Bromelia laciniosa: diferenças entre revisões
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José Aliçandro Bezerra da Silva; Rita de Cássia Rodrigues Gonçalves Gervásio|data= jul. 2007|publicado= ''Revista Brasileira de Biociências'', Porto Alegre, v. 5, supl. 2|paginas= 1065-1067|acessodata=3 de fevereiro de 2013}}</ref> O caule desta planta geralmente é confundido com a [[raiz]], porém as raízes da macambira são finas, diferentemente do caule que é mais espesso. O tamanho da planta é variado e o seu [[fruto]] é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros. Essas bagas quando maduras assumem uma coloração amarela, lembrando um cacho de pequenas bananas.<ref name="ufrgs"/> |
José Aliçandro Bezerra da Silva; Rita de Cássia Rodrigues Gonçalves Gervásio|data= jul. 2007|publicado= ''Revista Brasileira de Biociências'', Porto Alegre, v. 5, supl. 2|paginas= 1065-1067|acessodata=3 de fevereiro de 2013}}</ref> O caule desta planta geralmente é confundido com a [[raiz]], porém as raízes da macambira são finas, diferentemente do caule que é mais espesso. O tamanho da planta é variado e o seu [[fruto]] é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros. Essas bagas quando maduras assumem uma coloração amarela, lembrando um cacho de pequenas bananas.<ref name="ufrgs"/> |
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==História e utilização== |
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==Usos== |
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[[File:Macambira pe de serra.jpg|thumb|Macambira, uma das plantas típicas da [[caatinga]].|direita]] |
[[File:Macambira pe de serra.jpg|thumb|Macambira, uma das plantas típicas da [[caatinga]].|direita]] |
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A origem do uso da macambira se deu com os povos indígenas da [[Caatinga]], sendo utilização em suas tradições. Atualmente, o povo [[Fulniôs|Fulni-Ô]], de [[Pernambuco]], ainda usa essa planta em sua medicina tradicional, mantendo um conhecimento milenar.<ref>{{citar periódico |url=http://repositorio.ufpe.br |título=Etnobotânica dos índios Fulni-Ô |data=2003 |acessodata=28-05-2024 |publicado=UFPE |ultimo=Da Silva |primeiro=Valdelina A.}}</ref> |
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A macambira pode ser utilizada como [[planta ornamental]], porém sua maior utilização é nas laterais de rodovias que cortam o [[semi-árido]] para evitar a erosão (isso devido ao fato de sua raiz ser do tipo fasciculada o que dificulta a erosão). Quando queimada é utilizada como alimento para o gado. Além disso, da base de suas [[folhas]] é extraída uma massa da qual se fabrica um tipo de pão. |
A macambira pode ser utilizada como [[planta ornamental]], porém sua maior utilização é nas laterais de rodovias que cortam o [[semi-árido]] para evitar a erosão (isso devido ao fato de sua raiz ser do tipo fasciculada o que dificulta a erosão). Quando queimada é utilizada como alimento para o gado. Além disso, da base de suas [[folhas]] é extraída uma massa da qual se fabrica um tipo de pão. |
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Revisão das 05h13min de 28 de maio de 2024
Macambira | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Bromelia laciniosa Mart. ex Schult. & Schult.f. |
A macambira ou mocambira (Bromelia laciniosa) é uma planta da família das bromeliáceas, do gênero Bromelia. Possui vários usos que vão desde a utilização da planta para evitar a erosão, até como alimento para o gado. Como sua folha possui modificações que dão uma natureza espinhenta a mesma, a macambira é queimada antes de ser oferecida ao gado.
Características
A macambira está presente nas áreas secas do nordeste, desde a Bahia até o Maranhão. É característica nas chapadas e planaltos da região.
Seu caule é cilíndrico e suas folhas (constituídas de duas partes distintas: base dilatada e limbo) encontram-se distribuídas em torno do caule.[1] O caule desta planta geralmente é confundido com a raiz, porém as raízes da macambira são finas, diferentemente do caule que é mais espesso. O tamanho da planta é variado e o seu fruto é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros. Essas bagas quando maduras assumem uma coloração amarela, lembrando um cacho de pequenas bananas.[1]
História e utilização
A origem do uso da macambira se deu com os povos indígenas da Caatinga, sendo utilização em suas tradições. Atualmente, o povo Fulni-Ô, de Pernambuco, ainda usa essa planta em sua medicina tradicional, mantendo um conhecimento milenar.[2]
A macambira pode ser utilizada como planta ornamental, porém sua maior utilização é nas laterais de rodovias que cortam o semi-árido para evitar a erosão (isso devido ao fato de sua raiz ser do tipo fasciculada o que dificulta a erosão). Quando queimada é utilizada como alimento para o gado. Além disso, da base de suas folhas é extraída uma massa da qual se fabrica um tipo de pão.
Diferenças entre crauá, gravatá e macambira
De uma forma semelhante a confusão que há entre os cágados, jabutis e tartarugas, há uma confusão na diferenciação entre crauá, macambira e gravatá. Vale ressaltar que são indivíduos de espécies diferentes que vivem em grupos na caatinga.
- Crauá é da espécie Neoglaziovia variegata que possui folhas verde-escuras com machas brancas e flores vermelhas.
- Macambira é a Bromelia laciniosa, que possui folhas constituídas de partes distintas: base dilatada e limbo em torno do caule.[3]
- Gravatá é uma versão da espécie Aechmea blanchetiana que forma touceiras mais abertas e densas com até 70 a 1,30 m de altura. [4]
Fotos
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Crauá
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Macambira
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Gravatá da Caatinga
Referências
- ↑ a b Ana Ester Sampaio Angelim; Jadson Patrick Santana de Moraes;
José Aliçandro Bezerra da Silva; Rita de Cássia Rodrigues Gonçalves Gervásio (jul. 2007). «Germinação e Aspectos Morfológicos de Plantas de Macambira (Bromelia laciniosa), encontradas na Região do Vale do São Francisco.)». Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2. pp. 1065–1067. Consultado em 3 de fevereiro de 2013 line feed character character in
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at position 34 (ajuda) - ↑ Da Silva, Valdelina A. (2003). «Etnobotânica dos índios Fulni-Ô». UFPE. Consultado em 28 de maio de 2024
- ↑ Angelim, Ana Ester Sampaio; Moraes, Jadson Patrick Santana de; Silva, José Aliçandro Bezerra da; Gervásio, Rita de Cássia Rodrigues Gonçalves . Germinação e Aspectos Morfológicos de Plantas de Macambira (Bromelia laciniosa), encontradas na Região do Vale do São Francisco. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2. pp. 1065–1067. 2007.
- ↑ «Caraguatá do mato (Bromelia balansae)». www.colecionandofrutas.com.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2020