CDS – Partido Popular

CDS – Partido Popular
Partido do Centro Democrático Social
Partido Popular
CDS – Partido Popular; Partido do Centro Democrático Social ; Partido Popular
	CDS – Partido Popular
Sigla	CDS-PP
Presidente	Nuno Melo
Vice-presidente	Telmo Correia;; Álvaro Castelo-Branco;; Ana Birrento;; Diogo Moura;; João Fernandes;; Maria Luísa Aldim;; Paulo Núncio.
Secretário-geral	Pedro Morais Soares
Porta-voz	Isabel Galriça Neto
Fundadores	Diogo Freitas do Amaral;; Adelino Amaro da Costa;; Basílio Horta;; Vítor Sá Machado;; João Morais Leitão;; João Porto;; Valentim Xavier Pintado
Vogais	António Marinho;; Catarina Araújo;; Duarte Correia;; Durval Ferreira;; Francisco Kreye.
Fundação	19 de julho de 1974
Sede	Santa Maria Maior, Lisboa
Ideologia	Democracia cristã; Conservadorismo; Liberalismo económico
Espectro político	Direita
Publicação	Folha CDS
Ala de juventude	presente: Juventude Popular (JP) ; anteriormente: Juventude Centrista (JC)
Membros (2018)	38 455
País	Portugal
Afiliação internacional	União Democrática Internacional
Afiliação europeia	Partido Popular Europeu
Grupo no Parlamento Europeu	Grupo do Partido Popular Europeu
Assembleia da República	2 / 230
Parlamento Europeu	1 / 21
Assembleia Legislativa da Madeira	2 / 47
Assembleia Legislativa dos Açores	3 / 57
Presidentes de Câmaras Municipais	6 / 308
Vereadores Municipais	256 / 2 086
Cores	Azul
Hino	"Para a Voz de Portugal ser Maior"
Símbolo eleitoral
Bandeira do partido
Página oficial
	www.cds.pt
	CDS é a sigla de Centro Democrático Social, o primeiro nome do partido.

O CDS – Partido Popular (CDS–PP)^[10]^[11]^[12] é um partido político português conservador^[2] inspirado pela democracia cristã,^[2] aberto também a liberais. Fundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto.^[13] Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.

O CDS integrou diversos governos, sempre em coligação: quando dirigido por Diogo Freitas do Amaral coligou-se com o PS de Mário Soares (II); com o PSD, de Francisco Sá Carneiro, e o PPM, de Gonçalo Ribeiro Telles, constituindo a Aliança Democrática (VI e VII); sob a liderança de Paulo Portas, novamente com o PSD, após as eleições legislativas de 2002 (XV, com José Durão Barroso, e XVI com Pedro Santana Lopes) e, mais recentemente, com o PSD de Pedro Passos Coelho, na sequência das eleições legislativas de 2011 e 2015 (XIX e XX governos, respetivamente). Encontra-se atualmente no XXIV Governo, em coligação com o PSD, após a Aliança Democrática 2024 ter vencido as Eleições Legislativas Portuguesas de 2024.

O partido é membro da União Internacional Democrata^[14] e do Partido Popular Europeu. O CDS–PP tem algumas organizações autónomas que perfilham os seus ideais políticos. Entre elas, a Juventude Popular e a Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos (FTDC).

Nas eleições legislativas de 2005 foram eleitos pelas suas listas 12 deputados. O resultado foi considerado fraco pelo líder do partido, Paulo Portas, que apresentou a sua demissão nesse dia mas que viria depois a ser de novo o presidente. Nas eleições legislativas de 2009, foram eleitos pelas suas listas 21 deputados. Este resultado foi considerado uma grande vitória pelo CDS–PP, que se tornou assim na terceira força política na Assembleia da República (AR).^[15] Com as eleições legislativas de 2011, o CDS-PP conseguiu reforçar a sua força parlamentar, passando de 21 para 24 deputados, resultado de aumento percentual dos votos de 10,4% para 11,7%. Nas eleições de 2015 o CDS-PP concorreu coligado com o PSD (coligação Portugal à Frente), tendo elegido 18 deputados. Nas eleições legislativas de 2019, o CDS-PP perdeu 13 deputados, sendo reduzido a 5 deputados e atingindo 4,25% dos votos. Nas eleições legislativas de 2022, o CDS-PP não elegeu qualquer deputado à Assembleia da República, obtendo apenas 1,61% dos votos, no que foi o pior resultado eleitoral da sua história, e perdendo assim a representação parlamentar que tinha desde 1975.^[16] Recuperou a representação parlamentar, elegendo em 2024 dois deputados, ao concorrer coligado, na Aliança Democrática, com o Partido Social Democrata e o Partido Popular Monárquico.

Base de apoio

O eleitorado do CDS-PP é tendencialmente urbano, parte da classe média, composto por profissionais liberais, católicos praticantes, famílias numerosas e pequenos empresários.

O eleitorado do partido agrega um maior apoio local no norte do país (em especial em distritos como Aveiro, Viseu e Viana do Castelo). Nas primeiras eleições legislativas em democracia, em 1976, o CDS obteve cerca de 16% dos votos, tendo registado resultados francamente melhores no norte do país, e conseguido chegar a primeira força política no distrito da Guarda (com 32% dos votos). Por outro lado, a sua expressão eleitoral é tradicionalmente mais reduzida a sul do Tejo, em particular no Alentejo.

Ao longo do tempo, o CDS sofreu muitas vezes da transferência de voto para o PSD (o chamado "voto útil"). Este fenómeno foi observável em 1987, com as eleições legislativas e europeias realizadas simultaneamente, tendo o CDS–PP registado um resultado inferior a 5% nas legislativas, e de aproximadamente 15% nas eleições europeias.

O partido, autonomamente, tem uma reduzida expressão autárquica (seis câmaras municipais), no entanto participa em coligação (usualmente com o Partido Social Democrata) na governação de dezassete autarquias. Neste momento, o partido faz também parte dos governos regionais dos Açores e da Madeira, em coligação com o PSD.

A sua base de apoio integra sobretudo cidadãos da direita conservadora, tendencialmente ligados à Igreja Católica, embora não se trate de um partido confessional.

História

A fundação

O Partido do Centro Democrático Social (CDS) foi fundado em 19 de julho de 1974, fruto de uma iniciativa dos mais prudentes membros do Estado Novo, de direita, que preferiram "jogar pelo seguro usando uma identidade centrista". Estes membros eram elementos jurídicos e tecnocráticos da ditadura derrubada pela Revolução de 25 de Abril de 1974, ditadura com qual estavam menos comprometidos.^[17] O partido assumiu-se "contra o Marxismo, moderado e aberto às correntes de catolicismo social e conservadorismo liberal". Apesar de estar à direita do PPD/PSD, ambos eram bem recebidos por muitos apoiantes do Estado Novo; e o partido teve como bases os católicos, conservadores, e liberais desse regime.^[18]

Em relação ao posicionamento, o CDS negou sempre ser de direita, e colocavam-se, em vez disso, no centro, fixado no personalismo católico e no catolicismo social. A posição bispal, onde a Igreja Católica aprovava a participação dos seus seguidores em partidos políticos, mas não se dispunha a apoiar partidos confessionais, levou em parte à adoção do nome "social democracia" em vez de "democracia cristã", este último mais conservador.^[18] Durante o Processo Revolucionário em Curso, o CDS, mantendo uma posição cautelosa, rejeitou ser um partido de direita, e, em simultâneo, demonstrou cuidado em manter o seu eleitorado conservador, incluindo o de extrema-direita, boicotando qualquer coisa que pudesse ser uma ameaça para o seu domínio sobre estes. A estratégia funcionou, e o CDS, não só evadiu a repressão das forças revolucionários, até nos momentos mais intensos, como se cimentou na direita da Assembleia da República, sem ser marginalizado na extrema-direita.^[18]

Diogo Freitas do Amaral foi o primeiro líder do CDS, partido que acabou por abandonar mais tarde.

Entre os seus principais fundadores estão Diogo Freitas do Amaral, Victor Sá Machado e Adelino Amaro da Costa.

A oposição à convocação da «maioria silenciosa» planeada para 28 de Setembro contribuíram para o CDS sobreviver, ao contrário de grupos direitistas, como o Partido do Progresso (MFP/PP) e o Partido Liberal.^[19] No dia 13 de Janeiro de 1975, os responsáveis do CDS entregaram no Supremo Tribunal de Justiça a documentação necessária à legalização do partido. O primeiro congresso foi a 25 de Janeiro de 1975 no Palácio de Cristal, no Porto. Foi nesse mesmo congresso que o cerco por militantes de extrema-esquerda marcou um dos episódios de maior confronto da vida política da democracia portuguesa e, apesar do qual, prosseguiu. O CDS é, juntamente com o PS e o PSD, uma das forças políticas a quem se credita o esforço da estabilização política após o PREC com obtenção de uma democracia liberal em oposição aos intentos alegadamente totalitários de parte das forças políticas revolucionárias neste conturbado período. Não obstante isto, são várias as acusações e alegadas implicações de notáveis do partido, no período do PREC, que terão contribuído para o contra-ataque às ofensas que as sedes do partido sofriam no Sul com recurso a movimentos populares, em especial no Norte, para a defesa de propriedades privadas, tendo por vezes recorrido para tal a vandalização e instigação de sedes de movimentos políticos de esquerda nesta região.

Primeiros anos de oposição

Depois de 11 de Março de 1975, o regime que então tentava dominar o país definiu como principais vetores as questões sociais, a intervenção na economia e a tutela militar. Tudo isto, somado ao COPCON (organização militar criada em 1974) e ao questionamento dos modelos democráticos ocidentais, levou o CDS a declarar-se partido de oposição. Os seus 16 deputados votaram sozinhos contra a Constituição de 1976, no dia 2 de Abril, também pelo facto de esta incluir no seu preâmbulo que Portugal é um país "a caminho do socialismo", frase que ainda contém.^[20]

Nas eleições de 1976, o CDS conseguiu os seus objetivos ao ultrapassar o PCP e conseguir eleger 42 deputados.

Governo PS–CDS

O CDS chegou pela primeira vez ao poder em aliança parlamentar com o Partido Socialista. O II Governo Constitucional tomou posse a 23 de Janeiro de 1978, e incluía três ministros do CDS: Rui Pena (Reforma Administrativa), Sá Machado (Negócios Estrangeiros) e Basílio Horta (Comércio e Turismo), além de cinco secretários de Estado. Terminou o seu mandato a 29 de Agosto de 1978.

A Aliança Democrática (AD)

Em 1979 o partido propôs a criação de uma frente eleitoral ao Partido Social Democrata e ao Partido Popular Monárquico. Essa proposta deu origem à Aliança Democrática, conhecida por AD, que, liderada por Francisco Sá Carneiro (PSD), venceu as eleições legislativas de 1979 e de 1980.

Nos governos da AD o CDS foi representado por cinco ministros e dez secretários de estado, tendo o presidente do partido, Diogo Freitas do Amaral, sido nomeado vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros (mais tarde, vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Nacional).

Na noite de 4 de Dezembro de 1980, o primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, Snu Abecassis, Maria Manuel Amaro da Costa, António Patrício Gouveia e os pilotos Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa morreram num trágico despenhamento de avião em Camarate. Oficialmente tratou-se de um acidente, no entanto há muitos que ainda hoje suspeitam de atentado, tendo o assunto ficado conhecido como Caso Camarate.

Assim, o presidente do CDS, Freitas do Amaral, foi chefe de governo interino (como vice-primeiro-ministro) até à nomeação de um novo governo, desta vez, liderado por Francisco Pinto Balsemão. O VII Governo Constitucional tomou posse a 9 de Janeiro de 1981 e terminou o seu mandato a 4 de Setembro do mesmo ano, seguindo-se o VIII Governo Constitucional, liderado novamente por Pinto Balsemão, e que terminou o seu mandato a 9 de Junho de 1983, após Freitas do Amaral, depois de desentendimentos no seio da AD, se ter demitido do Governo e da presidência do partido, acabando assim com a coligação.

Uma oposição de vinte anos: 1982–2002

Francisco Lucas Pires liderou o CDS entre 1983 e 1985

Após a desintegração da AD, no fim de 1982, e depois da demissão de Freitas do Amaral, o partido procurava novo líder e novas estratégias. No V Congresso do partido, em Fevereiro de 1983, Francisco Lucas Pires saiu vitorioso, concorrendo contra Luís Barbosa.

Face aos fracos resultados eleitorais de 6 de Outubro de 1985, o líder do partido, Lucas Pires, apresentou a sua demissão. O seu sucessor foi o professor Adriano Moreira, que, confrontado com novos resultados negativos, decidiu não se recandidatar. Assim, o fundador Freitas do Amaral voltou à presidência em plena era cavaquista, em que o partido estava reduzido a 4 (mais tarde 5) deputados. Manter-se-ia no cargo até 1992.

Em 1992 uma nova geração tomou conta do CDS. Em Março, no X Congresso do partido, foi eleito o ex-presidente da Juventude Centrista, Manuel Monteiro. Um ano depois, um congresso extraordinário adiciona a expressão "Partido Popular" ao nome do partido.^[21] A denominação atual foi fixada no XIII Congresso, em Fevereiro de 1995.^[22]

Nas legislativas de 1995 o CDS–PP apresenta uma recuperação eleitoral, conseguindo eleger 15 deputados. No entanto, em 1997, após fracasso eleitoral nas autárquicas, Manuel Monteiro apresenta a sua demissão, sendo convocado o XVI Congresso em Braga, em que Paulo Portas sai vencedor após derrotar Maria José Nogueira Pinto. Paulo Portas propôs a reconciliação dentro do partido e um regresso à matriz democrata-cristã. Nas legislativas de 1999, o CDS–PP consegue manter o seu grupo parlamentar de 15 deputados.

Após grande derrota eleitoral nas autárquicas de 2001, o então primeiro-ministro socialista António Guterres apresentou a sua demissão, dando lugar a novas eleições.

A Coligação Democrática

O PSD venceu as eleições legislativas de 2002 com maioria relativa. Dadas as circunstâncias, vinte anos depois voltou a celebrar um acordo de coligação para governar Portugal. No novo governo, o CDS–PP teve direito a três ministérios: Paulo Portas na Defesa Nacional, Bagão Félix como ministro do Trabalho e Celeste Cardona sobraçando a pasta da Justiça.

No Verão de 2004, Durão Barroso foi presidir à Comissão Europeia, tendo o presidente da República Jorge Sampaio nomeado um novo governo PSD/CDS–PP, agora liderado por Pedro Santana Lopes. O novo governo gozou de fraca popularidade e, após quatro meses, o presidente da República dissolveu a Assembleia da República que apoiava em maioria o governo. Novas eleições foram convocadas para fevereiro de 2005.

Legislativas de 2005

O CDS-PP partia sozinho e com grandes expectativas para as eleições legislativas. Esperando beneficiar do resultado da governação dos seus ministros e da sua participação nos governos de coligação, o partido lançou-se para metas ambiciosas: Manter-se como terceira força política, impedir a maioria absoluta do PS e atingir os 10% dos votos expressos. Todos os objetivos falharam, tendo o CDS-PP perdido dois deputados. Isto, aliado à grande derrota do PSD, levou Paulo Portas a demitir-se e a convocar novo congresso.

"Portugal 2009"

Convocado novo congresso, os candidatos tardaram em aparecer. Surgiram então dois candidatos: Telmo Correia e José Ribeiro e Castro. O primeiro era visto como claro favorito,^[^{carece de fontes?]} representando a linha da continuidade de Paulo Portas. Apesar do favoritismo inicial, Ribeiro e Castro conquistou surpreendentemente o congresso, tendo a sua moção, "2009", saído eleita. No dia seguinte Ribeiro e Castro foi eleito presidente do CDS.

Oposição e instabilidade interna: 2005–2007

Comício do CDS–PP em Janeiro de 2005, no Europarque, Santa Maria da Feira, com mais de 5 000 pessoas.

A surpreendente vitória de José Ribeiro e Castro, após a saída de Paulo Portas, não agradou a muitos elementos do partido, levando a um período de crescente instabilidade interna. José Ribeiro e Castro foi reeleito nas primeiras eleições diretas do partido, e, mais tarde, reeleito em Congresso, contra João Pinho de Almeida, então presidente da Juventude Popular.

O facto de o grupo parlamentar, escolhido pelo anterior presidente, Paulo Portas, não integrar o novo presidente do partido (então eurodeputado) nem elementos da nova direção, conduziu a que Ribeiro e Castro não tivesse condições de visibilidade pública no combate ao governo semelhantes às dos outros líderes da oposição. A articulação da maioria dos deputados com Paulo Portas, que revelava a vontade de regressar à liderança do partido, foi tornando cada vez mais difícil a tarefa da direção de Ribeiro e Castro e agravando uma imagem permanente de instabilidade interna. Ribeiro e Castro ainda vence um novo Congresso (extraordinário) em Maio de 2006, mas o clima de desacerto e confronto entre o grupo parlamentar e a direção do partido tornou claro que haveria novo embate a seguir ao referendo à despenalização do aborto, em 2007.

A relação com o grupo parlamentar atingiu um ponto de rutura em inícios de 2007, com a demissão do seu presidente, Nuno Melo, após novo ataque contra a direção do partido no Natal de 2006. Passado o referendo à despenalização do aborto, em fevereiro de 2007, com a vitória do "Sim", o ex-presidente do Partido, Paulo Portas, lança de imediato o movimento para reaver a liderança do partido e anuncia que era candidato à presidência do CDS–PP, desafiando Ribeiro e Castro para eleições diretas. Contudo, Ribeiro e Castro e os seus apoiantes viam na eleição por Congresso a única solução para esta disputa da liderança. Este diferendo evoluiu para sucessivos confrontos políticos e estatutários, que culminaram num lamentável episódio de agressões físicas e injúrias entre os membros do Conselho Nacional, reunido em Óbidos, fazendo com que Maria José Nogueira Pinto abandonasse o partido. Maria José Nogueira Pinto ainda acusou Paulo Portas de deslealdade e de estar por detrás da instabilidade no partido, bem como disse ter sido alvo de agressões físicas da parte do deputado Hélder Amaral.

As eleições acabaram por ser diretas e Paulo Portas saiu vencedor com 72% dos votos. Uma situação que foi seguida de grande mediatismo pelas constantes acusações dentro e fora do partido de irregularidade e eventual ilegalidade, segundo os estatutos do próprio partido, para a realização de eleições diretas.

Segunda liderança de Paulo Portas

A segunda liderança de Paulo Portas, iniciada em 2007, acabou por levar o partido a subir na Assembleia Regional dos Açores, nas eleições regionais, tendo o CDS sido o partido que mais subiu.

Nas eleições europeias de 2009, apesar de todas as sondagens apontarem para uma perda significativa do CDS, este subiu em quase todos os distritos.

Nas eleições legislativas de 2009, realizadas no dia 27 de Setembro de 2009, o CDS–PP conseguiu ser a terceira força política na Assembleia da República (AR), ao conquistar 592 997 votos (10,43% dos votos expressos) e 21 assentos parlamentares.^[15] Foi considerada uma grande vitória para o CDS–PP e, particularmente, para o seu líder, Paulo Portas, sobretudo face às projeções negras que muitas sondagens preconizavam para o partido e que terão sido evocadas pelo próprio como prejudiciais à campanha, apesar de vários politólogos de esquerda e direita terem atribuído um efeito positivo às más sondagens dada a diminuição do chamado "efeito do voto útil", no qual existe uma habitual transferência de votos dos eleitores habituais do CDS para o PSD, mobilizando o eleitorado típico do CDS para o voto neste invés de no PSD para a criação de uma maioria absoluta favorável aos sociais-democratas.

Este aumento do número de deputados do CDS permitiu trazer ao Parlamento "novas caras" como sejam Assunção Cristas, Filipe Lobo d'Ávila, João Pinho de Almeida, Cecília Meireles e Michael Seufert.

Governo de coligação PSD–CDS (2011-15)

Em 2011, o CDS voltou a registar franco crescimento eleitoral, tendo subido de 10,4% para 11,7% e elegido 24 deputados nas legislativas. Face aos resultados eleitorais do PSD, que não conseguiu maioria absoluta, foi celebrada nova coligação com o CDS, formando assim o XIX Governo Constitucional.

Nas eleições legislativas regionais na Madeira de 2011, o CDS subiu de 5% e 2 deputados para 17,6% e 9 deputados, tendo ainda sido o partido que registou a maior subida e passando a ser a segunda força política nesta mesma região. Em 2015 verificou-se uma ligeira queda no arquipélago para 13,7% e 7 deputados, mantendo-se como a segunda força política da Madeira.

Nas eleições autárquicas de 2013, o partido obteve também resultados positivos, conseguindo dezenas de autarquias em coligações com o PSD, e concorrendo individualmente conseguiu subir o número de uma para cinco autarquias, num total de 47 mandatos.

Em 25 de abril de 2015, no decorrer das comemorações dos 41 anos da Revolução dos Cravos, o líder do Partido Social Democrata, Pedro Passos Coelho e o líder do CDS, Paulo Portas anunciaram uma coligação pré-eleitoral entre os partidos para as eleições legislativas de 2015.^[23] No início de Junho de 2015 foi anunciado o nome da coligação, Portugal à Frente.^[24]

Após a vitória da coligação PSD/CDS nas eleições legislativas de 2015, o secretário-geral do PS, António Costa, formou governo com apoio do PCP e do BE, não tendo Pedro Passos Coelho e Paulo Portas formado novo governo. Em consequência, Paulo Portas anunciou, ao fim de 16 anos, que não se recandidataria à presidência do CDS-PP no congresso a realizar em março de 2016. Renunciou também ao mandato de deputado em junho de 2016.^[25]

Regresso à oposição - Assunção Cristas e Francisco Rodrigues dos Santos

Estando aberto o período de candidaturas à presidência do CDS-PP, potenciais candidatos como Nuno Melo, João Almeida e Pedro Mota Soares abdicaram de se candidatar a favor de Assunção Cristas, que se apresentou como candidata única.^[26] Foi eleita para a presidência do partido no congresso realizado a 12 e 13 de março de 2016, realizado em Gondomar, com 95% dos votos^[27] sendo a primeira mulher a dirigir o CDS-PP. A sua liderança ficou marcada por divergência com o tradicional parceiro de coligação, o PSD, então liderado por Pedro Passos Coelho^[28]^[29] e pela candidatura da própria a presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em 2017, tendo obtido, após recusar uma coligação com o PSD com o MPT e o PPM, 20,6% dos votos, contra os 11% da candidata do PSD, Teresa Leal Coelho. Ao nível nacional, o CDS-PP passou de 5 para 6 presidências de câmaras municipais nas eleições autárquicas de 2017.

Em 2017, o CDS-PP, juntamente com o PAN, votou contra a proposta de abolição do limite de angariação de fundos por parte de partidos políticos, com votos a favor do PS, PSD, PCP, BE e PEV, que permite a todos os partidos aceitar de forma ilimitada "donativos" de entidades privadas que, no entanto, não são obrigados a revelar.^[30]^[31]^[32] Não obstante, a lei foi aprovada pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.^[33]^[34]^[35]

Assunção Cristas revelou estar pronta para assumir a liderança da oposição, pretendendo retirar esse estatuto ao PSD, e para se afirmar como candidata a primeira-ministra.^[36] Foi reeleita para o cargo no congresso de Lamego, a 10 e 11 de março de 2018, com 89% dos votos.^[37] Enfrentou contestação das correntes mais conservadoras do partido ao assumir posições favoráveis em algumas matérias de costumes, como a lei das quotas para mulheres em cargo de representação política.^[38] Nas eleições europeias de 2019, o partido elegeu apenas Nuno Melo, com 6,1% dos votos. Nas eleições regionais da Madeira, em setembro de 2019, o partido passou de 7 para 3 deputados, com 5,8% dos votos, mas passou a integrar o XIII Governo Regional da Madeira, presidido por Miguel Albuquerque, em coligação com o PSD, passando José Manuel Rodrigues a assumir a presidência da Assembleia Legislativa da Madeira. Para as eleições legislativas de 2019, recusou estabelecer uma coligação pré-eleitoral com o PSD, então liderado por Rui Rio, levando o CDS a um dos piores resultados da história - 4,25% dos votos e 5 deputados.^[39] Anunciou, na sequência das eleições legislativas de 2019, que não se recandidataria à presidência do CDS-PP. Renunciou ao mandato de deputada em janeiro de 2020.^[40] Em setembro de 2019, o antigo presidente do partido, Manuel Monteiro, solicitou a refiliação no CDS-PP, tendo Assunção Cristas recusado decidir sobre o pedido de refiliação, optando por deixar a decisão para a direção seguinte.^[41] Poucos dias antes das eleições legislativas de 2019, morreu o fundador do CDS-PP, Diogo Freitas do Amaral.

No congresso realizado em Aveiro, a 26 e 27 de janeiro de 2020, concorreram à sucessão de Assunção Cristas Francisco Rodrigues dos Santos (46,4% dos votos), João Almeida (38,9% dos votos) e Filipe Lobo d'Ávila (14,45% dos votos). Acabou por ser eleito presidente do CDS-PP Francisco Rodrigues dos Santos, com uma votação de 66% dos votos para a Comissão Política Nacional, após estabelecer acordo com a candidatura de Filipe Lobo d'Ávila.^[42] Nascido em Coimbra, o ex-aluno do Colégio Militar foi até dezembro de 2019 membro da direção do Sporting Clube de Portugal, presidida por Frederico Varandas. Frequentou igualmente a FDUL.^[43]^[44] Francisco Rodrigues dos Santos defendeu o regresso à criminalização do aborto em Portugal. Recusa pertencer à Opus Dei. Defendeu também que a designação de "casamento entre pessoas do mesmo sexo" fosse outra, sem especificar a designação que defende. É contra o retorno ao serviço militar obrigatório.^[45]

Durante a presidência de Francisco Rodrigues dos Santos, o partido apresentou um pendor conservador nos costumes. Francisco Rodrigues dos Santos enfrentou forte contestação interna dos antigos apoiantes de Paulo Portas, tendo sido agendadas reuniões do conselho nacional do partido em 2021, com vista a decidir a eventual destituição da direção de Francisco Rodrigues dos Santos - em fevereiro - e a eventual antecipação do congresso do partido com vista a eleger uma nova direção antes das eleições legislativas de 2022 - em outubro, tendo ambas as propostas sido rejeitadas, a favor de Francisco Rodrigues dos Santos.^[46]^[47] Muitos militantes destacados do partido desfiliaram-se em protesto contra Francisco Rodrigues dos Santos, como António Pires de Lima e Adolfo Mesquita Nunes. Nas eleições regionais dos Açores, em 2020, o partido diminuiu de 4 para 3 deputados, com 5,5% dos votos, mas passou a integrar o XIII Governo Regional dos Açores, liderado por José Manuel Bolieiro, em coligação com o PSD e o PPM. Nas eleições autárquicas de 2021, manteve as seis presidências de câmaras municipais que já detinha.

Perda da representação parlamentar

Nas eleições legislativas de 2022, após uma campanha marcada pelas críticas internas à direção de Francisco Rodrigues dos Santos,^[48] o CDS-PP diminuiu de 4,2% dos votos para 1,6% dos votos, não tendo conseguido a eleição de nenhum deputado, tendo obtido o pior resultado eleitoral da sua história. Francisco Rodrigues dos Santos apresentou a demissão do cargo de presidente do CDS-PP.^[49] O acontecimento espoletou um debate interno e externo acerca da viabilidade da existência do CDS-PP no futuro, que se encontra em curso.^[16]

Ao congresso do partido, realizado em Guimarães a 2 e 3 de abril de 2022, apresentaram-se como candidatos Nuno Melo, Nuno Correia da Silva, Miguel Matos Chaves e Bruno Filipe Costa, tendo o primeiro saído vencedor com 73% dos votos de apoio à sua moção e 75% dos votos de apoio à sua comissão política nacional. Nuno Melo sucedeu, assim, a Francisco Rodrigues dos Santos, sendo o atual presidente do CDS-PP.^[1]

Em janeiro de 2024, em antecipação das eleições legislativas e europeias de 2024, o CDS-PP firmou uma aliança com o PSD de Luís Montenegro e com o PPM de Gonçalo da Câmara Pereira, chamada Aliança Democrática.^[50] Esta coligação garantiu 2 lugares facilmente elegíveis ao CDS-PP (o segundo lugar da lista no Porto para Nuno Melo e o quarto lugar da lista em Lisboa para Paulo Núncio), deixando assim garantido o retorno do partido à Assembleia da República.^[51]

Órgãos Nacionais

Comissão Executiva

Presidente: Nuno Melo

Vice-Presidentes:

1º VP: Telmo Correia

2º VP: Álvaro Castelo-Branco

3º VP: Ana Clara Birrento

4º VP: Diogo Moura

5º VP: João Varandas Fernandes

6º VP: Maria Luísa Aldim

7º VP: Paulo Núncio

Secretário-Geral: Pedro Morais Soares

Vogais:

1º Vogal: António Marinho

2º Vogal: Catarina Araújo

3º Vogal: Duarte Nuno Correia

4º Vogal: Durval Tiago Ferreira

5º Vogal: Francisco Kreye

Membros com lugar por inerência dos seus cargos:

Presidente CDS-Madeira: Rui Barreto

Presidente CDS-Açores: Artur Lima

Porta-Voz: Isabel Galriça Neto

Coordenador Autárquico Nacional: Mário Araújo e Silva

Mesa do Congresso Nacional

Presidente: José Manuel Rodrigues

Vice-Presidentes:

1º VP: Vitor Mendes

2º VP: Miguel Paiva

3º VP: João Pinheira da Silva

Secretários:

1º secretário: Isaías Afonso

2º secretário: Maria do Céu Marques

3º secretário: Maria da Conceição Pinho

4º secretário: Vitor Matos Pereira

5º secretário: Pedro Castelo

Mesa do Conselho Nacional

Presidente: Luís Pedro Mota Soares

Vice-Presidentes:

1º VP: José Bourbon Ribeiro

2º VP: Sandra Melo de Almeida

Secretários:

1º secretário: Gonçalo Pimenta Castro

2º secretário: Diogo Lencastre

3º secretário: Ilda Araújo Novo

4º secretário: Ricardo Mendes

Conselho Nacional de Jurisdição

Presidente: António José Baptista

Vice-Presidente: António Velez

Vogais:

Vasco Moura Ramos
Paulo Rebelo
Maria José França
Rui Pedrosa Moura
Gonçalo Carneiro

Conselho Nacional de Fiscalização

Presidente: Pedro Moutinho

Vice-Presidente: Luís Mesquita

Vogais:

Frutuoso Tomé
Mário Praça
Miguel Ascensão
Pedro Teixeira Luís
Manuel Leite da Costa

Juventude Popular

A Juventude Popular (JP) é a organização política e autónoma de juventude do CDS-PP. Criada em 4 de Novembro de 1974, com o nome de Juventude Centrista (JC), destacou-se no "Verão Quente" de 1975 como intenso opositor aos movimentos de esquerda que tentavam construir em Portugal um projeto de inspiração progressista e eram na maioria contra a propriedade privada.^[52] Adotou o nome Juventude Popular (JP) em 1998.^[53]

Correntes e tendências

A TEM Esperança em Movimento representa a corrente "democrata-cristã, socialmente conservadora e patriótica",^[54] formalmente constituída em 1 de Março de 2018.^[55] Tem como porta-voz Mário Cunha Reis^[56]^[57] e esteve representada por Abel Matos Santos nos Congressos Nacionais do CDS-PP de 2018,^[58] em Lamego e de 2020, em Aveiro.^[59]

Resultados eleitorais

Eleições legislativas

Data	Líder	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-	Status
1975	Diogo Freitas do Amaral	4.º	434 879	0000000000007.61 7,61 / 100,00		0000000000000016 16 / 250		Assembleia Constituinte
1976		3.º	876 007	0000000000015.98 15,98 / 100,00	8,37	0000000000000042 42 / 263	26	Oposição (1976-1978)
								Governo (1978)
								Oposição (1978-1980)
1979		Aliança Democrática				0000000000000043 43 / 250	1	Governo
1980		Aliança Democrática				0000000000000046 46 / 250	3	Governo
1983	Francisco Lucas Pires	4.º	716 705	0000000000012.56 12,56 / 100,00		0000000000000030 30 / 250	16	Oposição
1985	Francisco Lucas Pires	5.º	577 580	0000000000009.96 9,96 / 100,00	2,60	0000000000000022 22 / 250	8	Apoio parlamentar
1987	Adriano Moreira	5.º	251 987	0000000000004.44 4,44 / 100,00	5,52	0000000000000004 4 / 250	18	Oposição
1991	Diogo Freitas do Amaral	4.º	254 317	0000000000004.43 4,43 / 100,00	0,01	0000000000000005 5 / 230	1	Oposição
1995	Manuel Monteiro	3.º	534 470	0000000000009.05 9,05 / 100,00	4,62	0000000000000015 15 / 230	10	Oposição
1999	Paulo Portas	4.º	451 453	0000000000008.34 8,34 / 100,00	0,71	0000000000000015 15 / 230		Oposição
2002		3.º	477 350	0000000000008.72 8,72 / 100,00	0,38	0000000000000014 14 / 230	1	Governo
2005		4.º	416 415	0000000000007.24 7,24 / 100,00	1,48	0000000000000012 12 / 230	2	Oposição
2009		3.º	592 997	0000000000010.43 10,43 / 100,00	3,19	0000000000000021 21 / 230	9	Oposição
2011		3.º	653 987	0000000000011.70 11,70 / 100,00	1,27	0000000000000024 24 / 230	3	Governo
2015		Portugal à Frente				0000000000000018 18 / 230	6	Governo (outubro-novembro de 2015)
2015		Portugal à Frente				0000000000000018 18 / 230	6	Oposição (novembro de 2015-2019)
2019	Assunção Cristas	5.º	216 448	0000000000004.25 4,25 / 100,00		0000000000000005 5 / 230	13	Oposição
2022	Francisco Rodrigues dos Santos	8.º	90 539	0000000000001.60 1,60 / 100,00	2,62	0000000000000000 0 / 230	5	Extra-parlamentar
2024	Nuno Melo	Aliança Democrática				0000000000000002 2 / 230	2	Governo

Resultados por círculos eleitorais

Resultados por círculo eleitoral

Açores


Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados
1975	3.º	5 118	00000000000003.5 3,5 / 100,0		0000000000000000 0 / 6
1976	3.º	13 537	00000000000010.7 10,7 / 100,0	7,2	0000000000000000 0 / 6
1979	3.º	9 518	00000000000007.3 7,3 / 100,0	3,4	0000000000000000 0 / 5
1980	3.º	5 467	00000000000004.5 4,5 / 100,0	2,8	0000000000000000 0 / 5
1983	3.º	5 020	00000000000004.7 4,7 / 100,0	0,2	0000000000000000 0 / 5
1985	4.º	6 710	00000000000006.5 6,5 / 100,0	1,8	0000000000000000 0 / 5
1987	3.º	3 129	00000000000003.3 3,3 / 100,0	3,2	0000000000000000 0 / 5
1991	3.º	3 591	00000000000003.4 3,4 / 100,0	0,1	0000000000000000 0 / 5
1995	3.º	9 971	00000000000009.4 9,4 / 100,0	6,0	0000000000000000 0 / 5
1999	3.º	5 219	00000000000005.6 5,6 / 100,0	3,8	0000000000000000 0 / 5
2002	3.º	7 521	00000000000008.4 8,4 / 100,0	2,8	0000000000000000 0 / 5
2005	3.º	3 675	00000000000004.0 4,0 / 100,0	4,4	0000000000000000 0 / 5
2009	3.º	9 798	00000000000010.3 10,3 / 100,0	6,3	0000000000000000 0 / 5
2011	3.º	10 944	00000000000012.1 12,1 / 100,0	1,8	0000000000000000 0 / 5
2015	4.º	3 654	00000000000003.9 3,9 / 100,0	8,2	0000000000000000 0 / 5
2019	4.º	4 014	00000000000004.8 4,8 / 100,0	0,9	0000000000000000 0 / 5

Aveiro

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	36 602	00000000000011.1 11,1 / 100,0		0000000000000002 2 / 14
1976	3.º	72 638	00000000000022.5 22,5 / 100,0	11,4	0000000000000004 4 / 15	2
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	56 115	00000000000016.4 16,4 / 100,0		0000000000000002 2 / 15
1985	3.º	47 501	00000000000013.5 13,5 / 100,0	2,9	0000000000000002 2 / 15
1987	3.º	18 794	00000000000005.3 5,3 / 100,0	8,2	0000000000000000 0 / 15	2
1991	3.º	22 624	00000000000006.1 6,1 / 100,0	0,8	0000000000000001 1 / 14	1
1995	3.º	48 383	00000000000012.6 12,6 / 100,0	6,5	0000000000000002 2 / 14	1
1999	3.º	49 196	00000000000013.6 13,6 / 100,0	1,0	0000000000000002 2 / 15
2002	3.º	47 131	00000000000012.9 12,9 / 100,0	0,7	0000000000000002 2 / 15
2005	3.º	38 001	00000000000009.8 9,8 / 100,0	3,1	0000000000000001 1 / 15	1
2009	3.º	50 687	00000000000013.0 13,0 / 100,0	3,2	0000000000000002 2 / 16	1
2011	3.º	49 523	00000000000012.9 12,9 / 100,0	0,1	0000000000000002 2 / 16
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	20 045	00000000000005.7 5,7 / 100,0		0000000000000001 1 / 16

Beja

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados
1975	6.º	2 821	00000000000002.2 2,2 / 100,0		0000000000000000 0 / 6
1976	4.º	5 004	00000000000004.2 4,2 / 100,0	2,0	0000000000000000 0 / 6
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	4 719	00000000000004.1 4,1 / 100,0		0000000000000000 0 / 5
1985	5.º	2 471	00000000000002.2 2,2 / 100,0	1,9	0000000000000000 0 / 5
1987	5.º	2 011	00000000000002.0 2,0 / 100,0	0,2	0000000000000000 0 / 5
1991	5.º	2 245	00000000000002.3 2,3 / 100,0	0,3	0000000000000000 0 / 4
1995	4.º	3 495	00000000000003.6 3,6 / 100,0	1,3	0000000000000000 0 / 4
1999	4.º	3 313	00000000000003.9 3,9 / 100,0	0,3	0000000000000000 0 / 3
2002	4.º	3 063	00000000000003.7 3,7 / 100,0	0,2	0000000000000000 0 / 3
2005	5.º	2 562	00000000000002.9 2,9 / 100,0	0,8	0000000000000000 0 / 3
2009	5.º	4 696	00000000000005.7 5,7 / 100,0	2,8	0000000000000000 0 / 3
2011	4.º	5 462	00000000000007.3 7,3 / 100,0	1,6	0000000000000000 0 / 3
2015	Portugal à Frente
2019	5.º	1 480	00000000000002.3 2,3 / 100,0		0000000000000000 0 / 3

Braga

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	60 754	00000000000018.0 18,0 / 100,0		0000000000000003 3 / 15
1976	3.º	86 148	00000000000025.2 25,2 / 100,0	7,2	0000000000000004 4 / 15	1
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	69 051	00000000000018.3 18,3 / 100,0		0000000000000003 3 / 16
1985	4.º	55 331	00000000000014.0 14,0 / 100,0	4,3	0000000000000002 2 / 16	1
1987	4.º	23 854	00000000000005.9 5,9 / 100,0	8,1	0000000000000001 1 / 17	1
1991	3.º	23 715	00000000000005.6 5,6 / 100,0	0,3	0000000000000001 1 / 16
1995	3.º	48 430	00000000000010.7 10,7 / 100,0	5,1	0000000000000001 1 / 16
1999	3.º	38 973	00000000000008.9 8,9 / 100,0	1,8	0000000000000001 1 / 17
2002	3.º	42 074	00000000000009.3 9,3 / 100,0	0,4	0000000000000001 1 / 18
2005	3.º	37 618	00000000000007.8 7,8 / 100,0	1,5	0000000000000001 1 / 18
2009	3.º	48 158	00000000000009.7 9,7 / 100,0	1,9	0000000000000002 2 / 19	1
2011	3.º	50 456	00000000000010.4 10,4 / 100,0	0,7	0000000000000002 2 / 19
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	19 127	00000000000004.1 4,1 / 100,0		0000000000000001 1 / 19

Bragança

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	13 533	00000000000013.5 13,5 / 100,0		0000000000000000 0 / 4
1976	2.º	26 927	00000000000028.3 28,3 / 100,0	14,8	0000000000000002 2 / 5	2
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	19 382	00000000000020.9 20,9 / 100,0		0000000000000001 1 / 4
1985	3.º	15 773	00000000000017.1 17,1 / 100,0	3,8	0000000000000001 1 / 4
1987	3.º	7 041	00000000000007.6 7,6 / 100,0	9,5	0000000000000000 0 / 4	1
1991	3.º	7 452	00000000000008.2 8,2 / 100,0	0,6	0000000000000000 0 / 4
1995	3.º	8 493	00000000000009.4 9,4 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 4
1999	3.º	7 131	00000000000008.7 8,7 / 100,0	0,7	0000000000000000 0 / 4
2002	3.º	9 213	00000000000010.9 10,9 / 100,0	2,2	0000000000000000 0 / 4
2005	3.º	7 964	00000000000009.7 9,7 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 4
2009	3.º	10 541	00000000000012.6 12,6 / 100,0	2,9	0000000000000000 0 / 3
2011	3.º	8 380	00000000000011.1 11,1 / 100,0	1,5	0000000000000000 0 / 3
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	2 831	00000000000004.5 4,5 / 100,0		0000000000000000 0 / 3

Castelo Branco

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	9 743	00000000000006.4 6,4 / 100,0		0000000000000000 0 / 6
1976	3.º	28 257	00000000000019.9 19,9 / 100,0	13,5	0000000000000002 2 / 7	2
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	18 264	00000000000013.2 13,2 / 100,0		0000000000000001 1 / 6
1985	4.º	13 555	00000000000009.6 9,6 / 100,0	3,6	0000000000000000 0 / 6	1
1987	5.º	6 396	00000000000004.7 4,7 / 100,0	4,9	0000000000000000 0 / 6
1991	4.º	5 269	00000000000003.9 3,9 / 100,0	0,8	0000000000000000 0 / 5
1995	3.º	9 863	00000000000007.2 7,2 / 100,0	3,3	0000000000000000 0 / 5
1999	3.º	7 660	00000000000006.3 6,3 / 100,0	0,9	0000000000000000 0 / 5
2002	3.º	8 491	00000000000007.1 7,1 / 100,0	0,8	0000000000000000 0 / 5
2005	3.º	6 590	00000000000005.3 5,3 / 100,0	1,8	0000000000000000 0 / 5
2009	4.º	9 839	00000000000008.4 8,4 / 100,0	3,1	0000000000000000 0 / 4
2011	3.º	10 535	00000000000009.6 9,6 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 4
2015	Portugal à Frente
2019	5.º	3 479	00000000000003.7 3,7 / 100,0		0000000000000000 0 / 3

Coimbra

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	4.º	12 187	00000000000004.6 4,6 / 100,0		0000000000000000 0 / 12
1976	3.º	29 967	00000000000012.5 12,5 / 100,0	7,9	0000000000000001 1 / 12	1
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	25 375	00000000000010.2 10,2 / 100,0		0000000000000001 1 / 11
1985	5.º	21 208	00000000000008.6 8,6 / 100,0	1,6	0000000000000001 1 / 11
1987	4.º	11 025	00000000000004.5 4,5 / 100,0	4,1	0000000000000000 0 / 11	1
1991	4.º	8 715	00000000000003.5 3,5 / 100,0	1,0	0000000000000000 0 / 10
1995	3.º	17 976	00000000000007.1 7,1 / 100,0	3,6	0000000000000000 0 / 10
1999	4.º	13 875	00000000000006.0 6,0 / 100,0	1,1	0000000000000000 0 / 10
2002	3.º	15 629	00000000000006.7 6,7 / 100,0	0,7	0000000000000000 0 / 10
2005	5.º	13 365	00000000000005.5 5,5 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 10
2009	4.º	20 711	00000000000008.7 8,7 / 100,0	3,2	0000000000000001 1 / 10	1
2011	3.º	22 389	00000000000009.9 9,9 / 100,0	1,2	0000000000000001 1 / 9
2015	Portugal à Frente
2019	5.º	3 654	00000000000003.5 3,5 / 100,0		0000000000000000 0 / 9

Évora

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados
1975	5.º	3 586	00000000000002.8 2,8 / 100,0		0000000000000000 0 / 5
1976	4.º	9 645	00000000000008.0 8,0 / 100,0	5,2	0000000000000000 0 / 6
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	5 395	00000000000004.5 4,5 / 100,0		0000000000000000 0 / 5
1985	5.º	3 890	00000000000003.3 3,3 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 5
1987	5.º	2 316	00000000000002.1 2,1 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 4
1991	4.º	2 953	00000000000002.8 2,8 / 100,0	0,7	0000000000000000 0 / 4
1995	4.º	5 453	00000000000005.2 5,2 / 100,0	2,4	0000000000000000 0 / 4
1999	4.º	4 683	00000000000005.1 5,1 / 100,0	0,1	0000000000000000 0 / 4
2002	4.º	4 171	00000000000004.6 4,6 / 100,0	0,5	0000000000000000 0 / 3
2005	5.º	3 594	00000000000003.7 3,7 / 100,0	0,9	0000000000000000 0 / 3
2009	5.º	5 858	00000000000006.4 6,4 / 100,0	2,7	0000000000000000 0 / 3
2011	4.º	7 513	00000000000008.7 8,7 / 100,0	2,3	0000000000000000 0 / 3
2015	Portugal à Frente
2019	5.º	2 535	00000000000003.4 3,4 / 100,0		0000000000000000 0 / 3

Faro

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	5.º	6 889	00000000000003.4 3,4 / 100,0		0000000000000000 0 / 9
1976	4.º	13 010	00000000000006.8 6,8 / 100,0	3,4	0000000000000000 0 / 9
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	14 428	00000000000007.4 7,4 / 100,0		0000000000000000 0 / 9
1985	5.º	12 146	00000000000006.1 6,1 / 100,0	1,3	0000000000000000 0 / 9
1987	5.º	5 910	00000000000003.1 3,1 / 100,0	3,0	0000000000000000 0 / 9
1991	4.º	5 435	00000000000002.8 2,8 / 100,0	0,3	0000000000000000 0 / 8
1995	3.º	16 497	00000000000008.3 8,3 / 100,0	5,5	0000000000000000 0 / 8
1999	4.º	13 091	00000000000007.3 7,3 / 100,0	1,0	0000000000000000 0 / 8
2002	3.º	15 539	00000000000008.3 8,3 / 100,0	1,0	0000000000000000 0 / 8
2005	5.º	11 537	00000000000005.8 5,8 / 100,0	2,5	0000000000000000 0 / 8
2009	4.º	21 596	00000000000010.7 10,7 / 100,0	4,9	0000000000000001 1 / 8	1
2011	3.º	25 561	00000000000012.7 12,7 / 100,0	2,0	0000000000000001 1 / 9
2015	Portugal à Frente
2019	6.º	6 578	00000000000003.8 3,8 / 100,0		0000000000000000 0 / 9

Guarda

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	24 731	00000000000019.5 19,5 / 100,0		0000000000000001 1 / 6
1976	1.º	39 120	00000000000032.1 32,1 / 100,0	12,6	0000000000000002 2 / 6	1
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	28 135	00000000000023.8 23,8 / 100,0		0000000000000001 1 / 5
1985	3.º	23 139	00000000000019.5 19,5 / 100,0	4,1	0000000000000001 1 / 5
1987	3.º	7 827	00000000000006.6 6,6 / 100,0	12,9	0000000000000000 0 / 5	1
1991	3.º	6 676	00000000000005.9 5,9 / 100,0	0,7	0000000000000000 0 / 4
1995	3.º	11 265	00000000000009.9 9,9 / 100,0	4,0	0000000000000000 0 / 4
1999	3.º	10 014	00000000000009.8 9,8 / 100,0	0,1	0000000000000000 0 / 4
2002	3.º	9 657	00000000000009.6 9,6 / 100,0	0,2	0000000000000000 0 / 4
2005	3.º	7 035	00000000000007.0 7,0 / 100,0	2,6	0000000000000000 0 / 4
2009	3.º	11 433	00000000000011.2 11,2 / 100,0	4,2	0000000000000000 0 / 4
2011	3.º	10 436	00000000000011.2 11,2 / 100,0		0000000000000000 0 / 4
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	3 823	00000000000005.0 5,0 / 100,0		0000000000000000 0 / 3

Leiria

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	16 322	00000000000006.8 6,8 / 100,0		0000000000000001 1 / 11
1976	3.º	43 213	00000000000019.4 19,4 / 100,0	12,6	0000000000000002 2 / 11	1
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	38 556	00000000000016.2 16,2 / 100,0		0000000000000002 2 / 11
1985	4.º	29 332	00000000000012.2 12,2 / 100,0	4,0	0000000000000001 1 / 11	1
1987	3.º	14 608	00000000000006.0 6,0 / 100,0	6,2	0000000000000000 0 / 11	1
1991	3.º	11 527	00000000000004.8 4,8 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 10
1995	3.º	27 863	00000000000011.4 11,4 / 100,0	6,6	0000000000000001 1 / 10	1
1999	3.º	23 099	00000000000009.9 9,9 / 100,0	1,5	0000000000000001 1 / 10
2002	3.º	23 460	00000000000009.8 9,8 / 100,0	0,1	0000000000000001 1 / 10
2005	3.º	22 043	00000000000008.9 8,9 / 100,0	0,9	0000000000000001 1 / 10
2009	3.º	31 260	00000000000012.6 12,6 / 100,0	3,7	0000000000000001 1 / 10
2011	3.º	31 819	00000000000012.8 12,8 / 100,0	0,1	0000000000000001 1 / 10
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	11 905	00000000000005.3 5,3 / 100,0		0000000000000000 0 / 10

Lisboa

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	4.º	60 691	00000000000004.8 4,8 / 100,0		0000000000000003 3 / 55
1976	4.º	157 554	00000000000013.2 13,2 / 100,0	8,4	0000000000000008 8 / 58	5
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	148 379	00000000000011.7 11,7 / 100,0		0000000000000007 7 / 56
1985	5.º	104 010	00000000000008.1 8,1 / 100,0	3,6	0000000000000004 4 / 56	3
1987	5.º	45 465	00000000000003.7 3,7 / 100,0	4,4	0000000000000002 2 / 56	2
1991	4.º	49 194	00000000000004.0 4,0 / 100,0	0,3	0000000000000002 2 / 50
1995	4.º	118 547	00000000000009.4 9,4 / 100,0	5,4	0000000000000005 5 / 50	3
1999	4.º	97 028	00000000000008.5 8,5 / 100,0	0,9	0000000000000004 4 / 49	1
2002	4.º	96 543	00000000000008.5 8,5 / 100,0		0000000000000004 4 / 48
2005	5.º	97 659	00000000000008.2 8,2 / 100,0	0,3	0000000000000004 4 / 48
2009	3.º	126 088	00000000000011.0 11,0 / 100,0	2,8	0000000000000005 5 / 47	1
2011	3.º	161 227	00000000000013.8 13,8 / 100,0	2,8	0000000000000007 7 / 47	2
2015	Portugal à Frente
2019	6.º	48 502	00000000000004.4 4,4 / 100,0		0000000000000002 2 / 48

Madeira

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	12 669	00000000000010.0 10,0 / 100,0		0000000000000000 0 / 6
1976	3.º	15 310	00000000000013.3 13,3 / 100,0	3,3	0000000000000001 1 / 6	1
1979	3.º	14 005	00000000000011.0 11,0 / 100,0	2,3	0000000000000000 0 / 5
1980	3.º	8 298	00000000000006.7 6,7 / 100,0	4,3	0000000000000000 0 / 5
1983	3.º	9 734	00000000000008.2 8,2 / 100,0	1,5	0000000000000000 0 / 5
1985	4.º	9 463	00000000000007.8 7,8 / 100,0	0,4	0000000000000000 0 / 5
1987	3.º	6 200	00000000000005.2 5,2 / 100,0	2,6	0000000000000000 0 / 5
1991	3.º	7 602	00000000000006.1 6,1 / 100,0	0,9	0000000000000000 0 / 5
1995	3.º	17 157	00000000000012.9 12,9 / 100,0	6,8	0000000000000000 0 / 5
1999	3.º	13 209	00000000000010.9 10,9 / 100,0	2,0	0000000000000000 0 / 5
2002	3.º	15 185	00000000000012.1 12,1 / 100,0	2,2	0000000000000000 0 / 5
2005	3.º	9 215	00000000000006.6 6,6 / 100,0	5,5	0000000000000000 0 / 6
2009	3.º	15 244	00000000000011.1 11,1 / 100,0	4,5	0000000000000001 1 / 6	1
2011	3.º	19 101	00000000000013.7 13,7 / 100,0	2,6	0000000000000001 1 / 6
2015	5.º	7 536	00000000000006.0 6,0 / 100,0	7,7	0000000000000000 0 / 6	1
2019	3.º	7 852	00000000000006.1 6,1 / 100,0	0,1	0000000000000000 0 / 6

Portalegre

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados
1975	5.º	4 040	00000000000004.0 4,0 / 100,0		0000000000000000 0 / 4
1976	3.º	13 375	00000000000013.9 13,9 / 100,0	9,9	0000000000000000 0 / 4
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	6 715	00000000000007.5 7,5 / 100,0		0000000000000000 0 / 4
1985	5.º	4 603	00000000000004.9 4,9 / 100,0	2,6	0000000000000000 0 / 3
1987	5.º	2 652	00000000000003.1 3,1 / 100,0	1,8	0000000000000000 0 / 3
1991	4.º	2 734	00000000000003.3 3,3 / 100,0	0,2	0000000000000000 0 / 3
1995	4.º	5 182	00000000000006.3 6,3 / 100,0	3,0	0000000000000000 0 / 3
1999	4.º	4 180	00000000000005.9 5,9 / 100,0	0,4	0000000000000000 0 / 3
2002	4.º	4 419	00000000000006.5 6,5 / 100,0	0,6	0000000000000000 0 / 3
2005	5.º	2 988	00000000000004.2 4,2 / 100,0	2,3	0000000000000000 0 / 2
2009	5.º	5 286	00000000000008.0 8,0 / 100,0	3,8	0000000000000000 0 / 2
2011	4.º	6 247	00000000000010.1 10,1 / 100,0	2,1	0000000000000000 0 / 2
2015	Portugal à Frente
2019	5.º	1 961	00000000000003.8 3,8 / 100,0		0000000000000000 0 / 2

Porto

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	74 685	00000000000008.9 8,9 / 100,0		0000000000000003 3 / 36
1976	3.º	129 732	00000000000015.7 15,7 / 100,0	6,8	0000000000000006 6 / 38	3
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	111 007	00000000000012.5 12,5 / 100,0		0000000000000005 5 / 38
1985	5.º	89 976	00000000000009.8 9,8 / 100,0	2,7	0000000000000004 4 / 39	1
1987	5.º	36 997	00000000000004.0 4,0 / 100,0	5,8	0000000000000001 1 / 39	3
1991	4.º	38 882	00000000000004.1 4,1 / 100,0	0,1	0000000000000001 1 / 37
1995	3.º	77 602	00000000000007.8 7,8 / 100,0	3,7	0000000000000003 3 / 37	2
1999	3.º	68 951	00000000000007.5 7,5 / 100,0	0,3	0000000000000003 3 / 37
2002	3.º	79 034	00000000000008.4 8,4 / 100,0	0,9	0000000000000003 3 / 38
2005	3.º	68 824	00000000000006.9 6,9 / 100,0	1,5	0000000000000002 2 / 38	1
2009	3.º	93 831	00000000000009.3 9,3 / 100,0	2,4	0000000000000004 4 / 39	2
2011	3.º	99 338	00000000000010.0 10,0 / 100,0	0,7	0000000000000004 4 / 39
2015	Portugal à Frente
2019	6.º	31 181	00000000000003.3 3,3 / 100,0		0000000000000001 1 / 40

Santarém

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	4.º	12 748	00000000000004.3 4,3 / 100,0		0000000000000000 0 / 13
1976	4.º	37 699	00000000000013.9 13,9 / 100,0	9,6	0000000000000002 2 / 13	2
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	27 310	00000000000010.0 10,0 / 100,0		0000000000000001 1 / 12
1985	5.º	21 369	00000000000007.7 7,7 / 100,0	2,3	0000000000000001 1 / 12
1987	5.º	9 674	00000000000003.6 3,6 / 100,0	4,1	0000000000000000 0 / 12	1
1991	4.º	8 823	00000000000003.3 3,3 / 100,0	0,3	0000000000000000 0 / 10
1995	4.º	23 466	00000000000008.7 8,7 / 100,0	5,4	0000000000000001 1 / 10	1
1999	4.º	19 560	00000000000008.1 8,1 / 100,0	0,6	0000000000000001 1 / 10
2002	4.º	20 410	00000000000008.4 8,4 / 100,0	0,3	0000000000000001 1 / 10
2005	4.º	17 607	00000000000006.9 6,9 / 100,0	1,5	0000000000000000 0 / 10	1
2009	4.º	27 660	00000000000011.2 11,2 / 100,0	4,3	0000000000000001 1 / 10	1
2011	3.º	29 196	00000000000012.3 12,3 / 100,0	1,1	0000000000000001 1 / 10
2015	Portugal à Frente
2019	5.º	9 793	00000000000004.7 4,7 / 100,0		0000000000000000 0 / 9

Setúbal

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	6.º	5 853	00000000000001.6 1,6 / 100,0		0000000000000000 0 / 16
1976	4.º	15 724	00000000000004.4 4,4 / 100,0	2,8	0000000000000000 0 / 17
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	20 578	00000000000005.1 5,1 / 100,0		0000000000000001 1 / 17
1985	5.º	16 140	00000000000003.8 3,8 / 100,0	1,3	0000000000000000 0 / 17	1
1987	5.º	7 401	00000000000001.9 1,9 / 100,0	1,9	0000000000000000 0 / 17
1991	4.º	10 903	00000000000002.7 2,7 / 100,0	0,8	0000000000000000 0 / 16
1995	4.º	31 261	00000000000007.2 7,2 / 100,0	4,5	0000000000000001 1 / 17	1
1999	4.º	21 983	00000000000005.6 5,6 / 100,0	1,6	0000000000000001 1 / 17
2002	4.º	27 216	00000000000006.9 6,9 / 100,0	1,3	0000000000000001 1 / 17
2005	5.º	21 683	00000000000005.1 5,1 / 100,0	1,8	0000000000000001 1 / 17
2009	5.º	38 378	00000000000009.2 9,2 / 100,0	4,1	0000000000000001 1 / 17
2011	4.º	50 660	00000000000012.0 12,0 / 100,0	2,8	0000000000000002 2 / 17
2015	Portugal à Frente
2019	6.º	11 703	00000000000003.0 3,0 / 100,0		0000000000000000 0 / 18

Viana do Castelo

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	20 313	00000000000014.5 14,5 / 100,0		0000000000000001 1 / 6
1976	3.º	30 437	00000000000023.5 23,5 / 100,0	9,0	0000000000000002 2 / 7	1
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	25 291	00000000000018.4 18,4 / 100,0		0000000000000001 1 / 6
1985	3.º	23 368	00000000000016.6 16,6 / 100,0	1,8	0000000000000001 1 / 6
1987	3.º	10 727	00000000000007.7 7,7 / 100,0	8,9	0000000000000000 0 / 6	1
1991	3.º	10 081	00000000000007.2 7,2 / 100,0	0,5	0000000000000000 0 / 6
1995	3.º	16 328	00000000000011.3 11,3 / 100,0	4,1	0000000000000000 0 / 6
1999	3.º	19 249	00000000000014.0 14,0 / 100,0	2,7	0000000000000001 1 / 6	1
2002	3.º	14 283	00000000000010.3 10,3 / 100,0	3,7	0000000000000000 0 / 6	1
2005	3.º	16 205	00000000000011.4 11,4 / 100,0	1,1	0000000000000001 1 / 6	1
2009	3.º	19 246	00000000000013.6 13,6 / 100,0	2,2	0000000000000001 1 / 6
2011	3.º	18 129	00000000000013.4 13,4 / 100,0	0,2	0000000000000001 1 / 6
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	7 576	00000000000006.2 6,2 / 100,0		0000000000000000 0 / 6

Vila Real

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	10 065	00000000000007.2 7,2 / 100,0		0000000000000000 0 / 6
1976	3.º	23 808	00000000000018.3 18,3 / 100,0	11,1	0000000000000001 1 / 7	1
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	25 291	00000000000018.4 18,4 / 100,0		0000000000000001 1 / 6
1985	3.º	16 375	00000000000012.5 12,5 / 100,0	5,9	0000000000000001 1 / 6
1987	3.º	6 741	00000000000005.0 5,0 / 100,0	7,5	0000000000000000 0 / 6	1
1991	3.º	6 692	00000000000005.1 5,1 / 100,0	0,1	0000000000000000 0 / 6
1995	3.º	10 420	00000000000007.8 7,8 / 100,0	2,7	0000000000000000 0 / 5
1999	3.º	8 507	00000000000006.8 6,8 / 100,0	1,0	0000000000000000 0 / 5
2002	3.º	10 225	00000000000008.1 8,1 / 100,0	1,3	0000000000000000 0 / 5
2005	3.º	8 509	00000000000006.8 6,8 / 100,0	1,3	0000000000000000 0 / 5
2009	3.º	12 761	00000000000010.1 10,1 / 100,0	3,3	0000000000000000 0 / 5
2011	3.º	10 373	00000000000008.7 8,7 / 100,0	1,4	0000000000000000 0 / 5
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	4 510	00000000000004.5 4,5 / 100,0		0000000000000000 0 / 5

Viseu

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1975	3.º	40 422	00000000000017.2 17,2 / 100,0		0000000000000002 2 / 10
1976	2.º	67 864	00000000000031.2 31,2 / 100,0	14,0	0000000000000004 4 / 11	2
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	3.º	46 015	00000000000020.7 20,7 / 100,0		0000000000000002 2 / 10
1985	3.º	44 257	00000000000019.9 19,9 / 100,0	0,8	0000000000000002 2 / 10
1987	3.º	15 852	00000000000007.0 7,0 / 100,0	12,9	0000000000000000 0 / 10	2
1991	3.º	13 697	00000000000006.3 6,3 / 100,0	0,7	0000000000000000 0 / 9
1995	3.º	24 904	00000000000011.5 11,5 / 100,0	5,2	0000000000000001 1 / 9	1
1999	3.º	21 300	00000000000010.5 10,5 / 100,0	1,0	0000000000000001 1 / 9
2002	3.º	22 374	00000000000010.6 10,6 / 100,0	0,1	0000000000000001 1 / 9
2005	3.º	18 477	00000000000008.6 8,6 / 100,0	2,0	0000000000000001 1 / 9
2009	3.º	28 867	00000000000013.4 13,4 / 100,0	4,8	0000000000000001 1 / 9
2011	3.º	25 090	00000000000012.4 12,4 / 100,0	1,0	0000000000000001 1 / 9
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	10 462	00000000000005.9 5,9 / 100,0		0000000000000000 0 / 8

Europa

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados
1976	4.º	3 555	00000000000006.9 6,9 / 100,0		0000000000000000 0 / 2
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	4.º	3 955	00000000000011.1 11,1 / 100,0		0000000000000000 0 / 2
1985	4.º	4 074	00000000000017.3 17,3 / 100,0	6,2	0000000000000000 0 / 2
1987	4.º	1 278	00000000000006.6 6,6 / 100,0	10,7	0000000000000000 0 / 2
1991	4.º	894	00000000000003.0 3,0 / 100,0	3,6	0000000000000000 0 / 2
1995	4.º	1 143	00000000000004.4 4,4 / 100,0	1,4	0000000000000000 0 / 2
1999	4.º	829	00000000000003.2 3,2 / 100,0	1,2	0000000000000000 0 / 2
2002	3.º	1 179	00000000000005.0 5,0 / 100,0	1,8	0000000000000000 0 / 2
2005	4.º	794	00000000000003.4 3,4 / 100,0	1,6	0000000000000000 0 / 2
2009	4.º	785	00000000000004.7 4,7 / 100,0	1,3	0000000000000000 0 / 2
2011	3.º	993	00000000000005.5 5,5 / 100,0	0,8	0000000000000000 0 / 2
2015	Portugal à Frente
2019	5.º	5 296	00000000000003.0 3,0 / 100,0		0000000000000000 0 / 2

Fora da Europa

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1976	2.º	13 483	00000000000033.7 33,7 / 100,0		0000000000000001 1 / 2
1979	Aliança Democrática
1980	Aliança Democrática
1983	2.º	16 511	00000000000034.1 34,1 / 100,0		0000000000000001 1 / 2
1985	2.º	12 829	00000000000037.9 37,9 / 100,0	3,8	0000000000000001 1 / 2
1987	2.º	6 089	00000000000019.9 19,9 / 100,0	18,0	0000000000000000 0 / 2	1
1991	2.º	4 613	00000000000014.6 14,6 / 100,0	5,3	0000000000000000 0 / 2
1995	3.º	771	00000000000003.8 3,8 / 100,0	10,8	0000000000000000 0 / 2
1999	3.º	593	00000000000003.5 3,5 / 100,0	0,3	0000000000000000 0 / 2
2002	3.º	533	00000000000003.4 3,4 / 100,0	0,1	0000000000000000 0 / 2
2005	3.º	470	00000000000003.5 3,5 / 100,0	0,1	0000000000000000 0 / 2
2009	3.º	274	00000000000003.2 3,2 / 100,0	0,3	0000000000000000 0 / 2
2011	3.º	615	00000000000004.1 4,1 / 100,0	0,9	0000000000000000 0 / 2
2015	Portugal à Frente
2019	4.º	2 141	00000000000004.3 4,3 / 100,0		0000000000000000 0 / 2

Eleições europeias

Data	Cabeça de Lista	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-	Coligação
1987	Francisco Lucas Pires	3.º	868 718	0000000000015.40 15,40 / 100,00		0000000000000004 4 / 24		-
1989	Francisco Lucas Pires	4.º	587 497	0000000000014.16 14,16 / 100,00	1,24	0000000000000003 3 / 24	1
1994	Manuel Monteiro	3.º	379 044	0000000000012.45 12,45 / 100,00	1,71	0000000000000003 3 / 25
1999	Paulo Portas	4.º	283 067	0000000000008.16 8,16 / 100,00	4,29	0000000000000002 2 / 24	1
2004	João de Deus Pinheiro	Força Portugal				0000000000000002 2 / 24
2009	Nuno Melo	5.º	298 423	0000000000008.36 8,36 / 100,00		0000000000000002 2 / 21
2014	Paulo Rangel	Aliança Portugal				0000000000000001 1 / 21	1
2019	Nuno Melo	5.º	205 048	0000000000006.19 6,19 / 100,00		0000000000000001 1 / 21
2024	Sebastião Bugalho	Aliança Democrática				0000000000000001 1 / 21

Eleições presidenciais

Data	Candidato apoiado	1.ª Volta			2.ª Volta
Data	Candidato apoiado	Cl.	Votos	%	Cl.	Votos	%
1976	Ramalho Eanes	1.º	2 967 137	0000000000061.59 61,59 / 100,00
1980	Soares Carneiro	2.º	2 325 481	0000000000040.23 40,23 / 100,00
1986	Freitas do Amaral	1.º	2 629 597	0000000000046.31 46,31 / 100,00	2.º	2 872 064	0000000000048.82 48,82 / 100,00
1991	Basílio Horta	2.º	696 379	0000000000014.16 14,16 / 100,00
1996	Cavaco Silva	2.º	2 595 131	0000000000046.09 46,09 / 100,00
2001	Ferreira do Amaral	2.º	1 498 948	0000000000034.68 34,68 / 100,00
2006	Cavaco Silva	1.º	2 773 431	0000000000050.54 50,54 / 100,00
2011	Cavaco Silva	1.º	2 231 956	0000000000052.95 52,95 / 100,00
2016	Marcelo Rebelo de Sousa	1.º	2 410 286	0000000000052.00 52,00 / 100,00
2021	Marcelo Rebelo de Sousa	1.º	2 533 799	0000000000060.70 60,70 / 100,00

Eleições autárquicas (os resultados apresentados excluem os resultados de coligações que envolvem o partido)

Câmaras e Vereadores Municipais

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Presidente CM	+/-	Vereadores	+/-
1976	4.º	692 869	0000000000016.61 16,61 / 100,00		0000000000000036 36 / 304		0000000000000317 317 / 1 908
1979	5.º	344 902	0000000000006.92 6,92 / 100,00	9,69	0000000000000020 20 / 305	16	0000000000000156 156 / 1 900	161
1982	5.º	386 527	0000000000007.53 7,53 / 100,00	0,61	0000000000000027 27 / 305	7	0000000000000185 185 / 1 913	29
1985	4.º	471 591	0000000000009.72 9,72 / 100,00	2,19	0000000000000027 27 / 305		0000000000000222 222 / 1 975	37
1989	4.º	451 163	0000000000009.12 9,12 / 100,00	0,60	0000000000000020 20 / 305	7	0000000000000179 179 / 1 997	43
1993	4.º	455 357	0000000000008.42 8,42 / 100,00	0,70	0000000000000013 13 / 305	7	0000000000000133 133 / 2 006	46
1997	4.º	302 763	0000000000005.65 5,65 / 100,00	2,77	0000000000000008 8 / 305	5	0000000000000083 83 / 2 021	50
2001	5.º	195 994	0000000000003.73 3,73 / 100,00	1,92	0000000000000003 3 / 308	5	0000000000000039 39 / 2 044	44
2005	5.º	165 697	0000000000003.07 3,07 / 100,00	0,66	0000000000000001 1 / 308	2	0000000000000030 30 / 2 046	9
2009	6.º	171 049	0000000000003.09 3,09 / 100,00	0,02	0000000000000001 1 / 308		0000000000000031 31 / 2 078	1
2013	6.º	152 073	0000000000003.04 3,04 / 100,00	0,05	0000000000000005 5 / 308	4	0000000000000047 47 / 2 086	16
2017	7.º	134 311	0000000000002.59 2,59 / 100,00	0,45	0000000000000006 6 / 308	1	0000000000000041 41 / 2 074	6
2021	10.º	77069	0000000000001.50 1,50 / 100,00	1,09	0000000000000006 6 / 308		0000000000000031 31 / 2 074	10

Assembleias Municipais

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1976	4.º	685 574	0000000000017.24 17,24 / 100,00		0000000000001053 1 053 / 5 135
1979	5.º	308 721	0000000000007.04 7,04 / 100,00	10,20	0000000000000832 832 / 9 703	221
1982	5.º	379 833	0000000000007.81 7,81 / 100,00	0,77	0000000000001003 1 003 / 9 897	171
1985	4.º	761 855	0000000000016.73 16,73 / 100,00	8,92	0000000000001015 1 015 / 6 672	12
1989	4.º	443 731	0000000000009.35 9,35 / 100,00	7,38	0000000000000712 712 / 6 753	303
1993	4.º	445 065	0000000000008.23 8,23 / 100,00	1,12	0000000000000556 556 / 6 769	156
1997	4.º	395 209	0000000000007.37 7,37 / 100,00	0,86	0000000000000437 437 / 6 807	119
2001	5.º	226 774	0000000000004.32 4,32 / 100,00	3,05	0000000000000253 253 / 6 876	184
2005	6.º	175 943	0000000000003.26 3,26 / 100,00	1,06	0000000000000190 190 / 6 695	63
2009	7.º	195 365	0000000000003.54 3,54 / 100,00	0,28	0000000000000253 253 / 6 946	63
2013	6.º	159 921	0000000000003.20 3,20 / 100,00	0,34	0000000000000224 224 / 6 487	29
2017	7.º	138 720	0000000000002.68 2,68 / 100,00	0,52	0000000000000184 184 / 6 461	40
2021	9.º	77 069	0000000000001.54 1,54 / 100,00	1,14	0000000000000118 118 / 6 461	66

Assembleias de Freguesia

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-
1976	4.º	617 690	0000000000015.07 15,07 / 100,00		0000000000005077 5 077 / 26 135
1979	5.º	306 332	0000000000007.18 7,18 / 100,00	7,89	0000000000004661 4 661 / 40 110	416
1982	5.º	381 150	0000000000007.74 7,74 / 100,00	0,56	0000000000004837 4 837 / 41 636	176
1985	4.º	507 499	0000000000010.52 10,52 / 100,00	2,78	0000000000004531 4 531 / 31 941	306
1989	4.º	397 164	0000000000008.39 8,39 / 100,00	2,13	0000000000003444 3 444 / 33 000	1 087
1993	4.º	418 998	0000000000007.78 7,78 / 100,00	0,61	0000000000002719 2 719 / 33 458	725
1997	4.º	287 724	0000000000005.39 5,39 / 100,00	2,39	0000000000001840 1 840 / 33 953	339
2001	6.º	189 838	0000000000003.62 3,62 / 100,00	1,77	0000000000000970 970 / 34 569	870
2005	7.º	144 328	0000000000002.68 2,68 / 100,00	0,94	0000000000000822 822 / 34 498	148
2009	7.º	128 947	0000000000002.33 2,33 / 100,00	0,35	0000000000000693 693 / 34 672	129
2013	6.º	139 304	0000000000002.79 2,79 / 100,00	0,46	0000000000000725 725 / 27 167	32
2017	7.º	122 679	0000000000002.37 2,37 / 100,00	0,42	0000000000000628 628 / 27 019	97
2021	11.º	68 133	0000000000001.36 1,36 / 100,00	1,01	0000000000000416 416 / 26 790	212

Eleições regionais

Região Autónoma dos Açores

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-	Status	Notas
1976	3.º	8 291	00000000000007.6 7,6 / 100,0		0000000000000002 2 / 43		Oposição
1980	3.º	5 379	00000000000004.5 4,5 / 100,0	3,1	0000000000000001 1 / 43	1	Oposição
1984	3.º	8 442	00000000000007.9 7,9 / 100,0	3,4	0000000000000002 2 / 44	1	Oposição
1988	3.º	7 472	00000000000007.9 7,9 / 100,0	0,8	0000000000000002 2 / 51		Oposição
1992	3.º	5 217	00000000000004.6 4,6 / 100,0	2,5	0000000000000001 1 / 51	1	Oposição	Aliança com PPM
1996	3.º	8 346	00000000000007.4 7,4 / 100,0	2,8	0000000000000003 3 / 52	2	Apoio parlamentar
2000	3.º	9 605	00000000000009.6 9,6 / 100,0	2,2	0000000000000002 2 / 52	1	Oposição
2004	Coligação Açores				0000000000000002 2 / 52		Oposição
2008	3.º	7 857	00000000000008.7 8,7 / 100,0		0000000000000005 5 / 57	3	Oposição
2012	3.º	6 110	00000000000005.7 5,7 / 100,0	3,0	0000000000000003 3 / 57	2	Oposição
2016	3.º	6 674	00000000000007.2 7,2 / 100,0	1,5	0000000000000004 4 / 57	1	Oposição
2020	3.º	5 734	00000000000005.5 5,5 / 100,0	1,7	0000000000000003 3 / 57	1	Governo
2024	PSD/CDS/PPM				0000000000000003 3 / 57

Região Autónoma da Madeira

Data	Cl.	Votos	%	+/-	Deputados	+/-	Status
1976	3.º	10 185	00000000000009.5 9,5 / 100,0		0000000000000002 2 / 41		Oposição
1980	3.º	8 016	00000000000006.5 6,5 / 100,0	3,0	0000000000000001 1 / 44	1	Oposição
1984	3.º	7 420	00000000000006.1 6,1 / 100,0	0,4	0000000000000001 1 / 50		Oposição
1988	3.º	10 263	00000000000008.2 8,2 / 100,0	2,1	0000000000000002 2 / 53	1	Oposição
1992	3.º	10 582	00000000000008.1 8,1 / 100,0	0,1	0000000000000002 2 / 57		Oposição
1996	3.º	9 950	00000000000007.3 7,3 / 100,0	0,8	0000000000000002 2 / 59		Oposição
2000	3.º	12 612	00000000000009.7 9,7 / 100,0	2,4	0000000000000003 3 / 59	1	Oposição
2004	3.º	9 691	00000000000007.0 7,0 / 100,0	2,7	0000000000000002 2 / 68	1	Oposição
2007	4.º	7 519	00000000000005.3 5,3 / 100,0	1,7	0000000000000002 2 / 47		Oposição
2011	2.º	25 974	00000000000017.6 17,6 / 100,0	12,3	0000000000000009 9 / 47	7	Oposição
2015	2.º	17 514	00000000000013.7 13,7 / 100,0	3,9	0000000000000007 7 / 47	2	Oposição
2019	3.º	8 246	00000000000005.8 5,8 / 100,0	7,9	0000000000000003 3 / 47	4	Governo
2023	Somos Madeira				0000000000000003 3 / 47		Governo

Presidentes

Adriano Moreira liderou o CDS entre 1986 e 1988

Diogo Freitas do Amaral (1974–1983)
Francisco Lucas Pires (1983–1986)
Adriano Moreira (1986–1988)
Diogo Freitas do Amaral (1988–1992)
Manuel Monteiro (1992–1998)
Paulo Portas (1998–2005)
José Ribeiro e Castro (2005–2007)
Paulo Portas (2007–2016)^[60]
Assunção Cristas (2016–2020)
Francisco Rodrigues dos Santos (2020–2022)
Nuno Melo (2022–presente)

Militantes eleitos para altos cargos do Estado

Presidentes da Assembleia da República

Francisco Manuel Lopes Vieira de Oliveira Dias (1981-1982)

Primeiros-Ministros

Diogo Pinto de Freitas do Amaral (vice-primeiro-ministro com a chefia do governo; 1980-1981)

Denominações

Desde a sua constituição em 1974 o partido alterou a sua denominação, conforme o quadro a seguir:

Quadro Cronológico das Denominações
Congresso	Acordão	Diário da República	Denominação	Sígla	Símbolo	Obs.
Constituição 19 de julho de 1974	Supremo Tribunal de Justiça 13 de janeiro de 1975		Partido do Centro Democrático Social	CDS	preto	a)
XI Congresso Extra.º 23 de janeiro de 1993	N.º 282/93, Tribunal Constitucional 30 de março de 1993	N.º 100/93, II Série 9 de abril de 1993	Partido do Centro Democrático Social – Partido Popular	CDS-PP	preto c/ "CDS" e "Partido Popular"	b)
XIII Congresso 11 de fevereiro de 1995	N.º 131/95, Tribunal Constitucional 15 de março de 1995	N.º 83/95, II Série 7 de abril de 1995	Partido Popular	CDS–PP	azul e amarelo c/ "Partido Popular"	c)
Conselho Nacional 17 de junho de 2009	N.º 343/09, Tribunal Constitucional 8 de julho de 2009	N.º 159/09, II Série 18 de agosto de 2009	CDS – Partido Popular	CDS–PP	azul e branco	d)

Notas:

a) Dados dos Estatutos^[61] e da História do Partido^[62] na página oficial do CDS–PP, e Diário da República da posterior alteração de 1993.^[63]
b) O pedido de registo da denominação "Centro Democrático Social – Partido Popular" e sigla "CDS – Partido Popular" foi inicialmente indeferido,^[64] sendo posteriormente aprovada a denominação "Partido do Centro Democrático Social – Partido Popular" e a sigla "CDS–PP".^[63]
c) Mudança de denominação para apenas "Partido Popular", mas mantendo a mesma sigla.^[65]^[66]
d) Alteração da designação e do símbolo do Partido, para efeitos de boletim de voto nas Eleições Nacionais.^[67]^[68]

Símbolos do partido

Símbolo entre 1975 e 1990s
Símbolo entre 1980s e 1990s
Símbolo entre 1990s e 2009
Símbolo atual desde 2009
Símbolo nos boletins de voto

Símbolos normalmente com variantes contendo as palavras CDS, CDS-PP ou Partido Popular.

Ver também

Lista de partidos políticos de Portugal

Referências

↑ ^a ^b ^c Nuno Melo vence Comissão Política com 75% dos votos, DN/Lusa 03.04.2022
↑ ^a ^b ^c ^d Parties and Elections in Europe - 2019 Arquivado em 16 de setembro de 2018, no Wayback Machine. (em inglês)
↑ Lisi, Sanches & Maia 2020, p. 195: "[...] the right-wing parties - PSD and CDS-PP [...]"
↑ Jalali, Moniz & Silva 2020, p. 233: "[...] the two right-wing opposition parties, the PSD and the CDS-PP [...]"
↑ Pagina web "Folha CDS" Arquivado em 29 de junho de 2015, no Wayback Machine.. cds.pt. Recuperado em 27 de junho 2015
↑ «CDS de Assunção conquistou mais de 4000 novos militantes». Diário de Notícias. 10 de março de 2018. Consultado em 10 de março de 2018. Cópia arquivada em 11 de março de 2018
↑ «Member Parties». International Democratic Union. Consultado em 24 de setembro de 2021. CDS- Partido Popular
↑ ^a ^b «Parties and Partners» (em inglês). Consultado em 8 de setembro de 2021. Centro Democrático e Social - Partido Popular - CDS-PP" "[...] Date of Entry in the EPP: 2009" "[...] Membership status: Ordinary Member Party
↑ «Cópia arquivada». Consultado em 30 de abril de 2019. Cópia arquivada em 30 de abril de 2019
↑ «Acórdão N.º 343/2009». TC - Tribunal Constitucional. 8 de Julho de 2009. Consultado em 22 de Setembro de 2009
↑ CDS – Partido Popular (CDS–PP) é o nome oficial, registado no Tribunal Constitucional Arquivado em 9 de janeiro de 2016, no Wayback Machine.
↑ Estatutos do Partido Arquivado em 5 de junho de 2009, no Wayback Machine., no artigo 1.º: "… denomina-se Partido Popular, usará a sigla CDS–PP…
↑ Conforme consta da "História do CDS-PP" publicada na página oficial do partido na Internet Arquivado em 2 de maio de 2015, no Wayback Machine.
↑ «Membros da União Internacional Democrata». Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2017
↑ ^a ^b «Legislativas 2009 - Resultados Globais». Site do Ministério da Justiça de Portugal. Consultado em 7 de outubro de 2009. Arquivado do original em 3 de setembro de 2011
↑ ^a ^b CDS corre risco de extinção. "Até hoje foi gerido ao estilo da Coreia do Norte", TSF 31.01.2022
↑ Marchi 2018, pp. 76-77.
↑ ^a ^b ^c Marchi 2018, p. 77.
↑ «Do CDS ao CDS-PP: o Partido do Centro Democrático Social e o seu papel na política portuguesa, por Richard A. H. Robinson* Análise Social, vol.xxxi, (138), 1996, 958» (PDF). Consultado em 14 de dezembro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2018
↑ «Constituição da República Portuguesa». parlamento.pt. Consultado em 21 de maio de 2010. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2011
↑ Ver acórdão do Tribunal Constitucional Arquivado em 12 de setembro de 2017, no Wayback Machine. aceitando a alteração e fixando os dados relativos ao partido assim: "Denominação: Centro Democrático Social — Partido Popular; Sigla: CDS — Partido Popular".
↑ Conforme consta do acórdão do Tribunal Constitucional em que este aceita a alteração para: "Denominação: Partido Popular; Sigla: CDS-PP".
↑ «Acordo fechado. PSD e CDS vão juntos às legislativas». Diário de Notícias. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2015
↑ «Coligação para as Legislativas chama-se "Portugal à Frente"». Expresso (Portugal). Cópia arquivada em 11 de setembro de 2015
↑ Paulo Portas não se recandidata à liderança do CDS-PP, JN 28.12.2015
↑ Cristas única candidata no CDS mas com conselhos internos sob forma de moções, RTP 26.02.2016
↑ Assunção Cristas aclamada em Gondomar
↑ PSD desvaloriza candidatura de Cristas e ironiza com lugar de vereadora, DN 12.09.2016
↑ Direita desafina e só alinha na hora de atacar coligação de esquerda, DN 05.09.2016
↑ ECO (22 de dezembro de 2017). «Partidos podem angariar quanto quiserem e o IVA é devolvido». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022
↑ ECO (26 de dezembro de 2017). «O que muda no financiamento dos partidos? E as dúvidas que ficam». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022
↑ ECO (24 de dezembro de 2017). «Pela calada do Natal aconteceu o saque partidário». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022
↑ «Alteração à lei de financiamento dos partidos políticos promulgada | Transparência Internacional Portugal». 27 de março de 2017. Consultado em 8 de agosto de 2022
↑ SAPO. «Marcelo promulga diploma sobre financiamento dos partidos apesar de "objeção de fundo"». SAPO 24. Consultado em 8 de agosto de 2022
↑ ECO (15 de dezembro de 2019). «Pela calada do Natal aconteceu o saque partidário – Parte II». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022
↑ Assunção Cristas diz estar pronta para ser primeira-ministra, ECO 28.11.2017
↑ Cristas reeleita líder do CDS por quase 90%, DN 11.03.2018
↑ Cristas e a lei das quotas: conservadores e liberais não gostam, SOL 26.06.2017
↑ Assunção Cristas disse a empresários que PSD não está disponível para coligação pré-eleitoral, DN 15.07.2019
↑ Assunção Cristas assume derrota e anuncia saída da liderança do CDS-PP, JN 06.10.2019
↑ Refiliação de Manuel Monteiro no CDS adiada para futura liderança, DN 01.11.2019
↑ Filipe Lobo d'Ávila vai integrar direção de Rodrigues dos Santos, Sábado 26.01.2020
↑ Rodrigues, Sofia (26 de janeiro de 2020). «Novo líder do CDS: "Seremos um partido que se tornará sexy"». Público. Em cena em 16:38. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2020
↑ Rodrigues, Sofia (26 de janeiro de 2020). «Francisco Rodrigues dos Santos, o jovem que também agrada aos antigos». Público. Em cena em 12:15. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2020
↑ Antunes, Pedro; Santos, Catarina; Fernandes, Luís (24 de fevereiro de 2020). «Chicão: "Não estamos a propor uma alteração à lei do aborto"» (Entrevista). Observador. Observador. Em cena em 10:19. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2020
↑ CDS-PP: Adolfo Mesquita Nunes regressa ao Conselho Nacional, Jornal de Negócios 06.02.2021
↑ CDS-PP: conselho nacional aprova adiamento do congresso para depois das legislativas, Lusa 30.10.2021
↑ https://www.dn.pt/autor/ricardo-simoes-ferreira.html (11 de fevereiro de 2022). «″O fogo amigo matou″ o CDS, diz Francisco Rodrigues dos Santos». www.dn.pt. Consultado em 30 de maio de 2023
↑ Rodrigues, Sofia (31 de janeiro de 2022). «CDS fica fora do Parlamento e líder demite-se». PÚBLICO. Consultado em 30 de maio de 2023
↑ Lusa, Jornal Económico com (21 de dezembro de 2023). «PSD e CDS-PP vão avançar com coligação pré-eleitoral para as legislativas e europeias». O Jornal Económico. Consultado em 18 de janeiro de 2024
↑ «Nuno Melo na lista da AD pelo Porto e Paulo Núncio por Lisboa». Diário de Notícias. Consultado em 18 de janeiro de 2024
↑ Falcão, Catarina. «40 anos do assalto ao comício da Juventude Centrista e da tomada da sede do CDS». Observador. Consultado em 13 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 21 de julho de 2017
↑ «Associações Juvenis | Lista de Associações | JP - Juventude Popular». juventude.cm-braga.pt. Consultado em 13 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2017
↑ «Declaração de Princípios – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2020
↑ «Tendência ″Esperança em Movimento″ do CDS-PP aprovada pela Comissão Política». www.dn.pt. Consultado em 9 de junho de 2021
↑ «Estrutura organizacional – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 23 de setembro de 2020
↑ «O que é a TEM? – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2020
↑ «CDS-PP/Congresso: Tendência Esperança em Movimento apela à ″reconciliação interna″». www.dn.pt. Consultado em 9 de junho de 2021
↑ «Abel Matos Santos, o porta-voz da minoria mais conservadora». Jornal Expresso. Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2020
↑ «Presidentes do Partido». CDS - Partido Popular. Consultado em 20 de setembro de 2010. Arquivado do original em 7 de setembro de 2013
↑ «Estatutos do Partido Popular» (PDF). CDS–PP. Consultado em 12 de maio de 2009
↑ «A história do CDS–PP». Partido Popular. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 17 de maio de 2010
↑ ^a ^b «Diário da República N.º 100/93, II Série» (PDF). 29 de abril de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009
↑ «Acordão N.º 246/93». Tribunal Constitucional. 18 de março de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2021
↑ «Acordão N.º 131/95». Tribunal Constitucional. 15 de março de 1995. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2017
↑ «Diário da República N.º 83/95, II Série» (PDF). 7 de abril de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009
↑ «Acordão N.º 343/09». Tribunal Constitucional. 8 de julho de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2017
↑ «Diário da República N.º 159/09, II Série» (PDF). 18 de agosto de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada (PDF) em 23 de agosto de 2009

Bibliografia

Riccardo, Marchi (2018). The Portuguese Far Right. Londres: Routledge. 208 páginas. ISBN 9781315409931. doi:10.4324/9781315409931
Jalali, Carlos; Moniz, João; Silva, Patrícia (2020). «In the Shadow of the 'Government of the Left': The 2019 Legislative Elections in Portugal». Taylor & Francis. South European Society and Politics. 25 (2): 229-255. ISSN 1360-8746. doi:10.1080/13608746.2020.1868702
Lisi, Marco; Sanches, Edalina; Maia, Jayane (2020). «Party System Renewal or Business as Usual? Continuity and Change in Post-Bailout Portugal». Taylor & Francis. South European Society and Politics. 25 (2): 179-203. doi:10.1080/13608746.2020.1862498

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre CDS – Partido Popular

[DirecaoCDS-1] Nuno Melo vence Comissão Política com 75% dos votos, DN/Lusa 03.04.2022

[parties-and-elections.eu-2] Parties and Elections in Europe - 2019 Arquivado em 16 de setembro de 2018, no Wayback Machine. (em inglês)

[FOOTNOTELisiSanchesMaia2020195-3] Lisi, Sanches & Maia 2020, p. 195: "[...] the right-wing parties - PSD and CDS-PP [...]"

[FOOTNOTEJalaliMonizSilva2020233-4] Jalali, Moniz & Silva 2020, p. 233: "[...] the two right-wing opposition parties, the PSD and the CDS-PP [...]"

[5] Pagina web "Folha CDS" Arquivado em 29 de junho de 2015, no Wayback Machine.. cds.pt. Recuperado em 27 de junho 2015

[membership-6] «CDS de Assunção conquistou mais de 4000 novos militantes». Diário de Notícias. 10 de março de 2018. Consultado em 10 de março de 2018. Cópia arquivada em 11 de março de 2018

[7] «Member Parties». International Democratic Union. Consultado em 24 de setembro de 2021. CDS- Partido Popular

[epp-8] «Parties and Partners» (em inglês). Consultado em 8 de setembro de 2021. Centro Democrático e Social - Partido Popular - CDS-PP" "[...] Date of Entry in the EPP: 2009" "[...] Membership status: Ordinary Member Party

[9] «Cópia arquivada». Consultado em 30 de abril de 2019. Cópia arquivada em 30 de abril de 2019

[10] «Acórdão N.º 343/2009». TC - Tribunal Constitucional. 8 de Julho de 2009. Consultado em 22 de Setembro de 2009

[11] CDS – Partido Popular (CDS–PP) é o nome oficial, registado no Tribunal Constitucional Arquivado em 9 de janeiro de 2016, no Wayback Machine.

[12] Estatutos do Partido Arquivado em 5 de junho de 2009, no Wayback Machine., no artigo 1.º: "… denomina-se Partido Popular, usará a sigla CDS–PP…

[13] Conforme consta da "História do CDS-PP" publicada na página oficial do partido na Internet Arquivado em 2 de maio de 2015, no Wayback Machine.

[14] «Membros da União Internacional Democrata». Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2017

[Leg2009-15] «Legislativas 2009 - Resultados Globais». Site do Ministério da Justiça de Portugal. Consultado em 7 de outubro de 2009. Arquivado do original em 3 de setembro de 2011

[CDS2022-16] CDS corre risco de extinção. "Até hoje foi gerido ao estilo da Coreia do Norte", TSF 31.01.2022

[FOOTNOTEMarchi201876-77-17] Marchi 2018, pp. 76-77.

[FOOTNOTEMarchi201877-18] Marchi 2018, p. 77.

[19] «Do CDS ao CDS-PP: o Partido do Centro Democrático Social e o seu papel na política portuguesa, por Richard A. H. Robinson* Análise Social, vol.xxxi, (138), 1996, 958» (PDF). Consultado em 14 de dezembro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2018

[20] «Constituição da República Portuguesa». parlamento.pt. Consultado em 21 de maio de 2010. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2011

[21] Ver acórdão do Tribunal Constitucional Arquivado em 12 de setembro de 2017, no Wayback Machine. aceitando a alteração e fixando os dados relativos ao partido assim: "Denominação: Centro Democrático Social — Partido Popular; Sigla: CDS — Partido Popular".

[22] Conforme consta do acórdão do Tribunal Constitucional em que este aceita a alteração para: "Denominação: Partido Popular; Sigla: CDS-PP".

[23] «Acordo fechado. PSD e CDS vão juntos às legislativas». Diário de Notícias. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2015

[24] «Coligação para as Legislativas chama-se "Portugal à Frente"». Expresso (Portugal). Cópia arquivada em 11 de setembro de 2015

[25] Paulo Portas não se recandidata à liderança do CDS-PP, JN 28.12.2015

[26] Cristas única candidata no CDS mas com conselhos internos sob forma de moções, RTP 26.02.2016

[27] Assunção Cristas aclamada em Gondomar

[28] PSD desvaloriza candidatura de Cristas e ironiza com lugar de vereadora, DN 12.09.2016

[29] Direita desafina e só alinha na hora de atacar coligação de esquerda, DN 05.09.2016

[30] ECO (22 de dezembro de 2017). «Partidos podem angariar quanto quiserem e o IVA é devolvido». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022

[31] ECO (26 de dezembro de 2017). «O que muda no financiamento dos partidos? E as dúvidas que ficam». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022

[32] ECO (24 de dezembro de 2017). «Pela calada do Natal aconteceu o saque partidário». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022

[33] «Alteração à lei de financiamento dos partidos políticos promulgada | Transparência Internacional Portugal». 27 de março de 2017. Consultado em 8 de agosto de 2022

[34] SAPO. «Marcelo promulga diploma sobre financiamento dos partidos apesar de "objeção de fundo"». SAPO 24. Consultado em 8 de agosto de 2022

[35] ECO (15 de dezembro de 2019). «Pela calada do Natal aconteceu o saque partidário – Parte II». ECO. Consultado em 8 de agosto de 2022

[36] Assunção Cristas diz estar pronta para ser primeira-ministra, ECO 28.11.2017

[37] Cristas reeleita líder do CDS por quase 90%, DN 11.03.2018

[38] Cristas e a lei das quotas: conservadores e liberais não gostam, SOL 26.06.2017

[39] Assunção Cristas disse a empresários que PSD não está disponível para coligação pré-eleitoral, DN 15.07.2019

[40] Assunção Cristas assume derrota e anuncia saída da liderança do CDS-PP, JN 06.10.2019

[41] Refiliação de Manuel Monteiro no CDS adiada para futura liderança, DN 01.11.2019

[42] Filipe Lobo d'Ávila vai integrar direção de Rodrigues dos Santos, Sábado 26.01.2020

[43] Rodrigues, Sofia (26 de janeiro de 2020). «Novo líder do CDS: "Seremos um partido que se tornará sexy"». Público. Em cena em 16:38. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2020

[44] Rodrigues, Sofia (26 de janeiro de 2020). «Francisco Rodrigues dos Santos, o jovem que também agrada aos antigos». Público. Em cena em 12:15. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2020

[:0-45] Antunes, Pedro; Santos, Catarina; Fernandes, Luís (24 de fevereiro de 2020). «Chicão: "Não estamos a propor uma alteração à lei do aborto"» (Entrevista). Observador. Observador. Em cena em 10:19. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2020

[46] CDS-PP: Adolfo Mesquita Nunes regressa ao Conselho Nacional, Jornal de Negócios 06.02.2021

[47] CDS-PP: conselho nacional aprova adiamento do congresso para depois das legislativas, Lusa 30.10.2021

[48] ttps://www.dn.pt/autor/ricardo-simoes-ferreira.html (11 de fevereiro de 2022). «″O fogo amigo matou″ o CDS, diz Francisco Rodrigues dos Santos». www.dn.pt. Consultado em 30 de maio de 2023

[49] Rodrigues, Sofia (31 de janeiro de 2022). «CDS fica fora do Parlamento e líder demite-se». PÚBLICO. Consultado em 30 de maio de 2023

[50] Lusa, Jornal Económico com (21 de dezembro de 2023). «PSD e CDS-PP vão avançar com coligação pré-eleitoral para as legislativas e europeias». O Jornal Económico. Consultado em 18 de janeiro de 2024

[51] «Nuno Melo na lista da AD pelo Porto e Paulo Núncio por Lisboa». Diário de Notícias. Consultado em 18 de janeiro de 2024

[52] Falcão, Catarina. «40 anos do assalto ao comício da Juventude Centrista e da tomada da sede do CDS». Observador. Consultado em 13 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 21 de julho de 2017

[53] «Associações Juvenis | Lista de Associações | JP - Juventude Popular». juventude.cm-braga.pt. Consultado em 13 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2017

[54] «Declaração de Princípios – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2020

[55] «Tendência ″Esperança em Movimento″ do CDS-PP aprovada pela Comissão Política». www.dn.pt. Consultado em 9 de junho de 2021

[56] «Estrutura organizacional – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 23 de setembro de 2020

[57] «O que é a TEM? – TEM/CDS». Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 21 de setembro de 2020

[58] «CDS-PP/Congresso: Tendência Esperança em Movimento apela à ″reconciliação interna″». www.dn.pt. Consultado em 9 de junho de 2021

[59] «Abel Matos Santos, o porta-voz da minoria mais conservadora». Jornal Expresso. Consultado em 18 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2020

[60] «Presidentes do Partido». CDS - Partido Popular. Consultado em 20 de setembro de 2010. Arquivado do original em 7 de setembro de 2013

[CDS-EST-61] «Estatutos do Partido Popular» (PDF). CDS–PP. Consultado em 12 de maio de 2009

[CDS-HIS-62] «A história do CDS–PP». Partido Popular. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 17 de maio de 2010

[DR-100-63] «Diário da República N.º 100/93, II Série» (PDF). 29 de abril de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009

[TC-246-64] «Acordão N.º 246/93». Tribunal Constitucional. 18 de março de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 18 de janeiro de 2021

[TC-131-65] «Acordão N.º 131/95». Tribunal Constitucional. 15 de março de 1995. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2017

[DR-83-66] «Diário da República N.º 83/95, II Série» (PDF). 7 de abril de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009

[TC-343-67] «Acordão N.º 343/09». Tribunal Constitucional. 8 de julho de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada em 12 de setembro de 2017

[DR-159-68] «Diário da República N.º 159/09, II Série» (PDF). 18 de agosto de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009. Cópia arquivada (PDF) em 23 de agosto de 2009

[1]

[2]

[3]

[4]

[5]

[6]

[7]

[8]

[9]

[10]

[11]

[12]

[13]

[14]

[15]

[16]

[17]

[18]

[19]

[20]

[21]

[22]

[23]

[24]

[25]

[26]

[27]

[28]

[29]

[30]

[31]

[32]

[33]

[34]

[35]

[36]

[37]

[38]

[39]

[40]

[41]

[42]

[43]

[44]

[45]

[46]

[47]

[48]

[49]

[50]

[51]

[52]

[53]

[54]

[55]

[56]

[57]

[58]

[59]

[60]

[61]

[62]

[63]

[64]

[65]

[66]

[67]

[68]

CDS – Partido Popular Partido do Centro Democrático Social Partido Popular
CDS – Partido Popular
Sigla	CDS-PP
Presidente	Nuno Melo
Vice-presidente	Telmo Correia; Álvaro Castelo-Branco; Ana Birrento; Diogo Moura; João Fernandes; Maria Luísa Aldim; Paulo Núncio.
Secretário-geral	Pedro Morais Soares^[1]
Porta-voz	Isabel Galriça Neto^[1]
Fundadores	Diogo Freitas do Amaral; Adelino Amaro da Costa; Basílio Horta; Vítor Sá Machado; João Morais Leitão; João Porto; Valentim Xavier Pintado
Vogais	António Marinho; Catarina Araújo; Duarte Correia; Durval Ferreira; Francisco Kreye.
Fundação	19 de julho de 1974
Sede	Santa Maria Maior, Lisboa
Ideologia	Democracia cristã^[2] Conservadorismo^[2] Liberalismo económico
Espectro político	Direita ^[3]^[4]
Publicação	Folha CDS^[5]
Ala de juventude	presente: Juventude Popular (JP) anteriormente: Juventude Centrista (JC)
Membros (2018)	38 455^[6]
País	Portugal
Afiliação internacional	União Democrática Internacional^[7]
Afiliação europeia	Partido Popular Europeu^[8]
Grupo no Parlamento Europeu	Grupo do Partido Popular Europeu^[8]
Assembleia da República	0000000000000002 2 / 230
Parlamento Europeu	0000000000000001 1 / 21
Assembleia Legislativa da Madeira	0000000000000002 2 / 47
Assembleia Legislativa dos Açores	0000000000000003 3 / 57
Presidentes de Câmaras Municipais	0000000000000006 6 / 308
Vereadores Municipais	0000000000000256 256 / 2 086
Cores	Azul
Hino	"Para a Voz de Portugal ser Maior"^[9]
Símbolo eleitoral

Bandeira do partido

Página oficial
www.cds.pt
CDS é a sigla de Centro Democrático Social, o primeiro nome do partido.