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Altair Gomes de Figueiredo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Altair
Informações pessoais
Nome completo Altair Gomes de Figueiredo
Data de nasc. 22 de janeiro de 1938
Local de nasc. Niterói (RJ), Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morto em 9 de agosto de 2019 (81 anos)
Altura 1,73 m
Canhoto
Informações profissionais
Posição ex-Zagueiro
ex-Lateral-esquerdo
ex-treinador
Clubes de juventude
Manufatora
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1955–1971
1971
Fluminense
Sport
00551 0000(2)
00009 0000(0)
Seleção nacional
1959–1966 Brasil 00019 0000(0)[1]
Times/clubes que treinou
1992
1996
1997
1998
Fluminense (interino)
Fluminense (interino)
Fluminense (interino)
Fluminense (interino)
Canto do Rio

Altair Gomes de Figueiredo (Niterói, 22 de janeiro de 1938São Gonçalo, 9 de agosto de 2019) foi um ex-treinador e ex-futebolista brasileiro que atuava como lateral-esquerdo e zagueiro.[2].

Carreira

Lateral de boa técnica e jogador leal, Altair era um ótimo marcador que dificilmente perdia uma dividida, apesar de seu corpo magro em relação a sua altura, pois tinha 1,73 m e pesava 59 kg[3].

Revelado nas categorias de base do Manufatora de Niterói, chegou ao Fluminense Football Club para atuar como quarto-zagueiro, mas como só havia vaga na lateral-esquerda, aceitou trocar de posição e se firmou como um dos grandes laterais esquerdos da história do Fluminense, tendo jogado 542 jogos por este clube e feito 3 gols, entre 1955 e 1970, tendo sido campeão carioca em 1959, 1964 e 1969, do Torneio Rio-São Paulo de 1957 e de 1960 e da Taça Guanabara em 1966 e 1969[2].

Pela Seleção Brasileira foi campeão da Copa do Mundo de 1962 e da Taça Bernardo O'Higgins em 1959, 1961 e 1962, tendo disputado também a Copa do Mundo de 1966. Jogou vinte e duas partidas pela Seleção Brasileira de Futebol, com 16 vitórias, 2 empates e quatro derrotas.[4][5]

Ao terminar a sua carreira jogando unicamente pelo seu clube do coração, Altair retornou à Niterói, sua terra natal, onde foi empresário lotérico e prestou serviços à prefeitura desta cidade em projetos educacionais ligados ao futebol. Nos anos 90, voltou ao Tricolor onde participou de várias comissões técnicas do elenco profissional, chegando a dirigir o time de maneira interina algumas vezes como também a equipe B na Copa Rio, na conquista do título estadual de 1995 do famoso gol de barriga, Altair era o auxiliar-técnico. Altair está doente e sofre do Mal de Alzheimer, doença que afeta, principalmente, a memória. A Torcida Tricolor já se mobiliza com a criação do Projeto Tricolor Solidário, que visa arrecadar fundos para os tratamentos. Agora, a diretoria também se organiza para auxiliar um de seus mais importantes atletas.[6][7].

Títulos

Referências

  1. «Todos os brasileiros 1962». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  2. a b DE FREITAS LIMA, Ricardo. «Jogadores - Letra A - Altair-1970». Fluzão.info. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  3. Site ONCE-ONZE, página disponível em 25 de novembro de 2016, em língua russa.
  4. Livro Seleção Brasileira 1914-2006, página 229.
  5. «Site Museu dos Esportes.». Consultado em 5 de março de 2007. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007 
  6. «Altair... Ex-zagueiro do Fluminense». Terceiro Tempo. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  7. «Altair: um ídolo esquecido e abandonado». ESPN Brasil. 22 de janeiro de 2018. Consultado em 8 de novembro de 2018 

Ligações externas

Site TARDES DE PACAEMBU, página editada em 6 de janeiro de 2013 disponível em 25 de novembro de 2016.
LOZETTI, Alexandre e CANÔNICO, Leandro - Site GLOBOESPORTE.COM - Sede, lágrimas, Flu e Copa de 62 na cabeça: o resgate de Altair em Brasília, página editada em 16 de junho de 2013 e disponível em 25 de novembro de 2016.