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* Macdonald, Barrie, (1971) ''Local Government in the Gilbert and Ellice Islands 1892–1969 – part 1'', Journal of Administration Overseas, 10, 280–293. |
* Macdonald, Barrie, (1971) ''Local Government in the Gilbert and Ellice Islands 1892–1969 – part 1'', Journal of Administration Overseas, 10, 280–293. |
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* Macdonald, Barrie, (1972) ''Local Government in the Gilbert and Ellice Islands 1892–1969 – part 2'', Journal of Administration Overseas, 11, 11–27. |
* Macdonald, Barrie, (1972) ''Local Government in the Gilbert and Ellice Islands 1892–1969 – part 2'', Journal of Administration Overseas, 11, 11–27. |
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* Macdonald, Barrie, (2001) ''Cinderellas of the Empire: Towards a History of Kiribati and Tuvalu'', Institute of Pacific Studies, [[University of the South Pacific]], Suva, Fiji. {{ISBN|982-02-0335-X}} ([[Australian National University]] Press, first published 1982). |
* Macdonald, Barrie, (2001) ''Cinderellas of the Empire: Towards a History of Kiribati and Tuvalu'', Institute of Pacific Studies, [[Universidade do Pacífico Sul|University of the South Pacific]], Suva, Fiji. {{ISBN|982-02-0335-X}} ([[Australian National University]] Press, first published 1982). |
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* Munro, D, Firth, S., (1986) ''Towards Colonial Protectorates: The Case of the Gilbert and Ellice Islands'', Australian Journal of Politics and History, 32: 63–71. |
* Munro, D, Firth, S., (1986) ''Towards Colonial Protectorates: The Case of the Gilbert and Ellice Islands'', Australian Journal of Politics and History, 32: 63–71. |
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* Maude, H. E., (1949) ''The Co-operative Movement in the Gilbert and Ellice Islands'' (Technical Paper No. 1), South Pacific Commission, Sydney. |
* Maude, H. E., (1949) ''The Co-operative Movement in the Gilbert and Ellice Islands'' (Technical Paper No. 1), South Pacific Commission, Sydney. |
Revisão das 21h12min de 2 de outubro de 2022
Tuvalu | |
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Bandeira | Brasão de armas |
Lema: "Tuvalu mo te Atua" (Tuvalu para o todo poderoso) | |
Hino nacional: Tuvalu mo te Atua | |
Gentílico: tuvaluano(a)[1] | |
Localização do Tuvalu | |
Capital | Funafuti |
Cidade mais populosa | Funafuti |
Língua oficial | Inglês Tuvaluano |
Religião oficial | Cristianismo |
Governo | Monarquia constitucional |
• Monarca | Carlos III |
• Governador-geral | Tofiga Vaevalu Falani |
• Primeiro-ministro | Kausea Natano |
Independência do Reino Unido | |
• Data | 1 de outubro de 1978 |
• Constituição | 1978 |
Área | |
• Total | 26 km² (191.º) |
• Água (%) | Insignificante |
População | |
• Estimativa para 2020 | 11 342[2] hab. (195.º) |
• Urbana | 54% hab. |
• Densidade | 450 hab./km² (14.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2007 |
• Total | US$ 86,45 milhões |
• Per capita | US$ 1 600 (161.º) |
IDH (2013) | 0,590 (178.º) – médio[3] |
Moeda | Dólar tuvaluano e dólar australiano (TUV) |
Fuso horário | UTC +12 |
• Verão (DST) | vários |
Cód. ISO | TUV |
Cód. Internet | .tv |
Cód. telef. | +688 |
Website governamental | www.gov.tv |
Tuvalu (pronúncia em português: [tuvaˈlu]; pronúncia em inglês: [tuːˈvɑːluː, ˈtuːvəluː]) é um Estado da Polinésia formado por um grupo de nove ilhas e atóis, antigamente chamado Ilhas Ellice. Tem fronteiras marítimas com o Quiribáti, a norte e a nordeste; com o território neozelandês de Toquelau, a leste; com Samoa, a sudeste; com o território francês de Wallis e Futuna a sul; e com Fiji, também a sul. Fica estrategicamente localizado no sul da Oceania. A oeste o vizinho mais próximo são as Ilhas Salomão, mas a distância entre os dois grupos de ilhas é considerável (cerca de 900 quilômetros).
O atol de Funafuti, principal centro do arquipélago, é formado por mais de 30 ilhas. 92% da população é tuvaluana, já 8% é formada por outros grupos polinésios, principalmente os que vêm de Quiribáti.
Tuvalu divide-se administrativamente em nove ilhas.
O nome "Tuvalu" significa "grupo de oito", na língua tuvaluana, e simboliza suas oito ilhas que originalmente eram habitadas.
História
Os primeiros habitantes chegam provavelmente no século XIV, provenientes de Samoa. Os atóis de coral que compõem Tuvalu eram inicialmente uma colônia espanhola, denominada Ilhas de Laguna. Com o nome de Ilhas Ellice, tornam-se protetorado britânico em 1892. A possessão é unida a outro arquipélago, em 1915, ao formar a Colônia das Ilhas Gilbert e Ellice (atual Quiribáti). Em 1978 tornam-se independentes, com o nome de Tuvalu. A nação adota uma nova bandeira em 1995 e elimina dela o símbolo da Comunidade Britânica. A medida provoca insatisfação popular contra o primeiro-ministro Kamuta Latasi. Em 1996, um voto de desconfiança no Parlamento derruba Latasi, e Bikenibeu Paeniu é eleito para o cargo, restaurando a bandeira anterior. Paeniu renuncia em 1999 e é substituído por Ionatana Ionatana.
Em 2000, é iniciada a concessão, pelo país, do direito de uso de seu domínio na internet, .tv, a uma empresa norte-americana. O acordo que prevê o pagamento de 50 milhões de dólares em royalties durante dez anos, deve fazer o Produto Interno Bruto (PIB) do país crescer mais de 50% no período. Ionatana morre em dezembro de 2000.
Em 2003, o primeiro-ministro Saufatu Sopoanga é acusado pela oposição de protelar a convocação do Parlamento, a fim de evitar uma votação de uma moção de desconfiança contra seu governo, suspeito de má utilização do dinheiro público. No ano seguinte, é aprovada a moção de desconfiança que põe fim no governo de Soaponga. O chefe de governo passa a ser Maatia Toafa. Em 2005, Filoimeia Telito assume o cargo de governador-geral. Após as eleições gerais de 2006, Apisai Ielemia é escolhido novo primeiro-ministro.
Em setembro de 2007, Tavau Teii, o vice-primeiro-ministro, declara que os grandes poluidores mundiais devem indenizar Tuvalu, em virtude dos impactos das mudanças climáticas no arquipélago. Teii sugere, em encontro da ONU sobre o aquecimento global, que o auxílio a países vulneráveis da região venha de impostos sobre viagens aéreas e fretes de cargas marítimas.
A Segunda Guerra Mundial em Tuvalu
A Segunda Guerra Mundial atingiu o Oceano Pacífico em dezembro de 1941 quando os japoneses atacaram a base militar de Pearl Harbor no Havaí. Com potente armamento militar, o objetivo do Império Japonês era conquistar todo o sudeste asiático e invadiram também as Ilhas Salomão. Quiribáti também foi conquistado pelos japoneses, que não encontraram resistência no local. Todos os movimentos dos japoneses eram observados pelos coastwatchers, ou observadores costeiros que enviavam relatórios aos americanos permitindo aos mesmos a confecção de estratégias militares.
De Quiribáti, os japoneses partiram para o sul em Tuvalu, mas as perdas na Batalha de Midway atrasaram os planos. O que permitiu aos americanos tomar a ilha pelo norte, o que foi tão bem guardado, que os japoneses só foram saber da ocupação em março de 1943, quase 5 meses depois do inicio das ocupações. Num período de quase seis meses (27 de Março à 17 de Novembro de 1943) os japoneses atacaram o arquipélago nove vezes, a primeira, de assalto, matou um civil e seis americanos, não causando, assim, danos consideráveis.
Alguns americanos não morreram em batalhas, mas por infortúnios, como testes com aviões e por uma tempestade que fez desaparecer um esquadrão inteiro com quatro aviões em janeiro de 1944.
Em meados de 1944, a guerra mudou de localização, mais para o norte e os soldados começaram a desocupar a ilha, que chegou a hospedar 6 mil soldados, que partiram levando todos os equipamentos que trouxeram consigo.
Após a desocupação da ilha, a população sofreu com a falta de produtos básicos, na época, como tabaco, querosene, pano e farinha devido a dificuldade no acesso às ilhas.
A Segunda Guerra Mundial foi um breve e dramático episódio na história de Tuvalu, impactando diretamente no quotidiano das pessoas. Pôs fim ao regime colonial e foi fundamental para que fosse declarada a independência de Tuvalu.
Ameaça de desaparecimento
Devido ao aquecimento global, o pequeno território do país corre o risco de ser submerso pelas águas oceânicas. Tal risco tem sido muito divulgado pelos ambientalistas como um exemplo das consequências das emissões descontroladas de gases poluentes na atmosfera terrestre causadores do efeito estufa. Grande parte das ilhas não passam dos 7 metros de altura.
Geografia
Tuvalu é um grupo de nove atóis coralinos que se estendem ao longo de 560 km, de noroeste a sudeste, situadas na Polinésia, numa área marítima de 1 060 000 km². Ligeiramente ao sul do equador, o arquipélago está situado a cerca de 4 mil km a nordeste da Austrália, a sul das Ilhas Gilbert, localizado aproximadamente a 8º S, 178º E.
Atóis formados por mais de uma ilha:
Atóis formados por uma única ilha:
O clima de Tuvalu é tropical, com solos muito afetados pela erosão. O relevo é totalmente plano. As praias tuvaluanas são cobertas de areias finas e palmeiras.
Demografia
A pequena população de Tuvalu é quase exclusivamente de origem polinésia, falantes da língua tuvaluana (que é uma das línguas oficiais e unicamente falada por esta população); o inglês também é a língua oficial de Tuvalu.
Religião
Atualmente, 97% da população professam o Cristianismo, que é compartilhado pelas denominações do protestantismo e do catolicismo romano. Enquanto os outros 3% professam outras religiões.
Política
Tuvalu é uma monarquia constitucional, com sendo o chefe de estado o monarca do Reino Unido, presentemente Carlos III. O monarca é representado por um Governador-Geral, que é nomeado por sugestão do primeiro-ministro.
O parlamento, denominado "Fale I Fono", tem 15 membros eleitos para mandatos de quatro anos. Os deputados elegem um primeiro-ministro. Embora não haja partidos políticos e as campanhas eleitorais sejam feitas com base em relações pessoais ou familiares, os tuvaluanos levam tudo a sério.
Subdivisões
A pequena população tuvaluana está distribuída por 9 ilhas, (5 são atóis). A menor ilha, Niulakita, ficou inabitada até ser recolonizada por povos da ilha de Niutao, em 1949.
Economia
Os principais produtos exportados por Tuvalu são copra, pândano e têxteis. A pesca e o cultivo de palmeiras são atividades tradicionais.
Tuvalu é conhecido por suas atividades econômicas curiosas. Em 1998, Tuvalu começou a receber receitas resultantes da venda dos seus direitos ao código internacional de telefone "900" e, em 2000, da venda do seu domínio de internet .tv por quatro milhões de dólares ao ano.
Tuvalu também recebe receitas com a venda de sua bandeira para barcos internacionais e com as emissões de selos para colecionadores.
O turismo é muito precário, pois existe apenas um hotel no país, localizado em Funafuti. Destacam-se também os serviços financeiros
Há alguns anos descobriu-se uma montanha marítima rica em corais rosas e outros diversos tipos de minerais, mas a exploração por enquanto ainda não começou. Há grandes perspectivas quanto ao começo dessa exploração, pois arrecadaria mais receitas para este minúsculo país da Oceania. O dólar de Tuvalu tem paridade com o dólar australiano.
Comunicações
Não há estações de TV em Tuvalu. As principais notícias chegam através de um jornal quinzenal, ou através de estações de rádio do governo. Tuvalu também tem receitas na emissão de moedas em metais como ouro e prata, para colecionadores, cunhadas na Austrália sob autorização do governo de Tuvalu.
Transportes
Quase não existem veículos no país, onde os principais meios de transporte são as motos e as bicicletas por via terrestre, e os barcos por via marítima.
Existe somente um aeroporto na capital do país para pequenos aviões que é o Funafuti International Airport.
Cultura
Não há museus no país, mas as próprias ilhas são o melhor museu, pois arte e cultura ancestral e a sua impressionante beleza e natureza podem ser apreciadas.
A arquitetura tradicional utiliza telhado de palha e elementos naturais. No artesanato local sobressaem os cestos e os enfeites para o cabelo feitos a base de flores, assim como bijuteria manufaturada. Tuvalu também possuí três parques, que tem a ideia e preservar zonas florestadas no pequeno país. Os plásticos e as latas de Tuvalu são colocados num sítio determinado, para serem retirados e não sujarem as ilhas. Também estão a procurar obter assistência do Fundo Mundial para o Ambiente (FMA) para os ajudarem a tentar resolver o problema da erosão em Tuvalu.
Foi divulgado que Tuvalu é o país que menos polui, apesar de ser o primeiro que vai sofrer com os danos causados pelo aquecimento global, causado principalmente pela emissão de gases como o dióxido de carbono - emitido principalmente na queima de combustíveis fósseis e florestas -, o metano - emitido principalmente pela decomposição de dejetos orgânicos que aumenta com a superpopulação e a pecuária, a rizicultura, o apodrecimento de florestas causados por inundações - e o óxido nitroso - emitido principalmente pelo uso de certos fertilizantes químicos e pesticidas na agricultura.
Esporte
Um tradicional esporte jogado em Tuvalu é o kilikiti, semelhante ao críquete. É jogado com 2 bolas de 12 centímetros de diâmetro.
Esportes mais comuns, como futebol, ciclismo e rugby também são praticados no país, como atividades recreativas. Tuvalu tem uma equipe nacional de futebol e compete oficialmente, apesar de não ser um membro da FIFA. No entanto, não existem registros de uma equipe de rugby, que continua subdesenvolvido no país.
Tuvalu entrou nos Jogos Olímpicos de Verão pela primeira vez em 2008, na China. O arquipélago enviou três atletas em dois eventos.
Ver também
- Oceania
- Lista de Estados soberanos
- Lista de Estados soberanos e territórios dependentes da Oceania
- Missões diplomáticas de Tuvalu
Referências
- ↑ «tuvaluano». Vocabulário Ortográfico Português. Instituto de Linguística Teórica e Computacional &ndashPortal da Língua Portuguesa. Consultado em 22 de março de 2012
- ↑ «Population, total». The World Bank. Consultado em 19 de maio de 2021
- ↑ Quality of Life, Balance of Powers, and Nuclear Weapons (2015) Avakov, Aleksandr Vladimirovich. Algora Publishing.
Bibliografia
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- Biodiversidade
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- Randy Thaman, Feagaiga Penivao, Faoliu Teakau, Semese Alefaio, Lamese Saamu, Moe Saitala, Mataio Tekinene and Mile Fonua (2017). «Report on the 2016 Funafuti Community-Based Ridge-To-Reef (R2R)» (PDF). Rapid Biodiversity Assessment of the Conservation Status of Biodiversity and Ecosystem Services (BES) In Tuvalu. Consultado em 25 de maio de 2019
- Cultura, costumes e tradições
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- Chambers, Keith & Anne Chambers, (January 2001) Unity of Heart: Culture and Change in a Polynesian Atoll Society, Waveland Pr Inc. ISBN 1577661664 ISBN 978-1577661665
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- História
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- Linguagem
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- Jackson, Geoff W. & Jenny Jackson, (1999) An Introduction to Tuvaluan. ISBN 9829027023 ISBN 978-9829027023.
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- Kennedy, Donald Gilbert, Te ngangana a te Tuvalu – Handbook on the language of the Ellice Islands (1946) Websdale, Shoosmith, Sydney N.S.W.
- Música e dança
- Christensen, Dieter, (1964) Old Musical Styles in the Ellice Islands, Western Polynesia, Ethnomusicology, 8:1, 34–40.
- Christensen, Dieter & Gerd Koch, (1964) Die Musik der Ellice-Inseln, Berlin: Museum fur Volkerkunde.
- Koch, Gerd, (2000) Songs of Tuvalu (translated by Guy Slatter), Institute of Pacific Studies, University of the South Pacific. ISBN 9820203147 ISBN 978-9820203143
Ligações externas
- «Tuvalu-News». , canal de notícias locais de Tuvalu mantido pela Tuvalu Media Corporation, empresa patrocinada pela ONG japonesa Tuvalu-Overview. (em inglês)
- «Tuvalu Islands». , website independente mantido por Brian Cannon. Contém muitas informações a respeito de Tuvalu. (em inglês)