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Visão mesópica

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Comparação da eficácia relativa da visão fotópica e da visão escotópica em função do comprimento de onda da luz. A visão mesópica resulta da combinação das duas curvas.

Visão mesópica é designação dada à combinação da visão fotópica e da visão escotópica que ocorre em situações de luminosidade baixa, mas não tão baixa que elimine de todo a componente fotópica da visão.[1]

Na visão humana, a combinação da maior sensibilidade total dos bastonetes na gama do azul-esverdeado com a percepção de cor dada pelos cones resulta na percepção de um azulamento das cores, o que se traduz naquilo que é percebido como uma "luz fria" na iluminação crepuscular. Essa é a razão fundamental que leva aperceber o luar como azulado, quando na realidade a cor da luz reflectida pela Lua é na realidade amarelada.[2]

Embora sujeito a variações de indivíduo para indivíduo, o olho humano funciona em plena visão escotópica com intensidades de luz inferiores a 0.034 cd/m² e pura visão fotópica acima de 3.4 cd/m².[3] Este intervalo (0.034 a 3.4 cd/m²) corresponde, para o indivíduo médio, à visão mesópica.

Notas

  1. Stockman A, Sharpe LT (2006). «Into the twilight zone: the complexities of mesopic vision and luminous efficiency». Ophthalmic Physiol Opt. 26: 225–39. PMID 16684149 
  2. Photobiology: The Science of Light and Life (2002), Lars Olof Björn, p.43, ISBN 1402008422
  3. «Lighting Design Glossary: Mesopic Vision». Consultado em 1 de novembro de 2009 
  • Wandell, Brian A. (1995). Foundations of Vision. Sunderland (Massachussetts): Sinaur Associates.