Ilhas Cocos (Keeling)
Território das Ilhas Cocos (Keeling) Cocos (Keeling) Islands (inglês) Pulu Kokos (Keeling) (malaio das Ilhas Cocos) Wilayah Kepulauan Cocos (Keeling) (malaio) | |
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Bandeira | Brasão |
Lema: Maju Pulu Kita (Vá em Frente, Nossa Ilha) | |
Localização da Ilha Cocos | |
Capital | Ilha Ocidental |
Cidade mais populosa | Ilha Ocidental |
Língua oficial | nenhuma em nível oficial, sendo as mais usadas: malaio e inglês |
Governo | Território externo da Austrália |
• Monarca | Carlos III |
• Governador-geral | Sam Mostyn |
• Administrador | Farzian Zainal[1] |
• Anexação pelo Império Britânico | 1857 |
• Transferência da administração para o governo da Austrália | 1955 |
Área | |
• Total | 14 km² |
População | |
• Estimativa para 2021 | 593 hab. (.º) |
Moeda | Dólar australiano ($AU) (AUD) |
Fuso horário | UTC+06:30 [2](CCT) |
Cód. telef. | ++61 891 |
As Ilhas Cocos ou dos Cocos,[3] ou Ilhas Keeling (conhecidas oficialmente como Ilhas Cocos (Keeling); em inglês: Cocos (Keeling) Islands), são um dos territórios da Austrália, com cerca de 630 habitantes (2005). Este arquipélago australiano de 14 km² tem 27 ilhas, mas apenas Ilha Home e Ilha Ocidental (a capital) são habitadas.
Situadas no oceano Índico, a noroeste da Austrália e a cerca de 580 milhas a sudoeste de Java, são cobertas por uma floresta tropical úmida. Muitas aves, rica vegetação e uma variedade de vida marinha. As ilhas também têm terreno acidentado e várias quedas de água. Formam dois atóis de coral densamente cobertos por coqueiros.
História
[editar | editar código-fonte]As ilhas eram desabitadas em 1609, quando o capitão britânico William Keeling, da Companhia das Índias (East India Company) as descobre.
Em 1827, John Clunies-Ross, marinheiro escocês, funda uma colónia composta por habitantes malaios. Posteriormente, em 1831, as ilhas tornam-se propriedade da família Clunies-Ross. Seis anos mais tarde, em 12 de abril de 1836, chegando às Ilhas Cocos, Charles Darwin escreve a Teoria da Formação dos Atóis e Recifes de Coral. Em 1857, o território é formalmente anexado pelo Reino Unido, tornando-se uma colónia da Coroa. Fez parte de Ceilão entre 1878 e 1886 e entre 1942 e 1946, e dos Estabelecimentos dos Estreitos entre 1886 e 1942. Entre 1946 e 1951, foi agregado a Singapura.
O governo australiano assume o controle do arquipélago a partir de 1955, comprando quase todas as propriedades dos Clunies-Ross em 1978. A administração local ganha maior autonomia com a criação, em 1979, do Conselho das Ilhas Cocos. Após um plebiscito que aprova a integração do arquipélago à Austrália, em 1984, a população recebe cidadania australiana plena.
Em 1993, a família Clunies-Ross perde as últimas posses para o governo australiano.
Economia
[editar | editar código-fonte]O coco e a copra são os únicos produtos comercializados pelo território. A população local, em sua maioria muçulmana, importa da Austrália quase tudo que consome. A moeda de troca é o dólar australiano.
Geografia
[editar | editar código-fonte]As Ilhas Cocos (Keeling) consistem em dois atóis de corais, planos, com uma área de cerca de 14,2 km², 2,6 km de linha de costa, e altitude máxima de 5 m. Estão densamente cobertas por coqueiros e outra vegetação. O clima é agradável, moderado por ventos de sudeste durante cerca de nove meses por ano e com precipitação moderada. Os ciclones podem ocorrer nos primeiros meses do ano.
A ilha Keeling do Norte é um atol com uma ilha em forma de C, quase fechado e com uma abertura para a lagoa, com cerca de 50 m de largura do lado oriental. A ilha tem 1,1 km² e é desabitada. A lagoa tem cerca de 0,5 km².
As ilhas Keeling do Sul são um atol com 26 ilhéus formando um atol anelar incompleto, com área total de 13,1 km². Só a Ilha Home e a Ilha Ocidental são povoadas.
Por curiosidade, as Ilhas Cocos (Keeling) ficam perto dos antípodas da Ilha do Coco, da Costa Rica.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «RDA Appointments»
- ↑ Em Ilha Ocidental (sem hora de verão)
- ↑ Serviço das Publicações da União Europeia. «Anexo A5: Lista dos Estados, territórios e moedas». Código de Redacção Interinstitucional. Consultado em 12 de junho de 2021