Berenguer de Palou
Berenguer de Palou | |
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Berenguer de Palou et Jacques Ier d'Aragon. | |
Nascimento | século XII |
Morte | 1241 Barcelona |
Sepultamento | Catedral de Barcelona |
Cidadania | Coroa de Aragão |
Ocupação | padre, diplomata, militar, político |
Religião | Igreja Católica |
Berenguer de Palou (morto em 1241) foi um religioso católico, bispo de Barcelona no período de 1212 a 1241.[1]
História
[editar | editar código-fonte]Foi cônego da catedral de Santa Eulalia de Barcelona quando seu tio, também chamado de Berenguer de Palou, era o bispo da cidade. Berenguer chegou a ser um influente conselheiro do rei Jaime I de Aragão atuando também como seu chanceler.[1]
No ano de 1212, pouco tempo após ser consagrado bispo, marchou com o rei Pedro II de Aragão na cruzada contra os muçulmanos, participando da vitoriosa batalha de Navas de Tolosa na província de Jaén na Espanha. Foi o negociador do casamento de uma filha do rei de França, com Pedro II que não foi levado a termo porque o Papa recusou-se a anular o casamento do rei. Também não teve sucesso em evitar a cruzada contra os cátaros da região francesa de Languedoc. Em 1219 participou com 50 de seus próprios cavaleiros e soldados de infantaria da Quinta Cruzada que teve a cidade de Damieta no Egito como destino. Em 1225, esteve presente no ataque frustrado liderado pelo rei Jaime I em Peníscola na província de Valência. Foi bastante notável a sua participação em 1228, na conquista de Mallorca, atuando ativamente na preparação do ataque, na conquista e divisão da ilha. Foi ferido e seu pé foi mutilado nos últimos dias da campanha contra os sarracenos de Mallorca. Em 1238 participou da conquista das taifas de Balensiya em Valencia e Denia.[1]
Como bispo favoreceu a fundação da Ordem de Nossa Senhora das Mercês (1218) e o estabelecimento dos Dominicanos (1219) e franciscanos (1232), na cidade de Barcelona.[1]
Foi eleito em 1233 arcebispo da Arquidiocese de Tarragona; o Papa Gregório IX, no entanto, revogou sua eleição.[1]
Em 1237, fundou o mosteiro de Saint Claire em Barcelona. Após a sua morte, foi enterrado na capela de São Miguel na Sé de Barcelona, que tinha havia construído por ele.[1]
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Craine, Joseph M. Resource strategies of wild plants (en castellà). Princeton University Press, 2009. ISBN 978-0-691-13912-8 pàgines=p.76.
- Soldevila i Zubiburu, Ferran. Història de Catalunya, Volum 3. Editorial Alpha, 1962, p.268.
- Soldevila i Zubiburu, Ferran. Les quatre grans croniques: Llibre dels feits del rei En Jaume. pàgines_p.136: Institut d'Estudis Catalans, 2009. ISBN 9788472839014.
- Manuel Marcillo. Crisi de Cataluña hecha por las naciones estrangeras. en la imprenta de Mathevat, 1685, p. 194–