/oclc/709271473?referer=di&ht=edition|título=Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil.|último =Lorenzi|primeiro =H|data=2009-01-01|publicado=Instituto Plantarum|local=Nova Odessa}}</ref><ref name=":0">{{citar periódico|último =Rodrigues|primeiro =V.E.G.|último2 =Carvalho|primeiro2 =D.A.|data=2001-01-01|título=Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domínio do cerrado na região do Alto Rio Grande - Minas Gerais|url=https://www.researchgate.net/publication/283997849_Levantamento_etnobotanico_de_plantas_medicinais_no_dominio_do_cerrado_na_regiao_do_Alto_Rio_Grande_-_Minas_Gerais|volume=25|número=1|issn=1413-7054}}</ref>
+A utilização para fins medicinais é, em geral, feita sob a forma de [[tintura]] ou por ⁣⁣decocção⁣⁣ da casca, ou folhas. Na [[medicina tradicional]] brasileira estes preparados são utilizados como sedativo, para acalmar situações de nervosidade excessiva, combater a insônia e a depressão e para baixar a [[pressão sanguínea]].<ref>{{citar livro|url=http://www.worldcat.org/title/arvores-brasileiras-manual-de-identificacao-e-cultivo-de-plantas-arboreas-nativas-do-brasil/oclc/709271473?referer=di&ht=edition|título=Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil.|último =Lorenzi|primeiro =H|data=2009-01-01|publicado=Instituto Plantarum|local=Nova Odessa}}</ref><ref name=":0">{{citar periódico|último =Rodrigues|primeiro =V.E.G.|último2 =Carvalho|primeiro2 =D.A.|data=2001-01-01|título=Levantamento etnobotânico de plantas medicinais no domínio do cerrado na região do Alto Rio Grande - Minas Gerais|url=https://www.researchgate.net/publication/283997849_Levantamento_etnobotanico_de_plantas_medicinais_no_dominio_do_cerrado_na_regiao_do_Alto_Rio_Grande_-_Minas_Gerais|volume=25|número=1|issn=1413-7054}}</ref>
 Preparados de ''E. mulungu'' são comercializados no Brasil, mas são incomuns na América do Norte e quase desconhecidos na Europa, regiões onde apenas aparecem raramente como parte de fórmulas de ervanária utilizadas no combate à ansiedade e depressão.<ref name=":0" />
@@ Linha 51: / Linha 40: @@
 == Sementes ==
-[[Ficheiro:MulunguDSC9684.jpg|miniaturadaimagem|249x249px|Sementes de ''Erythrina mulungu'']]
+[[Ficheiro:MulunguDSC9684.jpg|miniaturadaimagem|249x249px|Sementes de mulungu]]
-Suas [[Semente|sementes]] vermelho-alaranjadas são consideradas muito tóxicas, a ingestão deve ser evitada, havendo perigo de morte.<ref name=":1" />
+Suas [[semente]]s vermelho-alaranjadas são consideradas muito tóxicas, a ingestão deve ser evitada, havendo perigo de morte.<ref name=":1">{{Citar web|titulo=Mulungu-da-caatinga (Erythrina velutina Willd.)|url=http://www.aplantadavez.com.br/2015/08/mulungu-da-caatinga-erythrina-velutina.html|acessodata=2019-03-15}}</ref>
-As sementes germinam em substrato organo-arenoso cobertas com uma camada de 1 a 2 cm do mesmo, sendo irrigadas diariamente, emergindo com 7 a 16 dias, tendo alta taxa de germinação.<ref>{{Citar web|titulo=Sementes de Mulungu Suinã - Erythrina verna|url=https://www.clickmudas.com.br/sementes/semente-mulungu.html|obra=Click Mudas|acessodata=2019-04-03|lingua=pt}}</ref><ref name=":1" /> A quebra de dormência geralmente não é necessária. Mas quando é, é realizada através de tratamentos germinativos que consistem na escarificação mecânica com lixa da parte extrema-oposta ao [[Semente|hilo]] abrindo uma pequena passagem no [[Semente|tegumento]]; e imersão em água por 24 horas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Vasconcellos|primeiro=Henrique Castro, ''Et al''.|data=8 de Julho de 2013|titulo=Physiological responses of Erythrina verna seedlings on seed pre-germinative treatments and sowing depth|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1980-50982015000100059&lng=en&nrm=iso&tlng=en|jornal=Ciência Florestal|lingua=en|volume=25|numero=1|paginas=59–66|doi=10.1590/1980-509820152505059|issn=1980-5098|acessodata=3 de Abril de 2019}}</ref>
+As sementes germinam em substrato organo-arenoso cobertas com uma camada de 1 a 2 cm, sendo irrigadas diariamente, emergindo com 7 a 16 dias, tendo alta taxa de germinação.<ref>{{Citar web|titulo=Sementes de Mulungu Suinã - Erythrina verna|url=https://www.clickmudas.com.br/sementes/semente-mulungu.html|obra=Click Mudas|acessodata=2019-04-03|lingua=pt}}</ref><ref name=":1" /> A quebra de dormência geralmente não é necessária. Mas quando é, é realizada através de tratamentos germinativos que consistem na escarificação mecânica com lixa da parte extrema-oposta ao [[Semente|hilo]] abrindo uma pequena passagem no [[Semente|tegumento]]; e imersão em água por 24 horas ou mais.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Vasconcellos|primeiro=Henrique Castro|numero-autores= ''Et al''.|data=8 de Julho de 2013|titulo=Physiological responses of Erythrina verna seedlings on seed pre-germinative treatments and sowing depth|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1980-50982015000100059&lng=en&nrm=iso&tlng=en|jornal=Ciência Florestal|lingua=en|volume=25|numero=1|paginas=59–66|doi=10.1590/1980-509820152505059|issn=1980-5098|acessodata=3 de Abril de 2019}}</ref>
 == Ver também ==
+{{portal|Botânica}}
 * [[Erythrina speciosa]]
 *[[Erythrina velutina]]
@@ Linha 67: / Linha 59: @@
 * {{Link||2=http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am10.php |3=''Erythrina mulungu'' (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz)}}
 * {{Link||2=http://www.ildis.org/LegumeWeb/6.00/taxa/11900.shtml |3=''Erythrina verna'' (International Legume Database & Information Service)}}
-*{{link|pt|http://www.photoaves.com/mulungu| PhotoAves}}
+* {{link|pt|http://www.photoaves.com/mulungu| PhotoAves}}
-*[http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am10.php Universidade de São Paulo: imagens de ''Erythrina mulungu'']
+* [http://www.esalq.usp.br/trilhas/medicina/am10.php Universidade de São Paulo: imagens de ''Erythrina mulungu'']
 {{Taxonbar|from=Q5222797}}
-{{Portal3|Botânica}}
-{{DEFAULTSORT:Erythrina Verna}}
 [[Categoria:Árvores ornamentais|Mulungu]]
 [[Categoria:Árvores do Brasil|Mulungu]]
-[[Categoria:Erythrina]]
+[[Categoria:Erythrina|mulungu]]
 [[Categoria:Plantas medicinais]]
-[[Categoria:Espécies descritas em 1825]]
+[[Categoria:Plantas descritas em 1825]]