Língua yurok
Yurok Puliklah | ||
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Falado(a) em: | Noroeste da Califórnia, U.S. | |
Total de falantes: | ~12[1] | |
Família: | Álgica Yurok | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | --
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ISO 639-2: | nai | |
ISO 639-3: | yur
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Yurok (ou Weitspekan) é uma língua álgica a beira da extinção.[2] É falada hoje por não mais de doze pessoas (que também falam inglês da Tribo Yurok dos condados de Del Norte e Humboldt situados no litoral extremo norte da Califórnia, Estados Unidos.[1] A referência padrão para essa língua é uma gramática escrita em 1958 por Robins.
Nome
[editar | editar código-fonte]No que se refere à etimologia do nome Yurok (ou Weitspekan), há a seguinte opinião de Campbell (1997): Yurok vem do Karuk e significa literalmente “rio abaixo”. Os Yurok tradicionalmente denominam a si próprios de Puliklah (Hinton 1994), de pulik 'rio abaixo' + -la 'povo do', equivalendo assim à denominação Karuk, aliás pela qual são conhecidos nos Estados Unidos (Victor Golla)." (Campbell 1997:401, notes #131 & 132)}}
Classificação
[editar | editar código-fonte]A ligação entre os membros dos grupos Wiyot e Yurok no litoral norte da Califórnia. Esse conjunto tribal já foi chamado de Ritwan, conforme Dixon e Kroeber [1913] que o agruparam junto com outros grupos remotos do Califórnia como Línguas algonquianas, o que já for a proposto por Sapir (1913). Isso foi algo controverso na época[3]), mas esse relacionamento foi mais tarde comprovado.[4] Até cerca de 1850 os Yurok viveram no baixo Rio Klamath, enquanto que os Wiyot (antes chamados Wishosk) viviam na área da Baía de Humboldt no chamado “redwood belt”; O último falante fluente morreu em 1962 (Teeter 1964b). Muitos estudiosos alegam que mesmo a vizinhança muito próxima no norte da Califórnia não indica uma origem comum para as línguas dos Wiyot e dos Yurok, nem também com as línguas Algonquianas (Campbell 1997).
Escrita
[editar | editar código-fonte]A língua Yurok usa o Alfabeto latino sem as letras b, d, f, j, q, v, x, z, o C e o H só parecem em encontros consonantais.
As vogais são as cinco tradicionais mais as longas aa, ii, oo, uu e o R que pode ser vogal ou consoante. Há 10 ditongos: rr, aw, ay, ew, ey, iw, oy, uy, tw, ry.
As consoantes são g, h, k, l, m, n, p, r, s, t, w, y mais consoantes com diacrítico (‘) – k’, ‘l, ‘m, ‘n, p’, ‘r, t’, ‘y, ‘w; e cinco encontros consonantais – ch, ch’, kw, k’w, hl, sh.
Fonologia
[editar | editar código-fonte]Vogais
[editar | editar código-fonte]Frontal | Central | Posterior | |
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Alta | i iː | u uː | |
Média | e | ə əː | o oː |
Baixa | a aː |
Consoantes
[editar | editar código-fonte]Bilabial | Alveolar | Retroflez | Postalveolar or palatal |
Velar | Glotal | |||
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Não arredondada | Labialização- arredondada | |||||||
Stop or Africada |
Plena | p | t | tʃ | k | kʷ | ʔ | |
Glotalizada | pʼ | tʼ | tʃʼ | kʼ | kʼʷ | |||
Fricativa | ɬ | ʂ | ʃ | x | h | |||
Nasal | Plain | m | n | |||||
Glotalizada | ʼm | ʼn | ||||||
Aproximante | Plana | l | ɻ | j | ɰ | w | ||
Glotalizada | ʼl | ʼɻ | ʼj | ʼɰ | ʼw |
É notada a falta de uma /s/ plena; A alveolar fricativa é a ”não sonora alveolar lateral fricativa” /ɬ/.
As aproximantes glotalizadas /ʼl ʼɻ ʼj ʼɰ ʼw/ podem ser percebidas como uma vocalização dita “creaky” (laringealizada, pulsada, “tremida”) na vogal que a antecede, na glotal precedente ou em ambas. São frequentemente consoantes suavizadas, quase inaudíveis, quando ocorrem ao final de uma palavra.
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]Em Inglês
- Blevins, Juliette (2003). «The phonology of Yurok glottalized sonorants: Segmental fission under syllabification». International Journal of American Linguistics. 69 (4): 371–396. doi:10.1086/382738
- Campbell, Lyle. (1997). American Indian languages: The historical linguistics of Native America. New York: Oxford University Press.
- Dixon, Roland; & Kroeber, Alfred L. (1913). New linguistic families in California. American Anthropologist, 5, 1-26.
- Goddard, Ives. (1975). Algonquian, Wiyot, and Yurok: Proving a distant genetic relationship. In M. D. Kinkade, K. L. Hale, & O. Werner (Eds.), Linguistics and anthropology in honor of C. F. Voegelin (pp. 249-262). Lisse: Peter de Ridder Press.
- Ives Goddard (1979). Comparative Algonquian. In L. Campbell & M. Mithun (Eds.), The languages of native America: Historical and comparative assessment (pp. 70-132). Austin: University of Texas Press.
- Goddard, Ives. (1990). Algonquian linguistic change and reconstruction. In P. Baldi (Ed.), Linguistic change and reconstruction methodology (pp. 99-114). Berlin: Mouton de Gruyter.
- Haas, Mary R. (1958). Algonkian-Ritwan: The end of a controversy. International Journal of American Linguistics, 24, 159-173.
- Hinton, Leanne (1994). Flutes of fire: Essays on Californian Indian languages. Berkeley: Heyday Books.
- Michelson, Truman. 1914. Two alleged Algonquian languages of California. American Anthropologist, 16, 361-367.
- Michelson, Truman. 1915. Rejoinder (to Edward Sapir). American Anthropologist, 17, 4-8.
- Mithun, Marianne. (1999). The languages of Native North America. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 0-521-23228-7 (hbk); ISBN 0-521-29875-X.
- Robins, Robert H. 1958. The Yurok Language: Grammar, Texts, Lexicon. University of California Publications in Linguistics 15.
- Sapir, Edward. 1913. Wiyot and Yurok, Algonkin languages of California. American Anthropologist, 15, 617-646.
- Sapir, Edward. (1915)a. Algonkin languages of California: A reply. American Anthropologist, 17, 188-194.
- Sapir, Edward. (1915)b. Epilogue. American Anthropologist, 17, 198.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Yurok Language Project». at the University of California, Berkeley
- «Yurok language». overview at the Survey of California and Other Indian Languages
- «Omniglot –Escrita Yurok»