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Usuário(a):Nicolas Pedrosa/Testes: diferenças entre revisões

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== You Are What You Eat: A Twin Experiment ==
== You Are What You Eat: A Twin Experiment ==
{{Info/Televisão
'''You Are What You Eat: A Twin Experiment''' ([[Brasil|bra]]: '''Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos''',<ref>{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/saude/bem-estar/noticia/2024/01/21/voce-e-o-que-voce-come-nova-serie-da-netflix-acompanha-gemeos-em-que-um-seguiu-uma-dieta-vegana-veja-os-resultados.ghtml|titulo=‘Você é o que você come’: nova série acompanha gêmeos em que um seguiu uma dieta vegana; veja os resultados|data=2024-01-21|acessodata=2024-05-31|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref> [[Portugal|pt]]: '''Somos o que Comemos: Um Estudo com Gémeos'''<ref>{{Citar web|url=https://www.nit.pt/cultura/televisao/somos-o-que-comemos-o-documentario-onde-gemeos-trocam-de-dietas-e-estilos-de-vida|titulo=“Somos o que Comemos”: o que acontece quando gémeos trocam dietas e estilos de vida?|data=1/1/2024|acessodata=2024-05-31|website=NiT|lingua=pt-PT}}</ref>) é um documentário norte-americano lançado em 2024 que apresenta um estudo comparativo entre gêmeos idênticos, sendo que um deles é submetido a uma alimentação onívora e o outro a uma alimentação vegana.
| título = You Are What You Eat: A Twin Experiment
| título-pt = Somos o que Comemos: Um Estudo com Gémeos
| título-br = Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos
| formato = Minissérie
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'''You Are What You Eat: A Twin Experiment''' ([[Brasil|bra]]: '''Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos''',<ref name=":12">{{Citar web|url=https://oglobo.globo.com/saude/bem-estar/noticia/2024/01/21/voce-e-o-que-voce-come-nova-serie-da-netflix-acompanha-gemeos-em-que-um-seguiu-uma-dieta-vegana-veja-os-resultados.ghtml|titulo=‘Você é o que você come’: nova série acompanha gêmeos em que um seguiu uma dieta vegana; veja os resultados|data=2024-01-21|acessodata=2024-05-31|website=O Globo|lingua=pt-br}}</ref> [[Portugal|pt]]: '''Somos o que Comemos: Um Estudo com Gémeos'''<ref>{{Citar web|url=https://www.nit.pt/cultura/televisao/somos-o-que-comemos-o-documentario-onde-gemeos-trocam-de-dietas-e-estilos-de-vida|titulo=“Somos o que Comemos”: o que acontece quando gémeos trocam dietas e estilos de vida?|data=1/1/2024|acessodata=2024-05-31|website=NiT|lingua=pt-PT}}</ref>) é uma minissérie norte-americana lançada em 2024 que apresenta um estudo comparativo entre gêmeos idênticos, sendo que um deles é submetido a uma alimentação [[onívora]] e o outro a uma alimentação [[Veganismo|vegana]] pelo período de oito semanas. O estudo foi conduzido por pesquisadores da [[Universidade de Stanford]] com o intuito de averiguar os efeitos de certos alimentos para o organismo humano e foi publicado na revista científica JAMA Network Open.<ref name=":12" />


== Sinopse ==
== Sinopse ==
A série apresenta 21 pares de gêmeos idênticos sendo submetidos a alterações nas suas rotinas alimentares, com o intuito de avaliar os efeitos nos seus organismos. Um dos gêmeos de cada par se alimenta durante oito semanas apenas por alimentos de origem vegetal (vegana), enquanto o outro gêmeo possui alimentação onívora nesse mesmo período de tempo. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, é apresentado na série principalmente pelo cientista Christopher Gardner. Como resultado da pesquisa, a produção conclui que a alimentação vegana possui o potencial de aprimorar a saúde cardiovascular em apenas oito semanas, o que é explicado pela diminuição nos níveis de insulina, de colesterol e do peso corporal durante esse período de tempo.<ref>{{Citar web|ultimo=Mafra|primeiro=Erich|url=https://www.gazetadopovo.com.br/cultura/netflix-e-stanford-usam-gemeos-para-mostrar-efeitos-da-alimentacao-na-saude/|titulo=Netflix e Stanford usam gêmeos para mostrar efeitos da alimentação|data=18/1/2024|acessodata=2024-05-31|website=Gazeta do Povo|lingua=pt-BR}}</ref>
O documentário é narrado por James Wilks, um ex-lutador de MMA norte-americano, e apresenta a ideia principal de que a melhor forma de se tornar um atleta de alta performance é por meio de uma alimentação sem nenhum produto de origem animal. Vários estudos são comentados durante a produção e até mesmo alguns experimentos científicos são simulados para embasar o conteúdo principal do documentário. O nome do longa metragem deriva de cenas logo no início que apresentam a ideia de que os gladiadores romanos, considerados extremamente fortes, possuíam dietas vegetarianas.<ref name=":11">{{Citar web|ultimo=Contaifer|primeiro=Juliana|url=https://www.metropoles.com/saude/dieta-de-gladiadores-checamos-5-estudos-do-documentario-da-netflix|titulo=Dieta de gladiadores: checamos 5 estudos do documentário da Netflix {{!}} Metrópoles|data=2020-08-30|acessodata=2024-05-29|website=Metrópoles|lingua=pt-BR}}</ref> É ressaltado também o aumento do número de esportistas profissionais e atletas de alta performance que possuem dieta a base de vegetais.<ref>{{Citar web|ultimo=Gonçalves|primeiro=Nadia|url=https://veganbusiness.com.br/the-game-changers/|titulo=The Game Changers – Sobre carne, proteína e força|data=2019-07-16|acessodata=2024-05-29|website=Vegan Business|lingua=pt-BR}}</ref>


== Recepção do público ==
== Recepção do público ==
Informações apresentadas no documentário foram questionadas pela mídia e por especialistas da área de saúde. Alega-se que alguns estudos apresentados na produção tiveram apenas trechos específicos extraídos para defender a visão principal do enredo, enquanto outros estudos utilizados possuem resultados considerados inconclusivos, já que poucas pessoas foram utilizadas como amostra de pesquisa. Segundo especialistas, a condução da argumentação do documentário parece ter o intuito de realizar ativismo e defender a causa do veganismo sem buscar contra-argumentos em relação às informações apresentadas. No entanto, o longa também foi reconhecido por demonstrar que uma alimentação a base de vegetais não limita a performance esportiva profissional.<ref name=":11" /><ref>{{Citar web|url=https://www.healthline.com/nutrition/game-changers-review|titulo=Fact Checking ‘The Game Changers’|data=2020-03-27|acessodata=2024-05-29|website=Healthline|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.menshealth.com/nutrition/a33286539/the-game-changers-documentary-netflix-doctor-mike-review-reaction-video/|titulo=A Doctor Watched 'The Game Changers' Documentary and Gave an Honest Review|data=2020-07-12|acessodata=2024-05-29|website=Men's Health|lingua=en-US}}</ref>
Informações apresentadas no documentário foram questionadas pela mídia e por especialistas da área de saúde. Alega-se que alguns estudos apresentados na produção tiveram apenas trechos específicos extraídos para defender a visão principal do enredo, enquanto outros estudos utilizados possuem resultados considerados inconclusivos, já que poucas pessoas foram utilizadas como amostra de pesquisa. Segundo especialistas, a condução da argumentação do documentário parece ter o intuito de realizar ativismo e defender a causa do veganismo sem buscar contra-argumentos em relação às informações apresentadas. No entanto, o longa também foi reconhecido por demonstrar que uma alimentação a base de vegetais não limita a performance esportiva profissional.<ref name=":11">{{Citar web|ultimo=Contaifer|primeiro=Juliana|url=https://www.metropoles.com/saude/dieta-de-gladiadores-checamos-5-estudos-do-documentario-da-netflix|titulo=Dieta de gladiadores: checamos 5 estudos do documentário da Netflix {{!}} Metrópoles|data=2020-08-30|acessodata=2024-05-29|website=Metrópoles|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.healthline.com/nutrition/game-changers-review|titulo=Fact Checking ‘The Game Changers’|data=2020-03-27|acessodata=2024-05-29|website=Healthline|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.menshealth.com/nutrition/a33286539/the-game-changers-documentary-netflix-doctor-mike-review-reaction-video/|titulo=A Doctor Watched 'The Game Changers' Documentary and Gave an Honest Review|data=2020-07-12|acessodata=2024-05-29|website=Men's Health|lingua=en-US}}</ref>


Apesar das controvérsias, o documentário chegou a ser apresentado para os funcionários da [[NASA]] da [[Flórida]], uma vez que segundo a equipe da empresa apenas seria possível comer alimentos a base de plantas na lua e em Marte.<ref>{{Citar web|ultimo=Sales|primeiro=Gabriella|url=https://portalveg.com.br/comida/nasa-exibe-documentario-vegano-para-funcionarios/|titulo=NASA exibe documentário vegano para funcionários|data=2020-03-18|acessodata=2024-05-29|website=PORTAL VEG|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Starostinetskaya|primeiro=Anna|url=https://vegnews.com/2020/3/nasa-screens-vegan-film-the-game-changers-to-prepare-for-vegan-future-in-outer-space|titulo=NASA Screens Vegan Film The Game Changers to Prepare for Vegan Future in Outer Space|data=2020-03-11|acessodata=2024-05-29|website=VegNews.com|lingua=en-US}}</ref> Além disso, a marca Uninterrupted (que faz parte da empresa The SpringHill, fundada por [[LeBron James]]) anunciou que irá patrocinar a sequência do documentário em conjunto com os criadores da primeira versão do longa metragem.<ref>{{Citar web|ultimo=Complex|primeiro=Valerie|url=https://deadline.com/2023/06/uninterrupted-springhill-produce-sequel-to-he-game-changers-documentary-1235397877/|titulo=Uninterrupted To Produce Sequel To ‘The Game Changers’ Documentary|data=2023-06-01|acessodata=2024-05-29|website=Deadline|lingua=en-US}}</ref>
Apesar das controvérsias, o documentário chegou a ser apresentado para os funcionários da [[NASA]] da [[Flórida]], uma vez que segundo a equipe da empresa apenas seria possível comer alimentos a base de plantas na lua e em Marte.<ref>{{Citar web|ultimo=Sales|primeiro=Gabriella|url=https://portalveg.com.br/comida/nasa-exibe-documentario-vegano-para-funcionarios/|titulo=NASA exibe documentário vegano para funcionários|data=2020-03-18|acessodata=2024-05-29|website=PORTAL VEG|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Starostinetskaya|primeiro=Anna|url=https://vegnews.com/2020/3/nasa-screens-vegan-film-the-game-changers-to-prepare-for-vegan-future-in-outer-space|titulo=NASA Screens Vegan Film The Game Changers to Prepare for Vegan Future in Outer Space|data=2020-03-11|acessodata=2024-05-29|website=VegNews.com|lingua=en-US}}</ref> Além disso, a marca Uninterrupted (que faz parte da empresa The SpringHill, fundada por [[LeBron James]]) anunciou que irá patrocinar a sequência do documentário em conjunto com os criadores da primeira versão do longa metragem.<ref>{{Citar web|ultimo=Complex|primeiro=Valerie|url=https://deadline.com/2023/06/uninterrupted-springhill-produce-sequel-to-he-game-changers-documentary-1235397877/|titulo=Uninterrupted To Produce Sequel To ‘The Game Changers’ Documentary|data=2023-06-01|acessodata=2024-05-29|website=Deadline|lingua=en-US}}</ref>

Revisão das 13h26min de 31 de maio de 2024

You Are What You Eat: A Twin Experiment

You Are What You Eat: A Twin Experiment
Somos o que Comemos: Um Estudo com Gémeos (PT)
Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos (BR)
Informação geral
Formato minissérie
Gênero documentário
País de origem Estados Unidos
Idioma original inglês

You Are What You Eat: A Twin Experiment (bra: Você é o que Você Come: As Dietas dos Gêmeos,[1] pt: Somos o que Comemos: Um Estudo com Gémeos[2]) é uma minissérie norte-americana lançada em 2024 que apresenta um estudo comparativo entre gêmeos idênticos, sendo que um deles é submetido a uma alimentação onívora e o outro a uma alimentação vegana pelo período de oito semanas. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford com o intuito de averiguar os efeitos de certos alimentos para o organismo humano e foi publicado na revista científica JAMA Network Open.[1]

Sinopse

A série apresenta 21 pares de gêmeos idênticos sendo submetidos a alterações nas suas rotinas alimentares, com o intuito de avaliar os efeitos nos seus organismos. Um dos gêmeos de cada par se alimenta durante oito semanas apenas por alimentos de origem vegetal (vegana), enquanto o outro gêmeo possui alimentação onívora nesse mesmo período de tempo. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Stanford, é apresentado na série principalmente pelo cientista Christopher Gardner. Como resultado da pesquisa, a produção conclui que a alimentação vegana possui o potencial de aprimorar a saúde cardiovascular em apenas oito semanas, o que é explicado pela diminuição nos níveis de insulina, de colesterol e do peso corporal durante esse período de tempo.[3]

Recepção do público

Informações apresentadas no documentário foram questionadas pela mídia e por especialistas da área de saúde. Alega-se que alguns estudos apresentados na produção tiveram apenas trechos específicos extraídos para defender a visão principal do enredo, enquanto outros estudos utilizados possuem resultados considerados inconclusivos, já que poucas pessoas foram utilizadas como amostra de pesquisa. Segundo especialistas, a condução da argumentação do documentário parece ter o intuito de realizar ativismo e defender a causa do veganismo sem buscar contra-argumentos em relação às informações apresentadas. No entanto, o longa também foi reconhecido por demonstrar que uma alimentação a base de vegetais não limita a performance esportiva profissional.[4][5][6]

Apesar das controvérsias, o documentário chegou a ser apresentado para os funcionários da NASA da Flórida, uma vez que segundo a equipe da empresa apenas seria possível comer alimentos a base de plantas na lua e em Marte.[7][8] Além disso, a marca Uninterrupted (que faz parte da empresa The SpringHill, fundada por LeBron James) anunciou que irá patrocinar a sequência do documentário em conjunto com os criadores da primeira versão do longa metragem.[9]

Lista de vazamentos de petróleo e derivados no Brasil

Este artigo apresenta um histórico dos principais vazamentos ocorridos no Brasil referente a óleo e derivados.

1955

Bahia O primeiro vazamento de gás descontrolado (blowout) da Petrobras já registrado aconteceu no poço AG-13 no campo de Água Grande, localizado no Recôncavo Baiano. Um operário morreu durante o acidente e outros sofreram queimaduras.[10]

1962

Bahia Durante etapa de perfuração de um poço de gás, no campo de Mapele na Bahia há cerca de 20 Km de Salvador, ocorreu um vazamento de gás descontrolado (chamado de blowout) e uma explosão que queimou o produto durante um ano e meio e alimentou uma chama de 80 metros de altura. As chamas podiam ser vistas até mesmo de Salvador, chegando a clarear parte da região metropolitana. Não houve nenhuma vítima após o acidente, mas todo o reservatório de Mapele se exauriu em 1964 após ocorrer a queima de todo o gás. Este foi considerado um dos maiores blowouts da história da Petrobras.[10]

1974

São Paulo Em agosto, a colisão do navio petroleiro Takimyia Maru em uma rocha submersa no canal de São Sebastião levou ao vazamento de 6 mil m³ de óleo no mar.[11]

1975

Rio de Janeiro Em março, o petroleiro de bandeira iraniana Tarik Iba Ziyad apresentou problemas no casco e provocou derramamento de 6 mil m³ de petróleo na Baía de Guanabara. Uma camada de 10 cm de espessura de óleo cobriu o mar e pegou fogo em certos pontos.[12]

1978

São Paulo Em janeiro, o navio petroleiro Brazilian Marina colide com uma rocha no canal de São Sebastião e provoca vazamento de 6 mil m³ de óleo no mar. Cerca de 20 praias foram atingidas pela mancha de óleo, chegando até mesmo ao sul do Rio de Janeiro.[11]

1983

Atividade de limpeza das praias de Bertioga após o vazamento de 2,5 mil m³ de óleo em 1983
  • São Paulo No dia 14 de outubro, ocorreu o rompimento do oleoduto que interliga a Refinaria Presidente Bernardes com o Terminal Almirante Barroso em São Sebastião. Cerca de 2,5 mil m³ vazaram no acidente, poluindo mangues, praias e costões do Canal de Bertioga.[13] O acidente foi considerado até essa data como o maior vazamento de óleo no litoral brasileiro, atingindo cerca de 100 Km quadrados de área costeira contendo mangues.[14]
  • São Paulo Em novembro, um acidente de navegação envolvendo as embarcações Carmópolis e Arabean provocou o vazamento de cerca de 300 m³ no canal de São Sebastião, atingindo até mesmo a região de Ubatuba. A extensão da mancha principal atingiu cerca de 8 Km de comprimento.[11]

1984

Ver artigo principal: Incêndio na Vila Socó
  • São Paulo No dia 24 de fevereiro, ocorreu uma das maiores tragédias da baixada santista. Um vazamento de cerca de 700 m³ de gasolina ocorreu no duto que liga a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC) ao Terminal da Alemoa em Santos. Um incêndio de grandes proporções atingiu a Vila Socó em Cubatão, matando 93 pessoas.[15]
  • São Paulo No dia 4 de junho, o transbordamento de um dique de contenção no Terminal Almirante Barroso provocou o derramamento de 5 m³ de óleo no Córrego do Outeiro, que passa pelo centro de São Sebastião. Um incêndio de grandes proporções iniciou e gerou pânico à população.[11]

1985

São Paulo Em março de 1985, o navio Marina colidiu com o píer do terminal de São Sebastião, levando ao derramamento de 2,5 mil m³ de óleo. Praias e costões foram afetadas e as manchas de óleo atingiram Ubatuba e suas ilhas.[11]

1988

São Paulo Em maio de 1988, uma ruptura no oleoduto que interliga a Refinaria Presidente Bernardes com o Terminal Almirante Barroso em São Sebastião provocou o vazamento de cerca de mil m³ de óleo no canal de São Sebastião. O acidente impactou 10 praias e uma ilha entre as cidades de São Sebastião, Ilhabela e Ubatuba.[11]

1989

São Paulo Em agosto de 1989, outra ruptura no oleoduto em São Sebastião, entre as praias de Guaecá e Toque-Toque, provocou o vazamento de 350 m³ de óleo no mar. Cerca de oito praias da cidade foram atingidas pelo derramamento.[11]

1991

  • São Paulo Em 26 de maio de 1991, um acidente de navegação envolvendo o navio Penelope provocou o vazamento de 280 m³ de óleo no Canal de São Sebastião, atingindo 20 praias e uma ilha em Ilhabela e São Sebastião.[11]
  • Rio de Janeiro Em setembro, um acidente no navio Theomana (de bandeira grega) durante o abastecimento em terminal de petróleo na bacia de Campos (RJ) provocou a liberação de 120 m³ de óleo no mar do norte fluminense.[16]

1994

  • Rio de Janeiro Em janeiro, um vazamento no campo de petróleo de Albacora, localizado na Bacia de Campos, provocou a liberação de 350 m³ de óleo no mar. O acidente ocorreu devido à ruptura na tubulação que interliga o poço à plataforma SS-10.[17]
  • São Paulo Em maio, um vazamento de cerca de 2,7 mil m³ no oleoduto em São Sebastião atingiu 35 praias e 2 ilhas do litoral norte de São Paulo. O acidente ocorreu nas imediações do Km 138 da Rodovia Rio-Santos e atingiu também um córrego, a área do Parque Estadual Serra do Mar e a área de Proteção Especial do Costão do Navio.[18]

1995

Rio Grande do Norte Em outubro, um acidente envolvendo o navio Canopus (de bandeira maltesa) lançou 200 m³ de óleo no mar do Rio Grande do Norte. Este foi até aquele momento, o maior desastre ambiental ocorrido no Estado potiguar.[17]

1997

Rio de Janeiro Em março, um derramamento de 600 m³ de óleo atingiu a Baía de Guanabara devido a um vazamento no oleoduto que liga a Refinaria de Duque de Caxias ao terminal de petróleo da Ilha d'Água. Cerca de 4 mil m² de áreas de mangue foram afetados pelo acidente.[17]

1998

  • São Paulo Em agosto, ocorreu a liberação de 15 m³ de óleo no mar em São Sebastião após falha mecânica no casco do navio Maruim. Cerca de 57 praias do litoral norte de São Paulo foram afetadas pelo vazamento. Este foi considerado o maior desastre ambiental que afetou a cidade de Ilhabela na década de 1990.[11][19]
  • São Paulo Em outubro, uma rachadura no oleoduto que liga a Refinaria Henrique Lage, em São José dos Campos, ao terminal de Guararema provocou o vazamento de 1,5 mil m³ de óleo combustível no Rio Alambari.[16]

2000

  • Rio de Janeiro No dia 18 de janeiro, o oleoduto que liga a Refinaria Duque de Caxias com o terminal de petróleo da Ilha d'Água rompeu provocando o vazamento de 1,3 mil m³ de óleo combustível na Baía de Guanabara. A mancha de óleo se dispersou por cerca de 40 Km².[16]
  • Paraná No dia 16 de julho, cerca de 4 mil m³ de óleo vazaram nos Rio Barigui e Rio Iguaçu no Paraná, devido a ruptura de uma junta de expansão do oleoduto que liga a Refinaria Presidente Getúlio Vargas na cidade de Araucária. Este foi o maior desastre ambiental em 25 anos no país.[16]
  • São Paulo Em novembro, um vazamento de 86 m³ de óleo atingiu o Canal de São Sebastião devido a ruptura de um dos tanques de carga do navio petroleiro Vergina II no Terminal Almirante Barroso.[20]

2001

  • Rio de Janeiro No dia 20 de março, um acidente na Plataforma P-36, o qual provocou sua explosão e adernamento, ocasionou a morte de 11 pessoas e a liberação de 6 mil m³ de óleo no mar da Bacia de Campos.[21]
  • São Paulo Em maio, um vazamento de 200 m³ de óleo atingiram as águas do Rio Tietê e do córrego Cachoeirinha em Barueri, após ruptura no oleoduto.[16]
  • Paraná Em outubro, um navio petrolereiro de nome Norma chocou-se com uma pedra na baía de Paranaguá derrubando 392 m³ de nafta na região e atingindo uma área de 3 mil m².[16]

2002

Rio de Janeiro Em fevereiro, ocorreu o vazamento de 50 m³ de óleo combustível do navio inglês Caronia, que estava atracado no Pier da Praça Mauá. O óleo atingiu a Baía de Guanabara mas foi rapidamente contido.[16]

2004

Ver artigo principal: Explosão do navio Vicuña
  • São Paulo No dia 18 de fevereiro, uma ruptura no oleoduto OSBAT próxima ao Morro do Outeiro em São Sebastião, derramou uma quantidade de óleo superior a 260 m³. O rio Guaecá foi afetado pelo vazamento, assim como o bioma Mata Atlântica no Parque Estadual Serra do Mar e matas ciliares.[22][23]
  • Paraná Em 15 de novembro, o navio Vicuña, que carregava 11 toneladas de metanol, explodiu três vezes na Baía de Paranaguá no Paraná e afundou totalmente com ao menos metade de seu carregamento. Cerca de 3 a 4 mil m³ de três tipos de óleo combustível vazaram no acidente, sendo o maior vazamento em 20 anos no Paraná.[16]

2009

Rio de Janeiro No dia 3 de fevereiro, durante atividade de perfuração do poço 9-RO-88D-RJS no campo de Roncador (na Bacia de Campos) por meio da Sonda Sedco 707 operada pela Petrobras, ocorreu o vazamento de 170 m³ de fluido de completação BR-MUL (composto principalmente de água e n-parafinas) no mar. O acidente ocorreu após um incêndio atingir equipamentos na sala de máquinas, o que provocou a perda da posição da sonda e desconexão de emergência da linha do poço.[24]

2011

Rio de Janeiro No dia 7 de novembro, um vazamento de cerca de 588 m³ de óleo ocorreu no Campo de Frade (na Bacia de Campos) durante atividade de perfuração de poço realizado pela empresa Chevron. O vazamento correspondeu a 96% de todo o óleo vazado aquele ano, segundo a ANP.[25]

2014

Sergipe No dia 16 de novembro, ocorreu o vazamento de gás do gasoduto GN-12-Robalo/Carmópolis, de 12 polegadas, que liga a estação de Robalo à unidade Carmópolis no Sergipe. O vazamento foi seguido de incêndio e explosão, com chamas de 15 metros de altura, destruição de vegetação e formação de uma cratera de cerca de 10 m², assustando moradores da região.[26][27]

2019

  • Alagoas Durante atividade da sonda SPT-112 operada pela Petrobras, ocorreu um blowout (vazamento descontrolado em um poço) no poço 7-ANB-16D-AL do campo de Anambé, no Estado do Alagoas. Cerca de 104 mil m³ de gás vazaram para a atmosfera e 257 litros de condensado foram derramados. A rodovia BR-101 foi interditada pela Polícia Rodoviária Federal para evitar consequências adicionais indesejadas.[28]
  • Espírito Santo (estado) No dia 23 de fevereiro, um vazamento de 188 m³ de óleo na Plataforma P-58 da Petrobras, no litoral sul do Espírito Santo, gerou uma mancha que se estendeu por 2,4 Km. O acidente ocorreu durante a transferência de óleo para um navio aliviador.[29][30]
  • Rio de Janeiro No dia 25 de março, um vazamento de óleo de cerca de 122 m³ aconteceu na Plataforma P-53 da Petrobras (campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos) segundo o IBAMA. O relatório de investigação do acidente informa que a atividade de contenção de recolhimento de óleo iniciou apenas dois dias após o acidente. Manchas de óleo foram identificadas nas praias de Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e Cabo Frio, na região dos lagos do Rio de Janeiro.[29]

2022

Espírito Santo (estado) Em 22 de janeiro, foi observado borbulhamento na superfície do mar próximo ao FPSO Cidade de Anchieta, localizado no litoral do Espírito Santo, posteriormente confirmando um vazamento de óleo no total de 158,3 m³. A unidade foi paralisada até o retorno seguro da operação no final do mesmo ano.[31]

Próximos artigos

Anti-especismo

Direitos Animais e Associações

  1. SVBSim
  2. Sinergia Animal
  3. Camaleão

Entretenimento

  1. Filme Dieta de Gladiadores
  2. Filme What the Health
  3. A vida secreta das árvores (livro) Sim
  4. Campeonato sub-20 potiguar 2023

Verbetes

  1. Transporte de animais (incluir porcas)
  2. Exportação de animais Sim

Acidentes Indústria O&G

Impacto Ambiental

  1. Vazamento oleoduto Baia GuanabaraSim
  2. Vazamento oleoduto Repar Sim
  3. Blowout Enchova 1988 Sim
  4. Oleoduto Orbig (Rio-Baía Ilha Grande)
  5. P-53
  6. Oleoduto Tebar-RPBC (14/10/1983)
  7. Tarik Ibn Ziyad
  8. Brazilian Marina

Fatalidades

  1. Enchova queda baleeira Sim
  2. Explosão RLAM (1966)
  3. Vazamento H2S Revap

Verbetes

  1. Segurança de processos
  2. Gestão em Segurança de Processos

Geografia

  1. Espaço Verde Chico MendesSim
  2. Parque Celso Daniel Sim
  3. Melhorar fontes Jardins da orla de Santos
  4. Melhorar fontes Aparecida (Santos)
  5. Canais de drenagem de Santos
  6. Praça do Sesc (Santos) Sim
  7. Horta das Corujas

Outros

  1. Parodia leninghausii
  2. Chirley PankaráSim
  3. Expandir Henrique VieiraSim
  4. Ediane Maria Sim
  5. Super Matutão de 2022Sim
  6. Elizabeth Kolbert
  7. Livro A Sexta Extinção em Massa das Espécies
  8. Associação Hakutara
  9. FNP/FUP
  10. Waterbear
  11. Bruno Torturra

Acidente envolvendo porcos no Rodoanel

O acidente do tombamento de uma carreta carregando porcos vivos, conhecido como o caso das porcas do Rodoanel, ocorreu no Km 14 do trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas, próximo à praça de pedágio sentido interior de São Paulo[32]. Cerca de 110 porcos estiveram envolvidos no acidente ocorrido em agosto de 2015, sendo que 19 deles faleceram no próprio local do ocorrido[33][34].

Caso

O caminhão envolvido no evento transportava porcos direcionados para o abate no Frigorífico Raja em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Por volta das 3h40 da madrugada do dia 25 de agosto de 2015, ocorreu o tombamento da carreta provocando interdição total da pista do Rodoanel próximo à saída para a Rodovia Castelo Branco[35]. Diversas tentativas foram realizadas pela concessionária da rodovia para desvirar o veículo, porém, em uma dessas tentativas, a máquina utilizada não conseguiu suportar toda a carga e acabou despencando a carroceria, machucando ainda mais os animais[35][36]. Dos 91 porcos que sobreviveram ao acidente, 22 foram recuperados pelo frigorífico e mais de 60 foram transferidos por ativistas da causa animal para o santuário Terra dos Bichos localizado na cidade de São Roque, muitos deles bastante debilitados[33]. Após negociações realizadas pelos ativistas, os 22 porcos recuperados pelo frigorífico foram doados e também direcionados para o santuário animal em São Roque[35][36].

Por conta dos graves ferimentos, alguns destes animais - apelidados de "Marias" pelos ativistas - faleceram ou precisaram sofrer eutanásia após o resgate[37], restando apenas 56 vivendo no santuário e outros 9 foram doados a uma veterinária que trabalha no local[36][38]. Para ajudar com as despesas de acomodação dos porcos, foi realizado um levantamento de fundos (também chamado de crowdfunding) pelos ativistas animais, conseguindo arrecadar cerca de R$280 mil[39].

Desfecho

Um ano após o capotamento do caminhão, novos animais nasceram, já que parte das porcas resgatadas e direcionadas ao santuário estavam prenhas. Com a chegada de novos animais no santuário advindos de outras situações, os gastos duplicaram e foi cogitada a realização de nova arrecadação de verbas. Segundo estimativas da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), os gastos mensais com cada porco chega à soma de R$500[34][40].

Casos similares

No dia 03 de março de 2022, ocorreu outro capotamento de um caminhão transportando porcos na no Km 188 da rodovia BR-265, próximo à cidade de São João del-Rei (MG). Após o acidente, o caminhão pegou fogo e cerca de 128 porcos foram mortos[41]. O motorista, que não se feriu no evento ocorrido, informou que o incêndio aconteceu após problemas no eixo traseiro e que não foi possível abrir as grades para resgatar os animais[42].

Segurança de Processos

A Segurança de Processos é um ramo do conhecimento de caráter multidisciplinar, que envolve assuntos relativos à segurança do trabalho, engenharia química, engenharia industrial, química, entre outras áreas, com o foco na prevenção, mitigação e gerenciamento dos riscos inerentes a uma atividade de processo industrial. Assim, a disciplina visa a redução da ocorrência de acidentes na indústria relacionados à liberação de produtos químicos ou energia, os quais possuem as maiores consequências possíveis para as pessoas, a instalação e o meio ambiente.[43]

Ainda que a área tenha se estruturado formalmente após grandes acidentes da indústria química e de óleo e gás, os conceitos são aplicados também na indústria aérea, aeroespacial, nuclear, siderúrgica, entre outras.

Diferenças para a segurança do trabalho

Enquanto a segurança do trabalho foca na

História

Referências

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