Haplogrupo E (ADN-Y)
Haplogrupo E | |
Tempo de origem | 50,000 a 55.000 anos[1] |
Lugar de origem | NE de África,[2] ou na Asia[3] |
Ancestral | Haplogrupo DE (ADN-Y) |
Descendentes | M33, P177, V13, M81, M123 , |
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Mutações definidas | L339, L614, M96, P29, P150, P152, P154, P155, P156, P162, P168, |
Alta frequência | Africa |
Em genética humana, o haplogrupo E (DNA-Y) é um haplogrupo do cromossoma Y humano com inúmeras designações, a mais conhecida é E-M96 e tal como o haplogrupo D (ADN-Y), descende do Haplogrupo DE (ADN-Y) . Este haplogrupo é o mais característico em África e com menos frequência no Médio Oriente e na Europa, especialmente na área do Mediterrâneo.
Origem e dispersão
[editar | editar código-fonte]De acordo com a versão 8.75, de 6 Setembro de 2013, da Sociedade Internacional de Genealogia Genética (ISOGG), supõe-se que o haplogrupo E (ADN-Y) surgiu no norte de África com base na concentração e variedade de subclades E nessa área. Quanto às ramificações mais conhecidas considera-se que:
O E1a M33 é caracteristico de África ocidental em especial na região do Mali.[4]
O E1b P177 é a linhagem de maior distribuição geográfica através dos dois descendentes do E1b1, E1b1a e E1b1b:
- A E1b1a é a linhagem que se originou e se expandiu de oeste ou do centro para o oriente de África.
- A sub-linhagem E1b1b provávelmente evoluiu tanto do Nordeste de África ou do Médio Oriente e, em seguida, expandiu-se para o oeste - norte e sul do Mar Mediterrâneo. O ramo E1b1b1 está presente na Europa Ocidental, Sudeste da Europa, Médio Oriente, África do nordeste e noroeste da África.[5] Desta sub-linhagem pré-histórica são ainda conhecidas as seguintes ramificações:
- E1b1b1a1b V13 associado è expansão neolítica da difusão da agricultura a partir da região dos balcãs onde apresenta os valores de frequência mais elevados.[6]
- E1b1b1b1a M81 Provavelmente com origem no corno de África e migrou para o magreb onde apresenta valores médios de 45% entre os berberes, Muito comum na Ibéria; Extremadura (15.5%) sul de Portugal (11%) NO de Castilha (10%). A frequência mais elevada em toda a europa encontra-se em Pasiegos (30%), numa comunidade isolada das regiões montanhosas da Cantábria, no extremo norte da Peninsula Ibérica.[6]
- E1b1b1b2a M123 é mais frequente na Etiópia, onde parece ter sido originado e depois acompanhou a expansão comercial maritima fenícia no mediterrânio.[6]
O E2 é possivelmente de origem Central Africano e está espalhada em baixas freqüências em todo o continente.
Os artigos de Cruciani Recurrent mutation in SNPs within Y chromosome E3b (E-M215) haplogroup: a rebuttal, Tracing Past Human Male Movements in Northern/Eastern Africa and Western Eurasia: New Clues from Y-Chromosomal Haplogroups E-M78 and J-M12 são recursos indispensáveis para a compreensão da estrutura deste haplogrupo complicado, mas a designação para os diferentes haplogrupos foram atualizadas por causa da descoberta recentemente de novos SNPs que se encontram mais perto da raiz do ramo E da arvore filogenética do cromossoma Y.[5]
Árvore filogenética do haplogrupo E (DNA-Y) ibérico -2013
[editar | editar código-fonte]A árvore filogenética do haplogroupo E (ADN-Y) ibérico representada em baixo[vago] ilustra a relação entre as diferentes ramificações do haplogrupo E de acordo com a classificação ISOGG de 2013 e entre parentesis indicam-se os valores em percentagem colhidos da base de dados do web site Iberian Roots incluem-se também hiper-ligações para mapas de densidade geográfica.
cromossoma Y comum a todos os homens | ||||||||||||||||||||||||
A | ||||||||||||||||||||||||
BT | ||||||||||||||||||||||||
B | CT | |||||||||||||||||||||||
DE | CF | |||||||||||||||||||||||
D | E | C | F | |||||||||||||||||||||
G | H | IJK | ||||||||||||||||||||||
IJ | K | |||||||||||||||||||||||
I | J | LT | K2 | |||||||||||||||||||||
L | T | MS | P | NO | ||||||||||||||||||||
M | S | Q | R | N | O | |||||||||||||||||||
R1 | R2 | |||||||||||||||||||||||
R1a | R1b | |||||||||||||||||||||||
Nota
[editar | editar código-fonte]Este artigo é uma tradução livre do texto original em inglês da ISOGG
Referências
- ↑ Karafet, T. M.; Mendez, F. L.; Meilerman, M. B.; Underhill, P. A.; Zegura, S. L.; Hammer, M. F. (2008). «New binary polymorphisms reshape and increase resolution of the human Y chromosomal haplogroup tree». Genome Research. 18 (5): 830–8. PMC 2336805. PMID 18385274. doi:10.1101/gr.7172008
- ↑ Semino, Ornella; Magri, Chiara; Benuzzi, Giorgia; Lin, Alice A.; Al-Zahery, Nadia; Battaglia, Vincenza; MacCioni, Liliana; Triantaphyllidis, Costas; Shen, Peidong (2004). «Origin, Diffusion, and Differentiation of Y-Chromosome Haplogroups E and J: Inferences on the Neolithization of Europe and Later Migratory Events in the Mediterranean Area». The American Journal of Human Genetics. 74 (5): 1023–34. PMC 1181965. PMID 15069642. doi:10.1086/386295
- ↑ Chiaroni, J.; Underhill, P. A.; Cavalli-Sforza, L. L. (2009). «Y chromosome diversity, human expansion, drift, and cultural evolution». Proceedings of the National Academy of Sciences. 106 (48): 20174–9. PMC 2787129. PMID 19920170. doi:10.1073/pnas.0910803106
- ↑ Peter A. Underhill, Peidong Shen, Alice A. Lin et al., "Y chromosome sequence variation and the history of human populations," Nature Genetics, Volume 26, November 2000
- ↑ a b versão 8.75, de 6 Setembro de 2013, da Sociedade Internacional de Genealogia Genética (ISOGG)
- ↑ a b c Eupédia pág. visitada a 28 de setembro de 2013