Acidente do Embraer EMB-820C prefixo PT-ENM em 2015
Acidente do Embraer EMB-820C prefixo PT-ENM em 2015 | |
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Um Embraer EMB-820C, fotografado em 2007. | |
Sumário | |
Data | 24 de maio de 2015 (9 anos) |
Causa |
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Local | Rochedo, Mato Grosso do Sul, Brasil |
Origem | Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil |
Destino | Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil |
Passageiros | 7 |
Tripulantes | 2 |
Mortos | 0 |
Feridos | 9 |
Sobreviventes | 9 |
Aeronave | |
Modelo | Embraer EMB-820C |
Operador | MS Táxi Aéreo |
Prefixo | PT-ENM |
O acidente do Embraer 820C prefixo PT-ENM em 2015 refere-se ao pouso forçado realizado por uma aeronave Embraer EMB-820C, operada pela MS Táxi Aéreo, em Rochedo, Mato Grosso do Sul, Brasil, no dia 24 de maio de 2015. No avião, estavam Luciano Huck, Angélica, seus três filhos e duas babás, além do piloto e co-piloto. Os nove sofreram ferimentos leves.[1]
Aeronave
[editar | editar código-fonte]A aeronave era uma Embraer EMB-820C prefixo PT-ENM, pertencente à MS Táxi Aéreo. Sua documentação estava regular.[1]
Acidente
[editar | editar código-fonte]A aeronave decolou da Estância Caiman em Miranda, Mato Grosso do Sul, Brasil, seguindo para Campo Grande. Às 10h52, horário local, o piloto disse à torre de controle que faria pouso forçado por estar em situação de emergência.[1]
Investigação
[editar | editar código-fonte]Foi enviado um helicóptero da Base Aérea de Campo Grande para acompanhar a investigação e apoiar nos trabalhos. Técnicos do Quarto Serviço de Prevenção e Investigação de Acidentes (SERIPA 4) foram deslocados até o fim da manhã para conduzir as apurações e realizar a perícia.[1]
Foi apontado que o capacitor do avião estava instalado de forma invertida, mostrando dados incorretos de quantidade de combustível. Isso fez o motor "morrer no ar".[2] Segundo o relatório final, divulgado em abril de 2017 pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), o piloto acreditou que havia combustível na asa esquerda, o que não era verdade. Após o pouso, a asa esquerda estava sem combustível, mas a asa direita tinha aproximadamente 320 litros. Se os sensores estivessem instalados corretamente, os pilotos poderiam ter usado o combustível da asa direita. No entanto, o relatório também aponta que o piloto e o copiloto não cumpriram o checklist obrigatório para casos de pane.[3] Em janeiro de 2021, a Polícia Civil finalizou as perícias do inquérito sobre o acidente, concluindo que o pouso ocorreu devido à instalação invertida do capacitor, provocando uma pane seca.[4]
Em 2019, a empresa MS Táxi Aéreo foi a primeira do país a ser cassada por fazer voos clandestinos, e foi multada em 75 mil reais por irregularidades em três aeronaves. A empresa também cometia os crimes de caixa dois, fraude documental, falsidade ideológica e outros.[5]
Referências
- ↑ a b c d Rezende, Graziela (24 de maio de 2015). «Avião com Angélica e Luciano Huck faz pouso forçado em MS». G1. Consultado em 17 de dezembro de 2021
- ↑ «Avião com Huck e Angélica que fez pouso forçado em 2015 tinha peça invertida: 'O motor morreu no ar'». G1. Consultado em 17 de dezembro de 2021
- ↑ «Avião que fez pouso forçado com Angélica e Huck não tinha condição de voar, diz FAB; relatório também vê falha de pilotos». G1. Consultado em 17 de dezembro de 2021
- ↑ «Após 6 anos de acidente de Huck e Angélica, polícia conclui que instalação de peça invertida provocou pouso forçado». G1. Consultado em 17 de dezembro de 2021
- ↑ «Empresa de táxi aéreo de acidente com Luciano Huck e Angélica tem licença cassada pela Anac». G1. Consultado em 17 de dezembro de 2021