Donga (músico)
Donga OMC | |
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Informações gerais | |
Nome completo | Ernesto Joaquim Maria dos Santos |
Nascimento | 5 de abril de 1890 |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, RJ Brasil |
Morte | 25 de agosto de 1974 (84 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, RJ |
Gênero(s) | Samba |
Instrumento(s) | Violão Banjo Cavaquinho |
Período em atividade | 1916-1953 |
Gravadora(s) | Casa Edison, Parlophon, Odeon |
Afiliação(ões) | Mauro de Almeida Mário Cavaquinho Pixinguinha Orquestra Victor Brasileira João da Baiana |
Prémios | Ordem do Mérito Cultural (2016) |
Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conhecido como Donga, (Rio de Janeiro, 5 de abril de 1890 — Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1974) foi um músico, compositor e violonista brasileiro.
Filho de Pedro Joaquim Maria e Amélia Silvana de Araújo, Donga teve oito irmãos. O pai era pedreiro e tocava bombardino nas horas vagas; a mãe era a famosa Tia Amélia do grupo das baianas Cidade Nova e gostava de cantar modinhas e promovia inúmeras festas.
Participava das rodas de música na casa da lendária Tia Ciata, ao lado de João da Baiana, Pixinguinha, Hilário Jovino Ferreira e outros. Grande fã de Mário Cavaquinho, começou a tocar este instrumento de ouvido, aos 14 anos de idade. Pouco depois aprendeu a tocar violão, estudando com o grande Quincas Laranjeiras. Em 1916 consagrou a gravação de Pelo Telefone, considerado o primeiro samba gravado na história.
Organizou com Pixinguinha a Orquestra Típica Donga-Pixinguinha. Em 1919, ao lado de Pixinguinha e outros seis músicos, integrou, como violonista, o grupo Oito Batutas, que excursionou pela Europa em 1922.
Em 1926 integrou a banda Carlito Jazz.[1] Em 1940 Donga gravou nove composições (entre sambas, toadas, macumbas e lundus) do disco Native Brazilian Music, organizado por dois maestros: o norte-americano Leopold Stokowski e o brasileiro Villa-Lobos, lançado nos Estados Unidos pela Columbia.
No final dos anos 50 voltou a se apresentar com o grupo Velha Guarda, em shows organizados por Almirante. Enviuvou em 1951, casou-se novamente em 1953 e foi morar no bairro de Aldeia Campista, para onde se retirara como oficial de justiça aposentado. Doente e quase cego, viveu seus últimos dias no Retiro dos Artistas, falecendo em 1974. Está sepultado no Cemitério São João Batista.
- As canções mais conhecidas
- Passarinho Bateu Asas
- Pelo Telefone
- Bambo-Bamba
- Cantiga de Festa
- Macumba de Oxóssi
- Macumba de Iansã
- Seu Mané Luís
- Ranchinho Desfeito
- Patrão Prenda seu gado
Discografia [2]
[editar | editar código-fonte]Álbuns | |||
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Ano | Título | Mídia | Gravadora |
1928 | Não diga não / Carinhoso | 78 | Parlophone |
1928 | Teus beijos | 78 | Parlophone |
1928 | Lamento/Amigo do povo | 78 | Parlophone |
1929 | O meu tipo | 78 | Parlophone |
1938 | O corta jaca / Pelo telefone | 78 | Odeon |
Referências
- ↑ Hermano Vianna. Jorge Zahar Editor, ed. O mistério do samba. 2007. [S.l.: s.n.] 25 páginas. ISBN 9788571103214
- ↑ Discografia de Donga no Dicionário Cravo Álbin
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MORAIS JUNIOR, Luis Carlos de. O Sol nasceu para todos:a História Secreta do Samba. Rio de Janeiro: Litteris, 2011.
- Nascidos em 1890
- Mortos em 1974
- Compositores do estado do Rio de Janeiro
- Violonistas do estado do Rio de Janeiro
- Sambistas
- Naturais da cidade do Rio de Janeiro
- Músicos afro-brasileiros
- Agraciados com a Ordem do Mérito Cultural
- Sepultados no Cemitério de São João Batista (Rio de Janeiro)
- Cantores brasileiros do século XX