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Monumento Rodoviário Belvedere

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Monumento Rodoviário Belvedere
Monumento Rodoviário Belvedere
Informações gerais
Tipo monumento, património histórico
Estilo dominante Art decô, Modernista
Arquiteto(a) Raphael Galvão
Engenheiro(a) Mario Chagas Doria e Christiani & Nielsen
Início da construção 18 de maio de 1926
Fim da construção 21 de janeiro de 1938 (86 anos)
Inauguração 13 de maio de 1938 (86 anos)
Função inicial Ponto turístico
Função atual Abandonado
Página oficial saopauloantiga.com.br/monumento-rodoviario/
Geografia
País  Brasil
Cidade Piraí,  Rio de Janeiro
Coordenadas 22° 40′ 22,9″ S, 43° 49′ 57″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

O Monumento Rodoviário Belvedere[1], popularmente conhecido como Monumento Rodoviário da Rodovia Presidente Dutra, ou ainda por Monumento Rodoviário da Serra das Araras, é um monumento, que possui uma área de 54 mil metros quadrados de construção, projetado com o objetivo de marcar o início da chamada "Era Rodoviária do Brasil" (década de 1920) e ser um símbolo da integração nacional[1]. Fica localizado no km 80 da antiga Estrada Rio–São Paulo, e atualmente às margens da Rodovia Presidente Dutra, na pista de descida da Serra das Araras (Km 225 da rodovia), no município de Piraí, estado do Rio de Janeiro.

A construção do Monumento iniciou-se em 18 de maio de 1926, em uma iniciativa do Touring Club do Brasil. Projetado pelo arquiteto Raphael Galvão e com a participação dos engenheiros Chagas Doria e Christiani Nielsen, o local foi planejado para ser um ponto de observação turística e área de descanso para viajantes. Assim, no local, que tem 46 m de altura, há um prédio de dois andares que abriga também um farol para aviação - todo construído em Art déco - com luz rotativa e que tem um alcance de 40km.[2]

Desde a sua inauguração[3], em 13 de maio de 1938, contou com as instalações de um restaurante, e possuía quatro painéis, com o tema "Construção de Rodovia" do artista plástico Candido Portinari, medindo 0,96 por 7,68 metros, os primeiros com tema social e nacionalista do pintor. Na porção externa do monumento, existiam os oito painéis de baixo relevo do escultor francês Albert Freyhoffer[3]. Todas estas obras com o tema "Construindo Uma Rodovia".

Os painéis têm importância fundamental no conjunto da obra dos dois artistas e marcam a relevância das temáticas sociais nas décadas de 1930 e 1940 nos movimentos de arte no Brasil.

Em 1978[4][5][6][7], o monumento foi fechado, e o restaurante, desativado.

Em 27 de agosto de 1990, foi registrado como patrimônio cultural, mas seguiu fechado.

Em outubro de 2000, as obras de Portinari foram retiradas para restauração e levadas para o Museu Nacional de Belas Artes, onde se encontram desde então.

Atualmente, o monumento, que pertence à União[8], necessita de reformas, e encontra-se abandonado.[carece de fontes?]

Construção

A construção do monumento foi iniciada em 18 de maio de 1926, com a pedra fundamental lançada em 1928 pelo presidente Washington Luiz, e foi inaugurado em 13 de maio de 1938. Foi criado como área de descanso da rodovia e observação turística ponto, e contava com um amplo restaurante e área de lazer. É composto por 54.000 metros quadrados (580.000 pés quadrados) de construção adjacente à rodovia, com uma área de jardim incluindo um lago e um edifício art déco, 46 metros (151 pés) de altura, com dois andares [1] sob um Torre de 35 metros (115 pés) de altura que tem um farol aéreo no topo.

Foi idealizado pelo Touring Club do Brasil , com projeto de Raphael Galvão, e engenharia de Mario Chagas Doria e Christiani & Nielsen. Seu interior apresentava quatro painéis de Candido Portinari, medindo 0,96 por 7,68 metros (3,1 ft × 25,2 ft), [4] com o tema "Construindo uma rodovia". O exterior tem oito painéis em baixo-relevo de Albert Freyhoffer que mostram a mudança no transporte ao longo do tempo, de uma liteira para uma carruagem e carro de bois até o carro na década de 1930.

Ação Civil Pública

Em outubro de 2015, o Ministério Público Federal de Volta Redonda entrou com uma ação civil pública para garantir a restauração, a recuperação e a manutenção deste patrimônio histórico, contra "a Concessionária NovaDutra, a União, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Instituto Do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac)"[9][10].

Diante disso, a concessionária NovaDutra afirmou que o contrato de concessão não cobre a manutenção do monumento, embora tenha apresentado um plano para restaurar o monumento que foi aprovado com reservas antes de 2016.[1] Em outubro de 2020, a Justiça Federal concedeu sentença favorável à Ação Civil Pública, ou seja, determinou que a União faça a restauração, recuperação e manutenção do Monumento[8], mas até a presente data não houve avanços nas obras[carece de fontes?].

Referências

  1. a b c g1.globo.com/ Monumento rodoviário de Piraí, RJ, está com estrutura comprometida
  2. Jornal "Ilustração Brasileira", de 1938 (edição 38) págs 8, 9 e 10 O Monumento Rodoviário
  3. a b Douglas Nascimento (2 de agosto de 2013). «Além da Divisa > Monumento Rodoviário». São Paulo Antiga. Consultado em 7 de junho de 2016. Cópia arquivada em 20 de março de 2015 
  4. Vera Guedes (12 de abril de 2014). «"Monumento Rodoviário" na Serra das Araras em Piraí-RJ encontra-se abandonado». JORNALIS. Consultado em 7 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de abril de 2016 
  5. Julia (28 de agosto de 2015). «O Farol da Serra das Araras». Fora da toca - Blog de viagens. Consultado em 7 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de abril de 2016 
  6. «Um farol no topo da serra». Saúde Visual - Um foco no olhar. Consultado em 7 de junho de 2016. Arquivado do original em 27 de abril de 2016 
  7. Francisco Edson Alves (3 de junho de 2014). «Farol na Serra das Araras: descaso que já dura 35 anos». O Dia. Consultado em 7 de junho de 2016. Cópia arquivada em 27 de abril de 2016 
  8. a b diariodovale.com.br/ Justiça determina restauração do Monumento Belvedere na Serra das Araras
  9. g1.globo.com/ Monumento rodoviário de Piraí, RJ, está com estrutura comprometida
  10. prrj.mpf.mp.br/ MPF exige proteção e restauração do Monumento Belvedere na Serra das Araras