Reino Cuanhama
Reino Cuanhama | |||||||||
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Região | África Austral | ||||||||
Capital | |||||||||
Países atuais | Angola Namíbia | ||||||||
Línguas oficiais | Ovambo | ||||||||
Religião | Animismo | ||||||||
Ohamba | |||||||||
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Período histórico | |||||||||
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O Reino Cuanhama, também chamado de Reino Unido Cuanhama-Cuamato e Reinos Confederados Ovambos (em seu termo final), foi um Estado nacional africano, localizado na zona da alta bacia do Calaári e da alta bacia do Cunene, entre o sul de Angola e o norte da Namíbia, que teve como capitais as localidades de Ondijiva e Ombadija, além de importante centro em Oihole.
Seu território compreendia boa parte da província do Cunene (Angola), Ohangwena, Oshikoto e Kavango Ocidental (as três últimas na Namíbia), sendo a maior das entidades nacionais dos ovambos.[1][2]
O reino foi fundado em 1550 por um indivíduo chamado Cambungo Camueia. Sua tenaz resistência durante a Campanha do Sudoeste da África, onde enfrentou três potências coloniais, fez da nação um exemplo memorável anti-imperialista,[3] muito embora tendo sido derrotada ao final do conflito.[4]
Foi reestabelecido como monaquia subancional assentada em Angola em 1998.
Referências
- ↑ Força Militar Colonial de Angola. Angola 1914-15. Acesso em: 06/06/19.
- ↑ O Rei Mandume: Mandume ya Ndemufayo – Século XX. Mandume - O rei Kwanhama. Acesso em: 06/06/19.
- ↑ Mandume: o rei que não se curva. Medium. 1 de outubro de 2018.
- ↑ Luís, Barroso. A Grande Guerra em Angola: a expedição de Alves Roçadas e de Pereira D’Eça na estratégia intervencionista. Revista Ler História. 2018.