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Uigures

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Uigures
ئۇيغۇرلار‎‎
Уйғурлар
维吾尔
Jovens uigures em Hotan
População total

c. 13,5 milhões até 20 milhões[1]

Regiões com população significativa
 China 12,8 milhões [2]
Cazaquistão 223 100 (2009) [3]
 Turquia 60 000 (2020) [4]
 Quirguistão 60 210 (2021) [5]
 Uzbequistão 48 500 (2019) [6]
Paquistão 10 000 (2018) [7]
 Estados Unidos 15 000 (2021) [8]
Arábia Saudita 8 730 (2018) [9]
 Austrália 5 000 a 10 000 [10]
 Rússia 3 696 (2010) [11]
Turquemenistão ~3 000 [12]
 Afeganistão 2,000 [13]
 Japão 2 000 (2021) [14]
 Suécia 2 000 (2019) [15]
 Canadá ~1 555 (2016) [16]
 Alemanha ~750 (2013) [17]
Mongólia Mongólia 258 (2000) [18]
 Ucrânia 197 (2001) [19]
Línguas
uigur, mandarim
Religiões
Islão sunita
Etnia
Túrquicos
Grupos étnicos relacionados
Usbeques, hans

Os uigures (singular: uigur[20] ou uigure[20]) são um povo de origem turcomena que habita principalmente a Ásia Central. Os uigures são uma das 56 etnias oficialmente reconhecidas pela República Popular da China, consistindo em, aproximadamente, 8 680 000 pessoas, de acordo com o recenseamento chinês de 2004. Sua língua é o uigur.

Na atualidade, os uigures vivem principalmente na região autônoma chinesa de Sinquião, no extremo oeste do país. Há, também, grandes comunidades uigures no Paquistão, Cazaquistão, Quirguistão, Mongólia, Uzbequistão e Turquia, além de pequenas comunidades em bairros de grandes metrópoles como Pequim e Xangai, na República Popular da China e mesmo Toronto e Vancouver, no Canadá.

Desde 2017, o Partido Comunista Chinês e o governo chinês colocaram até 1,5 milhão de minorias étnicas, especialmente uigures, em campos de internamento em Xinjiang.[21][22][23][24] Alguns reconheceram essas ações como o genocídio uigur.[25][26]

Abusos dos direitos humanos contra uigures em Xinjiang

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Desde 2014, os Uigures em Xinjiang foram afetados por extensos controles e restrições impostos pelo governo chinês em suas vidas religiosas, culturais, econômicas e sociais.[27][28][29][30] O governo chinês ampliou a vigilância policial para monitorar sinais de "extremismo religioso", que incluem possuir livros banidos, cultivar barba, ter um tapete de oração ou parar de fumar ou beber. O governo também instalou câmeras nas casas de cidadãos privados.[31][32][33]

Em agosto de 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório alegando que a repressão da China em Xinjiang pode se configurar crimes contra a humanidade contra os Uigures, o que inclui tortura física e psicológica, trabalho forçado, deslocamento em massa forçado, esterilização forçada e separação de crianças de seus pais. O relatório foi criticado por alguns ativistas por não classificar os crimes como genocídio.[34][35]

Referências

  1. «East Turkistan». World Uyghur Congress (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2022 
  2. «Chinese Foreign Ministry Spokesperson Hua Chunying's remarks on Xinjiang-related issues». Embassy of the People's Republic of China in Canada. Consultado em 25 de março de 2021 
  3. «Ethnic groups of Kazakhstan in 2009». www.almaty-kazakhstan.net. Consultado em 1 de fevereiro de 2009. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2017 
  4. «Uigurer som flytt Kina berättar om nytt liv i Turkiet». Sveriges Radio. 17 de janeiro de 2020. Consultado em 24 de julho de 2020 – via sverigesradio.se 
  5. «Total population by nationality». National Statistical Committee of the Kyrgyz Republic. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  6. «Uyghur». Ethnologue. Consultado em 23 de maio de 2022 
  7. «Uyghur in Pakistan» 
  8. Hawkins, Samantha (18 de março de 2021). «Uighur Rally Puts Genocide in Focus Ahead of US-China Talks». Courthouse News. Consultado em 25 de março de 2021 
  9. «Uyghurs in Saudia Arabia» 
  10. «Uighur abuse: Australia urged to impose sanctions on China». www.sbs.com.au. Consultado em 11 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 11 de setembro de 2018 
  11. «Перепись населения России 2010 года» [Russian census 2010]. Consultado em 3 de março de 2014. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2012 
  12. Uyghur (em russo). Historyland. Consultado em 3 de maio de 2018. Cópia arquivada em 12 de fevereiro de 2019 
  13. Gunter, Joel (27 de agosto de 2021). «Afghanistan's Uyghurs fear the Taliban, and now China too». BBC News. Consultado em 27 de agosto de 2021 
  14. «ウイグル族 訪れぬ平安 ... 日本暮らしでも「中国の影」». 読売新聞オンライン (em japonês). 6 de novembro de 2021. Consultado em 14 de julho de 2022 
  15. Lintner, Bertil (31 de outubro de 2019). «Where the Uighurs are free to be». Asia Times. Consultado em 24 de julho de 2020 
  16. Canada, Government of Canada, Statistics (8 de fevereiro de 2017). «Census Profile, 2016 Census – Canada [Country] and Canada [Country]». www12.statcan.gc.ca. Cópia arquivada em 28 de abril de 2018 
  17. Shichor, Yitzhak (julho de 2013). «Nuisance Value: Uyghur activism in Germany and Beijing–Berlin relations». Journal of Contemporary China. 22 (82): 612–629. doi:10.1080/10670564.2013.766383 
  18. «Khovd Aimak Statistical Office. 1983-2008 Dynamics Data Sheet». Arquivado do original em 22 de julho de 2011 
  19. State statistics committee of Ukraine – National composition of population, 2001 census Arquivado em 8 outubro 2014 no Wayback Machine (Ukrainian)
  20. a b Paulo Correia; Direção-Geral da Tradução — Comissão Europeia (Outono de 2012). «Etnónimos, uma categoria gramatical à parte?» (PDF). Sítio web da Direção-Geral de Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (N.º 40): 30. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2013 
  21. «Por dentro dos campos de 'reeducação' para onde são mandados muçulmanos na China». BBC. Consultado em 25 de abril de 2021 
  22. Ramzy, Austin (20 de janeiro de 2021). «China's Oppression of Muslims in Xinjiang, Explained». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 25 de abril de 2021 
  23. «More Evidence of China's Horrific Abuses in Xinjiang». Human Rights Watch (em inglês). 20 de fevereiro de 2020. Consultado em 25 de abril de 2021 
  24. Nebehay, Stephanie (13 de março de 2019). «1.5 million Muslims could be detained in China's Xinjiang: academic». Reuters (em inglês). Consultado em 26 de abril de 2021 
  25. Wong, Edward; Buckley, Chris (19 de janeiro de 2021). «U.S. Says China's Repression of Uighurs Is 'Genocide'». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 26 de abril de 2021 
  26. «UK MPs declare China is committing genocide against Uyghurs in Xinjiang». the Guardian (em inglês). 22 de abril de 2021. Consultado em 26 de abril de 2021 
  27. «China has turned Xinjiang into a police state like no other». The Economist. ISSN 0013-0613. Consultado em 17 de março de 2023. Arquivado do original em 5 de junho de 2015 
  28. Kuo, Lily (25 de julho de 2018). «China: one in five arrests take place in 'police state' Xinjiang». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 17 de março de 2023 
  29. Zand, Bernhard (26 de julho de 2018). «China's Xinjiang Province: A Surveillance State Unlike Any the World Has Ever Seen». Der Spiegel (em inglês). ISSN 2195-1349. Consultado em 17 de março de 2023 
  30. Haitiwaji, Gulbahar; Morgat, Rozenn (12 de janeiro de 2021). «'Our souls are dead': how I survived a Chinese 're-education' camp for Uyghurs». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 17 de março de 2023 
  31. Buckley, Chris (8 de setembro de 2018). «China Is Detaining Muslims in Vast Numbers. The Goal: 'Transformation.'». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 17 de março de 2023 
  32. Mozur, Paul (14 de abril de 2019). «One Month, 500,000 Face Scans: How China Is Using A.I. to Profile a Minority». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 17 de março de 2023 
  33. «A Uyghur gets death sentence, as China bans once OK'd books». AP NEWS (em inglês). 1 de fevereiro de 2022. Consultado em 17 de março de 2023 
  34. Ramzy, Austin (1 de setembro de 2022). «For Uyghurs, U.N. Report on China's Abuses Is Long-Awaited Vindication». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 17 de março de 2023 
  35. «China: New UN Report Alleges Crimes Against Humanity». Human Rights Watch (em inglês). 31 de agosto de 2022. Consultado em 17 de março de 2023 


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