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Tom Evans

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Tom Evans
Informação geral
Nome completo Thomas Evans
Também conhecido(a) como Tom
Nascimento 5 de junho de 1947
Origem Liverpool
País Inglaterra
Morte 19 de novembro de 1983 (36 anos)
Gênero(s) power pop
Instrumento(s) baixo
guitarra
vocal
Período em atividade 19661983
Gravadora(s) Apple, Warner Bros. Records, Rykodisc
Afiliação(ões) The Iveys
Badfinger
The Dodgers

Thomas Evans (Liverpool, 5 de junho de 1947Londres, 19 de novembro de 1983), mais conhecido como Tom Evans, foi um músico e baixista inglês, membro da banda de rock britânica Badfinger.[1]

Evans começou a carreira com uma banda de Liverpool chamada Them Calderstones. Nessa banda fazia a voz principal e tocava guitarra ritmo. Evans tinha uma grande influência da dupla The Everly Brothers. Em 1967, Pete Ham o convida para se juntar ao grupo The Iveys. A partir desse momento nasce uma grande amizade e uma grande parceria musical.[1]

Com seu novo grupo muda-se para Londres. Evans era um compositor muito bom e ajudou muito nas harmonias da banda. Em 1968, The Iveys assinam contrato com a Apple Records, a gravadora dos Beatles e lançam sua primeira canção, Maybe Tomorrow, em 1969. O LP de mesmo nome é lançado no mesmo ano.

Surge o Badfinger

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Para não serem confundidos com uma banda de nome parecido, mudam o nome do grupo para Badfinger. O então Beatle Paul McCartney - que deu grande apoio ao grupo nessa fase de sua carreira - entregou-lhes a música Come and Get It, que fazia parte da trilha sonora do filme The Magic Christian (no Brasil, "Um Beatle no paraíso"). Evans foi o escolhido para fazer a voz principal da canção, que ficou entre as 10 mais pedidas na parada da revista Billboard. Evans é o co-autor - junto com Pete Ham - do sucesso No Matter What (que foi regravada em 2006 pelo Def Leppard) e, principalmente, do maior sucesso do Badfinger, a canção "Without You", que teve inúmeras regravações (dentre elas de artistas do calibre de Harry Nilsson, Paul Anka, Air Supply e Mariah Carey). Nessa época Evans ainda teve participação na gravação do disco Imagine, do ex-Beatle John Lennon e, junto com Pete Ham, também participou das gravações dos discos dos também ex-Beatles George Harrison (All Things Must Pass e The Concert for Bangladesh) e Ringo Starr (It Don't Come Easy).[1]

Em 1970, Stan Polley assumiu como empresário do grupo. Polley tinha muito mais experiência do que o empresário anterior Bill Collins. Apesar disso, a banda gostava muito de Collins e tentou fazer com que continuasse gerenciando parte dos negócios, mas Collins não aceitou. Polley reorganizou as finanças da banda e supostamente estava garantindo o futuro deles mas, no final das contas, eles não viram a cor do dinheiro. Nessa época a banda começou a viver com esposas, filhos e namoradas em uma casa, em comunidade, vivendo com uma mesada bem curta dada por Polley. Segundo o empresário, o grosso do dinheiro seria investido em equipamentos e na divulgação da banda e isso justificava a curta mesada. Tom, Joey Molland e Mike Gibbins - os outros membros da banda - fizeram severas críticas a Stan por isso. Porém, Pete Ham tinha total confiança em Polley e tudo ficou por isso mesmo.

O suicídio de Pete Ham

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Em 24 de abril de 1975, Pete Ham comete suicídio por enforcamento. O suicídio de Ham deveu-se a imbróglios financeiros com a gravadora da banda e que culminou com a fuga do empresário Stan Polley com todo o dinheiro do grupo. Sentindo-se culpado pela situação em a banda e sua família acabaram se envolvendo, Ham matou-se. O episódio abalou todo o Badfinger e, particularmente, Evans.

O Badfinger sem Pete Ham: instabilidade e atritos

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Com a morte de Ham o Badfinger termina e Evans e Bob Jackson (que entrou no lugar de Ham) montaram o The Dodgers e o outro membro do Badfinger, Joey Molland, estava com o seu Natural Gas, que foi a banda de apoio de Peter Frampton. Em 1979, a gravadora Elektra contratou Molland e Evans exigindo que eles utilizassem o nome Badfinger, independentemente da banda que eles viessem a montar. Lançaram o disco Airwaves que, apesar de canções como Lost Inside Your Love, Sail Away e Love is Gonna Come at Last, não foi bem nas paradas. Saíram em turnê com a ajuda de músicos como Tony Kaye (Yes), mas não conseguiram o sucesso esperado.

Em 1981, ainda com Kaye na banda, lançaram Say No More. Apesar de Hold On ter entrado no top 50, o disco não decolou e nem chegou a ser realizada uma tour para sua promoção. A instabilidade entre Molland e Evans apressou o final do "novo" Badfinger. Fortes desentendimentos entre os dois amigos fizeram com que cada um montasse seu próprio Badfinger. Joey procurou o sindicato e conseguiu impedir Evans de usar o nome da banda que ele próprio havia criado. Os dois se encontraram pouco tempo depois e novamente entraram em forte atrito, pois Evans alegou ter assumido diversos compromissos e de ter vários contratos assinados que exigiam que ele se apresentasse como Badfinger. Joey não deu atenção a Evans, porém mal sabia que aquela seria a última vez que iria ver ou conversar com o antigo amigo e companheiro de banda.

O suicídio de Tom Evans

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Em 19 de novembro de 1983 Tom Evans, em profundo estado de depressão, também cometeu suicídio, como seu amigo Pete Ham havia feito anos atrás, enforcando-se no quintal de sua casa. Seu corpo foi cremado.[2]

Quando cometeu suicídio, Tom Evans foi encontrado por seu filho que, ao ver a cena, correu para cozinha e disse à mãe que havia encontrado um homem muito parecido com o pai pendurado na árvore do quintal.

Ao contrário de Pete Ham, Evans não deixou nenhum bilhete para justificar seu suicídio.

Dez anos após a morte de Evans, em 1993, foi lançado um álbum póstumo que Evans havia gravado junto com o músico Rod Roach chamado Over You: The Final Tracks. E, no ano 2000 foi lançado um álbum póstumo do Badfinger chamado Head First.

Com The Iveys

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  • Maybe Tomorrow (1969)

Com Badfinger

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Álbum póstumo com Badfinger

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Álbum póstumo da carreira solo

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  • Over You: The Final Tracks (1993 - com Rod Roach)
  • I Am Myself (2024)
  • Without You: The Tragic History of Badfinger (1997 - biografia da banda)[1]

Referências

Ligações externas

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