Saltar para o conteúdo

Discussão:Campeonato Brasileiro de Futebol de 1992

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sim. gostaria de saber se realmente o flamengo é campeão brasileiro de 1992 ou não (200.223.239.66)

O artigo não deve apresentar opiniões, e sim somente fatos.

Estou escrevendo pois este artigo não está de acordo com as normas da wiki. Ele não possui somente informações como deveria ser, possui também opiniões pessoais.

Quando se refere ao grêmio que subiu, não se pode chamar algo de "virar a mesa", pode-se dizer que teve alteração nas regras mas daí a classificar como "virade de mesa" é como dizer que foi "trapaça", "roubo" ou algo assim. E isso não passa de opinião pessoal.

Verifiquem o artigo do campeonato de 2005. Fala-se da polêmica e da anulação, mas não é chamado de virada de mesa.

Veja o artigo da copa João Havelange, fala na volta do fluminense da série B direto pra A. Mas não é rotulado como virada de mesa.

Simplesmente porque isso seria opinião pessoal, classificar como "foi virade de mesa", é como falar "foi trapaça". São opiniões pessoais.

As regras terem sido mudadas é um fato. Rotular isso com um nome seja qual for (virada de mesa, trapaça..) é opinião.

Além disso, onde está a fonte para dizer que a CBF mudou as regras por causa do grêmio? Está informção possui fonte oficial? Pois especulações não podem ser colocados como se fossem informação na wikipédia. Leiam as regras, é preciso fonte para as informações colocadas.

Eu corrigi o artigo. Espero que se alguem discordar compare com os arigos que citei, (2005 e joão havelange) e pense que rotular algo é conforme sua vontade, e isso é opinião pessoal.

Obrigado. --Alexandre rs (discussão) 13h49min de 20 de Novembro de 2008 (UTC)

Fontes e fatos

Tá certo, Alexandre. Aqui vão algumas fontes idôneas, independentes e facilmente consultáveis:

(1) História do Brasileirão, Editora Abril, São Paulo, 2002, p. 27: "Campeonato Brasileiro 1993: Como de costume, o campeonato inchou - passou de 20 para 32 clubes, com o objetivo de 'repescar' o Grêmio da segunda divisão. Mas a virada de mesa não impediu que o futebol brasileiro experimentasse uma revolução, consolidando a era dos grandes patrocinadores."

(2) Sítio Bola na Área: "GRÊMIO NO BURACO: O tricolor gaúcho fez um papelão em 1991. Com 10 derrotas, 6 empates e apenas 3 vitórias, o Grêmio ficou em 19º lugar e caiu para a 2ª Divisão. O calvário, no entanto, foi breve. No Brasileirão de 1993 a CBF inchou o campeonato com 32 equipes só para assegurar sua volta à Primeira Divisão."

(3) Os Arquivos dos Campeonatos Brasileiros, de José Renato Sátiro Santiago Jr, Panda Books, São Paulo, 2006, p. 138: "Tudo pelo Grêmio: Em 1992, a CBF resolveu mudar as regras de acesso e, assim, garantir a volta do Grêmio à 1ª Divisão, ao definir que, em vez de duas equipes, 12 conseguiriam o acesso. Bastava a equipe passar pela primeira fase em seu grupo, ou seja, ficar entre os três primeiros dos oito participantes. Mesmo assim, o Grêmio só conseguiu sua calssificação na última rodada, quando goleou o Operário-MT por 7x1 e contou com a ajuda do América-MG, que tirou um ponto do São José e salvou a equipe gaúcha."

(4) Anuário Placar 2003, Editora Abril, São Paulo, p. 151: "Cronologia do Grêmio, 1992 - Com a ajuda da CBF, que muda o regulamento do Brasileiro de 93, o time volta para a primeira divisão após ficar em 9º lugar na série B."

(5) Almanaque do Futebol Brasileiro, de Marco Aurélio Klein e Sergio Alfredo Audinino, editora Escala, São Paulo, 1996, p. 175: "Campeonato Brasileiro 1993: Uma nova mudança no calendário empurrou o Campeonato Brasileiro para o segundo semestre. A dificuldade do Grêmio Portoalegrense em retomar no campo seu lugar na Primeira Divisão (e a pressão de outros clubes que se recusavam a ficar de fora da divisão de elite) provocou um retorno aos megacampeonatos e aos regulamentos complicados."

Fato número 1: Se você procurar no Google, a expressão "virada de mesa" tem hoje 22.800 ocorrências, mais 26.400 para "virar a mesa".

Fato número 2: "Virada de mesa" é uma expressão totalmente integrada à língua portuguesa falada e escrita no Brasil, não é utilizada apenas em relação a acontecimentos esportivos e não tem necessariamente um sentido negativo, como se pode ver no artigo da Wikipédia, que por sinal tem muitos artigos afluentes.

Fato número 3: No caso, "virar a mesa" significa "modificar as regras de algo em benefício de alguém". Foi isso que aconteceu, conforme as fontes acima. Portanto, não há motivo para não usar a expressão. Como escreveu Shakespeare em "Romeu e Julieta": "What's in a name? That which we call a rose by any other name would smell as sweet." ("O que há em um nome? Se isso que chamamos rosa tivesse qualquer outro nome, continuaria tendo o mesmo perfume".) Você não vai melhorar o cheiro dos fatos usando eufemismos.

Um abraço. Gjpab (discussão) 20h18min de 20 de Novembro de 2008 (UTC)

Disfemismo

Que houve a mudança de regras é evidente, e não há dúvidas.

Porém o que se questiona é o uso da expressão “virada de mesa".

Se procurar em outros artigos relativos a campeonatos brasileiros onde houve casos parecidos (veja Copa João Havelange por exemplo), verá que são citadas as mudanças de regras e o que ocasionaram. Porém não é usado a expressão "virada de mesa".

Só isso já seria motivo para questionar o uso da expressão, já que na Wikipédia sempre procura-se manter os artigos dentro de um "padrão", então artigos semelhantes com situações semelhantes não devem adotar rotulações diferentes.

Mas além disso, o principal ponto a se observar é que no artigo já é descrito claramente o fato em questão como demonstra o trecho: "subindo 12 clubes para a Série A e anulando o rebaixamento, de modo a tornar a inchar o Campeonato de 1993, que contaria com 32 clubes".

E sendo assim, qual a utilidade de se colocar a expressão "virada de mesa"? Já que isso nada acrescenta pois a situação já foi bem descrita, demonstrando a mudança de regras e sua conseqüência.

E considerando que nos outros artigos semelhantes que citei acima essa expressão não foi adotada. E que aqui, como também foi dito, ela igualmente nada acrescenta a informação que já foi dada. Qual sua utilidade?

Isso é disfemismo.