Saltar para o conteúdo

Doença de Alzheimer

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Alzheimer)
 Nota: Este artigo é sobre a doença. Para o médico que deu o nome à doença, veja Alois Alzheimer.
Doença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
Comparação entre um cérebro idoso normal (esquerda) e o cérebro de uma pessoa com Alzheimer (direita), estando assinaladas as características diferenciadoras
Sinónimos Alzheimer, Mal de Alzheimer (pop.)
Especialidade Neurologia
Sintomas Dificuldade em recordar eventos recentes, dificuldades na linguagem, desorientação, alterações de humor[1][2]
Início habitual Acima dos 65 anos de idade[3]
Duração Crónica[2]
Causas Pouco compreendidas[1]
Fatores de risco Genética, trauma na cabeça, depressão, hipertensão arterial[1][4]
Método de diagnóstico Baseado nos sintomas e testes cognitivos após descartar outras possíveis causas[5]
Condições semelhantes Envelhecimento normal[1]
Medicação Inibidores da acetilcolinesterase, antagonistas dos recetores de NMDA (poucos benefícios)[6]
Prognóstico Esperança de vida: 3–9 anos[7]
Frequência 29,8 milhões (2015)[2][8]
Mortes 1,9 milhões (2015)[9]
Classificação e recursos externos
CID-10 G30, F00
CID-9 331.0, 290.1
CID-11 1611724421
OMIM 104300
DiseasesDB 490
MedlinePlus 000760
eMedicine neuro/13
MeSH D000544
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crónica e a forma mais comum de demência.[1][2] A doença manifesta-se lentamente e vai-se agravando ao longo do tempo.[1][2] O sintoma inicial mais comum é a perda de memória a curto prazo, com dificuldades em recordar eventos recentes.[1] Os primeiros sintomas são geralmente confundidos com o processo normal de envelhecimento ou manifestações de stresse.[1] À medida que a doença evolui, o quadro de sintomas inclui dificuldades na linguagem, desorientação, perder-se com facilidade, alterações de humor, perda de motivação, desinteresse por cuidar de si próprio, desinteresse por tarefas quotidianas e comportamento agressivo.[1][2] Em grande parte dos casos, a pessoa com Alzheimer afasta-se progressivamente da família e da sociedade.[1] Gradualmente, o corpo vai perdendo o controlo das funções corporais, o que acaba por levar à morte.[10] Embora a velocidade de progressão possa variar, geralmente a esperança de vida após o diagnóstico é de três a nove anos.[7][11]

A doença de Alzheimer é a causa de 60–70% dos casos de demência.[1][2] As causas de Alzheimer ainda não são totalmente compreendidas.[1] Pensa-se que 70% do risco seja de origem genética com vários genes implicados.[4] Entre outros fatores de risco estão antecedentes de lesões na cabeça, depressão e hipertensão arterial.[1] O mecanismo da doença está associado às placas senis e aos novelos neurofibrilares no cérebro.[4] Quando se suspeita de Alzheimer com base no historial clínico, o diagnóstico é geralmente confirmado com exames que avaliam o comportamento e a capacidade de raciocínio da pessoa, podendo ser realizados exames imagiológicos e análises ao sangue para descartar outras causas.[5] No entanto, só é possível determinar um diagnóstico definitivo através de um exame ao tecido cerebral.[4] O risco de Alzheimer pode ser diminuído com exercícios mentais, exercício físico e controlo da obesidade. No entanto, estas recomendações não são apoiadas por evidências fortes.[4][12] Não existem medicamentos ou suplementos que tenham demonstrado diminuir o risco.[13]

Não existem atualmente tratamentos para parar ou reverter a progressão de Alzheimer, embora alguns possam melhorar temporariamente os sintomas.[2] À medida que a doença avança, a pessoa torna-se progressivamente dependente da assistência de um cuidador. Em muitos casos, é o cônjuge ou um familiar próximo quem assume o papel de principal cuidador.[14] Os programas de exercício podem ter alguns benefícios para a realização de tarefas quotidianas, melhorando o prognóstico.[15] Os distúrbios comportamentais e a psicose associados à demência são muitas vezes tratados com antipsicóticos, embora não sejam recomendados, uma vez que existem poucos benefícios e um aumento do risco de morte prematura.[16][17]

Em 2015 havia aproximadamente 29,8 milhões de pessoas em todo o mundo com Alzheimer.[8][2] A doença geralmente tem início em pessoas com idade superior a 65 anos, embora 4 a 5% dos casos sejam de início precoce.[3] A doença afeta cerca de 6% das pessoas com 65 ou mais anos de idade.[1] Em 2015, a demência foi a causa de 1,9 milhão de mortes.[9] A doença de Alzheimer foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e patologista alemão Alois Alzheimer.[18] Em países desenvolvidos, Alzheimer é uma das doenças com maiores custos sociais e económicos.[19][20] A doença tem um custo significativo para os cuidadores, a nível social, psicológico, físico e económico.[14]

Sinais e sintomas

[editar | editar código-fonte]
Estádios da doença de Alzheimer
Efeitos do envelhecimento na memória, mas que não são Alzheimer
Estádio inicial de Alzheimer
  • Estado de distração ou falta de atenção[21]
  • Esquecer-se de compromissos[21]
  • Pequenas alterações notadas por familiares próximos[21]
  • Alguma confusão em ambientes que não sejam familiares[21]
Estádio intermédio de Alzheimer
  • Dificuldade acrescida em recordar informações recentes[21]
  • Confusão crescente num número maior de situações[21]
  • Problemas na fala[21]
  • Iniciar repetidamente a mesma conversa[21]
Estádio avançado de Alzheimer
  • Maior agressividade ou passividade[21]
  • Alguma perda de auto-consciência[21]
  • Défice cognitivo debilitante[21]
  • Personalidade abusiva, ansiosa ou paranóica[21]

A doença de Alzheimer evolui de forma única em cada pessoa, embora existam sintomas em comum; por exemplo, o sintoma inicial mais comum é a perda de memória. Muitas vezes, os primeiros sintomas da doença são confundidos com os processos normais de envelhecimento ou stress. Quando se suspeita de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos e radiológicos para confirmar o diagnóstico. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão mental, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. Antes de se tornar totalmente aparente, a doença de Alzheimer evolui ao longo de um período indeterminado de tempo e pode manter-se assintomática durante anos.[22] A evolução da doença pode ser dividida em quatro fases:

Pré-demência

[editar | editar código-fonte]

Os primeiros sintomas são muitas vezes atribuídos, de forma equivocada, ao envelhecimento natural ou ao stresse.[23] Alguns testes neuropsicológicos podem revelar deficiências cognitivas moderadas até oito anos antes da pessoa cumprir os critérios de diagnóstico de Alzheimer.[24] Estes primeiros sintomas podem afetar algumas das mais complexas atividades do quotidiano.[25] O mais perceptível défice cognitivo na fase inicial é a perda de memória a curto prazo, ou seja, a dificuldade em recordar factos aprendidos recentemente ou em memorizar nova informação.[24][26]

Entre outros possíveis sintomas dos estádios iniciais de Alzheimer estão também problemas subtis com as funções executivas da atenção, planeamento, flexibilidade, raciocínio abstrato ou problemas na memória semântica (memória dos significados e relações afetivas).[24] Durante este estádio pode também ser observada apatia, que é o mais persistente sintoma neuropsiquiátrico ao longo da evolução da doença.[27] Também são comuns sintomas depressivos, irritabilidade e a diminuição da percepção das próprias dificuldades de memória.[28] Este estádio pré-clínico da doença tem também sido denominado défice cognitivo ligeiro, embora ainda se debata se este termo corresponde a um estádio de diagnóstico distinto ou se identifica o primeiro estádio de Alzheimer.[29]

Estádio inicial

[editar | editar código-fonte]

A progressiva degeneração da memória e da capacidade de aprendizagem características da doença permitem, a dado momento, que seja realizado um diagnóstico conclusivo de Alzheimer. Embora na generalidade dos casos os problemas de memória sejam o sintoma mais evidente, numa pequena percentagem de pessoas são mais proeminentes as dificuldades de linguagem, funções executivas, perceção (agnosia) ou execução de movimentos (apraxia).[30] A doença não afeta todas as capacidades de memória de igual forma. As memórias mais antigas da vida da pessoa (memória episódica), os factos já aprendidos (memória semântica) e a memória implícita (a memória do corpo para realizar ações, como usar um garfo para comer) são menos afetadas pela doença em comparação com novos factos ou memórias recentes.[31][32]

Os problemas na linguagem são caracterizados principalmente pela diminuição do vocabulário e pela diminuição na fluência do discurso, o que leva a um empobrecimento geral da linguagem escrita e oral.[30][33] No entanto, durante este estádio geralmente a pessoa com Alzheimer ainda é capaz de comunicar ideias básicas de forma adequada.[30][33][34] As dificuldades de coordenação e de planeamento (apraxia) podem se manifestar durante a realização de tarefas motoras finas, como ao escrever, desenhar ou vestir-se, embora sejam geralmente impercetíveis.[30] À medida que a doença progride, as pessoas com Alzheimer conseguem realizar muitas tarefas de forma autónoma, embora possam precisar de assistência ou supervisão para as atividades de maior exigência cognitiva.[30]

Estádio intermédio

[editar | editar código-fonte]

A determinado ponto, a progressiva degeneração cognitiva afeta a independência da pessoa, a qual se mostra incapaz de realizar a maior parte das atividades do dia a dia.[30] As dificuldades na linguagem tornam-se evidentes devido à incapacidade em se recordar de vocabulário, o que leva a substituições incorretas de palavras de forma frequente (parafasia). As capacidades de leitura e de escrita também são progressivamente perdidas.[30][34] À medida que a doença progride, diminui a coordenação nas sequências motoras mais complexas, pelo que o risco de sofrer uma queda aumenta.[30] Durante esta fase agravam-se também os problemas com a memória e a pessoa pode deixar de reconhecer familiares próximos.[30] Começam também a ser visíveis défices na memória a longo prazo, que em estádios anteriores se mantinha intacta.[30]

Nesta fase, as alterações comportamentais e neuropsiquiátricas tornam-se mais prevalentes. As manifestações mais comuns são um estado geral de confusão e ausência, irritabilidade e episódios incontroláveis de manifestações emotivas, como choro, agressão involuntária ou resistência à prestação de cuidados de saúde.[30] Cerca de 30% das pessoas com Alzheimer desenvolvem sintomas de delírio.[30] As pessoas perdem também a consciência do processo e das limitações da sua própria doença (anosognosia).[30] Pode também aparecer incontinência urinária.[30] Estes sintomas geram stresse para os familiares e cuidadores, que pode ser diminuído inscrevendo a pessoa em apoio domiciliário ou lares de repouso.[30][35]

Estádio avançado (terminal)

[editar | editar código-fonte]

Durante a última fase da doença, a pessoa está completamente dependente dos cuidadores. A linguagem é reduzida a frases simples ou até a palavras isoladas, levando eventualmente à perda completa da capacidade de se exprimir verbalmente.[30][34] Apesar da perda da linguagem verbal, muitas vezes as pessoas continuam a compreender e responder a sinais emocionais. Embora a agressividade ainda possa estar presente, a apatia extrema e o cansaço são sintomas muito mais comuns. Nesta fase, as pessoas com a doença acabam por não conseguir realizar sem assistência até mesmo as tarefas mais simples. A massa muscular e a mobilidade degeneram-se ao ponto em que a pessoa não consegue sair da cama e perde a capacidade de alimentar a si própria. Alzheimer é uma doença terminal, em que a causa direta de morte não é a doença em si, mas geralmente um fator externo, como uma infeção por escaras ou pneumonia.[30]

As causas de maior parte dos casos de Alzheimer são ainda desconhecidas, exceto em 1-5% dos casos onde têm sido identificadas diferenças genéticas.[36] Existem diversas hipóteses que tentam chegar a uma explicação para a origem da doença:

Com base em revisões de estudos entre gémeos e família, a hereditariedade genética da doença de Alzheimer varia entre 49% e 79%.[37][38] Cerca de 0,1% dos casos são formas familiares de transmissão autossómica dominante, as quais geralmente ocorrem antes dos 65 anos de idade.[39] Esta forma da doença é denominada doença de Alzheimer familiar. A maior parte dos casos de Alzheimer familiar autossómico dominante é atribuída a mutações em um de três genes: os que codificam a proteína precursora amiloide (PPA) e as presenilinas 1 e 2.[40] A maior parte das mutações nestes genes aumenta a produção de uma pequena proteína denominada 42, a qual é o principal componente das placas senis.[41] Algumas das mutações apenas alteram a proporção entre a Aβ42 e as outras formas principais, como a Aβ40, sem no entanto aumentar a quantidade de Aβ42.[42][43] Isto sugere que as mutações das presenilinas podem provocar a doença, mesmo que diminuam a quantidade total de Aβ produzida.[44]

A maior parte dos casos de Alzheimer não evidencia transmissão autossómica dominante, sendo nesse caso denominados "doença de Alzheimer esporádica". Nestes casos, as diferenças genéticas e ambientais podem constituir fatores de risco. O fator de risco genético melhor compreendido é a hereditariedade do alelo ε4 da apolipoproteína E (APOE).[45][46] Entre 40 e 80% das pessoas com Alzheimer possuem pelo menos um alelo APOEε4 allele.[46] Este alelo aumenta o risco de vir a sofrer da doença em três vezes nos heterozigotos e quinze vezes nos homozigotos.[39] Tal como em muitas doenças humanas, os fatores ambientais e modificadores genéticos resultam em penetrância incompleta. Por exemplo, algumas populações nigerianas não exibem a relação entre a quantidade de APOEε4 e a incidência ou idade habitual de início da doença observada em outras populações humanas.[47][48] As mutações no gene TREM2 têm sido associadas a um risco 3 a 5 vezes maior de vir a desenvolver Alzheimer.[49][50] Os estudos de associação pangenómica recentes verificaram a existência de dezanove áreas nos genes que aparentam afetar o risco de Alzheimer.[51]

Hipótese colinérgica

[editar | editar código-fonte]

A hipótese mais antiga, na qual se baseia a maior parte das terapêuticas farmacológicas, é a hipótese colinérgica.[52] Esta hipótese propõe que a doença de Alzheimer seja provocada por uma insuficiência na síntese do neurotransmissor acetilcolina. Esta hipótese não reúne atualmente apoio generalizado, em grande parte porque a medicação para o tratamento da deficiência em acetilcolina não tem demonstrado ser eficaz. Têm sido também propostos outros efeitos colinérgicos; por exemplo, a agregação em grande escala de amiloides,[53] que provoca neuroinflamação generalizada.[54]

Hipótese amiloide

[editar | editar código-fonte]

Em 1991, a hipótese amiloide postulou que os depósitos extracelulares de beta amiloides (Aβ) são a causa fundamental da doença de Alzheimer.[55][56] Este postulado baseia-se na localização do gene da proteína precursora amiloide no cromossoma 21 e no facto de a quase totalidade das pessoas com trissomia 21, as quais têm uma cópia adicional de genes, manifestarem Alzheimer antes dos 40 anos de idade.[57][58] Para além disso, existe uma isoforma específica da apolipoproteína, denominada APOE4, que é um fator de risco genético significativo para a doença. Enquanto que as apolipoproteínas aumentam a separação dos beta amiloides, algumas isoformas, como a APOE4, não são muito eficazes nesta tarefa e provocam a acumulação excessiva de amiloides no cérebro.[59] Existem ainda evidências adicionais na descoberta de que ratos transgénicos que expressam uma forma mutante da APP humana desenvolvem placas amiloides fibrilares e patologia cerebral semelhante a Alzheimer.[60][61][62][63]

Uma vacina experimental demonstrou ser eficaz a eliminar placas de amiloides durante ensaios clínicos em seres humanos, embora não tenha tido qualquer efeito significativo na demência.[64] Isto levou os investigadores a suspeitar de que os oligómeros fossem a principal forma patogénica das Aβ. Estes oligómeros, também denominados ligantes difusos derivados do amiloide (ADDL), ligam-se a um recetor de superfície nos neurónios e alteram a estrutura da sinapse, interrompendo assim a comunicação entre os neurónios.[65] Um dos possíveis recetores dos oligómeros Aβ é a proteína prião, a mesma proteína associada à doença das vacas loucas e à condição humana derivada, a doença de Creutzfeldt-Jakob, pelo que existe a possibilidade de estas doenças neurodegenerativas estarem relacionada com a doença de Alzheimer.[66] Em 2009 esta hipótese foi atualizada, sugerindo que um dos principais responsáveis pela doença não seria o próprio beta amiloide, mas um parente próximo da proteína beta amiloide. Esta teoria sustenta que o mesmo mecanismo amiloidal que desliga as ligações entre os neurónios no cérebro durante o crescimento rápido no início da vida pode ser mais tarde espoletado pelos processos de envelhecimento e provocar a atrofia neuronal da doença de Alzheimer.[67]

Hipótese da proteína tau

[editar | editar código-fonte]
Na doença de Alzheimer, as alterações na proteína tau levam à desintegração dos microtúbulos nas células do cérebro.

A hipótese da proteína tau propõe que a doença seja desencadeada por anormalidades na proteína tau.[56] Neste modelo, a proteína tau hiperfosforilada começa por se associar a outras cadeias de tau, formando novelos neurofibrilares no interior das células nervosas.[68] Quando isto ocorre, os microtúbulos desintegram-se, destruindo o sistema de transporte dos neurónios.[69] Isto pode provocar inicialmente disfunções na comunicação bioquímica entre os neurónios e numa fase posterior a morte das células.[70]

Outras hipóteses

[editar | editar código-fonte]

A doença de Alzheimer interrompe a homeostase celular do cobre, ferro, e zinco iónicos, embora não seja ainda claro se isto é causa ou consequência das alterações nas proteínas. Estes iões afetam e são afetados pela proteína tau, APP e APOE.[71] Alguns estudos revelaram existir um risco acrescido de desenvolver Alzheimer na presença de alguns fatores ambientais como a ingestão de metais, sobretudo de alumínio.[72] No entanto, a qualidade de alguns destes estudos tem sido alvo de críticas,[73] e outros estudos concluíram que não existe qualquer relação entre estes fatores ambientais e o desenvolvimento de Alzheimer.[74] Alguns investigadores levantaram também a hipótese de o cobre na dieta poder desempenhar algum papel de causa.[75]

Outra hipótese sustenta que a doença possa ser causada pela desagregação da mielina no cérebro devido à idade, processo que liberta ferro e provoca ainda mais lesões. Os processos homeostáticos de reparação da mielina contribuem para o desenvolvimento de depósitos proteicos, como os beta amiloides ou a proteína tau.[76][77][78] Tem também sido proposto que o tipo 1 do vírus da herpes simplex desempenha um papel de causa em pessoas portadoras de versões susceptíveis do gene APOE.[79] O stress oxidativo pode também ter um papel significativo na formação da doença.[80][81][82]

As pessoas com Alzheimer revelam uma perda de 70% das células do cerúleo, as quais para além de serem neurotransmissoras, fornecem noradrenalina, um agente anti-inflamatório nos microambientes em volta dos neurónios, das células da glia e dos vasos sanguíneos no neocórtex e no hipocampo. Demonstrou-se também que a noradrenalina estimula a micróglia de ratos a suprimir a produção de citocinas induzidas por Aβe a fagocitose de Aβ. Isto sugere que a degeneração do cerúleo pode ser responsável pelo aumento da deposição de Aβ no cérebro de pessoas com a doença.[83]

Uma pesquisa propõe que interações entre ferro e amiloide produzem compostos de ferro quimicamente reduzidos, incluindo a magnetita, que podem ser responsáveis pela toxicidade que contribui para o desenvolvimento e progressão da doença de Alzheimer.[84]

Fatores de risco

[editar | editar código-fonte]

O fumo de tabaco é um fator de risco significativo de Alzheimer.[85] Os marcadores sistémicos do sistema imune inato são também fatores de risco para o Alzheimer de aparecimento tardio.[86] Existem também evidências conjeturais de que a exposição à poluição do ar possa constituir um fator para o desenvolvimento de Alzheimer.[87] Embora alguns estudos tenham sugerido que os campos eletromagnéticos de frequência extremamente baixa possam aumentar o risco de Alzheimer,[88] as revisões posteriores sustentam que esta hipótese requer investigações epidemiológicas e laboratoriais.[89]

Fisiopatologia

[editar | editar código-fonte]
Histopatologia das placas senis no córtex cerebral de uma pessoa com Alzheimer de aparecimento pré-senil.

Neuropatologia

[editar | editar código-fonte]

A doença de Alzheimer é caracterizada pela perda de neurónios e sinapses no córtex cerebral e em determinadas áreas subcorticais. Esta perda provoca a atrofia das áreas afetadas, incluindo degeneração no lobo temporal, no lobo parietal e em partes do lobo frontal e do giro do cíngulo.[54] A degeneração ocorre também nos núcleos do tronco cerebral, como o cerúleo.[90] Os estudos com IRM e TEP documentam diminuições no tamanho de determinadas áreas do cérebro à medida que a doença evolui de défice cognitivo ligeiro para Alzheimer, em comparação com imagens semelhantes de idosos saudáveis.[91][92]

Tanto as placas amiloides como os novelos neurofibrilares são claramente observáveis ao microscópio no cérebro de pessoas com Alzheimer.[93] As placas são depósitos densos e praticamente insolúveis de peptídeos beta amiloides e material celular no exterior e em redor dos neurónios. Os novelos são agregados de proteína tau associada aos microtúbulos que se tornou hiperfosforilada e se acumulou no próprio interior das células. Embora alguns idosos possam desenvolver placas e novelos devido ao processo de envelhecimento, o cérebro de pessoas com Alzheimer apresenta um número muito superior em áreas específicas, como no lobo temporal.[94] Os corpos de Lewy não são incomuns em pessoas com Alzheimer.[95]

A doença de Alzheimer é uma proteopatia, ou seja, uma doença caracterizada por anomalias no enovelamento de proteínas. É causada pela acumulação no cérebro de placas de proteínas beta amiloide e tau de enovelamento anómalo.[96] As placas são constituídas por pequenos peptídeos com 39-43 aminoácidos de comprimento, denominados beta amiloides (Aβ). Os beta amiloides são fragmentos de uma proteína maior denominada proteína precursora de amiloide (APP), uma proteína transmembranar que penetra a membrana dos neurónios. A APP é essencial para o crescimento, sobrevivência e reparação de lesões dos neurónios.[97][98] Na doença de Alzheimer existe um processo desconhecido que faz com que a APP se divida em fragmentos menores de enzima ß através de proteólise.[99] Um destes fragmentos dá origem a fibrilos de beta amiloide, que formam grupos que se depositam no exterior dos neurónios em formações densas conhecidas como placas senis.[93][100]

A doença de Alzheimer também é considerada uma taupatia devido à agregação anormal de proteína tau. Cada neurónio tem um citoesqueleto, uma estrutura interna de suporte constituída parcialmente por estruturas denominadas microtúbulos. Estes microtúbulos atuam como carris, orientando os nutrientes e as moléculas do corpo das células para as extremidades dos axónios e vice-versa. A proteína tau estabiliza os microtúbulos quando fosforilada, pelo que é denominada proteína associada aos microtúbulos. Na doença de Alzheimer, a proteína tau sofre alterações químicas, tornando-se hiperfosforilada, e começa a associar-se com outros novelos, cria novelos neurofibrilares e desintegra o sistema de transporte dos neurónios.[101]

Mecanismo da doença

[editar | editar código-fonte]

Ainda não se conhece de forma precisa como é que as alterações na produção e agregação dos peptídeos beta amiloides dão origem à patologia de Alzheimer.[102][103] A hipótese amiloide geralmente aponta para a acumulação de peptídeos beta amiloides como o evento central que desencadeia a degeneração de neurónios. A acumulação de agregados de fibrilos, os quais se acredita serem a forma tóxica da proteína responsável pela interferência com a homeostase de iões de cálcio da célula, induz morte celular programada.[104] Também se sabe que o Aβ se acumula na mitocôndria das células de cérebros de Alzheimer, também inibindo determinadas funções enzimáticas e a utilização de glicose pelos neurónios.[105]

Existem diversos processos inflamatórios e citocinas que também têm um papel na patologia da doença de Alzheimer. A inflamação é um marcador genérico de lesões no tecido em qualquer doença, e pode ser secundária às lesões no tecido em Alzheimer ou uma resposta imunitária.[106] Têm também sido descritas alterações na distribuição de diferentes fatores neurotróficos e na expressão dos seus recetores, como o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF).[107][108]

TEP do cérebro de uma pessoa com Alzheimer que revela a perda de funções no lobo temporal.

O diagnóstico da doença de Alzheimer é geralmente baseado na observação comportamental e no historial clínico da pessoa e respetivos familiares. O diagnóstico é apoiado pela presença de características neurológicas e neuropsicológicas e pela exclusão de outras hipóteses.[109][110] A exclusão de outras patologias cerebrais ou outros subtipos de demência pode ser auxiliada por diversas técnicas de imagiologia médica, como a tomografia computadorizada (TAC), ressonância magnética (IRM), tomografia computorizada por emissão de fotão único (SPECT) ou tomografia por emissão de positrões (TEP).[111] Estas técnicas permitem ainda prever a evolução de estádios pródromos (défice cognitivo ligeiro) para a doença de Alzheimer.[112]

O estado da doença pode ser caracterizado em maior profundidade através da avaliação das funções intelectuais, entre as quais a avaliação da memória.[23] Várias organizações médicas têm vindo a criar critérios de diagnóstico com o intuito de padronizar e facilitar o processo de diagnóstico. O diagnóstico pode ser confirmado com elevado grau de precisão através de um exame histológico ao tecido cerebral após a morte.[113]

Os critérios internacionais mais utilizados no diagnóstico de demência são os propostos pelo Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-IV-TR). Estes critérios definem demência como o desenvolvimento de múltiplos défices cognitivos que incluem obrigatoriamente o compromisso da memória a curto prazo e pelo menos outra perturbação cognitiva, como perturbações na linguagem, incapacidade de executar determinados movimentos, incapacidade de reconhecer objetos ou pessoas ou perturbação na capacidade executiva. Os critérios determinam ainda que estes défices devem ser suficientemente graves para terem repercussão a nível funcional e que devem representar um declínio em relação a um estado anterior.[114][115]

Para o diagnóstico específico da doença de Alzheimer, os critérios mais utilizados internacionalmente são os do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Americana de Psiquiatria (DSM-IV-TR, 2000) e os critérios de Alzheimer NINCDS-ADRDA, extensivamente revistos em 2007.[113][116] Os critérios NINCDS-ADRDA especificam que a presença de défices cognitivos deve ser confirmada com exames neuropsicológicos de modo a poder determinar um diagnóstico para a possível ou provável presença da doença de Alzheimer. Especificam ainda que o diagnóstico definitivo só é possível mediante uma análise histopatológica, incluindo um exame microscópico ao tecido cerebral (autópsia ou biópsia).[117] Tanto os critérios NINCDS-ADRDA como os DSM-IV-TR especificam os oito domínios cognitivos que são debilitados pela doença de Alzheimer: memória, linguagem, perceção, atenção, capacidades construtivas, orientação, resolução de problemas e capacidades funcionais.[118]

Os exames de rastreio neuropsicológico podem auxiliar o diagnóstico de Alzheimer. Nestes exames, é pedido às pessoas que copiem desenhos semelhantes aos da imagem, memorizem palavras, leiam ou subtraiam números.

Na avaliação de défices cognitivos, uma das ferramentas mais amplamente utilizadas são os exames neuropsicológicos, como o exame breve do estado mental. No entanto, para obter resultados mais precisos é necessário um conjunto de exames, especialmente durante os estádios iniciais da doença.[119][120] Os exames neurológicos são também fundamentais no diagnóstico diferencial de Alzheimer em relação a outras doenças.[23]

No diagnóstico podem também ser realizadas entrevistas com os familiares. Os cuidadores podem fornecer informações importantes sobre as capacidades quotidianas ou sobre a diminuição das capacidades mentais da pessoa.[121] O ponto de vista do cuidador é particularmente importante, uma vez que a pessoa com Alzheimer muitas vezes não está consciente das suas próprias debilidades.[122] Em muitos casos, a própria família também tem dificuldade em se aperceber dos sintomas iniciais de demência e pode não transmitir informação precisa ao médico.[123]

Os exames complementares disponibilizam informação adicional sobre algumas características da doença e são também usados para despistar outros diagnósticos. Os exames ao sangue permitem identificar outras causas de demência que não Alzheimer,[23] causas essas que em alguns casos podem ser reversíveis.[124] É também vulgar a realização de exames à função da tiroide, à vitamina B12, à deteção de sífilis ou anemia, exames que permitam excluir problemas metabólicos, incluindo exames à função renal, níveis de eletrólitos e diabetes e ainda exames que permitam determinar a quantidade de metais pesados no organismo.[23]

Podem também ser realizados testes psicológicos para determinar a possibilidade de depressão, uma vez que esta doença pode ser concorrente com Alzheimer, um sinal precoce de défice cognitivo,[125] ou até a própria causa.[126][127]

Diagnóstico precoce

[editar | editar código-fonte]

A investigação em Alzheimer tem se debruçado no diagnóstico da condição antes de os próprios sintomas se manifestarem,[128] tendo sido desenvolvida uma série de exames bioquímicos que permitem a deteção precoce da doença. Um destes exames envolve a análise do líquido cefalorraquidiano para a presença de beta amiloides ou proteínas tau,[129] tanto do total de proteínas como da concentração de proteínas tau181P fosforiladas.[130] Este exame proteico, realizado através de punção lombar, pode prever o aparecimento de Alzheimer com sensibilidade entre 94 e 100%.[130] Quando usado em conjunto com os exames imagiológicos, permite aos médicos identificar em pessoas com perda significativa de memória aqueles que se encontram a desenvolver a doença.[130]

Atualmente não existem evidências conclusivas que permitam apoiar qualquer medida em concreto para a prevenção de Alzheimer.[131][132][133][134][135] Os estudos globais de medidas para prevenir ou retardar o desenvolvimento da doença produzem na maior parte das vezes resultados inconsistentes. Os estudos epidemiológicos têm proposto a existência de relações entre a probabilidade de desenvolver Alzheimer e determinados factores modificadores, como o tipo de dieta, o risco cardiovascular, produtos farmacêuticos ou atividades intelectuais, entre outros. No entanto, só uma investigação mais aprofundada, incluindo ensaios clínicos, é que pode confirmar se estes fatores podem ajudar a prevenir a doença.[136]

Embora os fatores de risco cardiovasculares, como a hipercolesterolemia, hipertensão arterial, diabetes ou o tabagismo, estejam associados a um maior risco de vir a desenvolver Alzheimer,[137][138] as estatinas (fármacos para a diminuição do colesterol) não são eficazes na prevenção ou atraso da evolução da doença.[139][140] O uso prolongado de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) está associado à diminuição da probabilidade de se vir a desenvolver Alzheimer.[141] Os estudos humanos postmortem, em modelos animais ou investigação in vitro também apoiam a noção de que os AINEs são capazes de reduzir a inflamação relacionada com as placas amiloides.[141] No entanto, os ensaios clínicos que investigaram o seu uso como tratamento paliativo não demonstraram resultados positivos, aparentemente porque a concentração de AINEs no cérebro após a administração oral é muito pequena.[142] A terapia de substituição hormonal, embora tenha sido usada no passado, pode aumentar o risco de demência.[143]

Estilo de vida

[editar | editar código-fonte]
As atividades intelectuais, como ler, jogar jogos de tabuleiro, tocar instrumentos musicais e socializar regularmente estão associadas a uma diminuição do risco de Alzheimer em estudos epidemiológicos, embora não se tenha ainda descoberto uma relação causa-efeito

As pessoas que se envolvem em atividades intelectuais, como a leitura, jogos de tabuleiro, palavras-cruzadas, toque de instrumentos musicais, ou que têm interação social de forma regular demonstram menor risco de vir a desenvolver doença de Alzheimer.[144] Isto é consistente com a teoria da reserva cognitiva, que alega que determinadas experiências de vida levam a uma maior eficiência no funcionamento dos neurónios, o que faz com que o indivíduo seja dotado de uma reserva cognitiva que retarda o aparecimento das manifestações de demência.[144] O nível de escolaridade retarda o desenvolvimento do síndrome de Alzheimer e não apresenta relação com a diminuição da esperança de vida após o diagnóstico.[145] Aprender uma segunda língua, mesmo que durante a terceira idade, aparenta retardar o aparecimento da doença.[146] A atividade física também está associada a um menor risco de Alzheimer.[145]

Os consumidores de dieta mediterrânica apresentam menor risco de vir a desenvolver Alzheimer,[147][148] podendo até melhorar os resultados em pessoas com a doença.[149] Por outro lado, os consumidores de dietas ricas em gorduras saturadas e hidratos de carbono simples apresentam maior risco.[150] O mecanismo de ação proposto tem sido o efeito benéfico a nível cardiovascular da dieta mediterrânica.[148] Diversos alimentos ricos em flavonoides, como o cacau, vinho tinto ou o chá, podem diminuir o risco de Alzheimer.[151][152] No entanto, há poucas evidências que sustentem que o consumo ligeiro a moderado de álcool, em particular de vinho tinto, esteja associado a um menor risco de Alzheimer.[153] Há evidências conjeturais de que a cafeína possa ser protetora.[154]

Os estudos de revisão sobre o uso de vitaminas e sais minerais não encontraram evidências suficientemente consistentes que permitam a sua recomendação. Isto inclui a vitamina A,[155][156] C,[157][158] E,[158][159] selénio,[160] zinco[161] e ácido fólico com ou sem vitamina B12.[162] Para além disso, o consumo excessivo de vitamina E está associado a outros riscos de saúde.[158] Os ensaios sobre o ácido fólico (vitamina B9) e outras vitaminas B não conseguiram demonstrar qualquer associação relevante com o declínio cognitivo.[163] Em pessoas já com Alzheimer, acrescentar à dieta ácido docosa-hexaenoico, um ácido gordo ómega 3, não mostrou retardar o declínio da doença.[164]

A curcumina não demonstra ter qualquer benefício em seres humanos, embora haja evidências conjeturais em animais.[165] Há evidências inconsistentes e pouco convincentes de que o ginkgo tenha qualquer efeito positivo no défice cognitivo ou na demência.[166] Também não há evidências concretas de que os canabinoides sejam eficazes na melhoria dos sintomas de Alzheimer ou demência.[167] No entanto, alguma investigação em fase inicial mostra ser promissora.[168]

Não existe cura para a doença de Alzheimer. Existem diversos tratamentos que proporcionam alívio relativo dos sintomas, embora sejam de natureza paliativa. Os tratamentos atuais podem ser divididos em farmacológicos, psicossociais e a nível de cuidados de saúde.

Modelo molecular da donepezila, um inibidor da acetilcolinesterase usado no tratamento de sintomas de Alzheimer
Estrutura molecular da memantina, um medicamento aprovado para sintomas avançados de Alzheimer

Atualmente são usados cinco medicamentos no tratamento dos problemas cognitivos de Alzheimer: quatro são inibidores da acetilcolinesterase (tacrina, rivastigmina, galantamina e donepezila), sendo o outro um antagonista dos recetores de NMDA (memantina).[169] No entanto, os benefícios da sua utilização são pouco significativos.[170][171]

A diminuição da atividade dos neurónios colinérgicos é uma característica bem compreendida da doença de Alzheimer.[172] Os inibidores da acetilcolinesterase são usados para reduzir a velocidade a que a acetilcolina (ACh) é fragmentada, aumentando assim a concentração de ACh no cérebro e combatendo a perda de ACh provocada pela morte dos neurónios colinérgicos.[173] Existem evidências da eficácia destes medicamentos em casos leves a moderados da doença,[174][175] e algumas evidências durante a fase avançada. Só a donepezila é que está aprovada para o tratamento da demência avançada de Alzheimer.[176] A utilização destes fármacos no défice cognitivo ligeiro não demonstrou ter qualquer efeito no atraso do aparecimento de Alzheimer.[177] As reações adversas mais comuns são náuseas e vómitos, ambos ligados ao excesso colinérgico. Estas reações adversas manifestam-se em cerca de 10-20% dos utilizadores, a sua gravidade é entre leve e moderada e podem ser controladas através do ajuste gradual das doses de medicação.[178] Entre os efeitos secundários menos comuns estão cãibras musculares, diminuição do ritmo cardíaco, diminuição do apetite e do peso e aumento da produção de ácido gástrico.[179]

O glutamato é um neurotransmissor excitatório do sistema nervoso, embora uma quantidade excessiva no cérebro possa provocar a morte das células através de um processo denominado excitotoxicidade, o qual consiste na sobre-estimulação dos recetores de glutamato. A excitotoxicidade ocorre não só na doença de Alzheimer, como também noutras doenças neurológicas como na doença de Parkinson e na esclerose múltipla.[180] A memantina é um antagonista dos recetores de NMDA não competitivo, inicialmente usado no tratamento de gripe. Atua no sistema glutamatérgico bloqueando os recetores NMDA e inibindo a a sobre-estimulação pelo glutamato.[180] A memantina é moderadamente eficaz no tratamento de Alzheimer moderada a grave. No entanto, os seus efeitos nas fases iniciais da doença são ainda desconhecidos.[181] As reações adversas com memantina são pouco frequentes e leves, incluindo alucinações, confusão, tonturas, dores de cabeça e fadiga.[182] A combinação de memantina e donepezila tem demonstrado ser estatisticamente significante, mas de eficácia clínica marginal.[183]

Os fármacos antipsicóticos têm alguma utilidade na diminuição da agressividade e psicose em pacientes de Alzheimer com problemas comportamentais, mas estão também associados a reações adversas graves, como acidentes vasculares cerebrais, dificuldades de movimento ou declínio cognitivo, o que não permite o seu uso como tratamento de rotina.[184][185][186][187] A sua utilização prolongada está associada ao aumento da mortalidade.[187]

Terapias e abordagens comunicacionais

[editar | editar código-fonte]

As intervenções psicossociais são usadas de forma complementar à terapêutica farmacológica e podem ser divididas em abordagens ao comportamento, emoções, cognição ou estimulação. No entanto, a investigação disponível sobre a sua eficácia raramente é específica para Alzheimer, focando-se na demência de uma forma geral.[188]

As intervenções ao nível do comportamento tentam identificar e reduzir os antecedentes e as consequências de comportamentos problemáticos. Embora esta abordagem não demonstre eficácia em melhorar a função geral,[189] pode ajudar a diminuir problemas comportamentais específicos, como incontinência urinária.[190] Para outros problemas, como o comportamento errante, não existem ainda dados de qualidade sobre a eficácia destas técnicas.[191][192]

As intervenções de abordagem emocional incluem a terapia de reminiscência, a terapia de validação, psicoterapia de apoio, a terapia de integração sensorial e a terapia de presença simulada. Embora existam poucos ou nenhuns estudos científicos formais sobre a psicoterapia de apoio, alguns médicos consideram que tenha alguma utilidade em ajudar pessoas com défices moderados a adaptar-se à doença.[188] A terapia de reminiscência envolve a discussão de experiências passadas, individualmente ou em grupo, muitas vezes com a ajuda de fotografias, objetos domésticos, música e gravações ou qualquer objeto do passado que seja familiar ao doente. Embora haja poucos estudos de qualidade sobre a eficácia desta terapia, é possível que seja benéfica para a cognição e ânimo.[193] A terapia de presença simulada baseia-se nas teorias de vinculação e envolve a reprodução de uma gravação com as vozes dos familiares mais próximos da pessoa com Alzheimer. Existem evidências parciais de que esta terapia pode diminuir as atitudes provocadoras.[194] A terapia de validação alega que a ansiedade da pessoa pode ser reduzida caso se tente entrar na sua realidade, em vez de a tentar trazer à nossa realidade, reduzindo assim o número de conflitos, enquanto que a terapia de integração sensorial baseia-se em exercícios destinados a estimular os sentidos. No entanto, não há evidências científicas que apoiem a utilidade destas terapias.[195][196]

As intervenções de abordagem cognitiva, nas quais se inclui a terapia de orientação da realidade e terapia de reabilitação cognitiva, propõem-se a diminuir os défices cognitivos. A terapia de orientação da realidade consiste em apresentar informações sobre o tempo, local ou pessoa de modo a facilitar a compreensão do doente em relação ao que está à sua volta e ao seu lugar nela. Por outro lado, a terapia de reabilitação cognitiva tenta melhorar as capacidades debilitadas através do exercício das capacidades mentais. Ambos têm demonstrado alguma eficácia em melhorar as capacidades cognitivas,[197][198] embora em alguns dos estudos estes efeitos fossem transitórios e também tivessem sido indicados alguns efeitos negativos, como a frustração.[188]

Os tratamentos de estimulação cognitiva incluem a arte terapia, musicoterapia, terapia assistida com animais, fisioterapia ou outro tipo de atividades recreativas. Há poucas evidências que apoiem a eficácia da estimulação na melhoria do comportamento, ânimo ou funções. No entanto, embora estes efeitos sejam importantes, o principal apoio para o recurso às terapias de estimulação são as alterações positivas na rotina diária do paciente.[188]

Prestação de cuidados

[editar | editar código-fonte]
A tarefa de cuidar do idoso precisa ser dividida e compartilhada com outros membros da família e profissionais de saúde para não sobrecarregar uma só pessoa

Uma vez que a doença de Alzheimer não tem cura e o paciente vai gradualmente perdendo a capacidade de cuidar de si próprio, o tratamento passa principalmente pela prestação de cuidados. Durante os estádios leve e moderado, determinadas alterações ao meio envolvente e ao estilo de vida podem aumentar a segurança do paciente e reduzir os encargos para os cuidadores.[199][200] Entre estas alterações estão a adesão a rotinas simplificadas, a instalação de fechaduras de segurança, a rotulagem de artigos domésticos ou a utilização de objetos quotidianos modificados.[188][201][202]

Os pacientes podem eventualmente tornar-se incapazes de se alimentar a si próprios, o que exige que os alimentos sejam cortados em bocados mais pequenos ou ralados.[203] É comum que as pessoas com Alzheimer comecem a ter problemas com a alimentação, devido às dificuldades em engolir, redução do apetite ou dificuldade em reconhecer a comida. Os prestadores e familiares muitas vezes pedem para que o paciente possa ser alimentado através de um tubo de alimentação. No entanto, não há evidências de que este método ajude as pessoas em fase avançada de demência a ganhar peso, recuperar forças ou que melhore a qualidade de vida, podendo até aumentar o risco de pneumonia por aspiração.[204][205][206] O uso de restrições físicas raramente é indicado, qualquer que seja a fase da doença, embora haja situações em que é necessário para impedir que o paciente se magoe a si ou aos cuidadores.[188]

À medida que a doença avança podem surgir diversos problemas médicos, como doenças dentais, escaras, desnutrição, infeções oculares, problemas de higiene, respiratórios e de pele. As boas práticas na prestação de cuidados podem prevenir muitos destes problemas, embora quando surjam seja necessário tratamento profissional.[207][208] Durante a fase final da doença, o tratamento centra-se no alívio do desconforto até à morte.[209]

Esperança de vida corrigida pela incapacidade para a doença de Alzheimer e outras demências por cada 100 000 habitantes em 2004.

É difícil diagnosticar a doença de Alzheimer durante os primeiros estádios. O diagnóstico definitivo geralmente só consegue ser determinado quando o défice cognitivo compromete a realização de atividades diárias, embora a pessoa possa continuar a viver de forma independente. Os sintomas progridem desde ligeiros problemas cognitivos, como perda de memória, até estádios avançados de distúrbios cognitivos e não cognitivos que impossibilitam que o paciente viva sozinho, especialmente durante a fase final da doença.[30]

A esperança de vida da população com Alzheimer é reduzida.[210][211][212] A esperança média de vida após o diagnóstico é de aproximadamente sete anos.[210] Menos de 3% das pessoas vive para além dos quatorze anos.[213] Apesar de nos casos de Alzheimer precoce a média da esperança de vida ser superior, é bastante mais reduzida quando comparada com a generalidade da população.[212] O prognóstico de sobrevivência é menos favorável em homens do que em mulheres.[213][214]

A doença é a causa de morte subjacente em 70% dos casos.[210] A pneumonia e a desidratação são as mais frequentes causas de morte imediata.[210][214] As características da doença associadas a esta reduzida sobrevivência são o agravamento do défice cognitivo, a diminuição das capacidades executoras, a ocorrência de quedas e transtornos neurológicos.[211][215][216]

Epidemiologia

[editar | editar código-fonte]

As duas principais medidas usadas em estudos epidemiológicos sobre Alzheimer são a incidência e a prevalência. A incidência é o número de novos casos por cada unidade de pessoa-tempo em risco; geralmente, o número de novos casos por cada milhar de pessoas-ano. A prevalência é o número total de casos da doença em determinada população a dado momento. No que diz respeito à incidência, os estudos longitudinais coorte (estudos onde a população sem a doença é seguida ao longo dos anos) mostram taxas de incidência entre 10 a 15 por cada mil pessoas-ano para todas as demências e entre 5-8 para os casos específicos de Alzheimer, o que significa que mais de metade de todos os novos casos anuais de demência são Alzheimer.[217][218] A idade avançada é o principal fator de risco da doença, pelo que a taxa de incidência não é igual em todas as idades: por cada cinco anos após os 65 anos, o risco de adquirir a doença duplica, em média.[217][218] Existem também diferenças entre os sexos na taxa de incidência, uma vez que as mulheres apresentam maior risco de desenvolver Alzheimer, principalmente acima dos 85 anos.[218][219] Existe uma relação inversamente proporcional entre a prevalência de demência e a escolaridade. Nos indivíduos com oito anos ou mais de escolaridade a prevalência é de 3,5%, enquanto que nos analfabetos é de 12,2%.[220]

A prevalência de Alzheimer em determinada população depende de diversos fatores, entre os quais a incidência e a taxa de sobrevivência. Uma vez que a incidência de Alzheimer aumenta com a idade, é especialmente importante considerar a média de idades da população a estudar. Em Portugal e durante o ano de 2009, a Alzheimer Europe estima que existam cerca de 153 000 pessoas com demência, das quais 90 000 com Alzheimer.[221] No Brasil, em 2009, o número total de casos era de cerca de um milhão.[222] Nos Estados Unidos, segundo dados de 2000, estima-se que a prevalência seja de 1,6% no intervalo entre os 65 e 74 anos, aumentando para 19% no intervalo de 75-84 e para 42% no intervalo superior a 84 anos.[223][224] Em regiões menos desenvolvidas, as taxas de prevalência são inferiores.[225] A Organização Mundial de Saúde estima que em 2005 0,379% das pessoas em todo o mundo tivessem demência, número que aumentará para 0,441% em 2015 e para 0,556% em 2030,[226] conclusões que são confirmadas por outros estudos.[225] Outro estudo estimou que em 2006 0,4% da população mundial (intervalo entre 0,17–0,89%) fosse atingida por Alzheimer, o que corresponde a um número absoluto de 26,6 milhões (intervalo 11,4–59,4 milhões). Estima-se também que em 2050 a taxa de prevalência será três vezes superior e o número absoluto de casos quatro vezes superior.[227][228]

Equipa do laboratório de Alois Alzheimer (3º a contar da direita na fila superior). Alzheimer foi o primeiro a identificar a doença, em 1901. Da equipa fazia também parte Friedrich Lewy (1º a contar da direita na fila superior), o qual descobriu os corpos de Lewy.

Já na Antiguidade clássica os médicos e filósofos gregos e romanos associavam a progressão da demência à idade avançada.[229] No entanto, só em 1901 é que o psiquiatra alemão Alois Alzheimer identificou pela primeira vez um caso da patologia que viria a ser denominada doença de Alzheimer, numa mulher de cinquenta anos a que chamava Auguste Deter. O médico seguiu a paciente até à sua morte, em 1906, data em que publicou o primeiro relatório sobre o caso.[230][231][232] Durante os cinco anos seguintes, foram reportados na literatura médica onze casos semelhantes, alguns dos quais referindo-se já à doença pelo termo Alzheimer.[18] A doença foi pela primeira vez descrita como condição autónoma por Emil Kraepelin, depois de ter suprimido algumas das características clínicas (alucinações) e patológicas (alterações arterioescleróticas) do relatório original de Auguste D.[233] Kraepelin incluiu a doença de Alzheimer, também denominada por si "demência pré-senil", na oitava edição do seu Manual de Psiquiatria, publicado em 15 de julho de 1910.[234]

Durante a maior parte do século XX, o diagnóstico de Alzheimer era reservado para indivíduos entre os 45 e 65 anos de idade que desenvolviam sintomas de demência. No entanto, esta terminologia foi alterada em 1977 após numa conferência se ter concluído que as manifestações patológicas da demência senil e pré-senil eram praticamente idênticas, embora os autores também tenham acrescentado que isto não excluía a hipótese de terem diferentes causas.[235] Isto levou a que o diagnóstico de Alzheimer se tornasse independente da idade.[236] Durante algum tempo usou-se o termo "demência senil do tipo Alzheimer" para descrever a condição em pacientes com idade superior a 65 anos, enquanto que o termo "doença de Alzheimer" era usado para as pessoas com idade inferior. Finalmente, o termo "doença de Alzheimer" foi adotado pela nomenclatura clínica para descrever indivíduos de todas as idades com um quadro de sintomas, evolução e neuropatologia em comum.[237]

Sociedade e cultura

[editar | editar código-fonte]

Custos sociais

[editar | editar código-fonte]

A demência, e especificamente a doença de Alzheimer, está entre as doenças com maiores custos sociais na Europa e nos Estados Unidos,[19][20] sendo também cada vez maior noutros países como a Argentina ou a Coreia do Sul.[238][239] Estes custos têm tendência a aumentar com o envelhecimento da população, tornando-se cada vez mais um problema social. Os custos associados à doença de Alzheimer incluem despesas médicas diretas, como as despesas com enfermagem ou apoio domiciliário, despesas médicas indiretas, como a estadia em centros de dia, e custos indiretos, como a perda de produtividade não só do paciente como do prestador de cuidados.[20] Embora os números difiram entre os vários estudos, o custo da demência à escala global foi estimado em cerca de 160 mil milhões de dólares.[240]

A principal fonte dos custos sociais é a prestação de cuidados de saúde a longo prazo por profissionais de saúde e, em particular, o internamento em instituições, o qual corresponde a dois terços dos custos.[19] O custo de vida na residência é igualmente muito elevado,[19] sobretudo quando são também contabilizados os custos para a família, como o tempo investido na prestação de cuidados ao doente e a perda de rendimento daí decorrente.[241] Os custos aumentam à medida que aumenta a gravidade da doença e a presença de distúrbios comportamentais,[242] estando também relacionados com o aumento progressivo do tempo exigido para os cuidados físicos.[241] Desta forma, qualquer tratamento que atrase o declínio cognitivo, que atrase o internamento ou que reduza o número de horas na prestação de cuidados traz benefícios a nível económico. As avaliações económicas dos tratamentos atuais demonstraram resultados positivos.[20]

Encargos para os cuidadores

[editar | editar código-fonte]

Em muitos casos, é o cônjuge ou um familiar próximo quem assume o papel de principal cuidador.[243] Os cuidadores são responsáveis pela manutenção da segurança física, redução da ansiedade e agitação, melhoria da comunicação, promoção da independência nas atividades de autocuidado, atendimento das necessidades de socialização e privacidade, manutenção da nutrição adequada, controlo dos distúrbios do padrão de sono e transporte para serviços de saúde, além das inúmeras atividades diárias de cuidados domésticos.[244] A doença tem um impacto significativo para os cuidadores, a nível social, psicológico, físico e económico.[14][245][246] Os pacientes e a família geralmente preferem o apoio domiciliário.[247] Esta opção também atrasa ou elimina a necessidade de tratamentos profissionais e de maior custo económico.[247][248]

Os cuidadores de pacientes com demência estão susceptíveis a uma elevada prevalência de transtornos mentais e físicos.[249] Entre os fatores de risco que contribuem para esta prevalência estão a presença da pessoa cuidada em casa, o fato de o paciente ser o cônjuge e determinados comportamentos do paciente que exigem elevada atenção, como depressão, distúrbios de comportamento, alucinações, problemas de sono ou isolamento social.[250][251] Em relação aos problemas económicos, os familiares cuidadores muitas vezes abdicam de tempo no emprego, acompanhando em casa o paciente, em média, 47 horas por semana. Nos Estados Unidos, os custos diretos e indiretos do acompanhamento em casa de um paciente com Alzheimer variam entre 18 000 e 77 500 dólares por ano.[243][241] A terapia cognitivo-comportamental e o ensino de estratégias de coping, quer individualmente quer em grupo, têm demonstrado alguma eficácia na melhoria da saúde mental dos cuidadores.[14][252]

Investigação

[editar | editar código-fonte]

À data de 2014, foram ou estavam a ser investigados mais de 400 possíveis tratamentos farmacológicos em mais de 1500 ensaios clínicos à escala mundial, cerca de um quarto dos quais na última fase antes de revisão pelas entidades reguladoras.[253] Uma das principais áreas de investigação clínica foca-se no tratamento da patologia da doença. Um dos objetivos mais comuns dos compostos atualmente em investigação, como no caso da apomorfina, é a diminuição da quantidade de beta amiloides.[254] Em estudo encontra-se também a imunoterapia ou vacinação contra a proteína amiloide.[255] Ao contrário da vacinação de prevenção, esta terapia seria usada no tratamento de pessoas já diagnosticadas e baseia-se no conceito de treino do sistema imunitário para reconhecer, atacar e reverter a deposição de amiloide, invertendo o curso da doença.[256] Uma destas vacinas é o bapineuzumab, um anticorpo desenhado para ser idêntico ao anticorpo anti-amiloide natural.[257]

Entre outras abordagens estão os agentes neuroprotetores, como o AL-108,[258] e os agentes de atenuação das interações proteína-metal, como o PBT2.[259] O etanercepte, uma proteína de fusão bloqueadora dos recetores TNFα, mostrou resultados promissores.[260] Verificou-se que o vírus da herpes (HSV-1) se implantava no mesmo local das placas de amiloide,[261] o que sugere a possibilidade de a doença de Alzheimer ser tratada ou prevenida com medicamentos antivirais.[261][262]

Em 2008, dois ensaios distintos demonstraram resultados positivos na alteração do curso da doença em Alzheimer leve a moderada após a administração de cloreto de metiltionínio (marca comercial "Rember"), um fármaco que inibe a agregação de proteína tau,[263][264] e latrepirdina (marca "Dimebon"), um anti-histamínico.[265] Os ensaios de fase III com Dimebon não conseguiram demonstrar efeitos positivos.[266][267][268] A investigação com metiltionínio demonstrou que a biodisponibilidade de metiltionínio era afetada pela alimentação e acidez do estômago, levando a dosagens inesperadamente variáveis.[269] Estão em ensaios de fase III novas fórmulas, como o pró-fármaco LMTX.[270]

Alguns estudos indicam que a utilização prolongada de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) por pessoas com doenças crónicas pode oferecer alguma proteção contra a demência. A relação pode ter origem em várias substâncias pró-inflamatórias envolvidas na fisiopatologia da doença e diretamente presentes em placas neuríticas, assim como pela ação direta de certos anti-inflamatórios sobre a clivagem de proteína precursora de amiloide.[271] O ibuprofeno e a indometacina - mas não o naproxeno, o celecoxib ou o ácido acetilsalicílico - demonstraram reduzir os níveis de Aβ acima de 80% em culturas celulares. Como nem todos os anti-inflamatórios não esteroides apresentaram esse efeito, acredita-se que essa redução ocorra por um processo independente da atividade anti-inflamatória sobre a ciclo-oxigenase.[272]

A empresa de fármacos Eli Lilly divulgou em 2015 os primeiros resultados de testes clínicos com a droga Solanezumab, que reduz a taxa de progressão da doença de Alzheimer. Caso seja aprovada em futuros testes, a droga poderá ser a primeira a efetivamente reduzir a progressão do Alzheimer.[273] Também em 2015, Dr. Bence Gyorgy, do Massachusetts General Hospital, e Xandra Breakefield estavam trabalhando com ratos de laboratório, em um esforço para desenvolver abordagens baseadas em CRISPR para tratar Alzheimer e para corrigir uma forma genética da surdez.[274] No final de 2016, em um estudo, Li-Huei Tsai, do MIT, descobriu que luzes piscantes a 40 hertz aumentaram as oscilações gama[275] e diminuíram os níveis beta amiloide pela metade no córtex visual de camundongos nos estádios muito precoces da doença de Alzheimer.[276]

Em junho de 2021, a Food and Drug Administration (FDA) americana aprovou o uso da medicação Aducanumab como opção de tratamento da doença. Após estudos, pesquisadores observaram a redução significativa da placa amiloide — dependendo do tempo e dose administrada — em comparação aos pacientes de controle; bem como o envolvimento de estudos duplo-cego, randomizado e placebo.[277][278]

Meios de diagnóstico

[editar | editar código-fonte]

Em pessoas já com demência, a tomografia computorizada por emissão de fotão único (SPECT) aparenta ser superior a distinguir a doença de Alzheimer de outras causas possíveis, em comparação com os convencionais testes mentais e análise do histórico clínico.[279] Os avanços nesta área levaram a que fossem propostos novos critérios de diagnóstico.[23][116] A ressonância magnética volumétrica permite detetar alterações no tamanho das regiões do cérebro. A medição das regiões que sofrem atrofia durante a evolução da doença de Alzheimer é promissora enquanto indicador de diagnóstico e pode vir a ser menos dispendiosa do que outros métodos imagiológicos atualmente em estudo.[280] Embora o composto B de Pittsburgh ainda se encontre em investigação, um radiofármaco semelhante para tomografia por emissão de positrões, denominado florbetapir, foi recentemente aprovado nos Estados Unidos para o diagnóstico de Alzheimer.[281] Em 2019 foi desenvolvido um algoritmo que permite estimar o risco de desenvolver demência precoce. Este algoritmo é potencialmente capaz de prever o risco de novos diagnósticos de demência até oito anos mais cedo.[282]

Ciência cidadã

[editar | editar código-fonte]

Vários projetos utilizam a ciência cidadã na pesquisa da doença de Alzheimer e buscam a descoberta de medicamentos através de jogos on-line. Desde 2005, "Patients Like Me[283] contribui com seus dados para ajudar os médicos a encontrar melhores resultados para uma melhor compreensão da doença. "CureTogether",[284] em julho de 2008, criou um lugar onde os pacientes que sofrem de várias condições médicas podem ir para compartilhar informações e recursos com outros pacientes e pesquisadores.[285]

Em 2013, um experimento em "ganchos" de música, "#Hooked",[286] criado pelo musicólogo computacional John Ashley Burgoyne[287] e pesquisadores da Universidade de Amsterdam e da Universidade de Utrecht, pede para milhares de pessoas nomearem uma música de uma lista para ajudar os cientistas a compreender a memória musical dos seres humanos. O jogo "EyesOnALZ" (anteriormente conhecido como WeCureALZ) preparou o teste alfa do primeiro jogo on-line que permitiria a procura de capilares paralisadas nos cérebros de ratos sofrendo de Alzheimer.[288] Em 2018, o "EyesOnALZ", o primeiro projeto de crowdsourcing para envolver o público na pesquisa de Alzheimer,[289] atingiu um grande marco ao superar 10 mil cientistas cidadãos que ajudaram a acelerar a demorada análise de dados de vasos sanguíneos paralisados no cérebro.[290]

Teorias emergentes

[editar | editar código-fonte]

Um estudo recente[291] mostrou que os astrócitos também desempenham um papel ativo nos estágios iniciais da doença de Alzheimer, quando os indivíduos apresentam a patologia beta-amiloide, mas ainda estão intactos cognitivamente. Mais especificamente, quando os astrócitos se tornam reativos, eles desencadeiam os efeitos patológicos do beta-amiloide na fosforilação e deposição de tau, o que muito provavelmente levará à deterioração cognitiva.

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n Burns A, Iliffe S (fevereiro de 2009). «Alzheimer's disease». BMJ. 338: b158. ISSN 0959-8138. PMID 19196745. doi:10.1136/bmj.b158. (pede subscrição (ajuda)) 
  2. a b c d e f g h i «Dementia Fact sheet N°362». World Health Organization. Março de 2015. Consultado em 13 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 18 de março de 2015 
  3. a b Mendez MF (novembro de 2012). «Early-onset Alzheimer's disease: nonamnestic subtypes and type 2 AD». Archives of Medical Research. 43 (8): 677–85. PMC 3532551Acessível livremente. PMID 23178565. doi:10.1016/j.arcmed.2012.11.009 
  4. a b c d e Ballard C, Gauthier S, Corbett A, Brayne C, Aarsland D, Jones E (março de 2011). «Alzheimer's disease». Lancet. 377 (9770): 1019–31. PMID 21371747. doi:10.1016/S0140-6736(10)61349-9 
  5. a b «Dementia diagnosis and assessment» (PDF). National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Consultado em 30 de novembro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 5 de dezembro de 2014 
  6. Commission de la transparence. Médicaments de la maladie d'Alzheimer [Drugs for Alzheimer's disease: best avoided. No therapeutic advantage]. Prescrire International. June 2012;21(128):150. PMID 22822592.
  7. a b Querfurth HW, LaFerla FM (janeiro de 2010). «Alzheimer's disease». The New England Journal of Medicine. 362 (4): 329–44. PMID 20107219. doi:10.1056/NEJMra0909142 
  8. a b «Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 310 diseases and injuries, 1990-2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015». Lancet. 388 (10053): 1545–1602. Outubro de 2016. PMC 5055577Acessível livremente. PMID 27733282. doi:10.1016/S0140-6736(16)31678-6 
  9. a b «Global, regional, and national life expectancy, all-cause mortality, and cause-specific mortality for 249 causes of death, 1980-2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015». Lancet. 388 (10053): 1459–1544. Outubro de 2016. PMC 5388903Acessível livremente. PMID 27733281. doi:10.1016/S0140-6736(16)31012-1 
  10. «About Alzheimer's Disease: Symptoms». National Institute on Aging. Consultado em 28 de dezembro de 2011. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2012 
  11. Todd S, Barr S, Roberts M, Passmore AP (novembro de 2013). «Survival in dementia and predictors of mortality: a review». International Journal of Geriatric Psychiatry. 28 (11): 1109–24. PMID 23526458. doi:10.1002/gps.3946 
  12. «So, What Can You Do?» (em inglês). National Institute on Aging. 29 de julho de 2016. Arquivado do original em 3 de abril de 2017 
  13. Primary and secondary prevention trials in Alzheimer disease: looking back, moving forward. Current Alzheimer research. 2017;14(4):426-440. doi:10.2174/1567205013666160930112125. PMID 27697063.
  14. a b c d Systematic Review of Information and Support Interventions for Caregivers of People with Dementia. BMC Geriatrics. 2007;7:18. doi:10.1186/1471-2318-7-18. PMID 17662119.
  15. Forbes D, Forbes SC, Blake CM, Thiessen EJ, Forbes S (abril de 2015). «Exercise programs for people with dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD006489. PMID 25874613. doi:10.1002/14651858.CD006489.pub4 
  16. National Institute for Health and Clinical Excellence. «Low-dose antipsychotics in people with dementia». National Institute for Health and Care Excellence (NICE). Consultado em 29 de novembro de 2014. Arquivado do original em 5 de dezembro de 2014 
  17. «Information for Healthcare Professionals: Conventional Antipsychotics». US Food and Drug Administration. 16 de junho de 2008. Consultado em 29 de novembro de 2014. Cópia arquivada em 29 de novembro de 2014 
  18. a b Evolution in the Conceptualization of Dementia and Alzheimer's Disease: Greco-Roman Period to the 1960s. Neurobiology of Aging. 1998;19(3):173–89. doi:10.1016/S0197-4580(98)00052-9. PMID 9661992.
  19. a b c d Impact économique de la démence (English: The Economical Impact of Dementia). Presse Médicale. 2005;34(1):35–41. French. doi:10.1016/s0755-4982(05)83882-5. PMID 15685097.
  20. a b c d Economic Considerations in Alzheimer's Disease. Pharmacotherapy. 1998;18(2 Pt 2):68–73; discussion 79–82. doi:10.1002/j.1875-9114.1998.tb03880.x. PMID 9543467.
  21. a b c d e f g h i j k l m n o p Consumer Reports; Drug Effectiveness Review Project (Maio de 2012). «Evaluating Prescription Drugs Used to Treat: Alzheimer's Disease Comparing Effectiveness, Safety, and Price» (PDF). Consumer Reports: 2 
  22. American Psychiatry Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders 4ª ed. Washington: American Psychiatry Association. 1994 
  23. a b c d e f Waldemar G, Dubois B, Emre M, Georges J, McKeith IG, Rossor M, Scheltens P, Tariska P, Winblad B (2007). «Recommendations for the Diagnosis and Management of Alzheimer's Disease and Other Disorders Associated with Dementia: EFNS Guideline». European Journal of Neurology. 14 (1): e1–26. PMID 17222085. doi:10.1111/j.1468-1331.2006.01605.x 
  24. a b c Bäckman L, Jones S, Berger AK, Laukka EJ, Small BJ (2004). «Multiple Cognitive Deficits During the Transition to Alzheimer's Disease». Journal of Internal Medicine. 256 (3): 195–204. PMID 15324363. doi:10.1111/j.1365-2796.2004.01386.x 
  25. Nygård L (2003). «Instrumental Activities of Daily Living: A Stepping-stone Towards Alzheimer's Disease Diagnosis in Subjects with Mild Cognitive Impairment?». Acta Neurologica Scandinavica. Suppl (179): 42–6. PMID 12603250. doi:10.1034/j.1600-0404.107.s179.8.x 
  26. Arnáiz E, Almkvist O (2003). «Neuropsychological Features of Mild Cognitive Impairment and Preclinical Alzheimer's Disease». Acta Neurologica Scandinavica. 179: 34–41. PMID 12603249. doi:10.1034/j.1600-0404.107.s179.7.x 
  27. Landes AM, Sperry SD, Strauss ME, Geldmacher DS (2001). «Apathy in Alzheimer's Disease». Journal of the American Geriatrics Society. 49 (12): 1700–7. PMID 11844006. doi:10.1046/j.1532-5415.2001.49282.x 
  28. Murray ED, Buttner N, Price BH (2012). «Depression and Psychosis in Neurological Practice». In: Bradley WG, Daroff RB, Fenichel GM, Jankovic J. Bradley's neurology in clinical practice. 6ª ed. Filadélfia: Elsevier/Saunders. ISBN 1-4377-0434-4 
  29. Petersen RC (2007). «The Current Status of Mild Cognitive Impairment—What Do We Tell Our Patients?». Nature Clinical Practice. Neurology. 3 (2): 60–1. PMID 17279076. doi:10.1038/ncpneuro0402 
  30. a b c d e f g h i j k l m n o p q r Förstl H, Kurz A (1999). «Clinical Features of Alzheimer's Disease». European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience. 249 (6): 288–290. PMID 10653284. doi:10.1007/s004060050101 
  31. Carlesimo GA, Oscar-Berman M (1992). «Memory Deficits in Alzheimer's Patients: A Comprehensive Review». Neuropsychology Review. 3 (2): 119–69. PMID 1300219. doi:10.1007/BF01108841 
  32. Jelicic M, Bonebakker AE, Bonke B (1995). «Implicit Memory Performance of Patients with Alzheimer's Disease: A Brief Review». International Psychogeriatrics. 7 (3): 385–392. PMID 8821346. doi:10.1017/S1041610295002134 
  33. a b Taler V, Phillips NA (Julho de 2008). «Language Performance in Alzheimer's Disease and Mild Cognitive Impairment: a comparative review». Journal of Clinical and Experimental Neuropsychology. 30 (5): 501–56. PMID 18569251. doi:10.1080/13803390701550128 
  34. a b c Frank EM (1994). «Effect of Alzheimer's Disease on Communication Function». Journal of the South Carolina Medical Association. 90 (9): 417–23. PMID 7967534 
  35. Gold DP, Reis MF, Markiewicz D, Andres D (1995). «When Home Caregiving Ends: A Longitudinal Study of Outcomes for Caregivers of Relatives with Dementia». Journal of the American Geriatrics Society. 43 (1): 10–6. PMID 7806732 
  36. «What We Know Today About Alzheimer's Disease». Alzheimer's Association. Consultado em 1 de outubro de 2011. While scientists know Alzheimer's disease involves progressive brain cell failure, the reason cells fail isn't clear. 
  37. Wilson RS, Barral S, Lee JH, Leurgans SE, Foroud TM, Sweet RA, Graff-Radford N, Bird TD, Mayeux R, Bennett DA (2011). «Heritability of different forms of memory in the Late Onset Alzheimer's Disease Family Study.». J Alzheimers Dis. 23 (2): 249-55. PMID 20930268. doi:10.3233/JAD-2010-101515 
  38. Gatz M, Reynolds CA, Fratiglioni L, Johansson B, Mortimer JA, Berg S, Fiske A, Pedersen NL (2006). «Role of genes and environments for explaining Alzheimer disease». Arch Gen Psychiatry. 63 (2): 168-74. PMID 16461860. doi:10.1001/archpsyc.63.2.168 
  39. a b Blennow K, de Leon MJ, Zetterberg H (2006). «Alzheimer's Disease». Lancet. 368 (9533): 387–403. PMID 16876668. doi:10.1016/S0140-6736(06)69113-7 
  40. Waring SC, Rosenberg RN (2008). «Genome-wide association studies in Alzheimer disease». Archives of Neurology. 65 (3): 329–34. PMID 18332245. doi:10.1001/archneur.65.3.329 
  41. Selkoe DJ (1999). «Translating cell biology into therapeutic advances in Alzheimer's disease». Nature. 399 (6738 Suppl): A23–31. PMID 10392577. doi:10.1038/19866 
  42. Borchelt DR, Thinakaran G, Eckman CB, Lee MK, Davenport F, Ratovitsky T, Prada CM, Kim G, Seekins S, Yager D, Slunt HH, Wang R, Seeger M, Levey AI, Gandy SE, Copeland NG, Jenkins NA, Price DL, Younkin SG, Sisodia SS (1996). «Familial Alzheimer's disease-linked presenilin 1 variants elevate βA1-42/1-40 ratio in vitro and in vivo». Neuron. 17 (5): 1005–13. PMID 8938131. doi:10.1016/S0896-6273(00)80230-5 
  43. Shioi J, Georgakopoulos A, Mehta P, Kouchi Z, Litterst CM, Baki L, Robakis NK (2007). «FAD mutants unable to increase neurotoxic Aβ 42 suggest that mutation effects on neurodegeneration may be independent of effects on Abeta». Journal of Neurochemistry. 101 (3): 674–81. PMID 17254019. doi:10.1111/j.1471-4159.2006.04391.x 
  44. Jonsson T, Atwal JK, Steinberg S, Snaedal J, Jonsson PV, Bjornsson S, Stefansson H, Sulem P, Gudbjartsson D, Maloney J, Hoyte K, Gustafson A, Liu Y, Lu Y, Bhangale T, Graham RR, Huttenlocher J, Bjornsdottir G, Andreassen OA, Jönsson EG, Palotie A, Behrens TW, Magnusson OT, Kong A, Thorsteinsdottir U, Watts RJ, Stefansson K (2 de agosto de 2012). «A mutation in APP protects against Alzheimer's disease and age-related cognitive decline.». Nature. 488 (7409): 96–9. PMID 22801501. doi:10.1038/nature11283 
  45. Strittmatter WJ, Saunders AM, Schmechel D, Pericak-Vance M, Enghild J, Salvesen GS, Roses AD (1993). «Apolipoprotein E: high-avidity binding to beta-amyloid and increased frequency of type 4 allele in late-onset familial Alzheimer disease». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 90 (5): 1977–81. PMC 46003Acessível livremente. PMID 8446617. doi:10.1073/pnas.90.5.1977 
  46. a b Mahley RW, Weisgraber KH, Huang Y (2006). «Apolipoprotein E4: a causative factor and therapeutic target in neuropathology, including Alzheimer's disease». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 103 (15): 5644–51. PMC 1414631Acessível livremente. PMID 16567625. doi:10.1073/pnas.0600549103 
  47. Hall K, Murrell J, Ogunniyi A, Deeg M, Baiyewu O, Gao S, Gureje O, Dickens J, Evans R, Smith-Gamble V, Unverzagt FW, Shen J, Hendrie H (2006). «Cholesterol, APOE genotype, and Alzheimer disease: an epidemiologic study of Nigerian Yoruba». Neurology. 66 (2): 223–227. PMC 2860622Acessível livremente. PMID 16434658. doi:10.1212/01.wnl.0000194507.39504.17 
  48. Gureje O, Ogunniyi A, Baiyewu O, Price B, Unverzagt FW, Evans RM, Smith-Gamble V, Lane KA, Gao S, Hall KS, Hendrie HC, Murrell JR (2006). «APOE ε4 is not associated with Alzheimer's disease in elderly Nigerians». Annals of Neurology. 59 (1): 182–185. PMC 2855121Acessível livremente. PMID 16278853. doi:10.1002/ana.20694 
  49. Jonsson T, Stefansson H, Steinberg S, Jonsdottir I, Jonsson PV, Snaedal J, Bjornsson S, Huttenlocher J, Levey AI, Lah JJ, Rujescu D, Hampel H, Giegling I, Andreassen OA, Engedal K, Ulstein I, Djurovic S, Ibrahim-Verbaas C, Hofman A, Ikram MA, van Duijn CM, Thorsteinsdottir U, Kong A, Stefansson K (2012). «Variant of TREM2 associated with the risk of Alzheimer's disease». The New England Journal of Medicine (Original article). 368 (2): 107–16. PMC 3677583Acessível livremente. PMID 23150908. doi:10.1056/NEJMoa1211103 
  50. Guerreiro R, Wojtas A, Bras J, Carrasquillo M, Rogaeva E, Majounie E, Cruchaga C, Sassi C, Kauwe JS, Younkin S, Hazrati L, Collinge J, Pocock J, Lashley T, Williams J, Lambert JC, Amouyel P, Goate A, Rademakers R, Morgan K, Powell J, St George-Hyslop P, Singleton A, Hardy J (2012). «TREM2 variants in Alzheimer's disease». The New England Journal of Medicine (Original article). 368 (2): 117–27. PMC 3631573Acessível livremente. PMID 23150934. doi:10.1056/NEJMoa1211851 
  51. Lambert, JC (2013). «Meta-analysis of 74,046 individuals identifies 11 new susceptibility loci for Alzheimer's disease.». Nature Genetics. 45 (12): 1452–8. PMC 3896259Acessível livremente. PMID 24162737. doi:10.1038/ng.2802 
  52. Francis PT, Palmer AM, Snape M, Wilcock GK (1999). «The Cholinergic Hypothesis of Alzheimer's Disease: a Review of Progress». Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. 66 (2): 137–47. PMC 1736202Acessível livremente. PMID 10071091. doi:10.1136/jnnp.66.2.137 
  53. Shen ZX (2004). «Brain Cholinesterases: II. The Molecular and Cellular Basis of Alzheimer's Disease». Medical Hypotheses. 63 (2): 308–21. PMID 15236795. doi:10.1016/j.mehy.2004.02.031 
  54. a b Wenk GL (2003). «Neuropathologic Changes in Alzheimer's Disease». The Journal of Clinical Psychiatry. 64 Suppl 9: 7–10. PMID 12934968 
  55. Hardy J, Allsop D (1991). «Amyloid Deposition as the Central Event in the Aetiology of Alzheimer's Disease». Trends in Pharmacological Sciences. 12 (10): 383–88. PMID 1763432. doi:10.1016/0165-6147(91)90609-V 
  56. a b Mudher A, Lovestone S (2002). «Alzheimer's disease-do tauists and baptists finally shake hands?». Trends in Neurosciences. 25 (1): 22–26. PMID 11801334. doi:10.1016/S0166-2236(00)02031-2 
  57. Nistor M, Don M, Parekh M, Sarsoza F, Goodus M, Lopez GE, Kawas C, Leverenz J, Doran E, Lott IT, Hill M, Head E (2007). «Alpha- and Beta-secretase Activity as a Function of Age and Beta-amyloid in Down Syndrome and Normal Brain». Neurobiology of Aging. 28 (10): 1493–1506. PMC 3375834Acessível livremente. PMID 16904243. doi:10.1016/j.neurobiolaging.2006.06.023 
  58. Lott IT, Head E (2005). «Alzheimer Disease and Down Syndrome: Factors in Pathogenesis». Neurobiology of Aging. 26 (3): 383–89. PMID 15639317. doi:10.1016/j.neurobiolaging.2004.08.005 
  59. Polvikoski T, Sulkava R, Haltia M, Kainulainen K, Vuorio A, Verkkoniemi A, Niinistö L, Halonen P, Kontula K (1995). «Apolipoprotein E, Dementia, and Cortical Deposition of Beta-amyloid Protein». The New England Journal of Medicine. 333 (19): 1242–47. PMID 7566000. doi:10.1056/NEJM199511093331902 
  60. Games D, Adams D, Alessandrini R, Barbour R, Berthelette P, Blackwell C, Carr T, Clemens J, Donaldson T, Gillespie F (1995). «Alzheimer-type Neuropathology in Transgenic Mice Overexpressing V717F Beta-amyloid Precursor Protein». Nature. 373 (6514): 523–27. PMID 7845465. doi:10.1038/373523a0 
  61. Masliah E, Sisk A, Mallory M, Mucke L, Schenk D, Games D (1996). «Comparison of Neurodegenerative Pathology in Transgenic Mice Overexpressing V717F Beta-amyloid Precursor Protein and Alzheimer's Disease». The Journal of Neuroscience. 16 (18): 5795–811. PMID 8795633 
  62. Hsiao K, Chapman P, Nilsen S, Eckman C, Harigaya Y, Younkin S, Yang F, Cole G (1996). «Correlative Memory Deficits, Abeta Elevation, and Amyloid Plaques in Transgenic Mice». Science. 274 (5284): 99–102. PMID 8810256. doi:10.1126/science.274.5284.99 
  63. Lalonde R, Dumont M, Staufenbiel M, Sturchler-Pierrat C, Strazielle C (2002). «Spatial Learning, Exploration, Anxiety, and Motor Coordination in Female APP23 Transgenic Mice with the Swedish Mutation». Brain Research. 956 (1): 36–44. PMID 12426044. doi:10.1016/S0006-8993(02)03476-5 
  64. Holmes C, Boche D, Wilkinson D, Yadegarfar G, Hopkins V, Bayer A, Jones RW, Bullock R, Love S, Neal JW, Zotova E, Nicoll JA (2008). «Long-term Effects of Abeta42 Immunisation in Alzheimer's Disease: Follow-up of a Randomised, Placebo-controlled Phase I Trial». Lancet. 372 (9634): 216–23. PMID 18640458. doi:10.1016/S0140-6736(08)61075-2 
  65. Lacor PN, Buniel MC, Furlow PW, Clemente AS, Velasco PT, Wood M, Viola KL, Klein WL (2007). «Aß Oligomer-Induced Aberrations in Synapse Composition, Shape, and Density Provide a Molecular Basis for Loss of Connectivity in Alzheimer's Disease». The Journal of Neuroscience. 27 (4): 796–807. PMID 17251419. doi:10.1523/JNEUROSCI.3501-06.2007 
  66. Laurén J, Gimbel DA, Nygaard HB, Gilbert JW, Strittmatter SM (2009). «Cellular Prion Protein Mediates Impairment of Synaptic Plasticity by Amyloid-β Oligomers». Nature. 457 (7233): 1128–32. PMC 2748841Acessível livremente. PMID 19242475. doi:10.1038/nature07761 
  67. Nikolaev A, McLaughlin T, O'Leary DD, Tessier-Lavigne M (19 de fevereiro de 2009). «APP Binds DR6 to Cause Axon Pruning and Neuron Death via Distinct Caspases». Nature. 457 (7232): 981–989. ISSN 0028-0836. PMC 2677572Acessível livremente. PMID 19225519. doi:10.1038/nature07767 
  68. Goedert M, Spillantini MG, Crowther RA (1991). «Tau Proteins and Neurofibrillary Degeneration». Brain Pathology (Zurich, Switzerland). 1 (4): 279–86. PMID 1669718. doi:10.1111/j.1750-3639.1991.tb00671.x 
  69. Iqbal K, Alonso Adel C, Chen S, Chohan MO, El-Akkad E, Gong CX, Khatoon S, Li B, Liu F, Rahman A, Tanimukai H, Grundke-Iqbal I (2005). «Tau Pathology in Alzheimer Disease and Other Tauopathies». Biochimica Et Biophysica Acta. 1739 (2–3): 198–210. PMID 15615638. doi:10.1016/j.bbadis.2004.09.008 
  70. Chun W, Johnson GV (2007). «The Role of Tau Phosphorylation and Cleavage in Neuronal Cell Death». Frontiers in Bioscience: A Journal and Virtual Library. 12: 733–56. PMID 17127334. doi:10.2741/2097 
  71. Xu H, Finkelstein DI, Adlard PA (12 de junho de 2014). «Interactions of metals and Apolipoprotein E in Alzheimer's disease». Front Aging Neurosci. 6. 121 páginas. PMC 4054654Acessível livremente. PMID 24971061. doi:10.3389/fnagi.2014.00121. Although we still do not know if the metal ion dyshomeostasis present in AD is a cause or consequence of the disease, there is a growing body of evidence showing a direct correlation between metal ions and key AD-related key proteins. 
  72. Shcherbatykh I, Carpenter DO (2007). «The Role of Metals in the Etiology of Alzheimer's Disease». Journal of Alzheimer's Disease. 11 (2): 191–205. PMID 17522444 
  73. Santibáñez M, Bolumar F, García AM (2007). «Occupational Risk Factors in Alzheimer's Disease: A Review Assessing the Quality of Published Epidemiological Studies». Occupational and Environmental Medicine. 64 (11): 723–732. PMC 2078415Acessível livremente. PMID 17525096. doi:10.1136/oem.2006.028209 
  74. Rondeau V (2002). «A Review of Epidemiologic Studies on Aluminum and Silica in Relation to Alzheimer's Disease and Associated Disorders». Reviews on Environmental Health. 17 (2): 107–21. PMID 12222737. doi:10.1515/REVEH.2002.17.2.107 
  75. Brewer GJ (Março de 2012). «Copper excess, zinc deficiency, and cognition loss in Alzheimer's disease». BioFactors (Oxford, England). 38 (2): 107–113. PMID 22438177. doi:10.1002/biof.1005 
  76. Bartzokis G (Agosto de 2011). «Alzheimer's Disease as Homeostatic Responses to Age-related Myelin Breakdown». Neurobiology of Aging. 32 (8): 1341–71. PMC 3128664Acessível livremente. PMID 19775776. doi:10.1016/j.neurobiolaging.2009.08.007 
  77. Bartzokis G, Lu PH, Mintz J (Dezembro de 2004). «Quantifying Age-Related Myelin Breakdown with MRI: Novel Therapeutic Targets for Preventing Cognitive Decline and Alzheimer's Disease». Journal of Alzheimer's Disease. 6 (6 Suppl): S53–9. PMID 15665415 
  78. Bartzokis G, Lu PH, Mintz J (Abril de 2007). «Human Brain Myelination and Beta-amyloid Deposition in Alzheimer's Disease». Alzheimer's & Dementia. 3 (2): 122–5. PMC 2442864Acessível livremente. PMID 18596894. doi:10.1016/j.jalz.2007.01.019 
  79. Itzhaki RF, Wozniak MA (2008). «Herpes Simplex Virus Type 1 in Alzheimer's Disease: The Enemy Within». Journal of Alzheimer's Disease. 13 (4): 393–405. ISSN 1387-2877. PMID 18487848 
  80. Su B, Wang X, Nunomura A, Moreira PI, Lee HG, Perry G, Smith MA, Zhu X (Dezembro de 2008). «Oxidative Stress Signaling in Alzheimer's Disease». Current Alzheimer Research. 5 (6): 525–32. PMC 2780015Acessível livremente. PMID 19075578. doi:10.2174/156720508786898451 
  81. Kastenholz B, Garfin DE, Horst J, Nagel KA (2009). «Plant Metal Chaperones: A Novel Perspective in Dementia Therapy». Amyloid: The International Journal of Experimental and Clinical Investigation: The Official Journal of the International Society of Amyloidosis. 16 (2): 81–3. PMID 20536399. doi:10.1080/13506120902879392 
  82. Pohanka M (2013). «Alzheimer´s Disease and Oxidative Stress: A Review». Current Medicinal Chemistry (Review). 21 (3): 356–64. PMID 24059239. doi:10.2174/09298673113206660258 
  83. Heneka MT, Nadrigny F, Regen T, Martinez-Hernandez A, Dumitrescu-Ozimek L, Terwel D, Jardanhazi-Kurutz D, Walter J, Kirchhoff F, Hanisch UK, Kummer MP. (2010). «Locus ceruleus controls Alzheimer's disease pathology by modulating microglial functions through norepinephrine» (PDF). Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 107: 6058–6063. PMID 20231476. doi:10.1073/pnas.0909586107 
  84. «Alzheimer's breakthrough: brain metals that may drive disease progression revealed». Technology Org (em inglês). 21 de junho de 2018 
  85. Cataldo JK, Prochaska JJ, Glantz SA (2010). «Cigarette smoking is a risk factor for Alzheimer's disease: An analysis controlling for tobacco industry affiliation». Journal of Alzheimer's Disease. 19 (2): 465–80. PMC 2906761Acessível livremente. PMID 20110594. doi:10.3233/JAD-2010-1240 
  86. Eikelenboom P, van Exel E, Hoozemans JJ, Veerhuis R, Rozemuller AJ, van Gool WA (2010). «Neuroinflammation – An Early Event in Both the History and Pathogenesis of Alzheimer's Disease». Neuro-Degenerative Diseases. 7 (1–3): 38–41. PMID 20160456. doi:10.1159/000283480 
  87. Moulton PV, Yang W (2012). «Air Pollution, Oxidative Stress, and Alzheimer's Disease». Journal of Environmental and Public Health. 2012. 472751 páginas. PMID 22523504. doi:10.1155/2012/472751 
  88. Kheifets L, Bowman JD, Checkoway H, Feychting M, Harrington JM, Kavet R, Marsh G, Mezei G, Renew DC, van Wijngaarden E (Fevereiro de 2009). «Future needs of occupational epidemiology of extremely low frequency electric and magnetic fields: review and recommendations». Occupational and Environmental Medicine. 66 (2): 72–80. PMID 18805878. doi:10.1136/oem.2007.037994 
  89. Scientific Committee on Emerging and Newly Identified Health Risks-SCENIHR (Janeiro de 2009). «Health Effects of Exposure to EMF» (PDF). Brussels: Directorate General for Health&Consumers; European Commission: 4–5 
  90. Braak H, Del Tredici K (Dezembro de 2012). «Where, when, and in what form does sporadic Alzheimer's disease begin?». Current Opinion in Neurology. 25 (Pt 6): 708–14. PMID 23160422. doi:10.1097/WCO.0b013e32835a3432 
  91. Desikan RS, Cabral HJ, Hess CP, Dillon WP, Glastonbury CM, Weiner MW, Schmansky NJ, Greve DN, Salat DH, Buckner RL, Fischl B (Agosto de 2009). «Automated MRI Measures Identify Individuals with Mild Cognitive Impairment and Alzheimer's Disease». Brain. 132 (Pt 8): 2048–57. PMC 2714061Acessível livremente. PMID 19460794. doi:10.1093/brain/awp123 
  92. Moan R (20 de julho de 2009). «MRI Software Accurately IDs Preclinical Alzheimer's Disease». Diagnostic Imaging. Consultado em 17 de novembro de 2014. Arquivado do original em 16 de maio de 2016 
  93. a b Tiraboschi P, Hansen LA, Thal LJ, Corey-Bloom J (2004). «The Importance of Neuritic Plaques and Tangles to the Development and Evolution of AD». Neurology. 62 (11): 1984–9. PMID 15184601. doi:10.1212/01.WNL.0000129697.01779.0A 
  94. Bouras C, Hof PR, Giannakopoulos P, Michel JP, Morrison JH (1994). «Regional Distribution of Neurofibrillary Tangles and Senile Plaques in the Cerebral Cortex of Elderly Patients: A Quantitative Evaluation of a One-year Autopsy Population from a Geriatric Hospital». Cerebral Cortex. 4 (2): 138–50. PMID 8038565. doi:10.1093/cercor/4.2.138 
  95. Kotzbauer PT, Trojanowsk JQ, Lee VM (2001). «Lewy Body Pathology in Alzheimer's Disease». Journal of Molecular Neuroscience. 17 (2): 225–32. PMID 11816795. doi:10.1385/JMN:17:2:225 
  96. Hashimoto M, Rockenstein E, Crews L, Masliah E (2003). «Role of Protein Aggregation in Mitochondrial Dysfunction and Neurodegeneration in Alzheimer's and Parkinson's Diseases». Neuromolecular Medicine. 4 (1–2): 21–36. PMID 14528050. doi:10.1385/NMM:4:1-2:21 
  97. Priller C, Bauer T, Mitteregger G, Krebs B, Kretzschmar HA, Herms J (2006). «Synapse Formation and Function is Modulated by the Amyloid Precursor Protein». The Journal of Neuroscience. 26 (27): 7212–21. PMID 16822978. doi:10.1523/JNEUROSCI.1450-06.2006 
  98. Turner PR, O'Connor K, Tate WP, Abraham WC (2003). «Roles of Amyloid Precursor Protein and its Fragments in Regulating Neural Activity, Plasticity and Memory». Progress in Neurobiology. 70 (1): 1–32. PMID 12927332. doi:10.1016/S0301-0082(03)00089-3 
  99. Hooper NM (2005). «Roles of Proteolysis and Lipid Rafts in the Processing of the Amyloid Precursor Protein and Prion Protein». Biochemical Society Transactions. 33 (Pt 2): 335–8. PMID 15787600. doi:10.1042/BST0330335 
  100. Ohnishi S, Takano K (2004). «Amyloid Fibrils from the Viewpoint of Protein Folding». Cellular and Molecular Life Sciences. 61 (5): 511–24. PMID 15004691. doi:10.1007/s00018-003-3264-8 
  101. Hernández F, Avila J (2007). «Tauopathies». Cellular and Molecular Life Sciences. 64 (17): 2219–33. PMID 17604998. doi:10.1007/s00018-007-7220-x 
  102. Van Broeck B, Van Broeckhoven C, Kumar-Singh S (2007). «Current Insights into Molecular Mechanisms of Alzheimer Disease and Their Implications for Therapeutic Approaches». Neuro-Degenerative Diseases. 4 (5): 349–65. PMID 17622778. doi:10.1159/000105156 
  103. Huang Y, Mucke L (2012). «Alzheimer Mechanisms and Therapeutic strategies». Cell. 148 (6): 1204-22. PMID 22424230. doi:10.1016/j.cell.2012.02.040 
  104. Yankner BA, Duffy LK, Kirschner DA (1990). «Neurotrophic and Neurotoxic Effects of Amyloid Beta Protein: Reversal by Tachykinin Neuropeptides». Science. 250 (4978): 279–82. PMID 2218531. doi:10.1126/science.2218531 
  105. Chen X, Yan SD (2006). «Mitochondrial Abeta: A Potential Cause of Metabolic Dysfunction in Alzheimer's Disease». IUBMB Life. 58 (12): 686–94. PMID 17424907. doi:10.1080/15216540601047767 
  106. Greig NH, Mattson MP, Perry T, Chan SL, Giordano T, Sambamurti K, Rogers JT, Ovadia H, Lahiri DK (2004). «New Therapeutic Strategies and Drug Candidates for Neurodegenerative Diseases: p53 and TNF-alpha Inhibitors, and GLP-1 Receptor Agonists». Annals of the New York Academy of Sciences. 1035: 290–315. PMID 15681814. doi:10.1196/annals.1332.018 
  107. Tapia-Arancibia L, Aliaga E, Silhol M, Arancibia S (2008). «New insights into brain BDNF function in normal aging and Alzheimer disease». Brain Research Reviews. 59 (1): 201–20. PMID 18708092. doi:10.1016/j.brainresrev.2008.07.007 
  108. Schindowski K, Belarbi K, Buée L (2008). «Neurotrophic factors in Alzheimer's disease: role of axonal transport». Genes, Brain, and Behavior. 7 (Suppl 1): 43–56. PMC 2228393Acessível livremente. PMID 18184369. doi:10.1111/j.1601-183X.2007.00378.x 
  109. Mendez MF (2006). «The Accurate Diagnosis of Early-onset Dementia». International Journal of Psychiatry in Medicine. 36 (4): 401–412. PMID 17407994. doi:10.2190/Q6J4-R143-P630-KW41 
  110. Klafki HW, Staufenbiel M, Kornhuber J, Wiltfang J. Therapeutic Approaches to Alzheimer's Disease. Brain. 2006;129(Pt 11):2840–55. doi:10.1093/brain/awl280. PMID 17018549.
  111. Dementia: Quick Reference Guide (PDF). London: National Institute for Health and Clinical Excellence. Novembro de 2006. ISBN 1-84629-312-X. Consultado em 9 de outubro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 27 de fevereiro de 2008 
  112. Schroeter ML, Stein T, Maslowski N, Neumann J (2009). «Neural Correlates of Alzheimer's Disease and Mild Cognitive Impairment: A Systematic and Quantitative Meta-Analysis involving 1,351 Patients». NeuroImage. 47 (4): 1196–1206. PMC 2730171Acessível livremente. PMID 19463961. doi:10.1016/j.neuroimage.2009.05.037 
  113. a b McKhann G, Drachman D, Folstein M, Katzman R, Price D, Stadlan EM (1984). «Clinical Diagnosis of Alzheimer's Disease: Report of the NINCDS-ADRDA Work Group under the Auspices of Department of Health and Human Services Task Force on Alzheimer's Disease». Neurology. 34 (7): 939–44. PMID 6610841. doi:10.1212/wnl.34.7.939 
  114. Abordagem Terapêutica das Alterações Cognitivas. Norma nº 053/2011 de 27/12/2011. [S.l.]: Direcção-Geral da Saúde. 2011. pp. 3–4 
  115. Ricardo Nitrini; Paulo Caramelli; Cássio Machado de Campos Bottino; Benito Pereira Damasceno; Sonia Maria Dozzi Brucki; Renato Anghinah (2005). «Diagnóstico de doença de Alzheimer no Brasil: critérios diagnósticos e exames complementares.». Recomendações do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Arq. Neuro-Psiquiatr. 63 (3a). doi:10.1590/S0004-282X2005000400033 
  116. a b Dubois B, Feldman HH, Jacova C, Dekosky ST, Barberger-Gateau P, Cummings J, Delacourte A, Galasko D, Gauthier S, Jicha G, Meguro K, O'brien J, Pasquier F, Robert P, Rossor M, Salloway S, Stern Y, Visser PJ, Scheltens P (2007). «Research Criteria for the Diagnosis of Alzheimer's Disease: Revising the NINCDS-ADRDA Criteria». Lancet Neurology. 6 (8): 734–46. PMID 17616482. doi:10.1016/S1474-4422(07)70178-3 
  117. Blacker D, Albert MS, Bassett SS, Go RC, Harrell LE, Folstein MF (1994). «Reliability and validity of NINCDS-ADRDA criteria for Alzheimer's disease. The National Institute of Mental Health Genetics Initiative». Archives of Neurology. 51 (12): 1198–204. PMID 7986174. doi:10.1001/archneur.1994.00540240042014 
  118. American Psychiatric Association (2000). Diagnostic and statistical manual of mental disorders: DSM-IV-TR 4ª ed. Washington: American Psychiatric Association. ISBN 0-89042-025-4 
  119. Tombaugh TN, McIntyre NJ (1992). «The mini-mental state examination: a comprehensive review». Journal of the American Geriatrics Society. 40 (9): 922–35. PMID 1512391 
  120. Pasquier F (1999). «Early diagnosis of dementia: neuropsychology». Journal of Neurology. 246 (1): 6–15. PMID 9987708. doi:10.1007/s004150050299 
  121. Harvey PD, Moriarty PJ, Kleinman L, Coyne K, Sadowsky CH, Chen M, Mirski DF (2005). «The Validation of a Caregiver Assessment of Dementia: the Dementia Severity Scale». Alzheimer Disease and Associated Disorders. 19 (4): 186–94. PMID 16327345. doi:10.1097/01.wad.0000189034.43203.60 
  122. Antoine C, Antoine P, Guermonprez P, Frigard B (2004). «Awareness of Deficits and Anosognosia in Alzheimer's Disease.». L'Encéphale (em francês). 30 (6): 570–7. PMID 15738860. doi:10.1016/S0013-7006(04)95472-3 
  123. Cruz VT, Pais J, Teixeira A, Nunes B (2004). «The Initial Symptoms of Alzheimer Disease: Caregiver Perception». Acta Médica Portuguesa. 17 (6): 435–44. PMID 16197855 
  124. Clarfield AM (2003). «The Decreasing Prevalence of Reversible Dementias: An Updated Meta-analysis». Archives of Internal Medicine. 163 (18): 2219–29. PMID 14557220. doi:10.1001/archinte.163.18.2219 
  125. Sun X, Steffens DC, Au R, Folstein M, Summergrad P, Yee J, Rosenberg I, Mwamburi DM, Qiu WQ (2008). «Amyloid-Associated Depression: A Prodromal Depression of Alzheimer Disease?». Archives of General Psychiatry. 65 (5): 542–550. PMC 3042807Acessível livremente. PMID 18458206. doi:10.1001/archpsyc.65.5.542 
  126. Geldmacher DS, Whitehouse PJ (1997). «Differential Diagnosis of Alzheimer's Disease». Neurology. 48 (5 Suppl 6): S2–9. PMID 9153154 
  127. Potter GG, Steffens DC (2007). «Contribution of Depression to Cognitive Impairment and Dementia in Older adults». The Neurologist. 13 (3): 105–17. PMID 17495754. doi:10.1097/01.nrl.0000252947.15389.a9 
  128. Chong MS, Sahadevan S. Preclinical Alzheimer's disease: diagnosis and prediction of progression.. Lancet Neurology. 1 de setembro de 2005;4(9):576–9. doi:10.1016/s1474-4422(05)70168-x. PMID 16109364.
  129. Marksteiner J, Hinterhuber H, Humpel C (2007). «Cerebrospinal Fluid Biomarkers for Diagnosis of Alzheimer's Disease: Beta-amyloid(1–42), Tau, Phospho-tau-181 and Total Protein». Drugs of Today. 43 (6): 423–31. PMID 17612711. doi:10.1358/dot.2007.43.6.1067341 
  130. a b c De Meyer G, Shapiro F, Vanderstichele H, Vanmechelen E, Engelborghs S, De Deyn PP, Coart E, Hansson O, Minthon L, Zetterberg H, Blennow K, Shaw L, Trojanowski JQ (2010). «Diagnosis-Independent Alzheimer Disease Biomarker Signature in Cognitively Normal Elderly People». Archives of Neurology. 67 (8): 949–56. PMC 2963067Acessível livremente. PMID 20697045. doi:10.1001/archneurol.2010.179 
  131. Kawas CH (2006). «Medications and Diet: Protective Factors for AD?». Alzheimer Disease and Associated Disorders. 20 (3 Supl. 2): S89–96. PMID 16917203 
  132. Luchsinger JA, Mayeux R (2004). «Dietary Factors and Alzheimer's Disease». Lancet Neurology. 3 (10): 579–87. PMID 15380154. doi:10.1016/S1474-4422(04)00878-6 
  133. Luchsinger JA, Noble JM, Scarmeas N (2007). «Diet and Alzheimer's Disease». Current Neurology and Neuroscience Reports. 7 (5): 366–72. PMID 17764625. doi:10.1007/s11910-007-0057-8 
  134. «Independent Panel Finds Insufficient Evidence to Support Preventive Measures for Alzheimer's Disease». National Institutes of Health. 28 de abril de 2010 
  135. Daviglus ML; et al. (26–28 de abril de 2010). «NIH State-of-the-Science Conference: Preventing Alzheimer's Disease and Cognitive Decline» 
  136. Szekely CA, Breitner JC, Zandi PP (2007). «Prevention of Alzheimer's Disease». International Review of Psychiatry. 19 (6): 693–706. PMID 18092245. doi:10.1080/09540260701797944 
  137. Patterson C, Feightner JW, Garcia A, Hsiung GY, MacKnight C, Sadovnick AD (2008). «Diagnosis and Treatment of Dementia: 1. Risk Assessment and Primary Prevention of Alzheimer Disease». Canadian Medical Association Journal. 178 (5): 548–56. PMC 2244657Acessível livremente. PMID 18299540. doi:10.1503/cmaj.070796 
  138. Rosendorff C, Beeri MS, Silverman JM (2007). «Cardiovascular Risk Factors for Alzheimer's Disease». The American Journal of Geriatric Cardiology. 16 (3): 143–9. PMID 17483665. doi:10.1111/j.1076-7460.2007.06696.x 
  139. Reiss AB, Wirkowski E (2007). «Role of HMG-CoA Reductase Inhibitors in Neurological Disorders: Progress to Date». Drugs. 67 (15): 2111–20. PMID 17927279. doi:10.2165/00003495-200767150-00001 
  140. Kuller LH (2007). «Statins and Dementia». Current Atherosclerosis Reports. 9 (2): 154–61. PMID 17877925. doi:10.1007/s11883-007-0012-9 
  141. a b Szekely CA, Town T, Zandi PP (2007). «NSAIDs for the Chemoprevention of Alzheimer's Disease». Sub-Cellular Biochemistry. Subcellular Biochemistry. 42: 229–48. ISBN 978-1-4020-5687-1. PMID 17612054. doi:10.1007/1-4020-5688-5_11 
  142. Lehrer S. (2014). «Nasal NSAIDs for Alzheimer's Disease». Am J Alzheimers Dis Other Demen. PMID 24413537 
  143. Marjoribanks J, Farquhar C, Roberts H, Lethaby A (2012). Farquhar, Cindy, ed. «Long term hormone therapy for perimenopausal and postmenopausal women». The Cochrane Database of Systematic Reviews. 7: CD004143. PMID 22786488. doi:10.1002/14651858.CD004143.pub4 
  144. a b Stern Y (Julho de 2006). «Cognitive reserve and Alzheimer disease». Alzheimer Disease and Associated Disorders. 20 (2): 112–117. ISSN 0893-0341. PMID 16917199. doi:10.1097/01.wad.0000213815.20177.19 
  145. a b Paradise M, Cooper C, Livingston G (2009). «Systematic Review of the Effect of Education on Survival in Alzheimer's Disease». International Psychogeriatrics. 21 (1): 25–32. PMID 19026089. doi:10.1017/S1041610208008053 
  146. Fergus I.M. Craik, Ellen Bialystok, Morris Freedman (2010). «Delaying the onset of Alzheimer disease: Bilingualism as a form of cognitive reserve». Neurology. 75 (19): 1726-1729. doi:10.1212/WNL.0b013e3181fc2a1c 
  147. Sofi F, Macchi C, Abbate R, Gensini GF, Casini A (2010). «Effectiveness of the Mediterranean diet: can it help delay or prevent Alzheimer's disease?». Journal of Alzheimer's Disease. 20 (3): 795–801. PMID 20182044. doi:10.3233/JAD-2010-1418 
  148. a b Solfrizzi V, Capurso C, D'Introno A, Colacicco AM, Santamato A, Ranieri M, Fiore P, Capurso A, Panza F (2008). «Lifestyle-related Factors in Predementia and Dementia Syndromes». Expert Review of Neurotherapeutics. 8 (1): 133–58. PMID 18088206. doi:10.1586/14737175.8.1.133 
  149. Solfrizzi V, Panza F, Frisardi V, Seripa D, Logroscino G, Imbimbo BP, Pilotto A (Maio de 2011). «Diet and Alzheimer's disease risk factors or prevention: the current evidence.». Expert Review of Neurotherapeutics. 11 (5): 677–708. PMID 21539488. doi:10.1586/ern.11.56 
  150. Kanoski SE, Davidson TL (18 de abril de 2011). «Western diet consumption and cognitive impairment: links to hippocampal dysfunction and obesity». Physiology & Behavior. 103 (1): 59–68. PMC 3056912Acessível livremente. PMID 21167850. doi:10.1016/j.physbeh.2010.12.003 
  151. Nehlig A (Julho de 2012). «The neuroprotective effects of cocoa flavanol and its influence on cognitive performance». British Journal of Clinical Pharmacology. 75 (3). PMID 22775434. doi:10.1111/j.1365-2125.2012.04378.x 
  152. Stoclet JC, Schini-Kerth V (Março de 2011). «Dietary flavonoids and human health». Annales Pharmaceutiques Françaises. 69 (2): 78–90. PMID 21440100. doi:10.1016/j.pharma.2010.11.004 
  153. Panza F, Capurso C, D'Introno A, Colacicco AM, Frisardi V, Lorusso M, Santamato A, Seripa D, Pilotto A, Scafato E, Vendemiale G, Capurso A, Solfrizzi V (Maio de 2009). «Alcohol Drinking, Cognitive Functions in Older Age, Predementia, and Dementia Syndromes». Journal of Alzheimer's Disease. 17 (1): 7–31. PMID 19494429. doi:10.3233/JAD-2009-1009 
  154. Santos C, Costa J, Santos J, Vaz-Carneiro A, Lunet N (2010). «Caffeine intake and dementia: systematic review and meta-analysis». Journal of Alzheimer's Disease. 20 Supl 1: S187–204. PMID 20182026. doi:10.3233/JAD-2010-091387 
  155. Ono K, Yamada M (Abril de 2012). «Vitamin A and Alzheimer's disease». Geriatrics & Gerontology International. 12 (2): 180–8. PMID 22221326. doi:10.1111/j.1447-0594.2011.00786.x 
  156. Lerner AJ, Gustaw-Rothenberg K, Smyth S, Casadesus G (Mar–Abr 2012). «Retinoids for treatment of Alzheimer's disease.». BioFactors. 38 (2): 84–9. PMID 22419567. doi:10.1002/biof.196 
  157. Heo JH, Lee KM (Março de 2013). «The possible role of antioxidant vitamin C in Alzheimer's disease treatment and prevention». American Journal of Alzheimer's Disease and Other Dementias. 28 (2): 120–5. PMID 23307795. doi:10.1177/1533317512473193 
  158. a b c Boothby LA, Doering PL (2005). «Vitamin C and Vitamin E for Alzheimer's Disease». The Annals of Pharmacotherapy. 39 (12): 2073–80. PMID 16227450. doi:10.1345/aph.1E495 
  159. Isaac MG, Quinn R, Tabet N (2008). «Vitamin E for Alzheimer's Disease and Mild Cognitive Impairment». The Cochrane Database of Systematic Reviews (3): CD002854. PMID 18646084. doi:10.1002/14651858.CD002854.pub2 
  160. Loef M, Schrauzer GN, Walach H (2011). «Selenium and Alzheimer's disease: a systematic review». Journal of Alzheimer's Disease. 26 (1): 81–104. PMID 21593562. doi:10.3233/JAD-2011-110414 
  161. Loef M, von Stillfried N, Walach H (1 de setembro de 2012). «Zinc diet and Alzheimer's disease: a systematic review». Nutritional Neuroscience. 15 (5): 2–12. PMID 22583839. doi:10.1179/1476830512Y.0000000010 
  162. Malouf R, Grimley Evans J (2008). «Folic Acid with or without Vitamin B12 for the Prevention and Treatment of Healthy Elderly and Demented people». The Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD004514. PMID 18843658. doi:10.1002/14651858.CD004514.pub2 
  163. Wald DS, Kasturiratne A, Simmonds M (Junho de 2010). «Effect of Folic Acid, with or without other B vitamins, on Cognitive Decline: Meta-analysis of Randomized trials». The American Journal of Medicine. 123 (6): 522–527.e2. PMID 20569758. doi:10.1016/j.amjmed.2010.01.017 
  164. Cunnane SC, Chouinard-Watkins R, Castellano CA, Barberger-Gateau P (Janeiro de 2013). «Docosahexaenoic acid homeostasis, brain aging and Alzheimer's disease: Can we reconcile the evidence?». Prostaglandins, Leukotrienes, and Essential Fatty Acids. 88 (1): 61–70. PMID 22575581. doi:10.1016/j.plefa.2012.04.006 
  165. Hamaguchi T, Ono K, Yamada M (Outubro de 2010). «REVIEW: Curcumin and Alzheimer's disease». CNS Neuroscience & Therapeutics. 16 (5): 285–97. PMID 20406252. doi:10.1111/j.1755-5949.2010.00147.x 
  166. Birks J, Grimley Evans J (2009). «Ginkgo Biloba for Cognitive Impairment and Dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD003120. PMID 19160216. doi:10.1002/14651858.CD003120.pub3 
  167. Krishnan S, Cairns R, Howard R (2009). Krishnan, Sarada, ed. «Cannabinoids for the treatment of dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (2): CD007204. PMID 19370677. doi:10.1002/14651858.CD007204.pub2 
  168. Bilkei-Gorzo A (2012). «The endocannabinoid system in normal and pathological brain ageing». Philos. Trans. R. Soc. Lond., B, Biol. Sci. 367 (1607): 3326–41. PMC 3481530Acessível livremente. PMID 23108550. doi:10.1098/rstb.2011.0388 
  169. Pohanka M (2011). «Cholinesterases, a target of pharmacology and toxicology» (PDF). Biomedical Papers of the Medical Faculty of the University Palacký, Olomouc, Czech Republic. 155 (3): 219–229. PMID 22286807. doi:10.5507/bp.2011.036 
  170. Commission de la transparence (Junho de 2012). «Médicaments de la maladie d'Alzheimer». Prescrire International. 21 (128). 150 páginas. PMID 22822592 
  171. Birks J, Harvey RJ (25 de janeiro de 2006). Birks, Jacqueline, ed. «Donepezil for dementia due to Alzheimer's disease.». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD001190. PMID 16437430. doi:10.1002/14651858.CD001190.pub2 
  172. Geula C, Mesulam MM (1995). «Cholinesterases and the pathology of Alzheimer disease». Alzheimer Disease and Associated Disorders. 9 Suppl 2: 23–28. PMID 8534419. doi:10.1097/00002093-199501002-00005 
  173. Stahl SM (2000). «The new cholinesterase inhibitors for Alzheimer's disease, part 2: illustrating their mechanisms of action». The Journal of Clinical Psychiatry. 61 (11): 813–814. PMID 11105732. doi:10.4088/JCP.v61n1101 
  174. Birks J (2006). Birks, Jacqueline, ed. «Cholinesterase inhibitors for Alzheimer's disease». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD005593. PMID 16437532. doi:10.1002/14651858.CD005593 
  175. Birks J, Grimley Evans J, Iakovidou V, Tsolaki M, Holt FE (15 de abril de 2009). «Rivastigmine for Alzheimer's disease». The Cochrane Database of Systematic Reviews (2): CD001191. PMID 19370562. doi:10.1002/14651858.CD001191.pub2 
  176. Birks J, Harvey RJ (25 de janeiro de 2006). «Donepezil for dementia due to Alzheimer's disease». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD001190. PMID 16437430. doi:10.1002/14651858.CD001190.pub2 
  177. Raschetti R, Albanese E, Vanacore N, Maggini M (2007). «Cholinesterase inhibitors in mild cognitive impairment: a systematic review of randomised trials». PLoS Medicine. 4 (11): e338. PMC 2082649Acessível livremente. PMID 18044984. doi:10.1371/journal.pmed.0040338 
  178. editado por Brian K. Alldredge; et al. (2013). Applied therapeutics : the clinical use of drugs. 10ª ed. Baltimore: Wolters Kluwer Health/Lippincott Williams & Wilkins. 2385 páginas. ISBN 978-1609137137 
  179. Birks J (2006). «Cholinesterase inhibitors for Alzheimer's disease». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD005593. PMID 16437532. doi:10.1002/14651858.CD005593 
  180. a b Lipton SA (2006). «Paradigm shift in neuroprotection by NMDA receptor blockade: memantine and beyond». Nature Reviews. Drug Discovery. 5 (2): 160–170. PMID 16424917. doi:10.1038/nrd1958 
  181. Areosa Sastre A, McShane R, Sherriff F (2004). «Memantine for Dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD003154. PMID 15495043. doi:10.1002/14651858.CD003154.pub2 
  182. «Namenda prescribing information» (PDF). Forest Pharmaceuticals. Consultado em 19 de fevereiro de 2008. Arquivado do original (PDF) em 27 de fevereiro de 2008 
  183. Raina P, Santaguida P, Ismaila A, Patterson C, Cowan D, Levine M, Booker L, Oremus M (2008). «Effectiveness of cholinesterase inhibitors and memantine for treating dementia: evidence review for a clinical practice guideline». Annals of Internal Medicine. 148 (5): 379–397. PMID 18316756. doi:10.7326/0003-4819-148-5-200803040-00009 
  184. Ballard C, Waite J (2006). Ballard, Clive G, ed. «The Effectiveness of Atypical Antipsychotics for the Treatment of Aggression and Psychosis in Alzheimer's Disease». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD003476. PMID 16437455. doi:10.1002/14651858.CD003476.pub2 
  185. Ballard C, Lana MM, Theodoulou M, Douglas S, McShane R, Jacoby R, Kossakowski K, Yu LM, Juszczak E (2008). Brayne, Carol, ed. «A Randomised, Blinded, Placebo-Controlled Trial in Dementia Patients Continuing or Stopping Neuroleptics (The DART-AD Trial)». PLoS Medicine. 5 (4): e76. PMC 2276521Acessível livremente. PMID 18384230. doi:10.1371/journal.pmed.0050076 
  186. Sink KM, Holden KF, Yaffe K (2005). «Pharmacological Treatment of Neuropsychiatric Symptoms of Dementia: A Review of the Evidence». JAMA. 293 (5): 596–608. PMID 15687315. doi:10.1001/jama.293.5.596 
  187. a b Ballard C, Hanney ML, Theodoulou M, Douglas S, McShane R, Kossakowski K, Gill R, Juszczak E, Yu LM, Jacoby R (9 de janeiro de 2009). «The Dementia Antipsychotic Withdrawal Trial (DART-AD): Long-term Follow-up of a Randomised Placebo-controlled Trial». Lancet Neurology. 8 (2): 151–7. PMID 19138567. doi:10.1016/S1474-4422(08)70295-3 
  188. a b c d e f Rabins PV, Blacker D, Rovner BW, Rummans T, Schneider LS, Tariot PN, Blass DM, McIntyre JS, Charles SC, Anzia DJ, Cook IA, Finnerty MT, Johnson BR, Nininger JE, Schneidman B, Summergrad P, Woods SM, Berger J, Cross CD, Brandt HA, Margolis PM, Shemo JP, Blinder BJ, Duncan DL, Barnovitz MA, Carino AJ, Freyberg ZZ, Gray SH, Tonnu T, Kunkle R, Albert AB, Craig TJ, Regier DA, Fochtmann LJ (Dezembro de 2007). «American Psychiatric Association practice guideline for the treatment of patients with Alzheimer's disease and other dementias». The American Journal of Psychiatry. 164 (12 Suppl): 5–56. PMID 18340692 
  189. Bottino CM, Carvalho IA, Alvarez AM, Avila R, Zukauskas PR, Bustamante SE, Andrade FC, Hototian SR, Saffi F, Câmargo CH (2005). «Cognitive rehabilitation combined with drug treatment in Alzheimer's disease patients: a pilot study». Clinical Rehabilitation. 19 (8): 861–869. PMID 16323385. doi:10.1191/0269215505cr911oa 
  190. Doody RS, Stevens JC, Beck C, Dubinsky RM, Kaye JA, Gwyther L, Mohs RC, Thal LJ, Whitehouse PJ, DeKosky ST, Cummings JL (2001). «Practice parameter: management of dementia (an evidence-based review). Report of the Quality Standards Subcommittee of the American Academy of Neurology». Neurology. 56 (9): 1154–1166. PMID 11342679. doi:10.1212/WNL.56.9.1154 
  191. Hermans DG, Htay UH, McShane R (2007). Htay, U Hla, ed. «Non-pharmacological interventions for wandering of people with dementia in the domestic setting». The Cochrane Database of Systematic Reviews (1): CD005994. PMID 17253573. doi:10.1002/14651858.CD005994.pub2 
  192. Robinson L, Hutchings D, Dickinson HO, Corner L, Beyer F, Finch T, Hughes J, Vanoli A, Ballard C, Bond J (2007). «Effectiveness and acceptability of non-pharmacological interventions to reduce wandering in dementia: a systematic review». International Journal of Geriatric Psychiatry. 22 (1): 9–22. PMID 17096455. doi:10.1002/gps.1643 
  193. Woods B, Spector A, Jones C, Orrell M, Davies S (2005). Woods, Bob, ed. «Reminiscence therapy for dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (2): CD001120. PMID 15846613. doi:10.1002/14651858.CD001120.pub2 
  194. Zetteler J (Novembro de 2008). «Effectiveness of simulated presence therapy for individuals with dementia: a systematic review and meta-analysis». Aging & Mental Health. 12 (6): 779–85. PMID 19023729. doi:10.1080/13607860802380631 
  195. Neal M, Briggs M (2003). Neal, Martin, ed. «Validation therapy for dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (3): CD001394. PMID 12917907. doi:10.1002/14651858.CD001394 
  196. Chung JC, Lai CK, Chung PM, French HP (2002). Chung, Jenny CC, ed. «Snoezelen for dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD003152. PMID 12519587. doi:10.1002/14651858.CD003152 
  197. Spector A, Orrell M, Davies S, Woods B (2000). Spector, Aimee E, ed. «Withdrawn: reality orientation for dementia». The Cochrane Database of Systematic Reviews (3): CD001119. PMID 17636652. doi:10.1002/14651858.CD001119.pub2 
  198. Spector A, Thorgrimsen L, Woods B, Royan L, Davies S, Butterworth M, Orrell M (2003). «Efficacy of an evidence-based cognitive stimulation therapy programme for people with dementia: randomised controlled trial». The British Journal of Psychiatry. 183 (3): 248–254. PMID 12948999. doi:10.1192/bjp.183.3.248 
  199. Gitlin LN, Corcoran M, Winter L, Boyce A, Hauck WW (1 de fevereiro de 2001). «A Randomized, Controlled Trial of a Home Environmental Intervention: Effect on Efficacy and Upset in Caregivers and on Daily Function of Persons with Dementia». The Gerontologist. 41 (1): 4–14. PMID 11220813. doi:10.1093/geront/41.1.4 [ligação inativa]
  200. Gitlin LN, Hauck WW, Dennis MP, Winter L (2005). «Maintenance of Effects of the Home Environmental Skill-building Program for Family Caregivers and Individuals with Alzheimer's Disease and Related Disorders». The Journals of Gerontology. Series A, Biological Sciences and Medical Sciences. 60 (3): 368–74. PMID 15860476. doi:10.1093/gerona/60.3.368 
  201. «Anxiety and Agitation». Alzheimer's Association. 2006. Consultado em 25 de setembro de 2006. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2006 
  202. Dunne TE, Neargarder SA, Cipolloni PB, Cronin-Golomb A (2004). «Visual Contrast Enhances Food and Liquid Intake in Advanced Alzheimer's Disease». Clinical Nutrition (Edinburgh, Scotland). 23 (4): 533–538. PMID 15297089. doi:10.1016/j.clnu.2003.09.015 
  203. Dudek, Susan G. (2007). Lippincott Williams & Wilkins, ed. Nutrition Essentials for Nursing Practice. Hagerstown, Maryland: [s.n.] 360 páginas. ISBN 0-7817-6651-6 
  204. Sampson EL, Candy B, Jones L (2009). «Enteral tube feeding for older people with advanced dementia (Intervention Review)». The Cochrane Library (2). doi:10.1002/14651858.CD007209.pub2 
  205. Dennehy C (2006). «Analysis of Patients' Rights: Dementia and PEG Insertion». British Journal of Nursing (Mark Allen Publishing). 15 (1): 18–20. PMID 16415742 
  206. Chernoff R (2006). «Tube Feeding Patients with Dementia». Nutrition in Clinical Practice. 21 (2): 142–6. PMID 16556924. doi:10.1177/0115426506021002142 
  207. Gambassi G, Landi F, Lapane KL, Sgadari A, Mor V, Bernabei R (1999). «Predictors of Mortality in Patients with Alzheimer's Disease Living in Nursing Homes». Journal of Neurology, Neurosurgery, and Psychiatry. 67 (1): 59–65. PMC 1736445Acessível livremente. PMID 10369823. doi:10.1136/jnnp.67.1.59 
  208. Problemas de saúde:
    • Head B (2003). «Palliative Care for Persons with Dementia». Home Healthcare Nurse. 21 (1): 53–61. PMID 12544465. doi:10.1097/00004045-200301000-00012 
    • Friedlander AH, Norman DC, Mahler ME, Norman KM, Yagiela JA (2006). «Alzheimer's Disease: Psychopathology, Medical Management and Dental Implications». Journal of the American Dental Association. 137 (9): 1240–51. PMID 16946428 
    • Belmin J (2007). «Practical Guidelines for the Diagnosis and Management of Weight Loss in Alzheimer's Disease: A Consensus from Appropriateness Ratings of a Large Expert Panel». The Journal of Nutrition, Health & Aging. 11 (1): 33–7. PMID 17315078 
    • McCurry SM, Gibbons LE, Logsdon RG, Vitiello M, Teri L (2003). «Training Caregivers to Change the Sleep Hygiene Practices of Patients with Dementia: The NITE-AD Project». Journal of the American Geriatrics Society. 51 (10): 1455–60. PMID 14511168. doi:10.1046/j.1532-5415.2003.51466.x 
    • Perls TT, Herget M (1995). «Higher Respiratory Infection Rates on an Alzheimer's Special Care Unit and successful intervention». Journal of the American Geriatrics Society. 43 (12): 1341–4. PMID 7490383 
  209. Shega JW, Levin A, Hougham GW, Cox-Hayley D, Luchins D, Hanrahan P, Stocking C, Sachs GA (2003). «Palliative Excellence in Alzheimer Care Efforts (PEACE): A Program Description». Journal of Palliative Medicine. 6 (2): 315–20. PMID 12854952. doi:10.1089/109662103764978641 
  210. a b c d Mölsä PK, Marttila RJ, Rinne UK (1986). «Survival and Cause of Death in Alzheimer's Disease and Multi-Infarct Dementia». Acta Neurologica Scandinavica. 74 (2): 103–7. PMID 3776457. doi:10.1111/j.1600-0404.1986.tb04634.x 
  211. a b Bowen JD, Malter AD, Sheppard L, Kukull WA, McCormick WC, Teri L, Larson EB (1996). «Predictors of Mortality in Patients Diagnosed with Probable Alzheimer's Disease». Neurology. 47 (2): 433–9. PMID 8757016 
  212. a b Dodge HH, Shen C, Pandav R, DeKosky ST, Ganguli M (2003). «Functional Transitions and Active Life Expectancy Associated with Alzheimer Disease». Archives of Neurology. 60 (2): 253–9. PMID 12580712. doi:10.1001/archneur.60.2.253 
  213. a b Mölsä PK, Marttila RJ, Rinne UK (1995). «Long-Term Survival and Predictors of Mortality in Alzheimer's Disease and Multi-Infarct Dementia». Acta Neurologica Scandinavica. 91 (3): 159–64. PMID 7793228 
  214. a b Ganguli M, Dodge HH, Shen C, Pandav RS, DeKosky ST (2005). «Alzheimer Disease and Mortality: A 15-year Epidemiological Study». Archives of Neurology. 62 (5): 779–84. PMID 15883266. doi:10.1001/archneur.62.5.779 
  215. Larson EB, Shadlen MF, Wang L, McCormick WC, Bowen JD, Teri L, Kukull WA (2004). «Survival after Initial Diagnosis of Alzheimer Disease». Annals of Internal Medicine. 140 (7): 501–9. PMID 15068977 
  216. Jagger C, Clarke M, Stone A (1995). «Predictors of Survival with Alzheimer's Disease: A Community-based Study». Psychological Medicine. 25 (1): 171–7. PMID 7792352. doi:10.1017/S0033291700028191 
  217. a b Bermejo-Pareja F, Benito-León J, Vega S, Medrano MJ, Román GC (2008). «Incidence and subtypes of dementia in three elderly populations of central Spain». Journal of the Neurological Sciences. 264 (1–2): 63–72. PMID 17727890. doi:10.1016/j.jns.2007.07.021 
  218. a b c Di Carlo A, Baldereschi M, Amaducci L, Lepore V, Bracco L, Maggi S, Bonaiuto S, Perissinotto E, Scarlato G, Farchi G, Inzitari D (2002). «Incidence of dementia, Alzheimer's disease, and vascular dementia in Italy. The ILSA Study». Journal of the American Geriatrics Society. 50 (1): 41–8. PMID 12028245. doi:10.1046/j.1532-5415.2002.50006.x 
  219. Andersen K, Launer LJ, Dewey ME, Letenneur L, Ott A, Copeland JR, Dartigues JF, Kragh-Sorensen P, Baldereschi M, Brayne C, Lobo A, Martinez-Lage JM, Stijnen T, Hofman A (1999). «Gender Differences in the Incidence of AD and Vascular Dementia: The EURODEM Studies. EURODEM Incidence Research Group». Neurology. 53 (9): 1992–7. PMID 10599770 
  220. McGeer PL, Schulzer M, McGeer EG. (1996). «Arthritis and anti-inflammatory agents as possible protective factors for Alzheimer's disease: a review of 17 epidemiologic studies.». Neurology (47): 425-432 
  221. Raquel Lemos; Cristina Martins; Mário R. Simões; Isabel Santana (2012). «Estudo de adaptação do Teste de Recordação Selectiva Livre e Guiada para a população portuguesa». Aval. psicol. 11 (1) 
  222. Ivan Aprahamian, José Eduardo Martinelli, Mônica Sanches Yassuda (2009). «Doença de Alzheimer: revisão da epidemiologia e diagnóstico.». Rev Bras Clin Med (7): 27-35 
  223. Hebert LE, Scherr PA, Bienias JL, Bennett DA, Evans DA (2003). «Alzheimer Disease in the US population: Prevalence Estimates Using the 2000 census». Archives of Neurology. 60 (8): 1119–22. PMID 12925369. doi:10.1001/archneur.60.8.1119 
  224. «Profiles of General Demographic Characteristics, 2000 Census of Population and Housing, United States» (PDF). U.S. Census Bureau. 2001. Consultado em 10 de outubro de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 19 de agosto de 2008 
  225. a b Ferri CP, Prince M, Brayne C, Brodaty H, Fratiglioni L, Ganguli M, Hall K, Hasegawa K, Hendrie H, Huang Y, Jorm A, Mathers C, Menezes PR, Rimmer E, Scazufca M (2005). «Global Prevalence of Dementia: A Delphi Consensus Study». Lancet. 366 (9503): 2112–7. PMC 2850264Acessível livremente. PMID 16360788. doi:10.1016/S0140-6736(05)67889-0 
  226. World Health Organization (2006). Neurological Disorders: Public Health Challenges. Switzerland: World Health Organization. pp. 204–207. ISBN 978-92-4-156336-9 
  227. Brookmeyer R, Johnson E, Ziegler-Graham K, Arrighi HM (2007). «Forecasting the global burden of Alzheimer's disease». Alzheimer's & Dementia. 3 (3): 186–91. PMID 19595937. doi:10.1016/j.jalz.2007.04.381 
  228. «World population prospects: the 2006 revision, highlights» (PDF). Population Division, Department of Economic and Social Affairs, United Nations. 2007. Consultado em 10 de outubro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 19 de agosto de 2008 
  229. Berchtold NC, Cotman CW (1998). «Evolution in the Conceptualization of Dementia and Alzheimer's Disease: Greco-Roman Period to the 1960s». Neurobiology of Aging. 19 (3): 173–89. PMID 9661992. doi:10.1016/S0197-4580(98)00052-9 
  230. Alzheimer Alois (1907). «Über eine eigenartige Erkrankung der Hirnrinde» [About a peculiar disease of the cerebral cortex]. Allgemeine Zeitschrift fur Psychiatrie und Psychisch-Gerichtlich Medizin. 64 (1–2): 146–148 
  231. Alzheimer Alois; L. Jarvik and H. Greenson (1987). «About a Peculiar Disease of the Cerebral Cortex». Alzheimer Disease and Associated Disorders. 1 (1): 3–8. PMID 3331112 
  232. Maurer Ulrike, Maurer Konrad (2003). Alzheimer: The Life of a Physician and the Career of a Disease. New York: Columbia University Press. p. 270. ISBN 0-231-11896-1 
  233. Berrios G E (1990). «Alzheimer's Disease: A Conceptual History». Int. J. Ger. Psychiatry. 5 (6): 355–365. doi:10.1002/gps.930050603 
  234. Kraepelin Emil, Diefendorf A. Ross (translated by) (2007). Clinical Psychiatry: A Textbook For Students And Physicians (Reprint). [S.l.]: Kessinger Publishing. p. 568. ISBN 1-4325-0833-4 
  235. Katzman Robert, Terry Robert D, Bick Katherine L (editors) (1978). Alzheimer's Disease: Senile Dementia and Related Disorders. New York: Raven Press. p. 595. ISBN 0-89004-225-X 
  236. Boller F, Forbes MM (1998). «History of Dementia and Dementia in History: An Overview». Journal of the Neurological Sciences. 158 (2): 125–33. PMID 9702682. doi:10.1016/S0022-510X(98)00128-2 
  237. Amaducci LA, Rocca WA, Schoenberg BS. Origin of the Distinction between Alzheimer's Disease and Senile Dementia: How History Can Clarify Nosology. Neurology. 1986;36(11):1497–9. PMID 3531918.
  238. Allegri RF, Butman J, Arizaga RL, Machnicki G, Serrano C, Taragano FE, Sarasola D, Lon L (2007). «Economic Impact of Dementia in Developing Countries: An Evaluation of Costs of Alzheimer-type Dementia in Argentina». International Psychogeriatrics. 19 (4): 705–18. PMID 16870037. doi:10.1017/S1041610206003784 
  239. Suh GH, Knapp M, Kang CJ (2006). «The Economic Costs of Dementia in Korea, 2002». International Journal of Geriatric Psychiatry. 21 (8): 722–8. PMID 16858741. doi:10.1002/gps.1552 
  240. Wimo A, Jonsson L, Winblad B (2006). «An Estimate of the Worldwide Prevalence and Direct Costs of Dementia in 2003». Dementia and Geriatric Cognitive Disorders. 21 (3): 175–81. PMID 16401889. doi:10.1159/000090733 
  241. a b c Moore MJ, Zhu CW, Clipp EC (2001). «Informal Costs of Dementia Care: Estimates from the National Longitudinal Caregiver Study». The Journals of Gerontology. Series B, Psychological Sciences and Social Sciences. 56 (4): S219–28. PMID 11445614. doi:10.1093/geronb/56.4.S219 
  242. Jönsson L, Eriksdotter Jönhagen M, Kilander L, Soininen H, Hallikainen M, Waldemar G, Nygaard H, Andreasen N, Winblad B, Wimo A (2006). «Determinants of Costs of Care for Patients with Alzheimer's Disease». International Journal of Geriatric Psychiatry. 21 (5): 449–59. PMID 16676288. doi:10.1002/gps.1489 
  243. a b «The MetLife study of Alzheimer's disease: The caregiving experience» (PDF). MetLife Mature Market Institute. Agosto de 2006. Consultado em 5 de Fevereiro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 8 de janeiro de 2011 
  244. Poliana de França Albuquerque Paes, Fátima Helena do Espírito Santo (2005). «Limites e Possibilidades no Cotidiano do Familiar que Cuida do Idoso com Alzheimer no Ambiente Domiciliar» (PDF). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. 9 (2): 192-198. Consultado em 3 de março de 2011. Arquivado do original (PDF) em 22 de dezembro de 2009 
  245. Schneider J, Murray J, Banerjee S, Mann A (1999). «EUROCARE: a cross-national study of co-resident spouse carers for people with Alzheimer's disease: I—Factors associated with carer burden». International Journal of Geriatric Psychiatry. 14 (8): 651–661. PMID 10489656. doi:10.1002/(SICI)1099-1166(199908)14:8<651::AID-GPS992>3.0.CO;2-B 
  246. Murray J, Schneider J, Banerjee S, Mann A (1999). «EUROCARE: A Cross-National Study of Co-resident Spouse Carers for People with Alzheimer's Disease: II—A Qualitative Analysis of the Experience of Caregiving». International Journal of Geriatric Psychiatry. 14 (8): 662–7. PMID 10489657. doi:10.1002/(SICI)1099-1166(199908)14:8<662::AID-GPS993>3.0.CO;2-4 
  247. a b Zhu CW, Sano M (2006). «Economic Considerations in the Management of Alzheimer's Disease». Clinical Interventions in Aging. 1 (2): 143–54. PMC 2695165Acessível livremente. PMID 18044111. doi:10.2147/ciia.2006.1.2.143 
  248. Gaugler JE, Kane RL, Kane RA, Newcomer R (2005). «Early Community-based Service Utilization and Its Effects on Institutionalization in Dementia Caregiving». The Gerontologist. 45 (2): 177–85. PMID 15799982. doi:10.1093/geront/45.2.177 
  249. Ritchie K, Lovestone S (2002). «The Dementias». Lancet. 360 (9347): 1759–66. PMID 12480441. doi:10.1016/S0140-6736(02)11667-9 
  250. Brodaty H, Hadzi-Pavlovic D (1990). «Psychosocial Effects on Carers of Living with Persons with Dementia». The Australian and New Zealand Journal of Psychiatry. 24 (3): 351–61. PMID 2241719. doi:10.3109/00048679009077702 
  251. Donaldson C, Tarrier N, Burns A (1998). «Determinants of Carer Stress in Alzheimer's Disease». International Journal of Geriatric Psychiatry. 13 (4): 248–56. PMID 9646153. doi:10.1002/(SICI)1099-1166(199804)13:4<248::AID-GPS770>3.0.CO;2-0 
  252. Pusey H, Richards D (2001). «A Systematic Review of the Effectiveness of Psychosocial Interventions for Carers of People with Dementia». Aging & Mental Health. 5 (2): 107–19. PMID 11511058. doi:10.1080/13607860120038302 
  253. «Clinical Trials. Found 1012 studies with search of: alzheimer». US National Institutes of Health. Consultado em 10 de Janeiro de 2011 
  254. Lashuel HA, Hartley DM, Balakhaneh D, Aggarwal A, Teichberg S, Callaway DJ (2002). «New Class of Inhibitors of Beta-amyloid Fibril Formation. Implications for the Mechanism of Pathogenesis in Alzheimer's Disease». The Journal of Biological Chemistry. 277 (45): 42881–42890. PMID 12167652. doi:10.1074/jbc.M206593200 
  255. Dodel R, Neff F, Noelker C, Pul R, Du Y, Bacher M, Oertel W (2010). «Intravenous Immunoglobulins as a Treatment for Alzheimer's Disease: Rationale and Current Evidence». Drugs. 70 (5): 513–528. PMID 20329802. doi:10.2165/11533070-000000000-00000. Consultado em 22 de novembro de 2014. Arquivado do original em 17 de setembro de 2011 
  256. Vacinação:
  257. «Bapineuzumab in Patients with Mild to Moderate Alzheimer's Disease/ Apo_e4 Non-carriers». US National Institutes of Health. 29 de fevereiro de 2008. Consultado em 23 de março de 2008. Cópia arquivada em 22 de março de 2008 
  258. «Safety, Tolerability and Efficacy Study to Evaluate Subjects with Mild Cognitive Impairment». US National Institutes of Health. 11 de março de 2008. Consultado em 23 de março de 2008 
  259. «Study Evaluating the Safety, Tolerability and Efficacy of PBT2 in Patients with Early Alzheimer's Disease». US National Institutes of Health. 13 de janeiro de 2008. Consultado em 23 de março de 2008 
  260. Investigação relativa ao etanercepte:
  261. a b Martin C, Solís L, Concha MI, Otth C (Junho de 2011). «Herpes simplex virus tipo 1 como factor de riesgo asociado con la enfermedad de Alzheimer». Revista Médica De Chile. 139 (6): 779–86. PMID 22051760. doi:10.4067/S0034-98872011000600013 
  262. Wozniak MA, Mee AP, Itzhaki RF (2008). «Herpes Simplex Virus type 1 DNA Is Located within Alzheimer's Disease Amyloid Plaques». The Journal of Pathology. 217 (1): 131–138. PMID 18973185. doi:10.1002/path.2449 
  263. Wischik Claude M, Bentham Peter, Wischik Damon J, Seng Kwang Meng (2008). «Tau aggregation inhibitor (TAI) therapy with remberTM arrests disease progression in mild and moderate Alzheimer's disease over 50 weeks». Alzheimer's Association. Alzheimer's & Dementia. 4 (4): T167. doi:10.1016/j.jalz.2008.05.438 
  264. Harrington Charles (2008). «Methylthioninium chloride (MTC) acts as a tau aggregation inhibitor (TAI) in a cellular model and reverses tau pathology in transgenic mouse models of Alzheimer's disease». Alzheimer's Association. Alzheimer's & Dementia. 4 (4): T120–T121. doi:10.1016/j.jalz.2008.05.259 
  265. Doody RS, Gavrilova SI, Sano M, Thomas RG, Aisen PS, Bachurin SO, Seely L, Hung D (2008). «Effect of dimebon on cognition, activities of daily living, behaviour, and global function in patients with mild-to-moderate Alzheimer's disease: a randomised, double-blind, placebo-controlled study». Lancet. 372 (9634): 207–15. PMID 18640457. doi:10.1016/S0140-6736(08)61074-0 
  266. Bezprozvanny I (Outubro de 2010). «The rise and fall of Dimebon». Drug News & Perspectives. 23 (8): 518–23. PMID 21031168. doi:10.1358/dnp.2010.23.8.1500435 
  267. «Pfizer And Medivation announce results from two phase 3 studies in Dimebon (latrepirdine*) Alzheimer's disease clinical development program (NASDAQ:MDVN)». Consultado em 16 de novembro de 2012. Arquivado do original em 4 de setembro de 2012 
  268. Wendler A, Wehling M (2012). «Translatability scoring in drug development: eight case studies». Journal of Translational Medicine. 10 (10): 39. PMID 22397594. doi:10.1186/1479-5876-10-39 
  269. Baddeley TC, McCaffrey J, Storey JM, Cheung JK, Melis V, Horsley D, Harrington CR, Wischik CM (15 de outubro de 2014). «Complex disposition of methylthioninium redox forms determines efficacy in tau aggregation inhibitor therapy for Alzheimer's disease». J Pharmacol Exp Ther. PMID 25320049. doi:10.1124/jpet.114.219352 
  270. Wischik CM, Harrington CR, Storey JM (15 de abril de 2014). «Tau-aggregation inhibitor therapy for Alzheimer's disease». Biochem Pharmacol. 88 (4): 529-39. PMID 24361915. doi:10.1016/j.bcp.2013.12.008 
  271. Szekely CA, Thorne JE, Zandi PP; et al. (2004). «Nonsteroidal anti-inflammatory drugs for the prevention of Alzheimer's disease: a systematic review.». Neuroepidemiology. 23 (4): 159-169. PMID 15279021 
  272. Tuppo EE, Arias HR. (2005). «The role of inflammation in Alzheimer's disease.». Int J Biochem Cell Biol. 37 (2): 289-305 
  273. «Cópia arquivada». Consultado em 24 de julho de 2015. Arquivado do original em 26 de julho de 2015 
  274. Could the DNA-editing CRISPR revolutionize medicine? por Carina Storrs publicado na CNN em 12 de agosto de 2015
  275. Mechanisms of gamma oscillations por Buzsáki G, Wang XJ, PMID 22443509 PMCID: PMC4049541 DOI: 10.1146/annurev-neuro-062111-150444 (2012)
  276. Unique visual stimulation may be new treatment for Alzheimer’sNoninvasive technique reduces beta amyloid plaques in mouse models of Alzheimer’s disease. por Anne Trafton, publicado pelo "MIT News Office" (2016)
  277. «FDA Grants Accelerated Approval for Alzheimer's Drug». Food and Drug Administration. 7 de junho de 2021. Consultado em 7 de junho de 2021 
  278. Pam Belluck, Rebecca Robbins (7 de junho de 2021). «F.D.A. Approves Alzheimer's Drug Despite Fierce Debate Over Whether It Works». The New York Times. Consultado em 7 de junho de 2021 
  279. Dougall NJ, Bruggink S, Ebmeier KP (2004). «Systematic Review of the Diagnostic Accuracy of 99mTc-HMPAO-SPECT in Dementia». The American Journal of Geriatric Psychiatry. 12 (6): 554–70. PMID 15545324. doi:10.1176/appi.ajgp.12.6.554 
  280. O'Brien JT (Dezembro de 2007). «Role of Imaging Techniques in the Diagnosis of Dementia». The British Journal of Radiology. 80 (Spec No 2): S71–7. PMID 18445747. doi:10.1259/bjr/33117326 
  281. Carpenter AP, Pontecorvo MJ, Hefti FF, Skovronsky DM (Agosto de 2009). «The Use of the Exploratory IND in the Evaluation and Development of18F-PET Radiopharmaceuticals for Amyloid Imaging in the Brain: A Review of One Company's Experience». The Quarterly Journal of Nuclear Medicine and Molecular Imaging. 53 (4): 387–93. PMID 19834448 
  282. «An algorithm to predict Alzheimer's». Tech Explorist (em inglês). 18 de dezembro de 2019. Consultado em 18 de dezembro de 2019 
  283. patientslikeme
  284. Cure Together
  285. Patients and researchers collaborate to find medical cures em "KurzweilAI" (2008)
  286. #Hooked: a citizen science experiment into what makes music memorable Researchers hope a newly launched experiment on music hooks could help future research into Alzheimer’s disease. pelo "Wellcome" (2013)
  287. AQUELA MÚSICA QUE NÃO SAI DA SUA CABEÇA por Fabiola Donadao (2014)
  288. The Science Behind WeCureALZ: A Participatory Research Project Tackling Alzheimer’s Disease (2016)
  289. 3 neat ways to participate in crowdsourced cancer and Alzheimer’s disease research 3 jeitos
  290. «First-Ever Citizen Science Project for Alzheimer's Research Gets 10,000th Volunteer». BrightFocus Foundation (em inglês). 7 de maio de 2018 
  291. Bellaver B, Povala G, Ferreira PL, Ferrari-Souza JP, Leffa DT, Lussier FZ, et al. (Maio de 2023). «Astrocyte reactivity influences amyloid-β effects on tau pathology in preclinical Alzheimer's disease». Nature Medicine. doi:10.1038/s41591-023-02380-xAcessível livremente 
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Alzheimer's disease».

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]