Revista Skeptic
Primeiro Número da Revista Skeptic, com um tributo a Isaac Asimov | |
Editor | Michael Shermer |
Categoria | Revista Cultural |
Frequência | Trimestral |
Circulação | 50,000 assinantes[1] |
Editora | The Skeptics Society |
Primeira edição | Primavera de 1992 |
Empresa | Millennium Press |
País | Estados Unidos |
Idioma | Inglês |
ISSN | 1063-9330 |
www.Skeptic.com |
A revista Skeptic é uma revista trimestral sobre educação científica e promoção da ciência publicada internacionalmente pela Skeptics Society, uma Organização sem fins lucrativos dedicada a promover o ceticismo científico e resistir ao crescimento das pseudociências, superstição e crenças irracionais.[2] Fundada por Michael Shermer, fundador da Skeptics Society,[3] a revista teve a primeira edição na primavera de 1992 e tem sido publicada pela Millennium Press.
Shermer continua sendo o divulgador e Chefe de reportagem da revista e Co-editor e o Diretor de Arte é Pat Linse.[4] Outros membros notáveis incluem o membro do comitê editorial da Universidade de Oxford para biologia evolucionária Richard Dawkins, o ganhador do Prêmio Pulitzer, o cientista Jared Diamond, o mágico e artista de fugas que se tornou educador, James Randi, e a atriz, comediante e ex integrante do Saturday Night Live Julia Sweeney.
A revista Skeptic tem uma tiragem internacional de mais de 50,000 assinaturas e está na maior parte das bancas de jornais dos Estados Unidos e Canadá, assim como na Europa, Austrália e mais alguns países.[1][5]
Historia, formato e estrutura
[editar | editar código-fonte]A matéria de capa da primeira edição foi um tributo ao cientista e escritor de ficção científica Isaac Asimov.[6] O robô na capa da 12ª edição , número 2 de 2006 foi mostrado sentado em um banco de parque lendo a 1ª edição.[7] (Asimov escreveu algumas estórias sobre robôs e cunhou o termo robótica.)
Todas edições da revista abriam com uma descrição da The Skeptics Society e sua declaração de missão, que explora assuntos como criacionismo, poder das pirâmides, pé-grande, afirmações pseudo-históricas (como por exemplo, os negadores do holocausto e o afro centrismo extremista), o mau uso de teorias científicas , teorias da conspiração, lendas urbanas, caça às bruxas, histeria coletiva, gênio e inteligência, e a influência cultural na ciência, assim como as controvérsias envolvendo a proto ciências e a liderança no estabelecimento da ciência , e até mesmo comportamentos sociais (fads) como criônica e dietas de baixo carboidratos. Além da revista, a sociedade também promove séries de palestras no Instituto de Tecnologia da Califórnia, produz e vende gravações das palestras, assim como outros livros de assuntos relacionado, promove viagens de campo para investigar e pesquisar esses assuntos, conduzir eventos sociais para promover boas ações, e proporciona recursos para o público, organizações céticas como o en:SkeptiCamp[8]) e a mídia que pode chamá-los para darem opiniões do ponto de vista cético.
Em 2011, a revista tinha 3 colunistas permantentes: James Randi escreve "’Twas Brillig…," Harriet A. Hall que escreve a "The Skep Doc" e Karen Stollznow que escreve a "Bad Language.
A revista costuma ter entre 104 a 114 páginas.
Assuntos comuns
[editar | editar código-fonte]A primeira parte do texto de cada edição é um editorial escrito por James Randi, que frequentemente é baseado em histórias que apareceram na grande mídia como quando em 2005 uma história da revista eletrônica da rede de TV ABC chamada Primetime Live teve uma matéria sobre o suposto médium e curandeiro, João de Deus. Outras vezes ela fala de assuntos que examinou no passado , como os alegados pelos radestesistas, supostos médiuns como Sylvia Browne, e óvnis.
A revista tem uma ampla seção de correspondência chamada de "Fórum" que inclui não apenas as cartas de leitores leigos mas também comentários profundos e refutações de profissionais para um debate acadêmico de assuntos tratados em edições anteriores.
A maior parte da revista é dedicada a uma variedade de tópicos. Suas matérias de capa tem variado desde alegadas aparições de óvnis em iconografias religiosas e obras de arte[9] e teorias da possibilidade de inteligência artificial ao tributo a ícones da ciência ou do ceticismo como Isaac Asimov[6] e Ernst Mayr.[10] Algumas edições tem seções especiais dedicadas a um tópico em particular que são examinados em múltiplos artigos por diferentes autores, como Design inteligente, que assuntos tratados frequentemente pela revista dada a chamada controvérsia entre criação e evolução.
Junior Skeptic
[editar | editar código-fonte]Junto da maioria das edições está uma seção que é composta por cerca de 10 páginas dedicada aos jovens leitores chamada Junior Skeptic. Coberta por uma capa em papel couché (o resto da revista não é impressa em papel brilhante), a Junior Skeptic se foca em um tópico ou em instruções práticas para o ceticismo que são inscritas e ilustradas em um estilo que apela mais para as crianças.
Daniel Loxton é o editor da Junior Skeptic. Ele faz as ilustrações para a maioria das edições. Em 2009 ele participou de uma das publicações com o Junior Skeptic em português em uma grande exposição sobre Darwin promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian em associação com uma série de atividades, incluindo um programa educativo e publicação de vários livros.[11][12]
A primeira edição da Junior Skeptic estreou no volume 6, número 2 da revista Skeptic de 2000.
- Emily Rosa contra a Imposição das Mãos (volume 6, nº 2)
- Bigfoot (volume 6, nº 3)
- Aliens Among Us? (volume 6, nº 4)
- Fortune telling (volume 7, nº 1)
- Urban legends (volume 7, nº 2)
- Halloween (volume 7, nº 3)
- Television psychics (volume 7, nº 4)
- Charles Darwin (volume 8, nº 1)
- Pyramids (volume 8, nº 2)
- Atlantis (volume 8, nº 4)
- Moon landing hoax (volume 9, nº 1)
- Magician’s Force (with instruction by magician Bob Friedhoffer) (volume 9, nº 2)
- Psychic surgery e snake oil (volume 9, nº 3)
- Sea monsters (volume 9, nº 4)
- Extraterrestrial life (volume 10, nº 1)
- Yeti (volume 10, nº 2)
- Bermuda Triangle (volume 10, nº 3)
- King Tut’s Curse (volume 10, nº 4)
- Loch Ness Monster (volume 11, nº 1)
- Sasquatch Part 1 of 2 (volume 11, nº 2)
- Sasquatch Part 2 of 2 (volume 11, nº 3)
- Madman of Magic (volume 11, nº 4)
- Pyramid power (volume 12, nº 2)
- Alien abduction Part 1 (volume 12, nº 3)
- Alien Abduction Part 2 (volume 12, nº 4)
- Evolution Part 1 (volume 13, nº 1)
- Evolution Part 2 (volume 13, nº 2)
- Ancient astronauts Part 1 (volume 13, nº 3)
- Ancient astronauts Part 2 (volume 13, nº 4)
- Dragons (volume 14, nº 1)
- Crystal skulls (volume 14, nº 2)
Podcasts oficiais
[editar | editar código-fonte]Em 2006, um programa independente de podcast chamado Skepticality foi relançado como Skepticality: O podcast oficial da revista Skeptic. Novos episódios do programa são publicados a cada duas semanas. O programa ainda é produzido pelos apresentadores originais (Robynn McCarthy and Derek Colanduno) com a colaboração da equipe da revista Skeptic.[13]
Em 2009, um segundo podcast oficial foi acrescentado. MonsterTalk examina criticamente a ciência por trás das criaturas cryptozoológicas e criaturas lendárias, como o pé-grande, o monstro do Lago Ness e lobisomens.[14] Monster Talk is que é apresentado por Blake Smith, Ben Radford e a Dra. Karen Stollznow. Blake Smith produz o programa.[15]
Coletâneas
[editar | editar código-fonte]- Paranormal Claims: A Critical Analysis, de 2007, editado por Bryan Farha, University Press of America, ISBN 978-0-7618-3772-5. Possui vários capítulos de reimpressões de artigos da revista Skeptic.
- en:The Skeptic Encyclopedia of Pseudoscience, é uma coleção de artigos que foram discutidos pela Skeptics Society e achados científicos na investigação de assuntos pseudocientíficos populares e alegações sobrenaturais.
Veja também
[editar | editar código-fonte]- Pensamento Crítico
- en:FactCheck
- Livre Pensamento
- Pseudociência
- Ceticismo científico
- Skeptical Inquirer
- en:SkeptiCamp
- Ceticismo
- en:Snopes.com
- en:The Freethinker (journal)
- en:The Skeptic's Dictionary
- en:The Skeptic (UK magazine)
- en:The Straight Dope
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Skeptic "Como contribuir."». Consultado em 1 de Dezembro de 2008
- ↑ http://www.skeptic.com/about_us/what_we_do.html
- ↑ http://www.skeptic.com/about_us/meet_michael_shermer.html
- ↑ «Masthead, Skeptic Magazine.». Consultado em 1 de dezembro de 2008
- ↑ «Making a living of bullshit detecting». VUE Weekly. 27 de agosto de 2008. Consultado em 10 de outubro de 2008
- ↑ a b [1]
- ↑ [2]
- ↑ «Skepticamp». Consultado em 21 de março de 2012
- ↑ volume 10
- ↑ [3]
- ↑ Fundação Calouste Gulbenkian (2009). «A Evolução de Darwin» (PDF). pp. 144,145. Consultado em 6 de maio de 2013. Arquivado do original (PDF) em 24 de setembro de 2015
- ↑ Skeptic Magazine (2009). «First Junior Skeptic Book Released to Portuguese School Kids!» (em inglês). Consultado em 6 de maio de 2013
- ↑ Campling, Chris (9 de agosto de 2008). «Podcast of the week: Skepticality offers the 'truth'». The Times. Consultado em 6 de agosto de 2009
- ↑ «About MonsterTalk». Consultado em 22 de julho de 2011
- ↑ «About the Hosts of MonsterTalk». Skeptics Society. Consultado em 22 de julho de 2011