Terra sigillata
Dentro das cerâmicas de Época Romana, a Terra Sigillata afirma-se como um dos principais indicadores cronológicos. Seu nome deriva do selo (sigilum) com que eram marcadas. Esse sigilo usado como referência e propaganda da qualidade do oleiro ou da oficina onde era feito o recipiente.
Apresentam-se cobertas por um engobe (fina camada de argila decantada diversas vezes) quase vitrificado (após a cozedura) o que lhe características ímpares de beleza, resistência e impermeabilidade.
A sua abundância nas estações arqueológicas transforma-a num espólio de importância crucial. A enorme diversidade de centros de fabrico, de tipologias e de cronologias desta cerâmica de luxo, atravessa várias centúrias, desde os primeiros tempos de ocupação romana até à Alta Idade Média. São um importante índice para o comércio e retrato de uma mentalidade, de usos e costumes.
Podem ser classificadas de acordo com a sua origem em:
- A Terra Sigillata Oriental;
- A Terra Sigillata de Tipo Itálico;
- A Terra Sigillata Sudgálica;
- Os centros de produção: La Graudesenque e Montans
- A Terra Sigillata Hispânica;
- Os centros de produção: Andújar e Tritium Magallum
- A Terra Sigillata Hispânica tardia;
- A Terra Sigillata Africana;
- A Terra Sigillata Foceense tardia.