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Sukhoi Su-15

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Sukhoi Su-15
(OTAN: Flagon)
Caça
Sukhoi Su-15
Su-15 Russo
Descrição
Tipo / Missão Interceptor
País de origem  União Soviética
 Rússia
Fabricante Sukhoi
Quantidade produzida 1290
Desenvolvido de Su-9, Su-11
Primeiro voo em 1962 (62 anos)
Introduzido em 1967
Aposentado em 1996
Tripulação 1
Especificações (Modelo: Su-15TM)
Dimensões
Comprimento 19,56 m (64,2 ft)
Envergadura 9,34 m (30,6 ft)
Altura 4,84 m (15,9 ft)
Área das asas 36,6  (394 ft²)
Alongamento 2.4
Peso(s)
Peso vazio 10 874 kg (24 000 lb)
Peso carregado 17 194 kg (37 900 lb)
Propulsão
Motor(es) 2x Tumansky R-13-300 turbojatos
Empuxo:
  • Empuxo seco: 4 100 kgf (40 200 N) cada
  • Empuxo em pós-combustão: 7 138 kgf (70 000 N) cada
Performance
Velocidade máxima 2 230 km/h (1 200 kn)
Velocidade máx. em Mach 2.1 Ma
Alcance bélico 1 380 km (857 mi)
Alcance (MTOW) 1 700 km (1 060 mi)
Teto máximo 18 100 m (59 400 ft)
Aviônica
Tipo(s) de radar(es) Taifun-M
Armamentos
Metralhadoras / Canhões 2x Gryazev-Shipunov GSh-23
Mísseis R-60, K-8
Notas
Combat Aircraft since 1945[1]

O Sukhoi Su-15 (russo: Сухой Cy-15; OTAN: Flagon) é um avião interceptor de dois motores desenvolvido pela União Soviética nos anos de 1960 para substituir os Sukhoi Su-9 e Sukhoi Su-11, os quais tornaram-se obsoletos perante à introdução de novos, mais avançados e capazes bombardeios estratégicos pela OTAN.[2][3] O Su-15 foi um interceptador de importância na Força Aérea Soviética, sendo retirado de ação nos anos de 1990 pela Rússia e Ucrânia, seus únicos operadores. Tornou-se um dos braços de suporte da força aérea soviética em combate ar-ar nos anos de 1960 e 1970.[4]

Sua origem remonta o Sukhoi Su-11 (T-47), possuindo várias semelhanças entre si, nomeadamente as asas e a cauda. Foram construídos cerca de 1.290 aeronaves na fábrica de Novosibirsk, em diferentes versões, nunca sendo exportado para países do Pacto de Varsóvia.[4][5] Foi aposentado nos anos de 1990 devido a modernização de caças de interceptação, caso do Mikoyan-Gurevich MiG-31 e Sukhoi Su-27.[6][5]

Tornou-se conhecido pelos incidentes dos voos Korean Air Flight 007 e 902.[3]

Desenvolvimento

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Com o elevado desenvolvimento de sistemas de mísseis antiaéreos pela URSS ao longo dos anos 1950, a indústria de aeronaves ficou sobre segunda importância na proteção aérea. Frente aos avanços notórios da forças aéreas do ocidente, sobretudo OTAN e EUA com U-2, B-52 e V Bombers, demonstrou-se necessários novos projetos para promover superioridade aérea. Questão relaciona-se com a superioridade não apenas em espaço soviético, mas no caso de intercepções à bombardeios estratégicos trans-continentais.[2][6]

Foi, assim, solicitado o desenvolvimento pela Sukhoi de um interceptador de velocidade entre 500-2000 Km/h, com possibilidade de operação em variadas altitudes,[7] deixando os alvos de altíssima velocidade para o Mikoyan-Gurevich MiG-25. Outro ponto decorre devido à notória perda de espaço da Sukhoi face à Mikoyan e Yakovlev para a Força Aérea Soviética no início da década de 1960, o que fez a empresa buscar desenvolver tal projeto.[8] O projeto pautou-se na fuselagem e base do Su-11, sendo considerado inicialmente como uma grande modernização do modelo, fato que decorreu pelo reconhecimento das limitações apresentadas no Su-11.[2][4] A partir disso, a Sukhoi começou a desenvolver um avião no chamado protótipo T-3-8M, no qual era equipado com um radar OKB-339, tendo duas variantes, Eagle 2 e Volkov, este que era uma versão do radar que equipava o grande interceptador Tupolev Tu-28.[2][7] Devido ao tamanho do novo radar Volkov, houve necessidade de mudança na simetria axial do Su-11, obrigando novas entradas laterais para o motor e pelo aumento e relocamento do nariz da aeronave.[8] Tal mudança possibilitou introduzir motores duplos Tumansky R-11, substituindo o único AL-7F-2 existente no Su-11, tornando o Su-15 um avião com características de segunda geração.[2][4]

Su-15, visão da cauda e os dois motores Tumansky R-11F300

Em 1962 foi completado o primeiro protótipo, entrando em testes nos anos seguintes de 1963 e 1964, nos quais, diferentemente dos Su-9 e Su-11, nenhum problema maior foi detectado. Depois dos intensos exames, ele recebeu fortalecimento da fuselagem do tanque de combustível e base das asas, além de ser equipado com o sistema de radar RP-15 (Oryol-D-58) e unidades de foguetes/mísseis R-98(AA-3 'Anab') em duas variantes; uma semi-ativa de buscas de alvos e uma IR passiva.[2][4] Houve modificações extensas sobre o projeto inicial do Su-11, sendo 18 quadros de contornos reduzidos ao contorno técnico, mantendo o sistema de controles, asas delta, causa e trem de pouso originais.[2]

Características gerais

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Su-15TM da Força Aérea Ucraniana. Podemos perceber os wing fences sobre os pilones aeronáuticos

Vários componentes são bastante similares ao Su-9 e Su-11 no Su-15, principalmente no que tange a parte traseira da aeronave, o freio aéreo, empenagem e flaps da cauda. As mudanças ocorreram na troca do motor único, saindo a entrada Inlet Cone para duas Spilitter Plate laterais, necessárias para os fortes motores Tumansky R-11, colocação do radar RP-22 Oryol-D na frente do avião.[3] Essas atualizações mudaram muito o design geral do avião na parte frontal comparando com aos antecessores, possibilitando várias atualizações de motores ao longo do desenvolvimento de variantes, caso do motor Tumanskiy R11F2-300.[8][5][9] Por exemplo, na versão Su-15T/TM as duas Spilitter Plate laterais eram maiores para maior performance dos turbojatos e, consequentemente, entra da ar.[5]

A primeira versão do Su-15 utilizava o mesmo projeto de asas tipo delta puro, decorrendo em versões posteriores o acréscimo de pequenos wing fence em cima de cada pilone aeronáutico, para melhorar as características de pouso, além de blown flap e trem de pouso com duplos e com retração hidráulica.[10] Nas versões mais avançadas a cauda possuía ângulo anhedral.[11] Houve melhorias no sistema de pouso e decolagem e ângulo de asas na versão Flagon-D.[5] O trem de pouso dianteiro retraia para frente, possuindo quatro sistemas hidráulicos, sendo um para ativação do radar Oryol.[8] Possuía dois sistemas pneumáticos para frenagem e outros subsistemas, além de acionamento emergencial do trem de pouso e flaps.[8] A maior parte da aeronave foi construída em alumínio, com partes em aço e titânio,[8] contendo três tanques de combustível na fuselagem central e possibilidade de adicionais nas asas, o que possibilitava o armazenamento de 6,775 litros internamente[12] e mais 600 litros adicionais em cada tanque externo.[8] No cockpit o piloto sentava em um assento ejetor KS-4,[10] capaz de operação em qualquer altitude e velocidades maiores que 140 km/h,[8][5][13] na parte superior do painel de instrumentos localizava o display do radar, juntamente com uma mira simples K-10T para uso de mísseis R-69 e canhões.[5]

Mesmo possuindo sistemas de radar avançados, o Su-15 dependia de interceptação controlada em solo (GCI), contendo o sistema Lazur-SM de enlace de dados para instruções de interceptação para o piloto via UHF encriptado. Depois do recebimento de informações do GCI, o Su-15 utilizava as informações do radar interno, possibilitando o ataque.[5][12] Nos modelos de Su-15 TM Flagon-F existia um sistema Vozdukh-1M GCI de enlace de dados e SAU-58 (SAU desistema automaticheskogo upravleniya, tradução para "sistema de controle automático") capaz de voar completamente no automático até os últimos momentos da interceptação.[11][5] O sistema automático podia guiar a interceptação, travar o radar, lançar aos mísseis no alvo e desenvolver a manobra evasiva para retorno a base.[5] As últimas versões do Su-15TM possuíam o SAU-58-2, o qual possibilitava leitura de informações de altímetro de rádio em baixas altitudes, sendo Vokdukh-1M GCI capaz de guiar o avião altitudes baixas para interceptação. Outros sistemas de aviônica incluíam o receptor do alerta de radar (RWR) Sirena-2, Identificação amigo ou inimigo (IFF) e equipamento de navegação aérea.[5][8]

No que tange armamentos, o Su-15 carregava mísseis ar-ar K-8 (AA-3 'Anab') em lançadores PU-1-8.[8] Tal armamento foi desenvolvido para abater bombardeiros. Na versão Su-15TM a aeronave podia carregar mísseis R-98M (K-8M3) utilizando o radar Taifun-M, além de mísseis R-60 (AA-8 "Aphid") guiados por infravermelho em lançadores PU-2-8.[5][12] No caso de canhões, poderia carregar tanto UPK-23 quanto GSh-23, ambos com 250 disparos de munição.[8][14]

História Operacional

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O Su-15 teve importante papel para as Forças de Defesa Aérea Soviética, correspondendo a 29 regimentos de caças. Sua ação era otimizada para interceptação em altas altitudes com rápida ascensão, mas faltava funcionamento de look-down/shoot-down, mesmo em modelos com radar Taifun.[8][7] Já que o Mikoyan-Gurevich MiG-23 possuía essa capacidade, o uso em baixas altitudes ficavam para o MiG frente as táticas de combate aéreo. Devido a limitação existente ao Su-15 e complexidade dos seus sistemas, não houve exportação para países membros do Pacto de Varsóvia, estando estritos apenas a Força Aérea Russa e Ucraniana.[8]

Três incidentes marcaram a história do Su-15:

Um sobrevoo não autorizado próximo de um Su-15 sobre o Mikoyan-Gurevich MiG-15 pilotado por Yuri Gagarin resultou em sua morte em 1968. Foi comprovado pelas informações de computadores que o Su-15 passou com diferença de metros para o MiG.[16]

Com a queda da URSS, o Su-15 começou a ser substituído na Força Aérea Russa em detrimento de caças e interceptadores mais avançados, caso dos Sukhoi Su-27 e Mikoyan-Gurevich MiG-31.[5]

Base de dados[17]

T-58
Protótipo do Su-15.[10]
Su-15 (Flagon-A)
A primeira versão produzida foi chamada de Flagon-A pelo sistema de códigos da OTAN, ou T-58/Su-15-98. Possui similaridades com o projeto do Sukhoi Su-11 sobretudo ao tipo de asa Delta, o que causava problemas ao atingir maiores velocidades de voo e interceptação.[4][18]
Su-15UT (Flagon-C)
Su-15UT Flagon C
Versão de treinamento sem radar e capacidade de combate, em uso desde 1970.[4][18]
Su-15 (Flagon-D)
Versão equipada com wing tips estendidas, com o sistema STOL para melhores decolagens e aterrissagens. Tal resolução foi apresentada devido aos problemas apresentados no projeto inicial, já que usava asa tipo delta.[4][18][19]
Su-15T (Flagon-E)
Versão equipada com radar Volkov Taifun. Com a troca do sistema de radar nas versões posteriores à 1969, ocorreu a melhoria significa de identificação/engajamento, além de atualização do sistema de foguetes ar-ar com uso do míssil R-60, metralhadora Gryazev-Shipunov GSh-23 e possibilidade de uso de bombas ar-terra.[4][18][14]
Su-15TM (Flagon-F)
Su-15TM Flagon G
Su-15T melhorado com radar Taifun-M e modificações adicionais de aerodinâmica, estando em uso desde 1971. Houve uma atualização final da aerodinâmica da radome em forma ogival.[4][18]
Su-15UM (Flagon-G)
Versão de treinamento do Su-15TM sem radar mas com capacidade de combate produzida 1976 e 1979. Última versão oficial a ser produzida.[4][18]
Su-15bis
Conversão do Su-15TM com motores Tumansky R-25-300 de 69.9 kN (15,652 lb) para melhor performance; série aprovada para produção, mas não construída pela quantidade de motores disponíveis.[20]

Ex-operadores

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 União Soviética /  Rússia

A Força Aérea Russa retirou todos os seus Su-15 de operação no ano de 1994, estando guardados para eventual reserva emergencial de guerra.[4]

 Ucrânia

Com o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a Ucrânia recebeu em torno de 70 Su-15TM e alguns Su-15UM que estavam nas bases aéreas soviéticas de Belbek e Kramatorsk.[21][22] A Força Aérea da Ucrânia retirou todos de operação em 1996.[4]

Especificações (Su-15TM)

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Wilson[1]

Desenho de linha do Sukhoi Su-15

Características Gerais

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  • Tripulação: 1 (piloto).
  • Comprimento: 19.56 m (64 ft 2 in).
  • Envergadura: 9.34 m (30 ft 7 in)
  • Altura: 4.84 m (15 ft 10 in)
  • Área alar: 36.6 m² (394 ft²)
  • Peso vazio: 10,874 kg (23,973 lb)
  • Peso c/ carga máx.: 17,194 kg (37,920 lb)
  • Motor: 2 × turbojatos Tumansky R-13-300.
  • Velocidade máxima: Mach 2.1, 2,230 km/h (1,386 mph) armado com 2 mísseis K-8/R-8/R-98 , em tanques externos em alta atitude. Mach 2.5 vazio em alta atitude.
  • Velocidade de cruzeiro: 770 km/h.
  • Raio de ação: 725 Km (450 mi)
  • Alcance de travessia: 1,700 km (1,106 mi)
  • Teto de serviço: 18,100 m (59,383 ft)
  • Taxa de subida: 228 m/s (45,000 ft/min)

Mísseis e metralhadoras. Equipamento ar-ar.

  • 2 × R-98M (AA-3 "Anab")(pilones aeronáuticos externos)
  • 2 × or 4 × R-60 (AA-8 "Aphid") (pilones aeronáuticos internos)
  • Opção de 2 metralhadoras × UPK-23-250 de 23 mm nos pilones aeronáuticos.

Aviônica

  • Radar: Taifun-M
    • Raio de detecção:
      • Alvos a alta atitude: 70 km
      • Alvos a baixa atitude: 15 km
    • Raio de Lock:
      • Alvos a alta atitude: 45 km
      • Alvos a baixa atitude: 10 km
    • Angular range:
      • vertical: +30°/-10°
      • horizontal: +/- 70°

Aeronaves relacionadas

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Aeronaves similares

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Referências

  1. a b Wilson, Stewart. Combat Aircraft since 1945. Fyshwick, Australia: Aerospace Publications, 2000. p. 129. ISBN 1-875671-50-1.
  2. a b c d e f g «Су-15». Airwar.ru 
  3. a b c «Sukhoi Su-15». Fighter-aircraft.com 
  4. a b c d e f g h i j k l m n o Sukhoi Company. «Su-15 History». Arquivado do original em 8 de dezembro de 2015 
  5. a b c d e f g h i j k l m «Sukhoi Su-15 Flagon». Milavia.net 
  6. a b «The Su-15 Flagon series was charged with defending Soviet airspace». Militaryfactory.com 
  7. a b c Gordon, Yefim. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer. [S.l.: s.n.] 4 páginas 
  8. a b c d e f g h i j k l m n o p Goebel, Greg. «The Sukhoi Su-9, Su-11, & Su-15». Airvectors.net 
  9. Gordon, Yefim. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer. [S.l.: s.n.] 5 páginas 
  10. a b c Duffey, Ken. «Sukhoi Su-15 (Flagon)» 
  11. a b Vladimir Antonov, Yefim Gordon, Mikolai Gordyukov, Vladimir Yakovlev, Vyachaslav Zenkin, Lenox Carruth, Jay Miller, OKB Sukhoi: a History of the Design Bureau and its Aircraft, Voyageur Press, ISBN 978-1-85780-012-8.
  12. a b c Gordon, Yefim. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer. [S.l.: s.n.] 25 páginas 
  13. Gordon, Yefim. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer. [S.l.: s.n.] 8 páginas 
  14. a b Gordon, Yefim. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer. [S.l.: s.n.] 32 páginas 
  15. James Oberg. «The Bloody Border - Chapter 3 from 'Uncovering Soviet Disasters' Random House, 1988 Pp. 32-49» 
  16. «Cause Of Yuri Gagarin Death Finally Revealed By Fellow Cosmonaut». Redorbit.com 
  17. Andreas Parsch e Aleksey V. Martynov (2008). «Designations of Soviet and Russian Military Aircraft and Missiles - Fighters». Designation-Systems.net.
  18. a b c d e f Fighter Aircraft Directory. «SU 15» 
  19. Gordon, Yefim. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer. [S.l.: s.n.] 27 páginas 
  20. Gordon, Yefim. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer. [S.l.: s.n.] pp. 29–30 
  21. «62nd Fighter Aviation Regiment PVO». ww2.dk 
  22. «636th Fighter Aviation Regiment PVO». ww2.dk 
  • Vladimir Antonov, Yefim Gordon, Mikolai Gordyukov, Vladimir Yakovlev, Vyachaslav Zenkin, Lenox Carruth, Jay Miller, OKB Sukhoi: a History of the Design Bureau and its Aircraft, Voyageur Press, ISBN 978-1-85780-012-8. ISBN 1-85780-012-5
  • Butowski, Piotr e Pankov; Valeriy e Ponomaryev, Vadim. Su-15 Flagon. Monografie Lotnicze #14. (em polonês) Gdańsk: AJ-Press, 1994 (ISBN 83-86208-04-X).
  • Sharpe, Michael. "Attack and Interceptor Jets." (em inglês) Amber Books, 1999. ISBN 1-84013-335-X.
  • Gordon e Komissarov, Yefim e Dmitry. Flight Craft 5: Sukhoi Su-15: The 'Boeing Killer'. (em inglês) Pen and Sword, 2015 ISBN: 9781473823907
  • Gordon, Yefim. Sukhoi Interceptors The Su-9/-11/-15 and other Types Red Star Vol.16. (em inglês) Midland Publishing, Earl Shilton 2004, ISBN 1-85780-180-6

Ligações externas

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