República Popular Bielorrussa
Белару́ская Наро́дная Рэспу́бліка Bielaruskaja Narodnaja Respublika República Popular Bielorrussa | |||||
estado não reconhecido | |||||
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Continente | Europa | ||||
Região | Leste Europeu | ||||
País | Bielorrússia | ||||
Capital | 1918 Minsk · Vilnius 1918–1919 Hrodna | ||||
Capital no exílio | [[1919–1923 Caunas 1923–1945 Praga 1948–1970 Paris 1970–1983 Toronto 1983–present Nova York]] | ||||
Língua oficial | bielorrusso | ||||
Governo | república | ||||
Presidente | |||||
• 1918-1919 | Jan Sierada | ||||
• 1919 | Piotra Krečeŭski | ||||
Período histórico | Primeira Guerra Mundial | ||||
• 25 de março de 1918 | Independência | ||||
• 5 de janeiro de 1919 | Invasão soviética |
A República Popular da Bielorrússia (em bielorrusso: Белару́ская Наро́дная Рэспу́бліка; romaniz.: Belaruskaya Narodnaya Respublika, AFI: [bʲeɫaˈruskaja naˈrodnaja rɛsˈpublʲika]), conhecida historicamente como República Democrática da Rutênia Branca (em alemão: Weißruthenische Volksrepublik; em francês: République Démocratique de la Ruthénie Blanche[1])) foi um Estado independente bielorrusso que declarou sua independência em 1918. Também conhecida como República Democrática Bielorrussa ou República Nacional Bielorrussa, para se distinguir das repúblicas populares comunistas do período, a BNR foi reconhecida por diversos países, porém deixou de existir depois que a Bielorrússia passou para o controle da União Soviética, com a fundação da República Socialista Soviética Bielorrussa em 1919, embora as autoridades da BNR tenham posteriormente formado um governo no exílio
História
[editar | editar código-fonte]Com a Revolução Russa de Fevereiro foi criada a República Russa. Os movimentos separatistas pela independência de províncias começaram. Houve discussões sobre a Bielorrússia ganhar independência ou autonomia na Rússia. Após a Revolução Russa de Outubro os alemães tentam a paz com os Bolcheviques mas falham. Representantes da maioria das regiões da Bielorrússia, e de diferentes potências políticas (Maioria da Esquerda) formaram o Conselho Nacional da Bielorrússia no final 1917. Tanto os Bolcheviques quantos os alemães se recusaram a reconhecer o Conselho e interferiram na sua atividade. Apesar os alemães viram uma Bielorrússia independente como parte de seu plano de implantar Estados-tampões pela Mitteleuropa (Europa-Central). Paralelamente com negociações realizadas entre o governo alemão e os Bolcheviques, o Conselho Bielorrússia começou a exigir um status autônomo da Bielorrússia, começando novamente as discussões sobre se deveria tornar uma autonomia dentro da Rússia, ou declarar independência.
Proclamação da República Nacional
[editar | editar código-fonte]Em sua primeira Carta Constituinte, aprovada em 1 de Março de 1918, o Conselho Bielorrusso declarou-se o único poder legítimo dentro da Bielorrússia. Em 3 de Março de 1918, as Potências Centrais e os Bolcheviques assinam o Tratado de Brest-Litovsk, onde a Alemanha, a Austro-Hungria e a Turquia-Otomana iriam ocupar a Polônia, Bielorrússia, os estados bálticos, Ucrânia, Romênia, Geórgia e Arménia. Em 9 de Março de 1918, o conselho bielorrusso emite sua segunda carta constituinte que que declara a independência da República Nacional da Bielorrússia.
Em 25 de Março, a BNR, foi oficialmente declarada.
Durante sua curta existência, o governo construiu 350 escolas e estreitou laços com a República Nacional da Ucrânia, e a RNU forneceu alimento à Bielorrússia, evitando a fome no país. Em 11 de Outubro é aprovada a constituição da BNR. Em 11 de Novembro, com a rendição da Alemanha, a URSS desrespeita o tratado de Brest-Litovsk, e em 01º de Janeiro começa a invasão soviética. Em 5 de Março a BNR é extinta.
Referências
- ↑ «Надзвычайная місія БНР у Нямеччыне (1919 - 1925)». Consultado em 18 de outubro de 2010. Arquivado do original em 6 de julho de 2011
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Belarusian National Respublic Rada
- Centro Bielorrusso em Praga
- The sorrows of Belarus: A government in exile, a country in a mess, The Economist, 16 de novembro de 2006
- Heart of darkness, The Economist, 13 de março de 2008