A Moça do Sobrado Grande
A Moça do Sobrado Grande | |||
---|---|---|---|
Carmem Peixoto e José Pimentel durante cena da novela. | |||
Informação geral | |||
Formato | Telenovela | ||
Gênero | Romance | ||
Duração | 30 minutos | ||
Criador(es) | Semíramis Alves Teixeira | ||
Elenco |
| ||
País de origem | Brasil | ||
Idioma original | português | ||
Episódios | 95 | ||
Produção | |||
Diretor(es) | Jorge José Santana | ||
Tema de abertura | "Maria (Me Perdoa Maria)", Gilberto Gil | ||
Exibição | |||
Emissora original | TV Jornal Band | ||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||
Transmissão original | TV Jornal 6 de fevereiro – 25 de junho de 1967 Band 24 de julho de 1967 – 8 de dezembro de 1967 |
A Moça do Sobrado Grande foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela TV Jornal do Commercio, do Recife – na época afiliada da Band – entre 6 de fevereiro e 25 de junho de 1967, em 95 capítulos. Na sequência foi transmitida na própria Band entre 24 de julho de 1967 e 8 de dezembro de 1967, às 20h, substituindo Os Miseráveis e sendo substituída por Ricardinho: Sou Criança, Quero Viver. Escrita por Semíramis Alves Teixeira e dirigida por Jorge José Santana,[1] destaca-se como a primeira novela na televisão brasileira a usar cenas externas.[2]
Produção
[editar | editar código-fonte]Em 1960, o Recife iniciou uma produção pioneira de novelas fora do circuito São Paulo–Rio de Janeiro, trazendo temáticas nordestinas inéditas e a abertura do mercado para o elenco regional.[3] A primeira novela foi O Ruído do Silêncio, na TV Rádio Clube, que trouxe na sequência outros sucessos como Canção do Fugitivo, Sublime Mentira e O Diário de Anne Frank.[3] Em 1963 a TV Jornal entrou na concorrência e passou também a produzir novelas como Nobreza de um Canalha e Um Dia Talvez, escritas por Weber Carvalho, e Senhora de Engenho, Leonor, A Inesquecível, Coração em Revolta e Amor de Colegial, escritas por Alberto Lopes, todas essas dirigidas por Jorge José Santana.[3]
Em 1967 Semíramis Alves Teixeira escreveu A Moça do Sobrado Grande, que seria o maior sucesso do canal, liderando a audiência.[4] Carmem Peixoto, José Pimentel e Jones Melo, que na época já eram grandes estrelas do estado, foram convocados como os protagonistas.[5] Foi a primeira a usar cenas externas na televisão brasileira, antes mesmo das novelas da TV Tupi.[6][7]
Enredo
[editar | editar código-fonte]Narra os conflitos políticos no final do século 19 que levaram à modernização do Recife e à decadência dos coronéis. No meio disso Laura é uma moça solitária, mantida pelo pai no casarão da família sem poder sair de casa, que desperta o amor de dois homens: Carlos e Roberto.
Elenco
[editar | editar código-fonte]Ator/Atriz | Personagem |
---|---|
Carmem Peixoto | Laura Azambuja |
José Pimentel | Carlos |
Jones Melo | Roberto |
Lúcio Mauro | Coronel Bertolini |
Roberto Ney | Coronel Azambuja |
Linda Maria | Adelaide |
Paulo Ribeiro | Cardoso |
Walter Mendes | Luiz Antônio |
Carol Andrade | Alice |
Referências
- ↑ «A Moça do Sobrado Grande Resumo». novelasdobrasil. Consultado em 9 de dezembro de 2016
- ↑ «A Moça do Sobrado Grande». Teledramaturgia. Consultado em 26 de julho de 2023
- ↑ a b c «Sabia que Pernambuco já produziu novelas? Conheça os maiores sucessos». Jornal do Comércio. Consultado em 26 de julho de 2023
- ↑ «Parte da história televisiva, novelas já foram produzidas em Pernambuco». Folha de Pernambuco. Consultado em 26 de julho de 2023
- ↑ «Ícones de outrora: Pernambuco produziu galãs e mocinhas nos anos 60». Diario de Pernambuco. Consultado em 26 de julho de 2023
- ↑ «TV Jornal». Consultado em 10 de março de 2010. Arquivado do original em 13 de março de 2010
- ↑ «Retrospectiva: As TVs que marcaram a história do Recife». Jornal Digital. Consultado em 6 de abril de 2024