Zinnia
Zínnia | |||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||
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Sinónimos | |||||||||||||
Benedita, zabumba, flor-de-são-jacó, viúva-regateira, capitão[1] e canela-de-velha, moças-e-velhas[2] |
Zinnia (nome botânico), popularmente zínia, viúva-regateira ou benedita, é um género botânico pertencente à família Asteraceae, são nativas em pastagens que se estendem desde o sudoeste dos Estados Unidos até a América do Sul, com um centro de diversidade no México.[3]
Plantio
[editar | editar código-fonte]As zínias são geralmente cultivadas a partir de sementes plantadas diretamente no local definitivo e com bastante luz solar. A luz solar e a boa ventilação previnem o míldio que também aparece nas plantas em locais de clima úmido ou por excesso de irrigação.[4]
Destaca-se como tendo forte potencial econômico por ser de fácil cultivo, pode ser plantada em qualquer época do ano, dentre as espécies as de maior potencial destacam-se a Zinnia elegans (Jacq) e a Zinnia violacea, devido à abundância e à diversidade de cores de suas flores, à grande variedade de forma das pétalas[5] e à possibilidade de ser cultivada durante todo o ano. Uma característica de grande importância na cultura da zínia, é o seu longo período de florescimento, pois após cada colheita, as gemas localizadas na base do ramo se desenvolvem, resultando na emissão de novos ramos e, consequentemente, de novas flores.[6]
Gênero e espécies
[editar | editar código-fonte]O gênero Zinnia consiste de 19 espécies de ervas anuais ou arbustos perenes ou semi-perenes.[5][7] O gênero foi nomeado em homenagem ao professor de anatomia e botânico Johann Gottfried Zinn.[8] que descreveu a espécies agora conhecida como Z. peruviana.[9]
Zínia parece ser uma das flores preferidas de borboletas e muitos jardineiros adicionam zínias especificamente para atraí-las.[10]
Espécies
[editar | editar código-fonte]- Z. acerosa
- Z. angustifolia
- Z. anomala
- Z. bicolor
- Z. citrea
- Z. elegans
- Z. flavicoma
- Z. grandiflora
- Z. haageana
- Z. juniperifolia (Diplothrix juniperifolia)
- Z. linearis
- Z. maritima
- Z. oligantha
- Z. palmeri
- Z. peruviana
- Z. pumila
- Z. violacea
Galeria de espécies
[editar | editar código-fonte]-
Zinnia acerosa
-
Z. angustifolia
-
Z. bicolor
-
Zinnia elegans
-
Zinnia grandiflora
-
Z. haageana
-
Zinnia peruviana
-
Z. violacea
Referências
- ↑ Antonieta Barreira Cravo. Jardinagem Flores, Arvores E Arbustos. Hemus; ISBN 978-85-289-0411-6. p. 87.
- ↑ Moacyr G. Rosas. O Tapirí: amazonologia : antropologia, folclore, lendas, mitos, pajelança, poesia, xamanismo. Editora Comercial Safady; 1978. p. 322.
- ↑ Stemart, Dennis; Thomas Boyle (2007). «Chapter 12: Zinnia». In: Neil O. Anderson. Flower Breeding and Genetics. [S.l.]: Springer. p. 337. ISBN 9781402065699
- ↑ Larry Hodgson. Annuals for Every Purpose: Choose the Right Plants for Your Conditions, Your Garden, and Your Taste. Rodale; 2002. ISBN 978-0-87596-824-7. p. 66–67.
- ↑ a b Torres, A. M. Taxonomy of Zinnia, Brittonia, 15, 1-25
- ↑ Tadeu G. Guimarães et al', Maturação fisiológica de sementes de zínia (zinnia elegans jacq.) Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.,Revista Brasileira de Sementes, vol. 20, no. 1, p.7-11 - 1998
- ↑ Rogers McVaugh. Flora Novo-Galiciana: a descriptive account of the vascular plants of Western Mexico. Vol. 12. University of Michigan Press; 1984. ISBN 978-0-472-04812-0.
- ↑ Orlando Neves. Dicionario do nome das coisas. Leya; 27 de fevereiro de 2012. ISBN 978-989-555-648-9. p. 166.
- ↑ Flower Breeding and Genetics: Issues, Challenges and Opportunities for the 21st Century. Springer; 1/10/2007. ISBN 978-1-4020-4428-1. p. 339.
- ↑ Fern Marshall Bradley; Barbara W. Ellis. Rodale's Ultimate Encyclopedia of Organic Gardening: The Indispensable Resource for Every Gardener. Rodale; ISBN 978-0-87857-999-0. p. 100–101.