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Una mujer fantástica

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Uma Mulher Fantástica
Una mujer fantástica
Una mujer fantástica
Pôster do filme
 Chile
 Alemanha
Espanha
 Estados Unidos
2017 •  cor •  104 min 
Gênero drama
Direção Sebastián Lelio
Produção Juan de Dios Larraín
Pablo Larraín
Sebastián Lelio
Gonzalo Maza
Roteiro Sebastián Lelio
Gonzalo Maza
Elenco Daniela Vega
Francisco Reyes
Luis Gnecco
Música Matthew Herbert
Cinematografia Benjamín Echazarreta
Edição Soledad Salfate
Companhia(s) produtora(s) Fabula
Komplizen Film
Distribuição Sony Pictures Classics
Lançamento Alemanha 12 de fevereiro de 2017 (Festival de Berlim)
Chile 6 de abril de 2017
Brasil 7 de setembro de 2017
Estados Unidos 17 de novembro de 2017 (Limitado)
Reino Unido 2 de março de 2018
Idioma espanhol

Una mujer fantástica (Uma Mulher Fantástica, no Brasil e em Portugal) é um filme de drama chileno de 2017, dirigido e escrito por Sebastián Lelio.[1] Protagonizado por Daniela Vega, Francisco Reyes, Luis Gnecco e Aline Küppenheim, estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim em 12 de fevereiro de 2017.[2]

O filme recebeu aclamação da crítica e foi o vencedor na categoria de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2018, o que fez com que se tornasse o primeiro filme estrelado por uma mulher transgênero a ganhar esse prêmio.[3][4]

Marina é uma jovem mulher transgênero vivendo em Santiago, Chile, que trabalha como cantora e garçonete. Ela é levada a um jantar pelo seu namorado Orlando, um homem mais velho que ela havia acabado de ir morar junto. Nesta noite, Orlando acorda atordoado e diz não estar se sentindo bem. Marina se prepara para levá-lo ao hospital, porém ele tropeça e cai da escada. Depois de levar Orlando ao hospital e fazer o check-in, ela é informada por um médico que Orlando morreu de um aneurisma cerebral. Ela foge do hospital, mas a polícia a leva de volta e exige uma explicação do porquê  ela saiu de repente. Marina conversa com o irmão de Orlando, Gabo, que a ajuda a convencer os policiais da sua inocência e a deixa levar o carro de Orlando de volta para a casa.

Marina é contatada por Sonia, ex-mulher de Orlando, e combinam um horário para deixar o carro de Orlando. Ela conhece Sonia, que é sincera com seus sentimentos transfóbicos em relação à Marina. Logo após o filho de Orlando, Bruno, começa a ocupar o apartamento que era de Orlando e onde Marina vivia, com a intenção de expulsá-la. Ele também insiste em manter a cadela, Diabla, que Marina diz que Orlando a deu. Enquanto trabalha, Marina recebe a visita de uma detetive. A detetive, Adriana, revela que ela está trabalhando em crimes que envolvem agressão sexual e que estava preocupada com alguns machucados que Orlando sofreu durante a queda. Para provar sua inocência, Marina vai à delegacia e é fotografada nua para provar que não houve troca física entre eles na noite da morte de Orlando.

No dia seguinte, Marina encontra sua irmã Wanda e seu parceiro Gastón, e se prepara para mudar-se do apartamento de Orlando. Apesar de avisos, Marina decide ir ao velório de Orlando. Ao entrar, Sonia interrompe o serviço e exige que Marina saia. Na saída, Gabo a segue e se desculpa. Mais tarde ela é abordada por Bruno e sus amigo em um carro. Os amigos a agarram e a colocam a força dentro do carro. Eles a ameaçam e envolvem seu rosto em fita adesiva, deixando-a em um beco. Assustada e sozinha, Marina então caminha até um clube LGBT, onde ela conhece e dança com um garoto. Ela fica com Wanda e Gastón naquela noite.

Na manhã seguinte ela descobre detalhes do funeral de Orlando no jornal. Seus amigos dizem para ela deixar pra lá, e Marina diz que ela não vai comparecer. Entretanto, ela vai á casa funerária depois que a cerimônia termina. Entrando no cemitério, é confrontada pela família de Orlando que estão indo embora de carro. Enquanto eles a insultam, ela sobe em cima do carro e grita que quer a cadela, Diabla, de volta. Atordoados, eles se afastam. Seguindo um empregado do necrotério, ela consegue ver o corpo de Orlando e dizer adeus antes de ser cremado. Mais tarde,Marina é vista correndo com Diabla. Na última cena, ela canta um recital de ópera para um auditório lotado.

O filme atualmente detém uma taxa de aprovação de 94% no Rotten Tomatoes, baseado em 221 avaliações, com uma média de avaliação e 8.10/10. O consenso crítico do site diz: "Sutil e terno, uma mulher fantástica lida com seu assunto oportuno e sensível com cuidado".[5] Atualmente, ele possui uma pontuação de 86 em 100 no Metacritic com base em 43 avaliações, indicando "aclamação universal".[6]

A vitória no Oscar de Mulher Fantástica foi utilizada pelos ativistas LGBTQ chilenos para acelerar as discussões locais sobre uma lei de identidade de gênero.[7] Posteriormente, o Chile aprovou leis para cidadãos transgêneros mudarem seus detalhes oficiais no final de 2018.[8]

Referências

  1. «'A Fantastic Woman' wraps shoot». SceenDaily. Consultado em 15 de dezembro de 2016 
  2. «Aki Kaurismäki, Oren Moverman, Agnieszka Holland, Andres Veiel, and Sally Potter – First Films for the Competition of the Berlinale 2017». Berlinale. 15 de dezembro de 2016. Consultado em 15 de dezembro de 2016 
  3. «'Uma mulher fantástica' é primeiro filme estrelado por transexual a levar Oscar». G1 
  4. «Daniela Vega, a mulher trans e fantástica que fez história no Oscar 2018». HuffPost Brasil. 5 de março de 2018 
  5. A Fantastic Woman (Una mujer fantástica) (2018) (em inglês), consultado em 17 de outubro de 2020 
  6. A Fantastic Woman, consultado em 17 de outubro de 2020 
  7. «'A Fantastic Woman' reignites Chile trans rights debate». Washington Blade: Gay News, Politics, LGBT Rights (em inglês). 7 de março de 2018. Consultado em 17 de outubro de 2020 
  8. Cambero, Fabian (12 de setembro de 2018). «Chile approves law for transgender citizens to change official details». Reuters (em inglês). Consultado em 17 de outubro de 2020 

Ligações externas

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