Saltar para o conteúdo

"Chorei uma semana inteira": refugiados ucranianos chegam à Guatemala

Fonte: Wikinotícias

13 de março de 2022

link=mailto:?subject="Chorei%20uma%20semana%20inteira":%20refugiados%20ucranianos%20chegam%20à%20Guatemala%20–%20Wikinotícias&body="Chorei%20uma%20semana%20inteira":%20refugiados%20ucranianos%20chegam%20à%20Guatemala:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/%22Chorei_uma_semana_inteira%22:_refugiados_ucranianos_chegam_%C3%A0_Guatemala%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

link=mailto:?subject="Chorei%20uma%20semana%20inteira":%20refugiados%20ucranianos%20chegam%20à%20Guatemala%20–%20Wikinotícias&body="Chorei%20uma%20semana%20inteira":%20refugiados%20ucranianos%20chegam%20à%20Guatemala:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/%22Chorei_uma_semana_inteira%22:_refugiados_ucranianos_chegam_%C3%A0_Guatemala%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Um total de doze ucranianos, que compõem quatro famílias, chegaram à Guatemala na noite desta sexta-feira depois de pedir apoio para fugir da crise em seu país. Inicialmente refugiaram-se na Polônia e de lá iniciaram a viagem para a Guatemala.

Segundo informações do Instituto Guatemalteco de Migração, as duas primeiras famílias chegaram às 20h30 de sexta-feira ao Aeroporto Internacional La Aurora, na Cidade da Guatemala, depois de viajar de Varsóvia para a Holanda, Panamá e Guatemala. Mais tarde, às 23h08, entraram as outras duas famílias.

Viacheslav Ostrenko viajou junto com seus filhos e sua esposa. Com a voz nervosa e pedindo desculpas por sua pronúncia em espanhol, ele disse estar grato por ser recebido na Guatemala e não sabe o que acontecerá no futuro, mas espera que a guerra termine logo.

“A verdade é que chorei por uma semana, todos os dias, até que minha família chegou à Polônia. A Polônia - como a Guatemala e como todos os outros - quer nos ajudar e é difícil deixar tudo, sua própria casa, sua vida social , amigos”, contou. "E graças a Deus que agora estamos na Guatemala, não há guerra aqui."

Ostrenko também indicou que seus pais e irmã ainda estão na Ucrânia e não puderam sair porque moram muito perto da fronteira com a Rússia, a 40 quilômetros de distância, então o perigo é maior porque as tropas russas passam por lá.

"A Rússia diz 'você pode sair, as pessoas podem sair', mas quando saem, atacam e matam pessoas", disse ele.

A família de Ostrenko ficará alojada no consulado ucraniano na Guatemala, que fornecerá alimentos, remédios e ajuda psicológica enquanto permanecerem no país.

Fontes