Saltar para o conteúdo

Pedro Gondim

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Navegação no histórico de edições: ← ver edição anterior (dif) ver edição seguinte → (dif) ver última edição → (dif)

Pedro Moreno Gondim : Nasceu no Engenho Capim Açu, município de Alagoa Nova, Estado da Paraíba , no de 1º de maio de 1914 e faleceu em 26 de julho de 2005, é filho de Inácio Costa Gondim e D. Eulina Moreno Gondim. Casado, em primeiras núpcias com D. Ozanete Duarte Gondim, tendo nascido cinco filhos desse matrimônio, ficando viúvo, casou-se com D. Sílvia Marques Gondim, de cuja união nasceram dois filhos.

Fez o curso primário em Alagoa Nova , o Ginasial no Lyceu Paraibano e o secundário no Colégio Carneiro Leão XIII, do Recife Bacharelou-se em Direito, em 1938, na Faculdade do Recife. Exerceu a advocacia, atuando na Paraíba e nos Estados vizinhos.

Ingressou na política partidária, tendo sido um dos fundadores do Partido Social Democrático PSD . Em 1946, foi eleito Deputado Estadual, reelegendo-se para um segundo mandato que não exerceu por ter sido designado pelo Governador José Américo de Almeida para ser Secretário da Agricultura, Viação e obras Públicas.Foi eleito Vice-Governador e assumiu, interinamente, o Governo do Estado, por motivo de doença do Governador Dr. Flávio Ribeiro Coutinho . Renunciou ao cargo, desincompatibilizando-se, constitucionalmente, para disputar nas urnas, em 1960, a este mesmo posto. Foi eleito por uma grande maioria de votos sobre o seu adversário, o Dr. Janduhy Carneiro. A sua administração ficou caracterizada por uma sequência de fatos sócio-politicos de grande repercussão nacional, como as lutas desencadeadas pela Reforma Agrária, a criação das Ligas Camponesas , a expansão da rede Estadual de Ensino. Considerando-se, ainda, o desenvolvimento da agricultura, da indústria e do setor rodoviário. Em 1966, encerrado o período governamental, Dr. Pedro Gondim, novamente,candidata-se , dessa vez, a uma vaga na Câmara Federal; elegeu-se, mas teve os direitos políticos cassados pelo golpe militar de 1964, somente readquirindo-os alguns anos depois, por Ato do Presidente João Figueiredo . Retomou as atividades políticas, filiando-se ao PMDB e candidatou-se ao Senado Federal, atendendo aos apelos de amigos e às conveniências do Partido. Não tendo alcançado a vitória, afastou-se da política, continuando, como ele próprio afirmou "colaborador e não postulante".

Em 1985, ocupou a diretoria de Câmbio do Banco do Nordeste, deixando o cargo ao término do mandato em 1990. Dedica-se à leitura e à poesia. Divulgava os seus poemas no Correio das Artes, Suplemento do Jornal A UNIÃO , e em outros jornais, sob o pseudônimo de Homero Morgon. Publicou os livros Honra e Vida e Verdade na Justiça.

Ingressou na Academia Paraibana de Letras em 13 de setembro de 1984, sendo recepcionado pelo acadêmico Luiz Augusto da Franca Crispim.