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Acetilcolina

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Acetilcolina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC [2-(acetiloxi)etil]trimetilamônio
Identificadores
Abreviação ACh
Número CAS 51-84-3
PubChem 187
DrugBank EXPT00412
ChemSpider 182
Código ATC [[Código ATC |]]EB09
SMILES
InChI
1/C7H16NO2/c1-7(9)10-6-5-8(2,3)4/h5-6H2,1-4H3/q+1
Propriedades
Fórmula química C7H16NO2
Massa molar 146.2 g mol-1
Farmacologia
Meia-vida biológica approx 2 minutos
Compostos relacionados
Compostos relacionados Colina
Metacolina ([2-(acetiloxi)propil]trimetilamônio)
Cloreto de acetilcolina
Acetilcarnitina
Carbacol (um carbamato; em vez de acetil, aminocarbonil)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A acetilcolina (ACh) foi o primeiro neurotransmissor descoberto.[1] Tem um papel importante tanto no sistema nervoso central (SNC) - constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal - no qual está envolvida na memória e na aprendizagem, como no sistema nervoso periférico (SNP) - do qual fazem parte o sistema nervoso somático e pelo sistema nervoso autônomo. É um éster do ácido acético e da colina, cuja ação é mediada pelos receptores nicotínicos e muscarínicos. Tem uma massa molar de 146,2 g/mol e sua fórmula química é CH3COOCH2CH2N+(CH3)3. Não é o único neurotransmissor utilizado no sistema nervoso somático, existem vários neurotransmissores do sistema nervoso autônomo (SNA). É transportado pela coroide de masterização também o neurotransmissor de todos os gânglios autônomos.

No sistema nervoso somático, a contração muscular ocorre devido à liberação desta substância pelas ramificações do axônio.

No sistema nervoso autônomo, os nervos simpáticos também produzem a acetilcolina, além da noradrenalina, diferentemente do parassimpático.

A acetilcolina (ACH) foi identificada pela primeira vez em 1914 por Henry Hallett Dale para as suas ações em tecido cardíaco.[2]

Síntese e degradação

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No SNC, os sistemas acetilcolinérgicos existem no cerebelo, sistema reticular ascendente, tálamo e córtex cerebral, com ativida­des excitatórias e inibitórias.

A acetilcolina é sintetizada nos terminais axonais a partir da colina e da acetilcoenzima A, numa única reação enzimática, catalisada pela enzima colina-acetiltransferase. A reação produz acetilcolina e libera coenzima A. conforme o esquema a seguir:

  • Colina—Acetil-coenzima A + Colina-O-acetil-transferase → Acetilcolina + coenzima A

Quando a ACh é liberada pelos neurônios da placa motora, geralmente estimula as células musculares esqueléticas. Normalmente, a acetilcolina é eliminada rapidamente depois de cumprida a sua função.

Esse neurotransmissor é inespecífico, podendo agir em receptores muscarínicos que são metabotropicos(em músculo liso, por exemplo) e nicotínicos que são ionotrópicos (placa motora).

A ACh e o ADh é inativada pela acetilcolinesterase, uma enzima que desdobra a acetilcolina em metabólitos inativos de colina (reabsorvidos) e ácido acético. Assim, esta enzima, abundante na fenda ou fissura sináptica, tem a função de rapidamente eliminar da fenda sináptica a acetilcolina liberada na sinapse - o que é essencial para o adequado desempenho da função muscular.

Certas neurotoxinas atuam na inibição da acetilcolinesterase, o que gera um excesso de acetilcolina na junção neuromuscular, provocando paralisia dos músculos necessários à respiração e parada dos batimentos cardíacos. A paralisia acontece porque os níveis de acetilcolina estão tão altos que sobrepujaram a capacidade da célula despolarizar. Sem despolarizar, ocorre a paralisia.

Sistema Nervoso

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A ACh desempenha um papel importante nas funções cognitivas, tais como a aprendizagem e memória.

Os receptores neuronais de acetilcolina estão distribuídos no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico, onde funcionam receptores ionotópicos (ou, segundo a tradução da terminologia inglesa, canais iônicos de abertura ligante-dependente), uma das duas grandes classes de receptores transmembrana.

Os receptores de acetilcolina são divididos em duas classes:

  1. Receptores nicotínicos - ribonocróticulos - funcionam por abertura rápida do canal iônico
  2. Receptores muscarínicos - metabotrópicos - associado a uma proteína G

É utilizada também em programações de controle físico, pois seu uso pode fazer com que tenha um bloqueio da membrana muscular.

Sistema Respiratório

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A acetilcolina produz fechamento do esfíncter pós-capilar, causando enchimento dos sinusoides venosos e extravasamento de líquidos, aumento do volume da submucosa e vasodilatação. Ativa as glândulas serosas, com o consequente aumento das secreções, provocando a rinorreia.

Os inibidores dos receptores da acetilcolina, como a atropina, não causam relaxamento em músculo esquelético, porque a atropina é um anti-muscarínico.

A adição de ureia à colina pura ou seus derivados produz um líquido iônico (mistura eutética) a temperatura ambiente(>0°C), com propriedades ainda em pesquisa, mas muito promissoras, como dissolver celulose, limpar superfícies metálicas, baterias recarregáveis, entre outros.

A acetilcolina também causa os seguintes efeitos no organismo humano: broncoconstrição, aumento de motilidade intestinal, dilatação de esfíncteres no trato gastrointestinal, sudorese, aumento de salivação e miose (pupilas em ponta de alfinete).

Os anticolinesterásicos são atualmente utilizados no tratamento do mal de Alzheimer, sendo eficazes no retardamento da degeneração do sistema nervoso central.

Referências

  1. Júnior, Edgard Raffaelli. Prestígio, ed. Dor de Cabeça 2005 ed. São Paulo: [s.n.] 
  2. {{Citar livro|sobrenome=Hang y Dale|título=RANG Y DALE, Farmacología + Student Consult, 6a ed. |url=http://books Arquivado em 31 de julho de 2013, no Wayback Machine.
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