Eleição presidencial da Nigéria em 1979
→ 1983 | ||||
11 de agosto de 1979 | ||||
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Candidato | Shehu Shagari | Obafemi Awolowo | Nnamdi Azikiwe | |
Partido | NPN | UPN | NPP | |
Companheiro de chapa | Alex Ekwueme | Philip Umeadi | Ishaya Audu | |
Vencedor em | 9 | 5 | 3 | |
Votos | 5 688 857 | 4 916 551 | 2 822 523 | |
Porcentagem | 33,77% | 29,18% | 16,75% | |
Resultado da eleição presidencial por estado | ||||
Eleito |
A eleição presidencial nigeriana de 1979 ocorreu em 11 de agosto e consistiu no 1º pleito presidencial realizado no país desde sua independência do Reino Unido em 1960.
Em uma disputa bastante concorrida com a postulação de 5 chapas eleitorais eleitoralmente competitivas, nenhum dos candidatos obteve maioria absoluta dos votos do eleitorado nigeriano. Entretanto, Shehu Shagari, candidato do Partido Nacional da Nigéria foi o mais votado, obtendo 33,77% dos votos válidos, saindo-se vencedor da disputa em 9 dos 19 estados nigerianos.[1]
Resultados eleitorais
[editar | editar código-fonte]Partido | Candidatos | Votos | % | |
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Partido Nacional da Nigéria | Shehu Shagari | |||
Partido da Unidade da Nigéria | Obafemi Awolowo | |||
Partido do Povo da Nigéria | Nnamdi Azikiwe | |||
Partido da Redenção do Povo | Aminu Kano | |||
Partido dos Povos da Grande Nigéria | Waziri Ibrahim | |||
Total de votos registrados | ||||
Eleitorado apto a votar |
Consequências
[editar | editar código-fonte]De acordo com a Constituição de 1979, para ser eleito presidente da Nigéria em primeiro turno, um candidato precisava receber o maior número de votos totais em todo o país, obtendo no mínimo 25% dos votos em 2/3 dos estados. À época, a Nigéria estava subdividida em 19 estados. Dessa forma, o candidato vencedor deveria necessariamente ser o mais votado em 13 estados.[2]
Entretanto, a votação do candidato mais votado Shehu Shagari não havia atingido este patamar constitucional. Obafemi Awolowo, candidato do Partido da Unidade da Nigéria que havia ficado na 2ª colocação do pleito, contestou a vitória de Shagari com base nesse argumento.[2]
O caso foi parar na Suprema Corte da Nigéria, que decidiu a favor do candidato vencedor e permitiu sua posse oficial, argumentando que o NPN teria melhores condições políticas para governar, visto que venceu as eleições legislativas ocorridas 1 mês antes e contava com maioria relativa tanto no Senado da Nigéria quanto na Câmara dos Representantes.[2]
Referências
- ↑ «Elections in Nigeria». africanelections.tripod.com. Consultado em 14 de junho de 2022
- ↑ a b c Oyediran, Oyeleye (1981). The Nigerian 1979 elections. Internet Archive. [S.l.]: Illupeju, Lagos [Nigeria] : Macmillan Nigeria