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Século XI a.C.: diferenças entre revisões

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*Por volta de 1100 a.C.: depois de expulsar os ''[[Muški]]'' da [[Mesopotâmia]] por volta de 1110 a.C., o rei [[Tiglate-Pileser I]] da [[Assíria]] alcançou a costa fenícia onde recebeu tributo de [[Arruade]], [[Biblos]] e [[Sídon]].<ref name="Elayi">{{Citar livro|autor1=Josette Elayi |título=Histoire de la Phénicie |editora= |ano=2013 |páginas=356 |isbn=978-2-262-04325-4}}</ref>.
*Por volta de 1100 a.C.: depois de expulsar os ''[[Muški]]'' da [[Mesopotâmia]] por volta de 1110 a.C., o rei [[Tiglate-Pileser I]] da [[Assíria]] alcançou a costa fenícia onde recebeu tributo de [[Arruade]], [[Biblos]] e [[Sídon]].<ref name="Elayi">{{Citar livro|autor1=Josette Elayi |título=Histoire de la Phénicie |editora= |ano=2013 |páginas=356 |isbn=978-2-262-04325-4}}</ref>.
* Por volta de [[1070 a.C.]]: no [[Antigo Egito|Egito]], sob o reinado de [[Ramsés XI]], o clero de [[Amon]], tornado uma verdadeira dinastia, toma o poder no [[Alto Egito]]. É o fim do [[Império Novo]] e o início do [[Terceiro Período Intermediário]]<ref name="Maruéjol">{{Citar livro|autor1=Florence Maruéjol |título=100 Questions sur l’Égypte ancienne |editora=La Boétie |ano=2014 |páginas=256 |isbn=978-2-36865-028-8 |}}</ref>.
* Por volta de [[1070 a.C.]]: no [[Antigo Egito|Egito]], sob o reinado de [[Ramsés XI]], o clero de [[Amon]], tornado uma verdadeira dinastia, toma o poder no [[Alto Egito]]. É o fim do [[Império Novo]] e o início do [[Terceiro Período Intermediário]]<ref name="Maruéjol">{{Citar livro|autor1=Florence Maruéjol |título=100 Questions sur l’Égypte ancienne |editora=La Boétie |ano=2014 |páginas=256 |isbn=978-2-36865-028-8 |}}</ref>.
* Segundo estudiosos da Bíblia
** [[Saul (rei)|Saul]] é rei dos [[hebreus]] de 1048 a.C. até o ano de sua morte, em 1006 a.C. ou [[1005 a.C.]].
** [[Saul (rei)|Saul]] é rei dos [[hebreus]] de 1048 a.C. até o ano de sua morte, em 1006 a.C. ou [[1005 a.C.]].
** [[David]] sucede [[Isbosete]] como o rei dos [[hebreus]] durante 40 anos (sensivelmente de 1005 a.C. a [[965 a.C.]])
** [[David]] sucede [[Isbosete]] como o rei dos [[hebreus]] durante 40 anos (sensivelmente de 1005 a.C. a [[965 a.C.]])

Revisão das 03h37min de 19 de maio de 2023

Milénios: segundo milénio a.C. - primeiro milénio a.C. - primeiro milénio d.C.

Séculos: Século XII a.C. - Século XI a.C. - Século X a.C.

Acontecimentos

Oriente Médio

Extremo Oriente

  • Por volta de 1046 a.C.: fim da dinastia Shang na China e início da dinastia Zhou[3]. Primeiros objetos de ferro. Consolidação e aperfeiçoamento da administração permitindo reunir e distribuir recursos econômicos e militares. Introdução da soja e prática de pousio. A soja vem em sistema de rotação de culturas com milheto. A terra é dividida em parcelas quadradas divididas nove vezes. As oito parcelas exteriores são trabalhadas por oito famílias camponesas que também cultivam a parcela central, cuja colheita se destina à nobreza. Continuação da produção de vasos cerimoniais de bronze nos quais os governantes Zhou tinham gravadas as ordens que davam aos seus ministros. São confeccionadas jarras e potes, cujo artesanato se aproxima dos bronzes rituais, para acompanhar os mortos em seus túmulos. Esses arenitos arcaicos levemente ocres apresentam muitas listras vitrificadas e anunciam os celadons.

Europa

Colonização grega da Ásia Menor

  • 1100–1050 a.C.: O mundo micênico é invadido por grupos étnicos gregos que viviam fora da Grécia e praticavam o nomadismo pastoral. Eles são comumente chamados de "dórios", mas são acompanhados por outros grupos étnicos, incluindo os beócios, os focidianos, os lócrios, os ainianos, os etólios, os magnetes, os tessálios. Apenas a Ática e a Arcádia são poupadas[7]. A historicidade da invasão dórica nunca pôde ser demonstrada. Segundo a tradição, os dórios invadiram o Peloponeso, depois Creta, Rodes, Cnido, Halicarnasso e Cária (hexápolis dórica). Ainda segundo historiadores antigos (Heródoto), os jônios da Ática, expulsos pelo "retorno dos Heraclides", migraram para Mileto, Samos, Quios, Delos... Os eólios se estabeleceram na Ásia (Eólis), em Lesbos e Esmirna. A presença de cerâmica protogeométrica (cerca de 1050-900 a.C.) em Esmirna e Delos parece confirmar essas migrações[8]. Se as fontes antigas apresentam as migrações jônica e dórica como eventos limitados no tempo, agora elas são associadas a movimentos populacionais lentos na Grécia continental e em direção à costa da Ásia Menor[9]. O aparecimento da pólis nos séculos IX e VIII a.C. é o resultado de um longo processo que começou no final dos “séculos negros” de X e IX a.C. particularmente na Ásia Menor[10]. A ruptura do uso da escrita é compensada pela continuidade da tradição oral no mundo grego: nascida nos centros micênicos, a tradição épica é trazida para a Ásia Menor por povos que falavam um dialeto eólico onde teria sido emprestado pelos jônios . Utiliza uma linguagem artificial inspirada no dialeto jônico da Ásia Menor, mas também em muitos elementos do eólio e em certas especificidades do micênico que só sobrevivem no grego arcado-cipriota[11].
  • 1050 a.C.-900 a.C.: período protogeométrico em cerâmica na Grécia. Início da Idade do Ferro. Aparição do ferro em Creta, que mantém relações com Chipre (facas de ferro com rebites de bronze)

América

Décadas

Década de 1090 a.C. | Década de 1020 a.C. | Década de 1010 a.C. | Década de 1000 a.C.

Anos

1050 a.C. | 1049 a.C. | 1021 a.C. | 1004 a.C.

Referências

  1. Josette Elayi (2013). Histoire de la Phénicie. [S.l.: s.n.] 356 páginas. ISBN 978-2-262-04325-4 
  2. Florence Maruéjol (2014). 100 Questions sur l’Égypte ancienne. [S.l.]: La Boétie. 256 páginas. ISBN 978-2-36865-028-8 
  3. Brian M. Fagan; Chris Scarre (2016). Ancient Civilizations. [S.l.]: Routledge. 536 páginas. ISBN 978-1-317-29608-9 
  4. R. J. C. Atkinson, Stonehenge, chronologie révisée édition 1984, p. 215-216
  5. Reinhard Bernbeck, Randall H. McGuire (2011). Ideologies in Archaeology. [S.l.]: University of Arizona Press. 410 páginas. ISBN 978-0-8165-2673-4 
  6. Isaac Newton, The Chronology of Ancient Kingdoms, A Short Chronicle from the First Memory of Things in Europe, to the Conquest of Persia by Alexander the Great
  7. Corinne Julien (2001). Histoire de l'humanité. [S.l.]: UNESCO. 1402 páginas. ISBN 978-92-3-202811-2 
  8. [[:{{{1}}}]] ([{{fullurl:{{{1}}}|action=edit}} editar] | [[:|página de conteúdo]] | [{{fullurl:{{{1}}}|action=history}} histórico] | [{{fullurl:{{{1}}}|action=info}} informações] | [{{fullurl:Especial:Whatlinkshere/{{{1}}}|limit=5000}} afluentes] | [{{fullurl:{{{1}}}|diff=cur&oldid=prev}} última edição] | [{{fullurl:{{{1}}}|action=watch}} vigiar] | registros | registros do filtro de edições)
  9. Jean-Paul Demoule, Dominique Garcia, Alain Schnapp (2018). Une histoire des civilisations (em francês). Paris: La Découverte. 601 páginas. ISBN 978-2-7071-8878-6  Parâmetro desconhecido |passage= ignorado (|pagina=) sugerido (ajuda)
  10. Raoul Lonis (2010). La cité dans le monde grec. [S.l.]: Armand Colin. 320 páginas. ISBN 978-2-200-25855-9 
  11. Jean-Claude Poursat (2014). La Grèce préclassique. [S.l.]: Points. 225 páginas. ISBN 978-2-7578-4500-4