José Dacunto
Informações pessoais | ||
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Nome completo | José Luis Dacunto Rodriguez | |
Data de nascimento | 5 de junho de 1914 | |
Local de nascimento | Buenos Aires, Argentina | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | 1934–1947 (14 anos) | |
Posição | meio-campista | |
Clubes de juventude | ||
Ferro Carril Oeste | ||
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1934–1939 1939–1942 1943–1945 1946–1947 |
Ferro Carril Oeste Vasco da Gama Palmeiras Santos |
57 (5) | 79 (8)
José Luis Dacunto Rodriguez, ou simplesmente Dacunto (Buenos Aires, 5 de junho de 1914 – ?) foi um futebolista argentino que atuava como meio-campista.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Vindo do Alborada, Dacunto iniciou sua carreira nas categorias de base do Ferro Carril Oeste, da Argentina, onde estreou no time principal em 23 de setembro de 1934, em partida contra o San Lorenzo.[1] Se despediu do clube em 18 de dezembro de 1938, contra o Chacarita, totalizando 79 partidas e marcando 8 gols.[1]
Em 1939, o Vasco trouxe do Ferro Carril Oeste os jogadores Bernardo Gandulla, Raul Emeal e Dacunto[2][3][4], que chegaram juntos ao Rio de Janeiro no navio a vapor Conte Grande em 5 de março. O clube argentino alegou que, por não ter dado o “passe” aos jogadores, eles não poderiam atuar pelo Vasco e o Gigante da Colina contava com o fato de que esses atletas estrangeiros já tinham os seus contratos vencidos e, portanto, estariam livres para atuarem em qualquer clube.[2] Após meses de disputas fora dos gramados, o que incluiu o judiciário dos países envolvidos, os jogadores tiveram as suas situações definitivamente regularizadas e os “passes” custaram mais de 126 mil contos de réis aos cofres vascaínos.[2]
No time cruz-maltino formou a famosa linha média com Zarzur e o uruguaio Figliola, também chamada de "Três Mosqueiros".[5][6]
Desgastado pela má fase do clube, foi dispensado pelo presidente Ciro Aranha.[7]
Estreou pelo Palmeiras em 28 de abril de 1943, em amistoso contra o Vasco no Estádio do Pacaembu.
Em 1944, foi o protagonista involuntário da conquista do título estadual, quando o São Paulo conseguiu barra-lo por irregularidades[8], mas sucumbiu na decisão e a torcida palestrina cantou que “com Dacunto ou sem Dacunto o São Paulo é um defunto”[9][10][11][12][13][14], uma paródia da marcha carnavalesca “Eu brinco”, composta por Pedro Caetano e Claudionor Cruz naquele mesmo ano, cuja letra original dizia: “Com pandeiro ou sem pandeiro, eeê, eu brinco”.[15][16]
Seu último jogo pelo clube foi em 25 de novembro de 1945, em amistoso contra a Portuguesa no Pacaembu. Atuou pelo Palmeiras entre 1943 e 1945, participando de 57 jogos e marcando 5 gols.
Em 1946, foi contratado pelo Santos. Pelo clube, acumulou mais de sessenta jogos até o ano seguinte, quando pendurou as chuteiras.[9]
Durante as décadas de 60 e 70 atuou como delegado das divisões inferiores do Ferro Carril.[1]
Seu filho, José Dacunto Júnior, nasceu no Brasil e chegou a jogar no Huracán após estar nos juvenis do rival San Lorenzo.[10]
Títulos
[editar | editar código-fonte]Vasco
- Torneio Início: 1942
Palmeiras
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c «LaFerropedia». LaFerropedia (em espanhol). Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ a b c «Bot Verification». crvascodagama.com. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ «Folha de S.Paulo - O jogador que virou verbete - 22/02/99». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ «Três jogadores do Vasco podem entrar para a história do time carioca nesta final de campeonato.». O Imparcial. 3 de maio de 2015. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ «Zarzur - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ «ZARZUR - (45 anos) Jogador de Futebol e Técnico * SP (22/12/1912) + (07/07/1958) - SAGITARIO». Recanto das Letras. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ Abril, Editora (24 de outubro de 1975). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ Abril, Editora (16 de outubro de 1981). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ a b Brandão, Caio (15 de dezembro de 2017). «Nos 15 anos "daquelas" pedaladas de Robinho, relembre os argentinos do Santos». Futebol Portenho. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ a b Brandão, Caio (11 de janeiro de 2014). «Biancucchi e outros argentinos vira-casacas no Brasil». Futebol Portenho. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ Brandão, Caio (26 de agosto de 2014). «Argentinos que marcaram história nos 100 anos do Palmeiras». Futebol Portenho. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ «Flavio Canuto | Blog do Torcedor do Palmeiras » Tá tirando, parceiro? » Arquivo». ge.globo.com. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ Abril, Editora (novembro de 1992). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ Abril, Editora (27 de julho de 1979). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ a b «Campeonato Paulista – 1944». Palmeiras - Site Oficial. Consultado em 4 de setembro de 2024
- ↑ Palmeiras; Esportes; Futebol; Editora, On Line (8 de novembro de 2017). Palmeiras Edição Histórica (em inglês). [S.l.]: On Line Editora
- ↑ Abril, Editora. Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ Abril, Editora. Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril