CT Acre (D-10)
CT Acre (D-10) | |
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O CT Acre (D-10), em operação de reabastecimento (foto:SDM - Serviço de Divulgação da Marinha do Brasil). | |
Brasil | |
Operador | Marinha do Brasil |
Fabricante | Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro |
Homônimo | Rio Acre |
Lançamento | 30 de maio de 1945 |
Comissionamento | 10 de dezembro de 1949 |
Descomissionamento | 26 de junho de 1974 |
Características gerais | |
Tipo de navio | Contratorpedeiro |
Classe | Classe Amazonas |
Deslocamento | 1 418 t (3 130 000 lb) (padrão), 1 886 t (4 160 000 lb) (máximo) |
Comprimento | 98,45 m (323 ft) |
Boca | 10 m (32,8 ft) |
Calado | 3,3 m (10,8 ft) |
Propulsão | Propulsão a vapor:
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Velocidade | 33,5 kn (62,0 km/h) (máxima) 20 kn (37,0 km/h) (cruzeiro) |
Autonomia | 5 200 m.n. (9 630 km) à 13,5 kn (25,0 km/h) 900 m.n. (1 670 km) à 33,5 kn (62,0 km/h) |
Armamento |
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Tripulação | 215 homens (15 oficiais) |
Notas | |
Sistema Elétrico:
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O CT Acre (D-10) foi um contratorpedeiro da Classe Amazonas, da Marinha do Brasil.[2][1]
Origem do nome
[editar | editar código-fonte]O (D-10), é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao antigo Território Federal do Acre e ao Rio Acre localizados na região noroeste do Brasil. Na língua tupi-guarani, Acre tem o significado de rio verde. A primeira embarcação com este nome foi a Canhoneira Fluvial Acre que esteve em serviço entre 1906 e 1921.[1]
Tipo de embarcação
[editar | editar código-fonte]Contratorpedeiro também denominado como destroier é um navio de guerra rápido e manobrável. Tem como principal missão a escolta de navios maiores. Este tipo de embarcação de porte médio é bem armada e atua também em missões de vigilância e a caça a submarinos.[3]
Histórico
[editar | editar código-fonte]O Acre foi o quarto de uma serie de seis embarcações da Classe Amazonas, construídos pelo pelo [Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras no Rio de Janeiro.[1]
Foi lançado ao mar em 30 de maio de 1945 e incorporado à Armada em 10 de dezembro de 1949. Deu baixa em 26 de julho de 1974, após ter ficado 1056 dias no mar e ter navegado 295.431 milhas.[1]
Fez parte da Forca Tarefa mobilizada na chamada Guerra da Lagosta, que atuou contar captura ilegal de lagostas, por parte de embarcações de pesca francesas, em águas territoriais no litoral da região Nordeste do Brasil.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e «Acre Contratorpedeiro» (PDF). Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentaçāo da Marinha. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 20 de junho de 2020
- ↑ «CT Acre - A 4/D 10». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada em 30 de outubro de 2019
- ↑ Lucas Alves (4 de fevereiro de 2020). «Contratorpedeiro – O que é?». Segredos do Mundo. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada em 20 de junho de 2020
- ↑ «A Guerra da Lagosta». Forças de Defesa número 8. 3 de dezembro de 2019. Consultado em 20 de junho de 2020. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2019
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Destroyers of the Brazilian Navy: Acre Class Destroyers, Garcia Class Frigates of the Brazilian Navy, Books LLC , 2010. ISBN 978-1158131747
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Tenologia naval e política:O caso da Marinha Brasileira na era dos contratorpedeiros.» (PDF). arquivado em 21 de junho de 2020.