Vandenboschia speciosa: diferenças entre revisões
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[[File:Trichomanes speciosum 040514a.JPG|thumb|280px|[[Gametófito]]s numa fenda de rocha.]] |
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'''''Trichomanes speciosum''''' também conhecida como ''feto-frisado''. Surge em todas as ilhas dos [[Açores]] com excepção da [[ilha de Santa Maria]]. Surge também na [[ilha da Madeira]] e em quase toda a [[Europa Ocidental]]. É uma espécie do [[género (biologia)|género]] [[botânica|botânico]] ''Trichomanes'' pertencente à família [[Hymenophyllaceae]]. |
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[[File:Trichomanes speciosum-sporofyt.jpg|thumb|280px|[[Esporófito]]s.]] |
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'''''Vandenboschia speciosa''''', também conhecida como ''feto-frisado'', é uma [[espécie]] de [[pteridófitos]] do [[género (biologia)|género]] ''[[Vandenboschia]]'' da [[família (biologia)|família]] de [[Hymenophyllaceae]].<ref name="Hassler2022" /> Ocorre em todas as ilhas dos [[Açores]], com excepção da [[ilha de Santa Maria]].<ref>Erik Sjögren, ''Plantas e Flores dos Açores''. Edição do autor, 2001.</ref> Surge também na [[ilha da Madeira]] e em quase toda a [[Europa Ocidental]].<ref>[http://plant-identification.co.uk/skye/hymenophyllaceae/trichomanes-speciosum.htm plant-identification.co.uk].</ref> |
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==Descrição== |
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=== Ciclo de vida === |
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Como é típico dos fetos, no decurso da [[alternância de gerações]], o [[ciclo de vida]] consiste sucessivamente de uma geração [[haploide]] de reprodução sexuada, denominada [[gametófito]], e de uma geração [[diploide]], denominada [[esporófito]], que se reproduz assexuadamente através de [[esporo]]s, sendo o [[esporófito]], como é típico de todas as plantas superiores, maior e morfologicamente mais diferenciado. O que é invulgar e único nas espécies de fetos europeus é o facto de o gametófito, para além da [[reprodução sexual]], poder também reproduzir-se assexuadamente através de [[Gema (botânica)|gemulação]] com produção dos chamadas "corpúsculos de cria". Neste caso, um gametófito é diretamente seguido por outro gametófito. |
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Uma vez que os gametófitos e os esporófitos também diferem nas suas exigências ecológicas, existem regiões da área de [[distribuição natural]] onde apenas ocorrem gametófitos, sem nunca formarem as [[fronde]]s típicas dos fetos (da geração dos esporófitos). Na Europa, estas regiões podem estar a centenas de quilómetros de distância das ocorrências com esporófitos. A área de distribuição do gametófito é, portanto, muito maior no caso desta espécie do que aquela em que também se formam esporófitos.<ref name="Rumsey1998" /> |
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=== Morfologia === |
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;Gametófito |
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O gametófito de ''Vandenboschia speciosa'' cresce como um conjunto de células que formam filamentos ramificados, em forma de feltro, tapete ou almofada. As células individuais têm cerca de 150 a 300 micrómetros de comprimento e 40 a 55 micrómetros de largura. São de cor verde quando frescas, mas adquirem uma cor azul-esverdeada quando secam. Podem variar entre filamentos simples, frequentemente entre espécimes de [[musgos]], e tapetes com vários metros quadrados de dimensão.<ref name="Rumsey1998" /> |
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As ''almofadas'' são bastante estáveis e têm a consistência de lã quando tocadas. Distinguem-se dos musgos por este facto e pelos filamentos mais espessos de [[protonema]]s. Estão ancoradas ao substrato por [[rizóide]]s de cor castanha. Os gémeos de filamentos curtos, constituídos por algumas células, estão agrupados em tufos em estruturas especiais denominadas gemíferos. Na Europa, podem ser facilmente distinguidos dos gametófitos de outros fetos pela sua forma de crescimento filamentoso.<ref name="Rumsey1998" /> |
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As gemas, constituídas por poucas células enroladas, estão agrupados em tufos em estruturas especiais chamadas ''corpos gemíferos''. Na Europa, podem ser facilmente distinguidos dos gametófitos de outros fetos pela sua forma de crescimento filamentoso.<ref name="Rumsey1998" /> |
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; Esporófito |
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O esporófito de ''Vandenboschia speciosa'' cresce como uma [[planta herbácea]] perene e atinge até 45 centímetros de altura. As [[fronde]]s nascem individualmente de longos e finos rebentos rastejantes ([[rizoma]]s) que se propagam na superfície do [[substrato (biologia)|substrato]] e são cobertos por escamas de cor preta, em forma de pelo. Os rizomas atingem um diâmetro de cerca de 2 a 4 milímetros e ramificam-se frequentemente, de modo a que se possam desenvolver colónias extensas de [[fronde]]s individuais.<ref name="Page1997" /><ref name="Stace2010" /><ref name="Webb1993" /><ref name="Lainz1986" /> As frondes do são de crescimento lento e sempre verdes; as frondes estéreis podem viver vários anos. |
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As frondes individuais atingem de 10 a 20 a 45 centímetros de altura, a sua [[lâmina foliar]] é triangular-ovada a ovado-lanceolada (tais formas estreitas foram descritas na Irlanda como a variedade ''andrewsii'' <small>[[Newm.]]</small>),<ref name="Page1997" /> cerca de dois terços mais longa a tão longa quanto o seu [[caule]], que é alado pelo menos na parte superior. A lâmina foliar é finamente enrolada, com duas a três (até quatro) divisões [[pinada]]s, com pontas rombas (raramente pontiagudas). A lâmina foliar propriamente dita é muito fina (apenas uma camada de células de espessura) e translúcida. A [[pinação]] é simétrica e não assimétrica como no género ''[[Hymenophyllum]]''.<ref name="Page1997" /> A venação conspícua estende-se até à ponta dos lóbulos individuais e das pinas.<ref name="Stace2010" /><ref name="Webb1993" /><ref name="Lainz1986" /> |
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Os [[esporângio]]s situam-se na margem da lâmina, em [[soro]]s em forma de taça ou tubulares, num eixo central em forma de cerda que se projecta em forma de cabelo a partir do [[indúsio]] de dois lábios. Estes pêlos, ou cerdas, ainda são claramente reconhecíveis em soros mais antigos.<ref name="Page1997" /> |
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O [[número cromossómico]] é 2n = 144. |
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===Distribuição=== |
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A área de [[distribuição natural]] em que foram registados esporófitos de ''Vandenboschia speciosa'' restringe-se aos [[arquipélago]]s da [[Macaronésia]] e a algumas [[Relíquia (biologia)|ocorrências relíquia]] na região costeira da Europa Atlântica, abrangendo as [[ilhas de Cabo Verde]], os [[Açores]], as [[Ilhas Canárias|Canárias]], a [[ilha da Madeira|Madeira]], o sul, oeste e noroeste da [[Península Ibérica]] (com ocorrência mais a sul nos [[Montes Aljibe]], imediatamente a norte de [[Gibraltar]]),<ref name="Schuler2017" /> o [[País Basco]] e o [[Maciço Armoricano]] no oeste de França,<ref name="Loriot2006" /> a Irlanda (especialmente o sudoeste da ilha, no [[County Kerry]]) e alguns postos avançados isolados no oeste da [[Grã-Bretanha (ilha)|Grã-Bretanha]] e da Itália. Dentro desta área, a espécie está maioritariamente restrita a alguns locais especiais e é rara em todo o lado, pelo que é contada entre as espécies de fetos europeus mais raras.<ref name="Loriot2006" /> |
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Pela primeira vez, em 1992, no [[Maciço Central]] francês,<ref name="Loriot2006" /> descobriu-se, surpreendentemente, que o [[gametófito]] de ''Vandenboschia speciosa'' é muito mais difundido e, em particular, ocorre muito a leste na Europa. Quando os botânicos iniciaram uma pesquisa direccionada, a espécie foi encontrada já em 1993 nas montanhas [[Vosges]], no [[Luxemburgo]] e no sul do [[Palatinado]], na Alemanha.<ref name="Rasbach1993" /> Mais tarde foi encontrado mais a leste, por exemplo nas [[montanhas de arenito do Elba]] (tanto no lado alemão como no checo). As localidades conhecidas mais a leste são dois sítios encontrados em 2002 nos [[Sudetas]], no extremo oeste da [[Polónia]].<ref name="Swierkosz2008" /> O gametófito é também mais comum na área de distribuição dos esporófitos, ocorrendo, por exemplo, em Itália, da [[Ligúria]] à [[Toscânia]], e mais amplamente na [[Grã-Bretanha]], até ao leste da [[Escócia]]. |
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Na Alemanha, os gametófitos foram encontrados até 1998 na Floresta do Palatinado, no [[Eifel]], no [[Bergisches Land]] ([[Teufelsklippen]] perto de [[Solingen]]), no norte da [[Floresta Negra]], no [[Spessart]], nas Montanhas de Arenito do Elba e nas [[Montanhas Zittau]],<ref name="Rumsey1998" /> sempre em rochas de [[arenito]], quase todas elas do tipo [[Buntsandstein]]. Desde então, foram descobertas várias outras ocorrências, por exemplo, no sul da [[Baixa Saxónia]] ([[Reinhäuser Wald]])<ref name="NLWKN" /> ou no [[Odenwald]], [[Taunus]], [[Burgwald]] e [[Werraland]] do [[Hesse]].<ref name="Eichler2012" /> Um mapa de distribuição para a Alemanha (a partir de 2013) está disponível em [[Floraweb]].<ref name="Floraweb" /> Com exceção de alguns exemplares milimétricos na Floresta do Palatinado,<ref name="Rasbach1993" /> nunca foram registados esporófitos na Alemanha. |
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== Standorte == |
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Der Prächtige Dünnfarn wächst auf Felsstandorten auf saurem (selten neutralem) Gestein, häufig Sandstein, in luftfeuchten, schattigen Lagen, oft im Eingangsbereich von Höhlen oder Felsüberhängen oder im Spritzwasserbereich von Wasserfällen, oft in dunklen, wenig belichteten Bereichen, meist innerhalb von Waldgebieten.<ref name="Page1997" /> In Andalusien erreicht sie Höhenlagen von 500 bis 700 Metern<ref name="Blanca2009" /> Sie fehlt auf exponierten Standorten mit Windeinfluss und auf Kalkgestein.<ref name="Rumsey1998" /> Nur in [[Makaronesien]] gibt es auch halb-[[epiphyt]]ische Vorkommen auf bemoosten Baumstämmen.<ref name="Dubuisson2009" /> |
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== Naturschutz == |
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Der Prächtige Dünnfarn ist [[Arten von gemeinschaftlichem Interesse]] nach Anhang II und Anhang IV der [[Richtlinie 92/43/EWG (Fauna-Flora-Habitat-Richtlinie)|FFH-Richtlinie]] der Europäischen Union und aufgeführt im Anhang I der [[Berner Konvention]]. Das bedeutet, dass die Staaten der EU besondere Schutzgebiete im Rahmen des Schutzgebietsnetzes [[Natura 2000]] für den Farn ausweisen sollen, aber auch alle Vorkommen abseits von Schutzgebieten besonderem Artenschutz unterliegen. |
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Nach der Abschätzung der [[IUCN]] gilt der Prächtige Dünnfarn 2017 als LC = „Least Concern“ = „nicht gefährdet“<ref name="IUCN" />, es wird aber auf Bedrohungen aufgrund der besonderen Standortansprüche und des langsamen Wuchses aufmerksam gemacht, so dass die Bestandsentwicklung weiter geprüft werden soll. Als Bedrohungsfaktoren werden angegeben Einflüsse der Forstwirtschaft, Freizeitaktivitäten (z. B. Klettersport), aber auch Besammeln durch Botaniker und Pflanzenliebhaber. |
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Der Prächtige Dünnfarn war im 19. Jahrhundert, im [[Viktorianisches Zeitalter|Viktorianischen Zeitalter]], in England aufgrund ihrer Seltenheit in Sammlungen und Gewächshäusern reicher Engländer sehr begehrt, ihr Besitz galt als Statussymbol. Die meisten englischen Vorkommen wurden in dieser Zeit daher für den Pflanzenhandel geplündert.<ref name="Rumsey1998" /> |
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== Taxonomie == |
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Die [[Erstbeschreibung|Erstveröffentlichung]] erfolgte 1810 unter dem Namen ([[Basionym]]) ''Trichomanes speciosum'' durch [[Carl Ludwig Willdenow]]. Erste Funde, von Richard Richardson in Yorkshire, England stammen schon aus dem Jahr 1724, wurden aber noch irrtümlich der (tropisch verbreiteten) ''Trichomanes radicans'' (einem Synonym von ''[[Vandenboschia radicans]]'') zugeordnet. |
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Genetische Untersuchungen haben gezeigt, dass die artenreiche, mehr als 250 Arten umfassende Gattung ''Trichomanes'' in traditioneller Abgrenzung polyphyletisch ist und diese Verwandtschaftsgruppe neu gegliedert werden muss. Der Prächtige Dünnfarn gehört dabei einer [[Klade]] an, die bei Ebihara et al. 2006 als eigenständige Gattung ''[[Vandenboschia]]'' {{Person|Copeland}} aufgefasst wird. Diese war, in einem etwas anderen Umfang, traditionell als Untergattung von ''Trichomanes'' aufgefasst worden. Innerhalb der Gattung gehört sie, mit etwa 15 anderen Arten, der Untergattung ''Vandenboschia'' s. str. an. Diese Art gehört seit Ebihara et al. 2006 als ''Vandenboschia speciosa'' {{Person|(Willd.) G.Kunkel}} zur Gattung ''Vandenboschia'' {{Person|Copeland}}<ref name="Ebihara2006" /> Dies wurde beispielsweise durch Kadereit et al. 2016 bestätigt.<ref name="Kadereit2016" /><ref name="Schuler2017" /><ref name="Hassler2022" /> |
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Die Neukombination zu ''Vandenboschia speciosa'' {{Person|(Willd.) G.Kunkel}} wurde bereits 1966 durch [[Günther W. H. Kunkel]] in ''Ber. Schweiz. Bot. Ges.'' Band 76, S. 48 veröffentlicht.<ref name="Hassler2022" /> |
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== Referências == |
== Referências == |
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*Erik Sjögren, ''Plantas e Flores dos Açores''. Edição do autor, 2001. |
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<ref name="Floraweb"> |
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*[http://plant-identification.co.uk/skye/hymenophyllaceae/trichomanes-speciosum.htm plant-identification.co.uk]. |
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{{FloraWeb|7415|Trichomanes speciosum Willd., Prächtiger Dünnfarn}} |
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<ref name="IUCN"> |
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{{IUCN |Year=2021.3 |ID=162169 |ScientificName=Trichomanes speciosum |AssessmentID=85429885 |YearAssessed=2017 |Assessor=Maarten Christenhusz, R. Bento Elias, R. Dyer, Y. Ivanenko, G. Rouhan, F. Rumsey, H. Väre |Download=2022-02-20 }} |
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<ref name="Lainz1986"> |
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M. Laínz: ''Vandenboschia.'' S. 73–74. In: S. Castroviejo, M. Laínz, G. López González, P. Montserrat, F. Muñoz Garmendia, J. Paiva, L. Villar (Hrsg.): ''Flora Iberica. Plantas vasculares de la Península Ibérica e Islas Baleares.'' Band 1: ''Lycopodiaceae-Papaveraceae'', Real Jardín Botánico, Madrid, 1986. ISBN 84-00-06221-3. |
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<ref name="Rasbach1993"> |
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{{Literatur |autor=Helga Rasbach, Kurt Rasbach, Claude Jêrome |título=Über das Vorkommen des Hautfarns Trichomanes speciosum (Hymenophyllaceae) in den Vogesen (Frankreich) und dem benachbarten Deutschland |periódico=[[Carolinea (Zeitschrift)|Carolinea – Beiträge zur naturkundlichen Forschung in Südwestdeutschland]] |volume=51 |local=Karlsruhe |ano=1993 |páginas=51–52 |url={{ZOBODAT/URL|pdf/Carolinea_51_0051-0052.pdf}} |formato=PDF |acessodata=2023-04-19}} |
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<ref name="Webb1993"> |
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D. A. Webb: ''Trichomanes L.'' S. 13. In: T. G. Tutin, V. H. Heywood, N. A. Burges, D. M. Moore, D. H. Valentine, S. M. Walters, D. A. Webb (Hrsg.): ''[[Flora Europaea]].'' Volume 1: ''Psilotaceae to Platanaceae.'' 2., überarb. Auflage. 1993, ISBN 0-521-41007-X. ({{Google Buch|BuchID=XkI3UttRP6QC|Seite=13}}) |
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<ref name="Page1997"> |
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C. N. Page: ''The Ferns of Britain and Ireland.'' Cambridge University Press, 2nd edition 1997, ISBN 0-521-58380-2, S. 375–380. |
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<ref name="Rumsey1998"> |
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F. J. Rumsey, A. C.Jermy: ''The independent gametophytic stage of Trichomanes speciosum Willd. (Hymenophyllaceae), the Killarney Fern and its distribution in the British Isles.'' In: ''Walsonia'', Volume 22, 1998, S. 1–19. |
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<ref name="Loriot2006"> |
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S. Loriot, S. Magnanon, E. Deslandes: ''Trichomanes speciosum (Hymenophyllaceae, Pteridophyta) in northwestern France.'' In: ''Fern Gazette'', Volume 17, 6-8, 2006, S. 265–281. |
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<ref name="Ebihara2006"> |
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Atsushi Ebihara, Jean-Yves Dubuisson, Kunio Iwatsuki, Sabine Hennequin, Motomi Ito: ''A Taxonomic Revision of Hymenophyllaceae.'' In: ''Blumea'', Volume 51, Issue 2, 2006, S. 221–280. [[doi:10.3767/000651906X622210]] |
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<ref name="Swierkosz2008"> |
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Krzysztof Świerkosz, Kamila-Reczyñska, Marek-Krukowski: ''Killarney fern Trichomanes speciosum Willd. in Poland (2002–2008), the state of population and protection perspective.'' In: E. Szczêniak, E. Gola (Hrsg.): ''Club mosses, horsetails and ferns in Poland, resources and protection.'' Polish Botanical Society & Institute of Plant Biology, University of Wrocław, Wrocław, 2008, S. 47–56. |
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<ref name="Dubuisson2009"> |
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Jean-Yves Dubuisson, Harald Schneider, Sabine Hennequin: ''Epiphytism in ferns: diversity and history.'' In: ''Comptes Rendus Biologies'', Volume 332, 2009, S. 120–128. |
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<ref name="Blanca2009"> |
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Gabriel Blanca, Baltasar Cabezudo, Miguel Cueto, Carlos Fernández López, Concepción Morales Torres: ''Flora Vascular de Andalucía Oriental.'' Volumen 1: ''Selaginellaceae-Ceratophyllaceae.'' Consejería de Medio Ambiente, Junta de Andalucía, Sevilla, 2009, ISBN 978-84-92807-13-0. S. 56–57. |
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<ref name="Stace2010"> |
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Clive Stace: ''New Flora of the British Isles.'' Cambridge University Press, 3rd edition 2010, ISBN 978-1-139-48649-1, S. 16. |
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<ref name="NLWKN"> |
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Niedersächsischer Landesbetrieb für Wasserwirtschaft, Küsten- und Naturschutz – NLWKN, 2010: ''Prächtiger Dünnfarn (Trichomanes speciosum).'' Vollzugshinweise zum Schutz von Pflanzenarten in Niedersachsen. |
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Marion Eichler, Martina Kempf: ''Nachuntersuchungen zur Verbreitung des Prächtigen Dünnfarns (Trichomanes speciosum) in Hessen (Art des Anhangs II der FFH-Richtlinie) im Jahr 2010.'' Gutachten, im Auftrag von Hessen-Forst, FENA Servicezentrum für Forsteinrichtung und Naturschutz 2012. |
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Joachim W. Kadereit, Dirk C. Albach, Friedrich Ehrendorfer, Mercè Galbany-Casals, Núria Garcia-Jacas (2016): ''Which changes are needed to render all genera of the German flora monophyletic?'' In: ''Willdenowia'', Volume 46, Issue 1, S. 39–91. [[doi:10.3372/wi.46.46105]] |
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Samira Ben‐Menni Schuler, María del Carmen García‐López, Inmaculada López‐Flores, Marta Nieto‐Lugilde, Víctor N. Suárez‐Santiago: ''Genetic diversity and population history of the Killarney fern, Vandenboschia speciosa (Hymenophyllaceae), at its southern distribution limit in continental Europe.'' In: ''Botanical Journal of the Linnean Society'', Volume 183, 2017, S. 94–105. |
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<ref name="Hassler2022"> |
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Michael Hassler: [https://www.worldplants.de/world-plants-complete-list/complete-plant-list/?name=Vandenboschia-speciosa#plantUid-2321 Datenblatt ''Vandenboschia speciosa''] bei [https://www.worldplants.de/ferns/ ''World Ferns.'' - ''Synonymic Checklist and Distribution of Ferns and Lycophytes of the World.'' Version 12.10 Februar 2022]. |
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== {{Links}} == |
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{{Commonscat|Vandenboschia speciosa|Prächtiger Dünnfarn (''Vandenboschia speciosa'')}} |
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Revisão das 15h41min de 26 de janeiro de 2024
ex-Trichomanes speciosum Vandenboschia speciosa | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Vandenboschia speciosa (Willd.) G.Kunkel | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Vandenboschia speciosa, também conhecida como feto-frisado, é uma espécie de pteridófitos do género Vandenboschia da família de Hymenophyllaceae.[1] Ocorre em todas as ilhas dos Açores, com excepção da ilha de Santa Maria.[2] Surge também na ilha da Madeira e em quase toda a Europa Ocidental.[3]
Descrição
Ciclo de vida
Como é típico dos fetos, no decurso da alternância de gerações, o ciclo de vida consiste sucessivamente de uma geração haploide de reprodução sexuada, denominada gametófito, e de uma geração diploide, denominada esporófito, que se reproduz assexuadamente através de esporos, sendo o esporófito, como é típico de todas as plantas superiores, maior e morfologicamente mais diferenciado. O que é invulgar e único nas espécies de fetos europeus é o facto de o gametófito, para além da reprodução sexual, poder também reproduzir-se assexuadamente através de gemulação com produção dos chamadas "corpúsculos de cria". Neste caso, um gametófito é diretamente seguido por outro gametófito.
Uma vez que os gametófitos e os esporófitos também diferem nas suas exigências ecológicas, existem regiões da área de distribuição natural onde apenas ocorrem gametófitos, sem nunca formarem as frondes típicas dos fetos (da geração dos esporófitos). Na Europa, estas regiões podem estar a centenas de quilómetros de distância das ocorrências com esporófitos. A área de distribuição do gametófito é, portanto, muito maior no caso desta espécie do que aquela em que também se formam esporófitos.[4]
Morfologia
- Gametófito
O gametófito de Vandenboschia speciosa cresce como um conjunto de células que formam filamentos ramificados, em forma de feltro, tapete ou almofada. As células individuais têm cerca de 150 a 300 micrómetros de comprimento e 40 a 55 micrómetros de largura. São de cor verde quando frescas, mas adquirem uma cor azul-esverdeada quando secam. Podem variar entre filamentos simples, frequentemente entre espécimes de musgos, e tapetes com vários metros quadrados de dimensão.[4]
As almofadas são bastante estáveis e têm a consistência de lã quando tocadas. Distinguem-se dos musgos por este facto e pelos filamentos mais espessos de protonemas. Estão ancoradas ao substrato por rizóides de cor castanha. Os gémeos de filamentos curtos, constituídos por algumas células, estão agrupados em tufos em estruturas especiais denominadas gemíferos. Na Europa, podem ser facilmente distinguidos dos gametófitos de outros fetos pela sua forma de crescimento filamentoso.[4]
As gemas, constituídas por poucas células enroladas, estão agrupados em tufos em estruturas especiais chamadas corpos gemíferos. Na Europa, podem ser facilmente distinguidos dos gametófitos de outros fetos pela sua forma de crescimento filamentoso.[4]
- Esporófito
O esporófito de Vandenboschia speciosa cresce como uma planta herbácea perene e atinge até 45 centímetros de altura. As frondes nascem individualmente de longos e finos rebentos rastejantes (rizomas) que se propagam na superfície do substrato e são cobertos por escamas de cor preta, em forma de pelo. Os rizomas atingem um diâmetro de cerca de 2 a 4 milímetros e ramificam-se frequentemente, de modo a que se possam desenvolver colónias extensas de frondes individuais.[5][6][7][8] As frondes do são de crescimento lento e sempre verdes; as frondes estéreis podem viver vários anos.
As frondes individuais atingem de 10 a 20 a 45 centímetros de altura, a sua lâmina foliar é triangular-ovada a ovado-lanceolada (tais formas estreitas foram descritas na Irlanda como a variedade andrewsii Newm.),[5] cerca de dois terços mais longa a tão longa quanto o seu caule, que é alado pelo menos na parte superior. A lâmina foliar é finamente enrolada, com duas a três (até quatro) divisões pinadas, com pontas rombas (raramente pontiagudas). A lâmina foliar propriamente dita é muito fina (apenas uma camada de células de espessura) e translúcida. A pinação é simétrica e não assimétrica como no género Hymenophyllum.[5] A venação conspícua estende-se até à ponta dos lóbulos individuais e das pinas.[6][7][8]
Os esporângios situam-se na margem da lâmina, em soros em forma de taça ou tubulares, num eixo central em forma de cerda que se projecta em forma de cabelo a partir do indúsio de dois lábios. Estes pêlos, ou cerdas, ainda são claramente reconhecíveis em soros mais antigos.[5]
O número cromossómico é 2n = 144.
Distribuição
A área de distribuição natural em que foram registados esporófitos de Vandenboschia speciosa restringe-se aos arquipélagos da Macaronésia e a algumas ocorrências relíquia na região costeira da Europa Atlântica, abrangendo as ilhas de Cabo Verde, os Açores, as Canárias, a Madeira, o sul, oeste e noroeste da Península Ibérica (com ocorrência mais a sul nos Montes Aljibe, imediatamente a norte de Gibraltar),[9] o País Basco e o Maciço Armoricano no oeste de França,[10] a Irlanda (especialmente o sudoeste da ilha, no County Kerry) e alguns postos avançados isolados no oeste da Grã-Bretanha e da Itália. Dentro desta área, a espécie está maioritariamente restrita a alguns locais especiais e é rara em todo o lado, pelo que é contada entre as espécies de fetos europeus mais raras.[10]
Pela primeira vez, em 1992, no Maciço Central francês,[10] descobriu-se, surpreendentemente, que o gametófito de Vandenboschia speciosa é muito mais difundido e, em particular, ocorre muito a leste na Europa. Quando os botânicos iniciaram uma pesquisa direccionada, a espécie foi encontrada já em 1993 nas montanhas Vosges, no Luxemburgo e no sul do Palatinado, na Alemanha.[11] Mais tarde foi encontrado mais a leste, por exemplo nas montanhas de arenito do Elba (tanto no lado alemão como no checo). As localidades conhecidas mais a leste são dois sítios encontrados em 2002 nos Sudetas, no extremo oeste da Polónia.[12] O gametófito é também mais comum na área de distribuição dos esporófitos, ocorrendo, por exemplo, em Itália, da Ligúria à Toscânia, e mais amplamente na Grã-Bretanha, até ao leste da Escócia.
Na Alemanha, os gametófitos foram encontrados até 1998 na Floresta do Palatinado, no Eifel, no Bergisches Land (Teufelsklippen perto de Solingen), no norte da Floresta Negra, no Spessart, nas Montanhas de Arenito do Elba e nas Montanhas Zittau,[4] sempre em rochas de arenito, quase todas elas do tipo Buntsandstein. Desde então, foram descobertas várias outras ocorrências, por exemplo, no sul da Baixa Saxónia (Reinhäuser Wald)[13] ou no Odenwald, Taunus, Burgwald e Werraland do Hesse.[14] Um mapa de distribuição para a Alemanha (a partir de 2013) está disponível em Floraweb.[15] Com exceção de alguns exemplares milimétricos na Floresta do Palatinado,[11] nunca foram registados esporófitos na Alemanha.
Referências
- ↑ Michael Hassler: Datenblatt Vandenboschia speciosa bei World Ferns. - Synonymic Checklist and Distribution of Ferns and Lycophytes of the World. Version 12.10 Februar 2022.
- ↑ Erik Sjögren, Plantas e Flores dos Açores. Edição do autor, 2001.
- ↑ plant-identification.co.uk.
- ↑ a b c d e F. J. Rumsey, A. C.Jermy: The independent gametophytic stage of Trichomanes speciosum Willd. (Hymenophyllaceae), the Killarney Fern and its distribution in the British Isles. In: Walsonia, Volume 22, 1998, S. 1–19.
- ↑ a b c d C. N. Page: The Ferns of Britain and Ireland. Cambridge University Press, 2nd edition 1997, ISBN 0-521-58380-2, S. 375–380.
- ↑ a b Clive Stace: New Flora of the British Isles. Cambridge University Press, 3rd edition 2010, ISBN 978-1-139-48649-1, S. 16.
- ↑ a b D. A. Webb: Trichomanes L. S. 13. In: T. G. Tutin, V. H. Heywood, N. A. Burges, D. M. Moore, D. H. Valentine, S. M. Walters, D. A. Webb (Hrsg.): Flora Europaea. Volume 1: Psilotaceae to Platanaceae. 2., überarb. Auflage. 1993, ISBN 0-521-41007-X. (http://books.google.com.br/books?id=XkI3UttRP6QC&pg=PA13&f=false)
- ↑ a b M. Laínz: Vandenboschia. S. 73–74. In: S. Castroviejo, M. Laínz, G. López González, P. Montserrat, F. Muñoz Garmendia, J. Paiva, L. Villar (Hrsg.): Flora Iberica. Plantas vasculares de la Península Ibérica e Islas Baleares. Band 1: Lycopodiaceae-Papaveraceae, Real Jardín Botánico, Madrid, 1986. ISBN 84-00-06221-3.
- ↑ Samira Ben‐Menni Schuler, María del Carmen García‐López, Inmaculada López‐Flores, Marta Nieto‐Lugilde, Víctor N. Suárez‐Santiago: Genetic diversity and population history of the Killarney fern, Vandenboschia speciosa (Hymenophyllaceae), at its southern distribution limit in continental Europe. In: Botanical Journal of the Linnean Society, Volume 183, 2017, S. 94–105.
- ↑ a b c S. Loriot, S. Magnanon, E. Deslandes: Trichomanes speciosum (Hymenophyllaceae, Pteridophyta) in northwestern France. In: Fern Gazette, Volume 17, 6-8, 2006, S. 265–281.
- ↑ a b
Helga Rasbach, Kurt Rasbach, Claude Jêrome (1993). [[[:Predefinição:ZOBODAT/URL]] Über das Vorkommen des Hautfarns Trichomanes speciosum (Hymenophyllaceae) in den Vogesen (Frankreich) und dem benachbarten Deutschland] Verifique valor
|url=
(ajuda) (PDF). Carolinea – Beiträge zur naturkundlichen Forschung in Südwestdeutschland. 51. Karlsruhe: [s.n.] pp. 51–52. Consultado em 19 de abril de 2023 - ↑ Krzysztof Świerkosz, Kamila-Reczyñska, Marek-Krukowski: Killarney fern Trichomanes speciosum Willd. in Poland (2002–2008), the state of population and protection perspective. In: E. Szczêniak, E. Gola (Hrsg.): Club mosses, horsetails and ferns in Poland, resources and protection. Polish Botanical Society & Institute of Plant Biology, University of Wrocław, Wrocław, 2008, S. 47–56.
- ↑ Niedersächsischer Landesbetrieb für Wasserwirtschaft, Küsten- und Naturschutz – NLWKN, 2010: Prächtiger Dünnfarn (Trichomanes speciosum). Vollzugshinweise zum Schutz von Pflanzenarten in Niedersachsen.
- ↑ Marion Eichler, Martina Kempf: Nachuntersuchungen zur Verbreitung des Prächtigen Dünnfarns (Trichomanes speciosum) in Hessen (Art des Anhangs II der FFH-Richtlinie) im Jahr 2010. Gutachten, im Auftrag von Hessen-Forst, FENA Servicezentrum für Forsteinrichtung und Naturschutz 2012.
- ↑ Trichomanes speciosum Willd., Prächtiger Dünnfarn. em FloraWeb.de
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Ligações externas