Saltar para o conteúdo

National Football League

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de NFL)
National Football League
Temporada, competição ou edição atual:
evento esportivo atual Temporada da NFL de 2024
Desporto Futebol americano
País  Estados Unidos
Continente América do Norte
Fundação 20 de agosto de 1920[1]
Temporada inaugural 1920
CEO Roger Goodell
Nº de equipes 32
Campeão
atual
Kansas City Chiefs (4 títulos)
Maior campeão Green Bay Packers (13 títulos)
Sítio eletrónico NFL.com

A National Football League (NFL) é a liga esportiva profissional de futebol americano dos Estados Unidos. Consiste de 32 times, divididos igualmente entre duas conferências: a National Football Conference (NFC) e a American Football Conference (AFC). A NFL é uma das quatro grandes ligas esportivas profissionais estadunidenses e é o principal expoente do futebol americano no mundo.[2] Sua temporada regular é jogada por dezoito semanas, de setembro até o começo de janeiro, com cada time jogando dezessete partidas e tendo uma semana de folga. Após a conclusão da temporada regulamentar, sete times de cada conferência (quatro campeões de divisão e três times de repescagem) avançam para os playoffs, em uma competição de morte súbita culminando na grande final, o Super Bowl, que normalmente é disputado em um domingo no meio de fevereiro e coloca frente a frente os campeões da NFC e da AFC.

A NFL foi formada na década de 1920 como a American Professional Football Association (APFA) antes de mudar seu nome e passar a ser conhecida como National Football League (ou Liga Nacional de Futebol [Americano]) em 1922. A NFL não era a única liga de futebol americano nos Estados Unidos e durante a década de 1960 nutriu uma rivalidade com a American Football League (AFL). Devido a inflação dos salários dos jogadores e outras questões (majoritariamente financeiras e de competitividade), as duas ligas rivais decidiram iniciar um processo de fusão, que começou em 1966, com o primeiro Super Bowl, uma partida entre os campeões de cada liga; a fusão foi completada em 1970.[3]

Atualmente, a NFL é a liga esportiva com a maior média de público (67 591 por jogo) do mundo,[4] além de ser também a mais rica.[5] Desde a década de 1990, a NFL ainda é a liga esportiva mais popular dos Estados Unidos, líder em público, audiência na TV e lucros angariados.[6] O Super Bowl é um dos eventos entre clubes esportivos com maior audiência no mundo[7] e a final do campeonato é o evento mais assistido na televisão americana, com uma forte audiência mundial também.[8] A direção executiva da NFL fica a cargo do seu comissário, eleito pelos trinta e dois donos de times, que tem a autoridade de governar o dia-dia da administração da liga.

O time da NFL com mais títulos é o Green Bay Packers com treze (nove antes da fusão com a AFL e quatro troféus de campeão do Super Bowl); já os times com mais anéis de campeão do Super Bowl são o Pittsburgh Steelers e o New England Patriots, com seis cada. O atual campeão da liga é o Kansas City Chiefs, que derrotou o San Francisco 49ers no Super Bowl LVIII. Em termos financeiros, em 2023, o time mais rico da liga era o Dallas Cowboys, com valor de mercado estimado em aproximadamente US$ 9 bilhões de dólares (sendo a marca esportiva mais valiosa do mundo), segundo a revista Forbes.[9]

Ver artigo principal: História do futebol americano

Fundação e crescimento

[editar | editar código-fonte]

Em 20 de agosto de 1920, um encontro foi feito com representantes dos times Akron Pros, Canton Bulldogs, Cleveland Indians, Rock Island Independents e Dayton Triangles em Canton, Ohio.[10] Essa reunião resultou na criação da American Professional Football Conference (APFC, ou "Conferência Profissional de Futebol Americano"), um grupo que, de acordo com o jornal Canton Evening Repository, tinha o objetivo de "aumentar o padrão de profissionalismo do futebol [americano] de todas as formas possíveis, eliminando brigas por jogadores entre clubes rivais e assegurar uma maior cooperação na formação dos calendários de jogos".[11] Outra reunião aconteceu em 17 de setembro de 1920 e resultou na liga se renomeando American Professional Football Association (APFA, ou "Associação Profissional de Futebol Americano").[11] A liga contratou o atleta Jim Thorpe como seu primeiro presidente. Neste momento, a APFA possuía 14 times. Apenas dois desses times, o Decatur Staleys (atualmente o Chicago Bears) e o Chicago Cardinals (atualmente o Arizona Cardinals), permanecem na NFL até os dias atuais.[12]

Pôster do Akron Pros, campeões da primeira temporada em 1920.

Embora a liga não tenha mantido uma tabela oficial para sua temporada inaugural em 1920 e o calendário de jogos incluía times que nem estavam na liga, a APFA deu ao Akron Pros o título de campeão devido a sua campanha de 8–0–3 (8 vitórias, 0 derrotas e 3 empates).[13] O primeiro evento aconteceu em 26 de setembro de 1920 quando o Rock Island Independents derrotou o St. Paul Ideals (não filiado a liga) por 48 a 0 no estádio Douglas Park.[10][14] Em 3 de outubro, a primeira semana completa da liga foi jogada.[15][16] A temporada seguinte viu o Chicago Staleys se tornando campeão sobre o Buffalo All-Americans, mas o título não veio sem controvérsia.[17] Em 24 de junho de 1922, a APFA mudou formalmente seu nome para National Football League (NFL, ou "Liga Nacional de Futebol [Americano]").[18][19]

Em 1932, a temporada terminou com o Chicago Bears (6–1–6) e o Portsmouth Spartans (6–1–4) empatando em primeiro lugar na tabela da liga.[20] Neste período, os times eram ranqueados numa única tabela e a equipe com o maior percentual de vitórias (não incluindo empates, que não contavam na tabela de classificação) quando a temporada se encerrava era declarada campeã pela liga; a única forma de desempate era se duas equipes jogassem duas vezes em uma temporada, o resultado do segundo jogo determinaria o título (esta foi a fonte da controvérsia de 1921 também). Este método era usado desde 1920, mas tal situação nunca tinha acontecido com dois times empatados na liderança da tabela. A liga então determinou um jogo de playoff entre Chicago e Portsmouth para decidir o campeão da temporada. A partida aconteceria no Wrigley Field, na cidade de Chicago, e contaria como um jogo de temporada regular mas a combinação de neve e frio fez com que a partida fosse transferida para o Chicago Stadium, que era fechado mas não tinha as dimensões padrão de um campo de futebol americano, de acordo com as regulamentações. Jogando sob regras alteradas, os Bears venceram o jogo por 9 a 0 e se consagraram campeões daquele ano. O interesse do público neste tipo de de facto "final de campeonato", fez com que a NFL, em 1933, divide-se em duas divisões com um jogo de decisão entre os campeões de divisão.[21] A temporada de 1934 também marcou a primeira de doze temporadas onde afro-americanos estiveram ausentes da liga. Este banimento para jogadores negros só foi encerrado em 1946, após pressão pública, e coincidiu com a remoção de um banimento similar na Major League Baseball.[22]

A NFL era a principal liga de futebol americano dos Estados Unidos; contudo outras ligas surgiram entre as décadas de 1930 e 1940. Muitas delas sumiam com a mesma velocidade que apareciam, mas outras conseguiam durar algum tempo. Entre estas ligas rivais estavam a American Football Leagues (várias tiveram nomes similares) e a All-America Football Conference (AAFC), além de várias ligas regionais de diferentes calibres. Atualmente, três times traçam suas origens até ligas rivais da NFL deste período, incluindo o Los Angeles Rams (que surgiu em 1936 na American Football League), o Cleveland Browns e o San Francisco 49ers (sendo estes dois antigos membros da AAFC). Na década de 1950, a NFL tinha um efetivo monopólio sobre o futebol americano profissional nos Estados Unidos; sua única "competição" era com o futebol canadense, quando surgiu a Canadian Football League (CFL) em 1958, mas estas ligas nunca rivalizaram diretamente.

Em 1960, surgiu a quarta versão da American Football League (AFL). Ao contrário de outras ligas, esta conseguiu se firmar e assim a AFL começou a prosperar e se popularizar, conseguindo rivalizar agora diretamente com a NFL, acertando contratos lucrativos com a televisão e disputando com a NFL o direito por jogadores free agent e escolhas no draft universitário. Quando a rivalidade começou a trazer certos prejuízos para as ligas (principalmente devido a competição por atletas que levou a uma inflação de salários), as duas ligas rivais começaram a negociar uma fusão, acertada em 8 de junho de 1966, se tornando efetiva e completa em 1970. Nesse meio tempo, as duas ligas estabeleceram um draft em comum e uma final de campeonato, em campo neutro, para ver qual dos campeões de cada liga era realmente "o melhor time dos Estados Unidos". O jogo, chamado de Super Bowl, viu quatro edições antes da fusão ser concretizada e atraiu enorme interesse do público. Times da NFL venceram a primeira e segunda edições do grande jogo, enquanto a AFL ganhou a terceira e quarta edições.[23] Após a fusão das ligas, a NFL se reorganizou em duas conferências: a National Football Conference (NFC), formada em maioria por times da antiga NFL pré-fusão, e a American Football Conference (AFC), consistida principalmente por equipes da antiga AFL e três times da NFL pré-fusão.[24]

A fusão da NFL e a AFL foi extremamente bem sucedida e levou a uma explosão em popularidade do futebol americano nos Estados Unidos. Atualmente, a NFL é considerada a liga esportiva mais popular na América do Norte; muito deste crescimento é atribuído ao trabalho do comissário Pete Rozelle, que comandou a liga de 1960 a 1989. O número de público da NFL subiu de três milhões no começo da década de 1960 para dezessete milhões no final dos anos 80 e o Super Bowl XXIII chegou a atrair um público estimado de mais de 400 milhões de pessoas no mundo todo. A liga também estabeleceu a NFL Properties, em 1963, para lidar com questões de licenciamento e merchandising; com o passar dos anos, passou a ser uma das facetas da liga que mais gerava dinheiro, com lucros anuais estimados em bilhões de dólares. O mandato de Rozelle também viu a criação da NFL Charities, para angariar dinheiro para caridade, e uma parceria foi firmada com a United Way.[25] Paul Tagliabue foi eleito comissário para suceder Rozelle; ficou a frente da liga por dezessete anos, até sair em 2006. Seu mandado viu uma continuação do crescimento de popularidade da NFL, com a audiência milionária levando a contratos de direitos de transmissão ficando cada vez maiores, além da adição de quatro novos times,[26] e iniciativas para aumentar a diversidade racial na liga, atraindo minorias para servir como atletas ou em funções administrativas.[27] O atual comissário da NFL, Roger Goodell, focou seus esforços em tentar tornar o esporte mais seguro, com aumento de regulamentações no jogo, como tornando ilegal vários tipos de tackles, punindo jogadores (com multas e suspensões) que violassem as regras da liga.[28] Essas ações aconteceram após estudos mostrarem o efeito prolongado das pancadas recebidas pelos atletas, principalmente as concussões.[29]

Desenvolvimento da temporada regular e dos playoffs

[editar | editar código-fonte]

De 1920 a 1934, a NFL não tinha um número fixo de partidas que um time iria jogar, estipulando apenas um número mínimo. A liga passou a estipular doze jogos de temporada regular por cada time a partir de 1935, reduzindo dois anos depois para onze partidas e depois para dez em 1943 (esta última alteração devido a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial). Com a conclusão da guerra, em 1945, o número de jogos numa temporada retornou para onze já em 1946 e para doze em 1947. A NFL elevou este número novamente em 1961 para quatorze, que seria mantido até 1978, quando a liga adotou o formato de temporada com dezesseis jogos, que perdurou até 2020.[30] Recentemente, a NFL tem estudado aumentar o número de partidas por ano para dezoito, mas a associação de jogadores, a National Football League Players Association (NFLPA), resiste a ideia.[31] Porém, em 2021, a liga aumentou a quantidade de jogos de temporada regular para dezessete.[32]

Os Broncos e os Panthers se enfrentando no Super Bowl 50, em 2016.

A NFL operou num sistema de duas conferências entre 1933 a 1966, com o campeão de cada conferência se enfrentando no NFL Championship Game. Se dois times empatavam na liderança da conferência, era feito um playoff desempate para determinar quem avançaria para a final. Em 1967, a NFL expandiu seu quadro de quinze times para dezesseis. Ao invés de equilibrar o número de times por conferência com a expansão do New Orleans Saints, a liga decidiu realinhar as conferências e dividi-las em duas divisões de quatro times em cada. Os quatro campeões de divisão avançariam para os playoffs, com duas rodadas.[33] Entre 1960 e 1969, a liga tinha o "Playoff Bowl", que efetivamente definia o terceiro colocado do campeonato, entre as duas equipes que foram derrotadas na final de conferência. A partida, considerada mais um jogo de exibição, foi abandonada em 1970 pois muitos a consideravam um "jogo entre perdedores".[34]

Após os times da AFL serem absorvidos pela NFL em 1970, a liga se dividiu em duas conferências fixas, com três divisões cada. A liga expandida, agora com vinte e seis equipes,[24] também expandiu sua pós-temporada, aceitando oito times, sendo os três campeões de divisão de cada conferência e um time de repescagem (wild card), que era o time de melhor campanha sem ser um campeão de divisão, de cada conferência. Em 1978, a NFL adicionou um segundo time de repescagem por conferência, elevando para dez o número de equipes que se classificavam por ano para os playoffs, e mais dois times de repescagem foram adicionados em 1990, trazendo o número de classificados para doze, tudo isso para acomodar mais times que eram aceitos na liga. Em 2002, a NFL passou a ter 32 times, levando a um realinhamento de sua tabela, mudando a estrutura das divisões (que agora passaram a ser quatro em cada conferência). Com cada campeão de divisão se classificando, o número de times de repescagem que se classificavam para a pós-temporada se reduziu de três para dois (por conferência).[35] Contudo, os playoffs foram expandidos novamente em 2020, adicionando mais dois times que se classificavam na repescagem, levando a um total de quatorze equipes que poderiam disputar a pós-temporada.[36]

Estrutura corporativa

[editar | editar código-fonte]
O atual comissário (presidente) da NFL, Roger Goodell.

Em um nível corporativo, a National Football League se considera uma associação comercial feita e financiada por seus 32 times membros.[37] Até 2015, a liga era uma associação sem fins lucrativos não incorporada.[38] A seção 501(c)(6) da Lei de Receitas dá isenção tributária federal para "ligas de negócios, câmaras de comércio, conselhos imobiliárias, conselhos de negócios ou ligas profissionais de futebol americano (administrando ou não um fundo de pensão para os seus jogadores), não organizadas para obter lucro ou que não tenha parte da sua receita para beneficiar acionistas privados ou indivíduos".[39] Em contraste, cada time individualmente (exceto o Green Bay Packers, que é uma organização sem fins lucrativos[40]) está sujeito a pagar impostos federais (e os estaduais também) pois eles são organizações que visam o lucro.[41]

Em 2015, a NFL abriu mão da isenção tributária a qual tinha direito após sofrer críticas por parte do público; em uma carta aos donos dos clubes, o comissário Roger Goodell afirmou que tudo isso era uma "distração", dizendo: "o efeito do status de empresa não tributada que a liga tinha foram descaracterizados repetidas vezes nos últimos anos... Cada dólar das receitas geradas através de contratos com a televisão, acordos de licenciamento, patrocínios, venda de ingressos e outros meios são ganhos pelos 32 clubes e são passíveis de taxação. Isso continuará sendo o caso mesmo quando o escritório da liga e o Conselho de Administração emitir os retornos como entidades taxáveis e a mudança de status não fará diferença material nos nossos negócios". Como resultado, a liga pode dever em torno de US$ 10 milhões de dólares em imposto de renda por ano, mas agora não é mais obrigada a divulgar os salários dos seus oficiais executivos.[42]

A liga possui três oficiais definidos: o comissário, o secretário e o tesoureiro. Cada conferência tem seu oficial executivo, o presidente, que é uma posição honorária com poucos poderes e possui basicamente deveres cerimoniais.

O comissário, a figura de mais alto poder administrativo dentro da liga, deve ser eleito por dois terços ou por 18 votos dos donos de times da liga, enquanto o presidente das conferências é eleito por voto de três-quartos ou dez membros da conferência.[43] O comissário aponta o secretário e o tesoureiro e tem ampla autoridade para arbitrar questões entre clubes, jogadores, treinadores e empregados em geral. Ele é o "principal oficial executivo"[44] da NFL e tem autoridade para contratar empregados, negociar contratos de televisão, disciplinar indivíduos que são membros de clubes ou empregados da NFL, se violarem as leis da liga ou cometeram "conduta prejudicial ao bem-estar da liga ou ao futebol [americano] profissional".[44] O comissário pode, em evento de comportamento prejudicial por alguém associado a liga, suspender indivíduos, emitir multas de até US$ 500 000 dólares, cancelar contratos com a liga e premiar ou retirar dos times escolhas do draft.[44]

Em casos extremos, o comissário pode oferecer recomendações para o Comitê Executivo da NFL, incluindo "cancelamento ou confisco" do direito de franquia de um clube ou qualquer outra ação que ele julgar necessário.[44] O comissário também pode autorizar sanções ou banimentos da liga se indivíduos conectados a NFL terem feitos apostas em jogos ou falhado em notificar a liga de conspirações ou planos para agenciar jogos para apostas.[44] O atual comissário da liga é Roger Goodell, eleito em 2006 e sucedendo Paul Tagliabue, que havia se aposentado.[45]

De acordo com o economista Richard Wolff, a NFL redistribui suas receitas com todos os times da liga igualmente, um contraste com outras típicas estruturas de corporações. Ao redistribuir seus lucros com todas as equipes, a NFL garante que nenhum clube domine a liga através de lucros excessivos e exerça uma influência financeira indevida sobre o resto da entidade.[46]

Jogo de 2006 válido pelos Playoffs da NFL entre os Jets e os Patriots.

A NFL consiste de 32 clubes divididos em duas conferências de dezesseis times cada. Cada conferência é dividida em quatro divisões com quatro equipes em cada. Durante a temporada regular, cada time deve ter, no máximo, 53 jogadores no elenco;[47] destes, 46 devem estar ativos (disponíveis) para jogar.[48] Cada equipe também deve ter pelo menos dez atletas no practice squad (time de treino). Um jogador só pode ficar no practice squad por, no máximo, três anos.[49]

Cada clube da NFL é uma franquia (no sentido de empresa), com autorização da liga para operar numa cidade. Esta "franquia" cobre todo o 'território' do clube (de 120 km do limite da cidade). Cada membro da NFL tem direitos exclusivos de organizar jogos de futebol americano profissionais dentro do seu 'território' e também detém direitos exclusivos de fazer propaganda e promover eventos ligados a sua marca dentro dos seus limites. Contudo, times muito próximos um do outro só podem promover eventos dentro de suas cidades e regiões bem vizinhas; times que operam nos mesmos municípios (como as equipes em Nova Iorque e Los Angeles) ou no mesmo estado (como as equipes na Califórnia, Flórida e Texas) compartilham os direitos no território da cidade ou da 'área de marketing' do estado, respectivamente.[50]

Todos os times da NFL estão baseados nos Estados Unidos continental. Recentemente, a liga tem optado por promover-se no exterior, com partidas acontecendo, por exemplo, na Inglaterra, sendo que equipes como o Jacksonville Jaguars tem jogado com frequência no Estádio de Wembley de Londres, uma vez por ano, como parte da NFL International Series.[51] O Buffalo Bills também jogou pelo menos uma partida por ano no Rogers Centre, em Toronto, no Canadá, de 2008 a 2013. O México também já sediou jogos de temporada regular da NFL, como em 2005,[52] e 39 jogos de pré-temporada, entre 1986 e 2005.[53] Os Raiders e o Houston Texans jogaram, em novembro de 2016, no Estádio Azteca.[54] Em dezembro de 2023, a NFL anunciou oficialmente seu primeiro jogo no Brasil, que aconteceu na primeira semana da temporada de 2024, na Neo Química Arena,[55][56] entre o Green Bay Packers e o Philadelphia Eagles.[57]

Jogo no Estádio de Wembley, em Londres, em 2010. Nas últimas décadas a NFL tem tentado expandir seu sucesso para outros países através da sua "Série Internacional".

De acordo com a Forbes, o Dallas Cowboys, avaliado em aproximadamente US$ 9 bilhões de dólares, é a franquia da NFL com o maior valor de mercado nos Estados Unidos e no mundo.[9] Além disso, todos os 32 times da NFL estão no Top 50 das equipes esportivas mais valiosas do mundo;[58] e quatorze dos donos de times Estão na lista da Forbes 400, mais do que qualquer outra organização esportiva.[59]

Os 32 times da NFL estão organizados em oito divisões geográficas com quatro equipes em cada. Estas divisões estão divididas em duas conferências, a National Football Conference (NFC) e a American Football Conference (AFC). As duas conferências tem suas origens no período da criação do formato atual da liga, após a fusão da AFL com a NFL em 1970. Após a fusão, as duas ligas reorganizaram suas estruturas, com alguns times mudando de divisão e conferência para dar mais equilíbrio e garantir uma divisão igual de times por conferência.

American Football Conference
Divisão Time Estádio Cidade Fundação Treinadores
East Buffalo Bills Highmark Stadium Buffalo, Nova Iorque 1960 Sean McDermott
Miami Dolphins Hard Rock Stadium Miami, Flórida 1966 Mike McDaniel
New England Patriots Gillette Stadium Foxborough, Massachusetts 1960 Jerod Mayo
New York Jets MetLife Stadium East Rutherford, Nova Jérsei 1960 Jeff Ulbrich (interino)
North Baltimore Ravens M&T Bank Stadium Baltimore, Maryland 1996 John Harbaugh
Cincinnati Bengals Paycor Stadium Cincinnati, Ohio 1968 Zac Taylor
Cleveland Browns Huntington Bank Field Cleveland, Ohio 1946 Kevin Stefanski
Pittsburgh Steelers Acrisure Stadium Pittsburgh, Pensilvânia 1933 Mike Tomlin
South Houston Texans NRG Stadium Houston, Texas 2002 DeMeco Ryans
Indianapolis Colts Lucas Oil Stadium Indianápolis, Indiana 1953 Shane Steichen
Jacksonville Jaguars TIAA Bank Field Jacksonville, Flórida 1995 Doug Pederson
Tennessee Titans Nissan Stadium Nashville, Tennessee 1960 Brian Callahan
West Denver Broncos Empower Field at Mile High Denver, Colorado 1960 Sean Payton
Kansas City Chiefs Arrowhead Stadium Kansas City, Missouri 1960 Andy Reid
Las Vegas Raiders Allegiant Stadium Paradise, Nevada 1960 Antonio Pierce
Los Angeles Chargers SoFi Stadium Inglewood, Califórnia 1960 Jim Harbaugh
National Football Conference
Divisão Time Estádio Cidade Fundação Treinadores
East Dallas Cowboys AT&T Stadium Arlington, Texas 1960 Mike McCarthy
New York Giants MetLife Stadium Nova Iorque, Nova Iorque 1925 Brian Daboll
Philadelphia Eagles Lincoln Financial Field Filadélfia, Pensilvânia 1933 Nick Sirianni
Washington Commanders‎ Northwest Stadium Landover, Maryland 1932 Dan Quinn
North Chicago Bears Soldier Field Chicago, Illinois 1920 Matt Eberflus
Detroit Lions Ford Field Detroit, Michigan 1930 Dan Campbell
Green Bay Packers Lambeau Field Green Bay, Wisconsin 1921 Matt LaFleur
Minnesota Vikings U.S. Bank Stadium Minneapolis, Minnesota 1961 Kevin O'Connell
South Atlanta Falcons Mercedes-Benz Stadium Atlanta, Georgia 1966 Raheem Morris
Carolina Panthers Bank of America Stadium Charlotte, Carolina do Norte 1995 Dave Canales
New Orleans Saints Caesars Superdome New Orleans, Luisiana 1967 Darren Rizzi (interino)
Tampa Bay Buccaneers Raymond James Stadium Tampa, Flórida 1976 Todd Bowles
West Arizona Cardinals State Farm Stadium Glendale, Arizona 1920 Jonathan Gannon
Los Angeles Rams SoFi Stadium Inglewood, Califórnia 1936 Sean McVay
San Francisco 49ers Levi's Stadium San Francisco, Califórnia 1946 Kyle Shanahan
Seattle Seahawks Lumen Field Seattle, Washington 1976 Mike Macdonald

O formato das temporadas da NFL consiste de, primeiro, três semanas de pré-temporada, seguidas por dezoito semanas de temporada regular (com cada time jogando dezessete partidas) e então os playoffs eliminatórios, de morte súbita, com quatorze times, culminando no Super Bowl, a final do campeonato.

Pré-temporada

[editar | editar código-fonte]

A pré-temporada da NFL começa com o Pro Football Hall of Fame Game, jogado no Fawcett Stadium em Canton, Ohio.[60] Cada time da liga joga três partidas. As equipes da NFC devem jogar pelo menos duas partidas em casa em anos ímpares e as equipes da AFC devem jogar pelo menos duas em casa em anos pares. Os times que participam do jogo do Hall of Fame e do American Bowl, jogam quatro partidas.[61] Os números e status que os jogadores acumulam na pré-temporada não contam para suas estatísticas oficiais.[62] Como estes jogos só valem praticamente como treinamento e os números feitos ali não contam para o restante do ano, o foco para muitos times não é vencer e os titulares só jogam o suficiente para aquecer e depois são substituídos; os treinadores usam estas partidas para avaliar o time e os atletas, principalmente os reservas para ver quem pode ficar no plantel quando a temporada de fato começar.[31]

A qualidade dos jogos de pré-temporada é criticada por fãs, que não gostam de pagar o preço de um ingresso completo para um jogo de exibição.[63] Os atletas, treinadores e até analistas também criticam os jogos e seu formato, devido ao risco de contusões, mas muitos defendem as partidas de pré-temporada como um bom aquecimento para o ano.[31][63]

Temporada regular

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Lista de temporadas da NFL
POS AFC East AFC North AFC South AFC West
Patriots Steelers Texans Chiefs
Dolphins Ravens Titans Raiders
Bills Bengals Colts Broncos
Jets Browns Jaguars Chargers
POS NFC East NFC North NFC South NFC West
Cowboys Packers Falcons Seahawks
Giants Lions Buccaneers Cardinals
Washington Vikings Saints Rams
Eagles Bears Panthers 49ers
Esta tabela mostra a tabela de classificação da temporada de 2016, mostrando uma ampliação da formula do calendário da NFL. Os Patriots de 2016 (salientados em verde) terminaram em primeiro lugar na AFC East. Assim, na temporada de 2017, o NE Patriots jogou dois jogos contra rivais de divisões (salientados em azul claro), além de uma partida contra um time da AFC West e outra contra um da NFC South (salientado em amarelo) e um contra os primeiros colocados das divisões AFC North e AFC South (salientados em laranja).

Atualmente, os quatorze oponentes que cada time enfrenta ao longo das dezessete partidas da temporada são pré-determinados numa fórmula.[64] A temporada regular acontece ao longo de dezoito semanas (272 jogos, no total). Desde 2021, a temporada começa na semana seguinte ao Dia do Trabalho (a primeira segunda-feira de setembro) e termina na semana seguinte ao Ano Novo.[65] O primeiro jogo da temporada é numa quinta-feira e tradicionalmente apresenta o time campeão do ano anterior.[66]

A maioria dos jogos são disputados nos domingos, a exceção do Monday Night Football (jogado na segunda-feira) e o Thursday Night Football que ocorre nas quintas-feiras.[66] Normalmente não há jogos disputados nas sextas-feiras ou nos sábados até perto do final do ano, já que uma lei federal proíbe que ligas profissionais de futebol americano compitam em horário com partidas do futebol de colégios e universidades, que normalmente jogam nestes dias até dezembro.[67] Desde 1948, a NFL agendou apenas dois jogos para as terças ou quartas-feiras, embora haja exceções, como em 2010, quando uma partida de domingo teve que ser adiada devido a nevascas, ou em 2012, quando um jogo de quinta-feira mudou para a quarta para evitar conflito de horários com a Convenção do Partido Democrata.[68][69]

Os jogos de temporada regular são organizados seguindo uma fórmula. Dentro da divisão, todos os quatro times jogam quatorze das dezessete partidas contra oponentes comuns – dois jogos (em casa e fora) são jogados contra cada equipe de dentro de sua divisão, enquanto pelo menos um jogo é disputado contra um adversário da NFC e uma divisão da AFC conforme determinado num sistema de rotação. Os outros dois jogos são contra times de outras conferências, determinados pela tabela de classificação da temporada anterior – por exemplo, se um time termina em primeiro lugar de sua divisão, ele jogará contra outros dois campeões de divisão, enquanto uma equipe que termina em último dentro de sua divisão também enfrenta equipes com desempenho similar dentro da conferência.[70] No total, são dezessete jogos por time e uma semana de folga.[71]

Embora os times saibam de antemão quem enfrentarão na temporada seguinte (devido a fórmula de organização de tabela), as datas exatas, as equipes que enfrentarão exatamente, quando e se jogarão em casa ou não, demora um pouco para saber já que a NFL divulga seu calendário oficial de jogos entre as temporadas e bem após o draft. Durante a temporada de 2010, mais de 500 000 potenciais calendários foram criados por computadores, 5 000 destes foram considerados como "jogáveis" e são revisadas pela NFL. Quando a liga chega num consenso de que os calendários finalmente estão perto do ideal, cerca de 50 deles são pegos para serem desenvolvidos e então o melhor deles é escolhido e divulgado.[72]

Pós-temporada

[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Super Bowl e Pro Bowl
Chave mostrando a estrutura dos playoffs da NFL desde 2020

Logo em seguida ao fim da temporada regular, os quatorze times classificados chegam aos playoffs, uma competição de mata-mata com morte súbita.[73] São sete times de cada conferência: os quatro campeões de divisão e três times de repescagem (as três equipes de melhor campanha na conferência entre os não campeões de divisão). A ordem que os times se enfrentam é determinada por sua campanha na temporada, com o campeão de divisão com a melhor campanha folgando na primeira semana de playoffs, enquanto os outros seis times se enfrentam na rodada de repescagem (wild card).[74] Os vencedores da rodada de repescagem avançam para os "playoffs de divisão". No decorrer dessas duas rodadas, as chaves são acertadas com o time com melhor campanha sempre enfrentando uma equipe com a campanha mais inferior, como, por exemplo, na repescagem, o terceiro colocado sempre enfrentará o sexto colocado e o quarto colocado enfrentará o quinto. Os vencedores dos playoffs de divisão se enfrentam nas finais de conferência, com o time de melhor campanha jogando em casa (na verdade, o time de melhor campanha na conferência sempre jogará no seu próprio estádio, independente da rodada que seja). Os campeões da AFC e da NFC então avançam para o Super Bowl e lá se enfrentam para ver quem será o campeão da temporada.[75]

Além dos jogos normais de pós-temporada, ainda há o Pro Bowl, o all-star game ("jogo das estrelas") da NFL. Desde 2009, o Pro Bowl tem acontecido na semana anterior ao Super Bowl; nos anos anteriores, acontecia na semana seguinte a grande final, porém isso foi alterado para tentar aumentar a audiência, que nunca foi muito boa.[76] Desde essa mudança, porém, jogadores que jogarão o Super Bowl quase nunca participam dos eventos do Pro Bowl. Assim como as partidas de pré-temporada, o jogo das estrelas da NFL é criticado devido a falta de competitividade e devido ao fato de muitos jogadores optarem por não ir, temendo contusões.[77]

Troféus e prêmios

[editar | editar código-fonte]

Troféus dos times

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Vince Lombardi Trophy
Tom Brady levantando o troféu Vince Lombardi. Brady é o maior vencedor da história do Super Bowl, com sete anéis de campeão.

A National Football League teve, na sua existência, três troféus para premiar os times campeões. O primeiro troféu, o Brunswick-Balke Collender Cup, foi doado para a NFL (na época chamada APFA) em 1920 pela Brunswick-Balke Collender Corporation. O troféu não ficaria com o time campeão de modo permanente, até que ele conquistasse três títulos. O troféu foi dado para o Akron Pros, campeões da temporada inaugural de 1920; contudo a taça se perdeu e nunca mais foi usada.[78]

O segundo troféu que a liga deu foi o Ed Thorp Memorial Trophy, outorgado entre 1934 e 1969. O homônimo do prêmio é Ed Thorp, que era um árbitro na NFL e amigo dos donos da liga; quando ele morreu em 1934, a NFL criou o troféu com seu nome para homenageá-lo. Quando dado, o troféu passaria o ano com o time vencedor e no ano seguinte, o clube receberia uma réplica reduzida para quardar. Assim como seu predecessor, o paradeiro do troféu Ed Thorp Memorial é desconhecido. Uma teoria diz que o Minnesota Vikings, o último time a erguer esta taça, a teria perdido em 1969.[79]

O atual troféu da NFL é o Vince Lombardi Trophy. Este é o troféu dado ao campeão do Super Bowl e seu nome foi dado em 1970 como homenagem a Vince Lombardi, que era técnico do Green Bay Packers e venceu as duas primeiras edições do Super Bowl. Ao contrário dos outros troféus dados pela NFL anteriormente, o Vince Lombardi é dado para o time campeão e a equipe fica com o troféu. O Vince Lombardi Trophy é feito pela companhia Tiffany & Co. e contém prata esterlina e tem um valor que gira entre US$ 25 000 e US$ 300 000 dólares.[80] Além disso, os jogadores e técnicos ganham um anel de campeão. O time campeão escolhe a companhia que fabricará seus anéis; assim, cada anel é personalizado, mas a NFL exige algumas especificações, como a exigência do logo do Super Bowl.[81] A equipe perdedora também ganha um anel, que deve ter metade do valor do campeão, mas a maioria dos times vice-campeões nem faz questão disso.[82]

Os campeões de conferência também recebem troféus. O da NFC é chamado de George Halas Trophy,[83] que tem este nome em homenagem ao fundador do Chicago Bears, George Halas, que também é considerado um dos co-fundadores da própria NFL. O campeão da AFC recebe o Lamar Hunt Trophy,[84] que tem o nome em homenagem a Lamar Hunt, fundador do Kansas City Chiefs e da American Football League. Os jogadores campeões de conferência também recebem anéis.[85][86]

Anéis de campeão do Super Bowl de Joe Theismann.

Prêmios de atletas e treinadores

[editar | editar código-fonte]

A NFL reconhece uma série de prêmios para seus atletas e treinadores na sua apresentação do NFL Honors. O prêmio mais prestigiado é o AP Most Valuable Player (MVP, ou "Jogador Mais Valioso").[87] Há também o AP Jogador de Ataque do Ano, AP Jogador de Defesa do Ano, AP Comeback Player of the Year e AP Melhor Novato de Defesa ou Ataque do Ano.[88] Outro prêmio prestigiado é o Walter Payton Man of the Year Award, que reconhece o jogador que mais contribuiu fora do campo, seja com ações de caridade ou de qualidade de vida para sua comunidade.[89] O Maior prêmio para técnicos é o NFL Coach of the Year ("Treinador do Ano").[90] Há também os prêmios FedEx Air & Ground NFL Players of the Week, para os melhores jogadores da cada semana,[91] e o Pepsi MAX NFL Rookie of the Week, para os melhores novatos de cada semana.[92]

Cobertura da mídia

[editar | editar código-fonte]
Cabine de transmissão da Fox Sports no Raymond James Stadium.

Nos Estados Unidos, a National Football League tem contratos televisivos com quatro grandes redes: CBS, ESPN, Fox e NBC. Coletivamente, estes contratos cobrem toda a temporada regular e a pós-temporada também. Em geral, a CBS televisiona os jogos da tarde quando os times da AFC jogam fora de casa e a Fox transmite os jogos da tarde quando as equipes da NFC jogam fora de casa. Nem todas as afiliadas destas emissoras transmitem as partidas, já que são vários jogos acontecendo ao mesmo tempo; cada rede afiliada fica com um jogo por slot de tempo, em acordo com uma série de regras complicadas.[93] Desde 2011, a liga tem reservado o direito de poder trocar os jogos de domingo, sob contrato, entre as de redes (isso é conhecido como "programação flexível").[94] O único jeito de alguém assistir um jogo local não transmitido por uma das emissoras é através do NFL Sunday Ticket, que é disponível, como pay-per-view, para assinantes do serviço de satélite DirecTV. A liga também proporciona o RedZone, que mostra uma versão ao vivo do que acontece de relevante.

Uma skycam, utilizada em transmissões de futebol americano para filmar por sobre o campo. Esta foi uma das várias inovações tecnológicas introduzidas ao longo do tempo durante durante as transmissões dos jogos da NFL

Além dos jogos regionais, a liga também disponibiliza pacotes através das redes de satélite, a maioria de partidas de horário nobre, que são transmitidas a nível nacional. A NBC transmite o Sunday Night Football, que inclui o jogo de abertura da temporada e também a partida do Dia de Ação de Graças. A ESPN transmite o Monday Night Football as segundas.[93] A liga ainda mantém sua própria rede de transmissão, a NFL Network, que transmite o Thursday Night Football, que também é transmitido via streamming pela CBS (desde 2014) e pela NBC (desde 2016).[95] Para a temporada de 2017, a NFL Network transmitiu dezoito partidas de temporada regular, incluindo os Thursday Night Football, além dos jogos disputados em solo estrangeiro (o NFL International Series) e a partida de natal. Além disso, dez dos jogos de quinta a noite foram transmitidos via streamming pelo Amazon Prime. As partidas da NFL em 2017 tiveram os espaços comerciais de 30 segundos mais caros da televisão dos Estados Unidos, como a inserção no intervalo comercial do Sunday Night Football custando US$ 699 602 dólares.[96]

Os direitos de transmissão do Super Bowl são rotativos e renovados a cada três anos, alternando entre a CBS, a Fox e a NBC.[93] Em 2011, as emissoras assinaram um contrato de nove anos com a NFL; a revista Forbes estimou que o contrato da CBS, Fox e NBC teve seu valor estimado em US$ 3 bilhões de dólares por ano, enquanto a ESPN paga em torno de US$ 1,9 bilhões no ano.[97] A liga também fez acordo de transmissão em língua espanhola com a NBC Universo, a Fox Deportes e a ESPN Deportes.[98][99] Os contratos da liga não incluem partidas de pré-temporada, onde os times negociam com as estações locais; é raro um jogo de pré-temporada ser televisionado a nível nacional.

Com o passar dos anos e com a popularização da liga, com enormes audiências, levou a mais investimentos em técnologia nas transmissões das partidas da NFL. Em 1984, foi introduzida a Skycam numa transmissão ao vivo pela CBS.[100]

Em 2015, a NFL começou a patrocinar uma série de anúncios públicos para trazer a atenção aos casos de abuso doméstico e agressão sexual como uma resposta a uma série de incidentes de violência doméstica cometidos por jogadores da liga.[101]

Ver artigo principal: Draft da NFL

No mês de abril de cada ano (excluindo em 2014, quando aconteceu em maio), a NFL realiza o draft de jogadores universitários. O draft consiste de sete rodadas, com cada um dos 32 clubes tendo uma escolha por rodada.[102] A ordem de escolhas para os times que não foram para os playoffs é determinado pela campanha da equipe durante a temporada regular, onde a tabela é invertida, com o time de pior campanha selecionando primeiro; entre os times que jogaram os playoffs, quanto mais o time avança, mais tarde no draft ele tem sua primeira escolha. O campeão do Super Bowl tem sempre a última escolha em cada rodada e o vice campeão fica com a penúltima escolha.[103] Todos os jogadores universitários que querem ir para o draft tem três anos do seu high school (ginásio) removidos para poderem se tornar elegíveis.[104] Jogadores nos seus últimos dois anos de faculdade que podem ser elegíveis para o draft precisam fazer suas inscrições junto a NFL até 15 de janeiro.[105] Clubes podem trocar escolhas no draft por escolhas futuras ou como condição ou oferta em troca de jogadores.[106]

Caleb Williams, quarterback dos Bears, atual primeira escolha do último Draft da NFL, realizado em abril de 2024.

Além das 32 escolhas feitas por rodada, existe também as "escolhas compensatórias" que é dado aos times que perderam mais free agents do que ganharam. Essas escolhas extras são espalhadas entre as rodadas 3 a 7, sendo um total de 32 escolhas dadas.[107] Quando chega a hora de selecionar seu jogador, cada time tem um tempo máximo para poder se decidir. Se o time não conseguir fazer sua escolha em tempo, a equipe seguinte faz sua escolha, mas o clube que estourou o tempo não perde uma escolha na rodada.[108] Jogadores selecionados no draft só podem negociar com o time que os escolheu, mas eles podem escolher não assinar com tal time e esperar o draft do ano seguinte.[109] Sob o último acordo coletivo de trabalho, todos os jogadores saídos do draft que assinam seus contratos devem ficar com o time por pelo menos quatro anos, com a opção do clube de renova-lo por mais uma temporada. Os contratos de novatos do draft também tem um limite de valor, dependendo de em qual rodada o atleta foi selecionado.[110] Jogadores elegíveis que não são draftados podem assinar com qualquer time que quiserem.[102]

A NFL opera vários outros drafts além do seu oficial, com o chamado draft suplementar, que é anual. Os clubes submetem, via email, para a liga seus pedidos, dizendo que tipo de jogadores desejam selecionar e a rodada que farão isso, e o time com a oferta mais alta ganha os direitos sobre o jogador. A ordem exata é determinada através de uma loteria realizada antes do draft e uma oferta bem sucedida resultará no time renunciando o direito de selecionar um jogador na rodada equivalente no próximo draft.[111] Os jogadores que querem ir para o draft suplementar tem que ser aceitos através de uma petição oficial.[112] A liga também mantém os "drafts de expansão", sendo que o mais recente aconteceu em 2002 quando Houston Texans se juntou a liga.[113]

Como todas as outras grandes ligas esportivas dos Estados Unidos, na NFL, em um evento de desastre (onde pelo menos 15 jogadores morrem ou se machucam num curto período de tempo) que fazem um clube perder um quarterback, eles podem draftar um de um time que tenha pelo menos três quarterbacks. No evento de um 'desastre' (15 ou mais jogadores mortos ou fora de ação) que resulte em um clube tendo que cancelar sua temporada, um novo draft será feito para o time poder contratar jogadores novos. Nenhum desses protocolos emergências chegou a ser invocado até os dias atuais.[114]

Free agents são atletas que não estão sob contrato de um time. Na National Football League estão divididos entre os "free agents restritos", que tem três temporadas acumuladas e que seu contrato esteja expirado, e os "free agent irrestritos", que tem quatro ou mais temporadas acumuladas e que seu contrato esteja expirado. Uma temporada acumulada é definida como "seis ou mais jogos na lista de ativos/inativos, reservados/machucados ou reservados/fisicamente impedidos de um clube".[115] Aos free agents restritos é permitido negociar com outros times além do seu próprio clube, mas seu antigo time tem o direito de tentar equiparar a oferta. Se eles optarem por não faze-lo, eles são compensados com escolhas extras no draft. Free agents irrestritos são livres para negociar com quem quiserem e nenhuma compensação é dado a clubes que ele já jogou.[115]

Os times recebem a chamada franchise tag para fazer ofertas aos free agents irrestritos. A franchise tag é um acordo de um ano que paga ao jogador 120% do seu salário no contrato anterior ou não menos que a média salarial dos cinco jogadores mais bem pagos de sua posição, escolhendo qual deles é o maior. Existe dois tipos de franchise tag: as "tags exclusivas", que não permite ao atleta negociar com outros clubes, e as "tags não exclusivas", que permite ao jogador negociar com outros times mas eles devem dar ao antigo clube a chance de equiparar a oferta e duas escolhas de primeira rodada de draft se eles se recusarem a equiparar.[116]

Clubes também tem a opção de usar a transition tag ("tag de transição"), que é similar a franchise tag não exclusiva mas não oferece nenhuma compensação ao ex time se eles se recusarem a equiparar a oferta.[117] Devido a essa estipulação, a transition tag é raramente usada.[118]

Cada time é sujeito a um salary cap (teto salarial) que limita os gastos com contratação de atletas. Este teto, em 2015, era de US$ 143,28 milhões de dólares, US$ 10 milhões a mais que em 2014 e US$ 20 milhões a mais que em 2013.[119] O salary cap em 2016 foi de US$ 155,27 milhões de dólares.[120] Para 2017, foi de US$ 167 milhões.[121] Em 2024, o salary cap foi expandido para US$ 255,4 milhões, após notícias de aumento dos lucros da liga.[122]

Membros do practice squad (times de treino, que não podem ocupar lugar na listagem de jogadores ativos), apesar de serem pagos e trabalharem no time em que estão, são também um tipo de free agent e podem negociar com outros times (desde que o clube que ele esta indo não jogue contra o seu antigo time nas semanas seguintes) sem compensação para o clube anterior; jogadores de practice squad não podem entrar para o practice squads de outros times, contudo, a não ser que tenham sido formalmente dispensados da sua antiga equipe.[123]

Referências

  1. Official NFL Record and Fact Book. [S.l.]: Workman Publishing Company. 2002. 387 páginas. Consultado em 30 de janeiro de 2013 
  2. Jozsa, Frank P. (2004). Sports Capitalism: The Foreign Business of American Professional Leagues. [S.l.]: Ashgate Publishing. p. 270. ISBN 978-0-7546-4185-8 
  3. «Remembering the AFL-NFL merger 50 years ago». Boston.com. Consultado em 14 de janeiro de 2018 
  4. «NFL is world's best attended pro sports league». ABS-CBN News. Agence France-Presse. 6 de janeiro de 2013. Consultado em 30 de janeiro de 2013 
  5. «Super Bowl 50 é retrato da liga esportiva mais rica do mundo». O Globo. Consultado em 14 de janeiro de 2018 
  6. «Pro Football is Still America's Favorite Sport». Harris Interactive. 26 de janeiro de 2016. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  7. Harris, Nick (31 de janeiro de 2010). «Elite clubs on Uefa gravy train as Super Bowl knocked off perch». The Independent. Londres. Consultado em 28 de novembro de 2012 
  8. «Super Bowl XLV Most Viewed Telecast in U.S. Broadcast History». Nielsen Company. 7 de fevereiro de 2011. Consultado em 17 de fevereiro de 2013 
  9. a b Ozanian, Mike (30 de agosto de 2023). «The NFL's Most Valuable Teams 2023: Dallas Cowboys Remain On Top At A Record $9 Billion». Forbes. Consultado em 21 de fevereiro de 2024 
  10. a b «NFL founded in Canton - Pro Football Hall of Fame Official Site». Profootballhof.com. Consultado em 19 de janeiro de 2018 
  11. a b «Happy Birthday NFL?» (PDF). Professional Football Researchers Association. The Coffin Corner. 2 (8). 1980. Consultado em 18 de janeiro de 2018. Arquivado do original (PDF) em 6 de fevereiro de 2009 
  12. «National Football League (NFL)». Encyclopædia Britannica. Consultado em 21 de junho de 2013 
  13. Past Standings, p. 27
  14. «St. Paul Ideals at Rock Island Independents - September 26th, 1920 - Pro-Football-Reference.com». Pro-Football-Reference.com. Consultado em 19 de janeiro de 2018 
  15. «1920 APFA Standings & Team Stats - Pro-Football-Reference.com». Pro-Football-Reference.com. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  16. «1920 Rock Island Independents Schedule & Game Results - Pro-Football-Reference.com». Pro-Football-Reference.com. Consultado em 19 de janeiro de 2018 
  17. Snyder, Gib (6 de janeiro de 2012). «Buffalo: A city cursed with bad sports luck». The Observer. Ogden Newspapers. Consultado em 16 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 29 de julho de 2013 
  18. «Sept. 17, 1920 – The Founding of the NFL». Pro Football Hall of Fame. Consultado em 9 de julho de 2012 
  19. «1922 American Professional Football Association changes name to National Football League». Pro Football Hall of Fame. Consultado em 29 de junho de 2017 
  20. Past Standings, p. 26
  21. Carroll, Bob. «The 60-Yard Circus» (PDF). Professional Football Researchers Association. Consultado em 9 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 29 de setembro de 2010 
  22. Finkelman, Paul, ed. (2 de fevereiro de 2009). Encyclopedia of African American History, 1896 to the Present: From the Age of Segregation to the Twenty-first Century. 1. [S.l.]: Oxford University Press. p. 235. ISBN 978-0195167795. Consultado em 21 de junho de 2013 
  23. Cross, B. Duane (22 de janeiro de 2001). «Off-the-field competition yields game-changing merger». CNNSI. Consultado em 18 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2001 
  24. a b «History: 1961–1970». NFL. Consultado em 14 de fevereiro de 2013 
  25. Bartlett, Roger; Gratton, Chris; Rolf, Christer, eds. (26 de outubro de 2009). Encyclopedia of International Sports Studies. [S.l.]: Routledge. pp. 932–933. ISBN 978-0415561471. Consultado em 21 de junho de 2013 
  26. Evans, Thayer (2 de fevereiro de 2008). «The Legacy of Tagliabue?». The New York Times. Consultado em 27 de junho de 2013 
  27. Lapchick, Richard (17 de agosto de 2006). «Report Card: Tagliabue's legacy includes new model for racial hiring». ESPN.com. Consultado em 27 de junho de 2013 
  28. Taylor, Jean-Jacques. «Roger Goodell's authority takes a hit». ESPN.com. Consultado em 13 de dezembro de 2012 
  29. Brady, Erik; Gary Mihoces (20 de janeiro de 2018). «Violent hits keep coming, so is NFL changing culture?». USA Today. Consultado em 22 de setembro de 2013 
  30. «NFL Regular Season Games Played per Season». Pro Football Hall of Fame. Consultado em 13 de fevereiro de 2013 
  31. a b c Maske, Mark. «NFL preseason is long and often meaningless but a solution isn't apparent to league, players». The Washington Post. Consultado em 28 de agosto de 2013. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2018 
  32. «NFL Officially Adds 17th Regular Season Game». The New York Times. 30 de março de 2021. Consultado em 15 de fevereiro de 2022 
  33. «Lady Luck and the Lombardi legend». Cold Hard Football Facts. Football Nation. 12 de outubro de 2005. Consultado em 14 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 13 de maio de 2013 
  34. King, Steve (7 de janeiro de 2013). «This Day in Browns History – Jan. 7». Cleveland Browns. Consultado em 18 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 13 de fevereiro de 2013 
  35. «History of the Wild Card». Pro Football Hall of Fame. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  36. «NFL Expands Postseason to 14 Teams Beginning With 2020 Season». NFL.com. 31 de março de 2020. Consultado em 25 de junho de 2020 
  37. Wilson, Doug (11 de agosto de 2008). «N.F.L. Executives Hope to Keep Salaries Secret». The New York Times. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  38. Schrotenboer, Brent (30 de maio de 2013). «To tax or not? The NFL's relationship with the IRS». USA Today. Consultado em 30 de janeiro de 2013 
  39. 26 U.S.C. § 501(c)(6)
  40. «Community: Shareholders». Green Bay Packers. Consultado em 21 de novembro de 2013 
  41. «NFL targeted by Oklahoma senator for 'not-for-profit' tax status». Sports Illustrated. 5 de março de 2012. Consultado em 18 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 27 de novembro de 2012 
  42. Myers, Gary (18 de abril de 2015). «NFL no longer non-profit after giving up tax exempt status». New York Daily News. Consultado em 25 de junho de 2015 
  43. NFL Bylaws, p. 26–27.
  44. a b c d e NFL Bylaws, p. 28–35.
  45. Maske, Mark (9 de agosto de 2006). «Owners Pick Goodell as NFL Commissioner». The Washington Post. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  46. «Economic Update: Women's Movement Economics». Democracyatwork.info. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  47. Florio, Mike (23 de abril de 2012). «League unexpectedly expands rosters from 80 to 90». NBC Sports. Consultado em 1 de fevereiro de 2013 
  48. Smith, Michael David (22 de julho de 2011). «NFL drops third quarterback rule, 46 active players on game day». NBC Sports. Consultado em 1 de fevereiro de 2013 
  49. «Practice squads for all 32 NFL teams: Case Keenum joins Texans». NFL.com. National Football League. 1 de setembro de 2012. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  50. «NFL Bylaws, Article 4.4 (D), p. 15» (PDF). Consultado em 17 de janeiro de 2018. Arquivado do original (PDF) em 9 de setembro de 2015 
  51. «NFL, Jaguars extend agreement to play at Wembley through 2020» (Nota de imprensa). National Football League. 22 de outubro de 2015. Consultado em 24 de novembro de 2016 
  52. «History to be made in Mexico City». NFL. Consultado em 1 de fevereiro de 2013. Cópia arquivada em 25 de junho de 2006 
  53. Chadiha, Jeffri (24 de outubro de 2007). «Foreign objective: London game critical for NFL's global aspirations». ESPN.com. Consultado em 1 de fevereiro de 2013 
  54. «Back to Mexico: Texans-Raiders to play Nov. 21 in Mexico City». NFL.com. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  55. «Brasil vai receber jogo da NFL pela primeira vez em 2024». Revista Veja. 14 de dezembro de 2023. Consultado em 7 de janeiro de 2024 
  56. «Brazil to host first-ever NFL regular-season game in South America in 2024». NFL.com (em inglês). 13 de dezembro de 2023. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  57. «NFL: jogadores se rendem à torcida de São Paulo: "Foi elétrico"». Globo Esporte. Consultado em 8 de setembro de 2024 
  58. Badenhausen, Kurt (18 de abril de 2012). «Manchester United Tops The World's 50 Most Valuable Sports Teams». Forbes. Consultado em 12 de setembro de 2012 
  59. Rovell, Darren (16 de setembro de 2013). Sports owners highlight U.S. 'Richest'. ESPN.com. Acessado em 17 de janeiro de 2018.
  60. «NFL/Hall of Fame Game». Pro Football Hall of Fame. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  61. NFL Bylaws, p. 114.
  62. Bowen, Matt (29 de agosto de 2012). «Exhibition finale biggest game of year for players on bubble». The Chicago Tribune. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  63. a b Smith, Michael David Smith (14 de agosto de 2013). «Jim Irsay to fans: You don't really pay full price for preseason tickets». NBC Sports. Consultado em 18 de setembro de 2013 
  64. «2012 Opponents Determined» (PDF). NFL. 2 de janeiro de 2012 
  65. Issacson, Melissa (25 de dezembro de 2005). «Ghost of Christmas past: Sports-free TV». The Chicago Tribune. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  66. a b «2012 NFL Schedule Announced». NFL Communications. 17 de abril de 2012. Consultado em 4 de fevereiro de 2013. Arquivado do original em 1 de novembro de 2012 
  67. Sensei, Andrew. «Sports Law». Tulane University Law School. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  68. «Blizzard forces postponement of Vikes-Eagles game to Tuesday». NFL. 26 de dezembro de 2010. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  69. «NFL season opener to be held Wednesday, Sept. 5». NFL. 28 de fevereiro de 2012. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  70. «Realignment for 2002». NFL. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  71. Florio, Mike (8 de novembro de 2011). «Unusual bye format traces to lockout». NBC Sports. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  72. Ourand, John (26 de abril de 2010). «NFL schedule navigated World Series, other conflicts». Sports Business Daily. Consultado em 18 de janeiro de 2018 
  73. «New CBA includes playoff expansion to 14 teams». NFL.com. Consultado em 22 de fevereiro de 2020 
  74. «Tie-breaking procedures». NFL. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  75. The Super Bowl: An Official Retrospective with DVD. [S.l.]: Ballantine Books. 2005. ISBN 0-345-48719-2 
  76. «Pro Bowl set for Jan. 27 in Honolulu, week before Super Bowl». NFL. 30 de maio de 2012. Consultado em 4 de fevereiro de 2013 
  77. «NFC reels in five picks to throttle AFC in Pro Bowl». ESPN. Consultado em 18 de janeiro de 2017 
  78. Price, Mark J. (25 de abril de 2011). «Local history: Searching for lost trophy». Akron Beacon Journal. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  79. Terl, Matt (28 de julho de 2008). «Inside Redskins Park: The Other Championship Trophy». Official Redskins Blog. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  80. Horovitz, Bruce (30 de janeiro de 2002). «Football's super prize reaches icon status». USA Today. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  81. «45 Years of Super Bowl Rings». ESPN.com. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  82. Neel, Eric. «Super Bowl from A to Z». ESPN.com. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  83. Jensen, Sean. «NFC's Halas trophy has new look». Chicago Sun-Times. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  84. Tafur, Vic (26 de janeiro de 2013). «O.J. Brigance inspires Ravens». San Francisco Chronicle. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  85. Pollak, Austin (14 de junho de 2012). «Patriots Receive AFC Championship Rings From Owner Robert Kraft». New England Sports Network. Consultado em 5 de fevereiro de 2013 
  86. «Seahawks receive NFC championship rings». ESPN.com. 7 de junho de 2006. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  87. Klis, Mike (2 de fevereiro de 2013). «MVP in NFL: Peyton Manning or Adrian Peterson, it's a two-horse race». The Denver Post. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  88. «NFL Honors». NFL. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  89. Watkins, Calvin (2 de fevereiro de 2013). «Jason Witten wins Walter Payton NFL Man of the Year award». ESPN.com. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  90. Brinson, Will (2 de fevereiro de 2013). «Bruce Arians wins 2012 Coach of the Year Award». CBS Sports. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  91. «Peyton Manning and Adrian Peterson named 2012 FedEx Air & Ground NFL Players of the Year at '2nd Annual NFL Honors'». NFL. Consultado em 17 de fevereiro de 2013 
  92. «Seattle Seahawks QB Russell Wilson named 2012 Pepsi MAX NFL Rookie of the Year». NFL. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  93. a b c «The tradition continues: NFL to remain on broadcast TV». NFL. 14 de dezembro de 2011. Consultado em 5 de dezembro de 2013 
  94. Florio, Mike (1 de dezembro de 2011). «Flexible schedule flexes Broncos-Vikings from CBS to FOX». NBC Sports. Consultado em 16 de janeiro de 2018 
  95. Fixmer, Andy (29 de novembro de 2012). «Thursday Night Football Scores Big for the NFL». Bloomberg Businessweek. Consultado em 16 de janeiro de 2018 
  96. Sun, Leo. «NFL games still command high ad prices». Florida Today. New York City. pp. 3B. Consultado em 31 de outubro de 2017 
  97. Badenhausen, Kurt (14 de dezembro de 2011). «The NFL Signs TV Deals Worth $27 Billion». Forbes. Consultado em 6 de dezembro de 2013 
  98. Molloy, Tim (30 de agosto de 2011). «Telemundo Extends Deal With NFL Through 2013». Reuters. Consultado em 6 de fevereiro de 2013 
  99. Kirkendall, Josh (8 de setembro de 2011). «NFL And ESPN Reach Major Media Rights Deal». SB Nation. Consultado em 6 de fevereiro de 2013 
  100. Cone, Lawrence L. (Outubro de 1985). «Skycam: An Aerial Robotic Camera System». BYTE. 122 páginas. Consultado em 2 de abril de 2016 
  101. Maggie Penman (14 de janeiro de 2015). «Ads Say 'No More' To Domestic Violence, But Will Audience Listen?». NPR. Consultado em 26 de junho de 2015 
  102. a b Love, Tim (23 de abril de 2009). «What's the NFL draft all about?». BBC Sport. Consultado em 11 de fevereiro de 2013 
  103. «Complete order of first round of 2011 NFL Draft determined». NFL. 27 de março de 2012. Consultado em 11 de fevereiro de 2013 
  104. Smith, Michael David (1 de janeiro de 2013). «NFL draft rules a bad deal for Jadeveon Clowney». Pro Football Talk. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  105. «NFL officially grants draft eligibility to 65 underclassmen». NFL. 19 de janeiro de 2012. Consultado em 11 de fevereiro de 2013 
  106. Schrager, Peter (31 de março de 2011). «Addressing NFL draft trade rules, times». Fox Sports. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  107. Aiello, Greg; McCarthy, Brian; Signora, Michael (26 de março de 2012). «NFL Announces 32 Compensatory Draft Choices to 15 Clubs» (PDF). NFL Labor. Consultado em 11 de fevereiro de 2013 
  108. Black, James C. (29 de maio de 2003). «Offseason overview: Minnesota Vikings». ESPN.com. Consultado em 11 de fevereiro de 2013 
  109. Flatter, Ron (9 de março de 2006). «Bo knows stardom and disappointment». ESPN.com. Consultado em 15 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2013 
  110. Badenhausen, Kurt (24 de abril de 2012). «NFL Draft Picks More Valuable Than Ever Under New System». Forbes. Consultado em 11 de fevereiro de 2013 
  111. Jeremiah, Daniel (11 de julho de 2012). «Supplemental draft primer: Josh Gordon has NFL teams buzzing». NFL. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  112. Schefter, Adam (15 de agosto de 2011). «Terrelle Pryor remains in draft limbo». ESPN.com. Consultado em 11 de fevereiro de 2013 
  113. «Building Block». ESPN.com. 12 de fevereiro de 2002. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  114. Drehs, Wayne (10 de abril de 2001). «'God forbid it should ever be needed'». ESPN.com. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  115. a b «Questions and answers for 2012 free agency». NFL. 11 de março de 2012. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  116. Reynolds, Neil (16 de fevereiro de 2012). «NFL Explained: The Franchise Tag». NFLUK. Consultado em 15 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 18 de fevereiro de 2012 
  117. Nogle, Kevin (28 de dezembro de 2012). «NFL Franchise Tags and the Miami Dolphins». The Phinsider. Consultado em 16 de fevereiro de 2013 
  118. Breer, Albert (23 de fevereiro de 2012). «New wrinkles to franchise tag, salary cap happened for reason». NFL. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  119. Patra, Kevin (14 de janeiro de 2018). «NFL salary cap will be $143.28 million in 2015». National Football League. Consultado em 25 de junho de 2015 
  120. «NFL salary cap set at $155.27 million for 2016». NFL.com. 26 de fevereiro de 2016. Consultado em 13 de junho de 2017 
  121. «NFL salary cap for 2017 season set at $167 million». NFL.com. 1 de março de 2017. Consultado em 15 de janeiro de 2018 
  122. «NFL ROOKIE SIGNING BONUSES UP 4% FOR BIGGEST GAIN SINCE 2020» (em inglês). Sportico.com. Consultado em 28 de abril de 2024 
  123. Chassen, Alexis (6 de setembro de 2015). «Everything you need to know about NFL practice squads». SB Nation. Consultado em 15 de janeiro de 2018 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]