Escola sem Partido
O Programa Escola sem Partido, ou apenas Escola sem Partido, é um movimento político que visa a avançar uma agenda conservadora para a educação brasileira.[1] É articulado por políticos de extrema-direita, que defendem a ideologia ultraliberal e o fundamentalismo religioso dos evangélicos neopentecostais e da Renovação Carismática Católica.[2] Ganhou notoriedade em 2015 desde que projetos de lei inspirados no movimento começaram a ser apresentados e debatidos em inúmeras câmaras municipais e assembleias legislativas pelo país, bem como no Congresso Nacional.[3][4][5][6][7][8]
O movimento foi criado em 2004 pelo advogado Miguel Nagib,[9][10][11][12] que permaneceu o divulgando até 2019.[13] O movimento se coloca como representante de pais e estudantes contrários ao que chamam de "doutrinação ideológica" de esquerda nas escolas.[1][14][15][16] Segundo Nagib, o Escola sem Partido consiste em afixar nas escolas um cartaz com uma lista por ele chamada de "deveres do professor".[17] Professores e demais especialistas em educação criticam duramente o movimento.[18][19][20]
Quase 60 projetos de lei foram apresentados em todo o país sob a influência do movimento.[21] Analisando essas propostas e os documentos disponibilizados pela campanha, o Conselho Nacional de Direitos Humanos emitiu uma resolução[22] em que repudiou todas as iniciativas do Escola sem Partido.[23][24] O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos tratou os projetos de lei promovidos pelo movimento como ameaças aos direitos humanos básicos.[25][26] Vários desses projetos foram questionados devido à sua inconstitucionalidade pelo Ministério Público Federal, pela Advocacia-Geral da União e pelo Supremo Tribunal Federal.[27][28][29]
Contexto
O Escola Sem Partido foi criado por Miguel Nagib, Procurador do Estado de São Paulo, em 2004 e permaneceu desconhecido até 2014, quando Nagib teve uma reunião com a família de Jair Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro apresentou um projeto de lei redigido por Nagib na Câmara de Vereadores e o então deputado estadual Flávio Bolsonaro, fez o mesmo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.[2] O Escola Sem Partido foi transformado em associação em 2015 por Nagib que passou a coordenar e divulgar o movimento.[30][9][14] Católico, ele afirma que se indignou com um professor de história que comparou Che Guevara a São Francisco de Assis[11] e se inspirou em um site chamado NoIndoctrination.org.[10]
“ | O que a gente defende é que alguns dos ensinamentos de Paulo Freire se chocam com a Constituição. Nossa crítica é de natureza jurídica, porque o uso da sala de aula para efeito de transformação da sociedade, como ele defendia, dependendo da maneira com que isso é aplicado, viola a liberdade dos alunos e a neutralidade política e ideológica do Estado. | ” |
— Miguel Nagib[31].
|
Segundo Nagib, os estudantes são prejudicados por serem obrigados a permanecer em sala de aula, enquanto por outro lado, professores se beneficiam dessa condição: "A partir do momento em que o professor se aproveita dessa circunstância não para falar de forma parcial equilibrada, mas para promover as suas próprias preferências, ele está violando a liberdade de consciência e de crença dos alunos", explica o coordenador do movimento.[32]
Os integrantes do Escola Sem Partido elaboraram um anteprojeto de lei que prevê a fixação do cartaz com os deveres do professor nas salas de aula. De acordo com Nagib, a presença do cartaz em sala de aula tem o objetivo de informar os estudantes sobre o direito que eles têm de "não serem doutrinados".[30]
O Escola Sem Partido tem apoiado as muitas propostas inspiradas nas ideias do movimento que têm sido apresentadas nas assembleias legislativas e câmaras municipais de todo o país,[26][33] a maioria delas por parlamentares católicos ou evangélicos.[34]
Em abril de 2015 a Assembleia Legislativa de Alagoas derrubou, por 18 votos a 8, o veto do governador Renan Filho (PMDB) a um projeto de lei dessa natureza. Em maio o presidente em exercício da Assembleia, deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), promulgou a Lei n.º 7 800/16, instituindo o programa naquele estado. Desde então a Secretaria Estadual de Educação informou que não vai implementar a lei. O programa afetaria nove por cento das escolas alagoanas, já que recairia somente sobre as instituições estaduais de ensino.[35] Em julho, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal defendendo a inconstitucionalidade da lei alagoana. Segundo a AGU a lei afronta o pacto federativo pois "cabe privativamente à União legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional".[35]
Um dos quase 60 projetos de lei influenciados pelo movimento[21] foi apresentado pelo senador e pastor evangélico Magno Malta (PR) ao Senado do Brasil, juntamente com uma proposta de consulta pública sobre o Programa Escola sem Partido.[36] O projeto de lei foi apresentado em junho de 2016 e intitulado PLS 193/2016.[37] Assim como os demais, o projeto visa limitar a atuação dos professores para impedir que eles promovam suas crenças ideológicas e partidárias em sala de aula ou que incitem os estudantes a participarem de protestos populares.[3] Como parte da limitação é buscada uma tipificação de crime chamado no projeto de “assédio ideológico” em sala de aula.[38]
Em 25 de agosto, estudantes ocuparam a Assembleia Legislativa em São Paulo em protesto contra o Programa Escola sem Partido.[39]
Em outubro de 2018, pouco após a eleição de Jair Bolsonaro para presidente, o relator do Escola sem Partido na Câmara dos Deputados, deputado Flavinho (PSC), adicionou alterações na redação do projeto na véspera da votação, deixando-o mais restritivo. No novo texto, noções como "gênero", "orientação sexual", "ideologia de gênero" e "preferências políticas e partidárias" não podem fazer parte de "materiais didáticos e paradidáticos", "conteúdos curriculares", "políticas e planos educacionais" e "projetos pedagógicos das escolas" (antes, era apenas "materiais didáticos e paradidáticos"), entre outras restrições.[40] A votação do projeto, prevista para ocorrer no dia 31 de outubro, foi adiada para a semana seguinte.[41]
Recepção
O programa Escola sem Partido recebeu apoio de políticos e personalidades ligadas à direita,[42][43][16] como o Movimento Brasil Livre (MBL),[44] o senador carioca Flávio Bolsonaro, o vereador paulistano Fernando Holiday[45] e e ex-ministro da educação Ricardo Vélez Rodríguez.[46] Defensora do movimento,[47] a deputada estadual eleita de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), tornou-se alvo de inquérito[48] após sugerir que estudantes gravassem vídeos de suas aulas e denunciassem "professores doutrinadores".[49] A maioria dos projetos foi apresentada por parlamentares ligados à bancada evangélica.[50][51][52]
Segundo os apoiadores do projeto, em uma sociedade livre, as escolas não devem funcionar como centro de doutrinação, mas sim fornecer uma formação ideologicamente neutra e voltada ao aprendizado. O movimento alega que existe um processo de doutrinação ideológica de cunho esquerdista muito forte nas escolas.[53][54] Os apoiadores do movimento defendem que questões como religião e gênero tampouco devem ser abordadas em sala de aula, mas apenas na esfera familiar.[30]
Professores, estudantes, políticos e juristas criticaram o programa Escola sem Partido.[55][27][56][57] A reitora da UNIFESP, Soraia Smaili, criticou duramente o programa porque ele restringiria a liberdade de expressão e prejudicaria a plena formação nas escolas de todos os níveis.[58]
Segundo o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o projeto do senador Magno Malta, além de ser ilegal por usurpar a função de legislar sobre educação — exclusiva da União —, é também carregado de vícios.[59] Além de Janot, o Ministério Público Federal e a Advocacia-Geral da União também consideraram o projeto inconstitucional.[28]
Especialistas em educação também criticaram o programa, afirmando que nada na sociedade é isento de ideologia e que o Escola Sem Partido, na verdade, é uma proposta carregada de conservadorismo, autoritarismo e fundamentalismo cristão. Também afirmaram que, apesar do discurso de aparente neutralidade, o Escola sem Partido defende uma escola sem espaço para discussão da cidadania.[32]
Com a aprovação do projeto, de acordo com os críticos do programa, o aluno não vai desenvolver o pensamento crítico. Afirmam também que a educação moral não é prerrogativa exclusiva da família.[30]
Estudantes e professores que se manifestaram contra o projeto de lei o chamam de "Lei da Mordaça". Diversos alunos secundaristas e universitários ocuparam instituições de ensino em protesto contra o projeto de lei, que foi uma das pautas das mobilizações estudantis de 2016.[60]
O movimento foi duramente criticado pelo Alto Comissariado para os Direitos Humanos, que considerou os projetos de lei promovidos por ele como ameaças aos direitos humanos básicos.[61][26] A atuação do Escola sem Partido já havia sido repudiada no Brasil por organizações ligadas à educação e à ciência, nomeadamente pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),[62] pela Associação Nacional de História (ANPUH)[63] e pela Associação Brasileira das Escolas Particulares (Abepar),[64] que afirmam que o Escola sem Partido é uma grave ameaça às ciências, à educação, ao Estado laico e à liberdade de expressão no Brasil.[3][55]
Em 2015, professores da área de educação e estudantes da Universidade Federal Fluminense criaram um movimento contrário ao Escola sem Partido na rede social Facebook, chamado "Professores Contra o Escola sem Partido".[65][66][67] É um dos primeiros movimentos sociais de oposição direta às propostas do Escola Sem Partido e um dos principais divulgadores de notícias a respeito, além de criar análises e reflexões sobre o assunto e mobilizações.[68] Também ajudam a identificar casos e a denunciar ameaças ou assédio moral em ambiente escolar.[69] Para eles, o Escola sem Partido é, definitivamente, uma ameaça à educação e à sociedade brasileira.[70]
Para Guacira Lopes Louro, existe a necessidade de a escola acompanhar as tendências de sexualização das crianças da mídia, não havendo nada de anormal no que se convencionou chamar de "ideologia de gênero".[71] Este termo está presente no discurso do Movimento Escola Sem Partido, sendo internalizado por famílias e estudantes e tem como objetivo propagar um ensino moralizante, contrário aos princípios de formação libertadora, crítica e que atenda às pluralidades.[72]
Representantes de entidades educacionais de 87 países assinaram uma moção contra a censura a professores durante a 6.ª Assembleia Mundial da Campanha Global pela Educação, que ocorreu entre os dias 16 e 18 em Katmandu, no Nepal. A assinatura do documento foi proposto pela Campanha Latinoamericana pelo Direito à Educação (Clade), com apoio, entre outras, de entidades da Noruega, da Alemanha e de Angola. A moção cita o movimento Escola sem Partido como um dos que incentiva a censura aos docentes.[73] Situações similares ao Escola Sem Partido foram aplicadas em países como Arábia Saudita e movimentos afiliados como o Daesh.[74][75][76]
Baseado nas alegações do Escola sem Partido, o colunista e editor da Folha de S.Paulo Marcelo Coelho analisou aspectos relacionados ao golpe de 1964, ao governo de Cuba e à queda do muro de Berlim em três livros de história publicados por grandes editoras brasileiras, Moderna, FTD e Ática, nos anos de 2015, 2017 e 2018. Coelho concluiu que as alegações do movimento não correspondem à realidade apresentada nestes livros de grande circulação nas escolas, afirmando ainda que a repressão, controle e espionagem de professores é odiosa e que "a doutrinação de esquerda é puro delírio". Ele conclui ironizando que "Reprimir é coisa de fanáticos; de golpistas; pior. Usarei o termo? De comunistas."[15] O reitor da UFRJ, Roberto Leher declarou que existe também uma lógica econômica por detrás do Escola Sem Partido.[77]
Fim
No dia 18 de julho de 2019, Miguel Nagib anunciou que o movimento seria encerrado em 1º de agosto devido à falta de apoio do presidente Jair Bolsonaro[13]
“ | Sentimos falta de apoio. Não temos recursos. Não esperávamos um suporte do governo, mas um apoio político do presidente Bolsonaro | ” |
— Nagib |
Ver também
- Alfabetização científica
- Conservadorismo no Brasil
- Educação no Brasil
- Ética na educação
- Feminismo
- Laicismo
- Liberdade de pensamento
- Marxismo cultural
- Neopentecostalismo
- Paulo Freire
- Pensamento único
- Política educacional
- Pseudociência
- Reforma do ensino médio no Brasil em 2017
- Supervisão do ensino
- Viés político
Notas
- ↑ Mapa conforme Moura, Fernanda Pereira de (2016). "ESCOLA SEM PARTIDO”: Relações entre Estado, Educação e Religião e os impactos no Ensino de História (PDF) (Dissertação de Mestrado em Ensino de História). Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Ensino de História, Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro. p. 165-174. 188. páginas"
Referências
- ↑ a b Lima, Iana Gomes de; Hypolito, Álvaro Moreira (2020). «Escola sem Partido: análise de uma rede conservadora na educação». Praxis Educativa: 1–17. ISSN 1809-4031. doi:10.5212/praxeduc.v.15.15290.053. Consultado em 7 de abril de 2021.
Escola sem Partido, que articula atores sociais em torno de uma agenda conservadora para a educação no Brasil
- ↑ a b Hermida, Jorge Fernando; Lira, Jailton de Souza (9 de junho de 2020). «Quando fundamentalismo religioso e mercado se encontram: as bases históricas, econômicas e políticas da escola sem partido». Roteiro: 1–32. ISSN 2177-6059. doi:10.18593/r.v45i0.23216. Consultado em 22 de janeiro de 2022
- ↑ a b c «'Entenda a polêmica em torno do 'Escola sem Partido'». G1. 20 de outubro de 2016. Consultado em 3 de agosto de 2016
- ↑ Mathias, Maíra. «Por uma educação democrática». Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Consultado em 7 de julho de 2017
- ↑ Câmara dos Deputados (15 de fevereiro de 2017), PL 7180/14 - ESCOLA SEM PARTIDO - Audiência Pública - 15/02/2017 - 15:11, consultado em 10 de julho de 2017
- ↑ Gasperin, Emerson (8 de julho de 2016). «Linha de montagem: Escola Sem Partido discute a neutralidade do ensino no país». Diário Catarinense. Consultado em 10 de julho de 2017
- ↑ «Debate acerca do Projeto de Lei nº 7.180, de 2014. Escola sem Partido.». www.camara.leg.br. 15 de fevereiro de 2017. Consultado em 10 de julho de 2017
- ↑ Burgierman, Denis R. (6 de julho de 2017). «Escola sem noção». Nexo Jornal. Consultado em 10 de julho de 2017
- ↑ a b «Pais interferem em escolas que abordam questão de gênero nos livros e vetam conteúdo». O Globo. 29 de julho de 2017. Consultado em 29 de julho de 2017.
Miguel Nagib, porta-voz do Escola sem Partido, movimento contrário à doutrinação política e ideológica na educação com forte cunho religioso, que pressiona pela aprovação de projetos de lei com regras e sanções a educadores, diz que a preocupação está nos conteúdos passados de forma dogmática.
- ↑ a b Escola sem Partido. «Quem somos». www.escolasempartido.org. Consultado em 30 de julho de 2017
- ↑ a b Bedinelli, Talita (26 de junho de 2016). «"O professor da minha filha comparou Che Guevara a São Francisco de Assis"». EL PAÍS
- ↑ Macedo, Elizabeth; Macedo, Elizabeth (2 de abril de 2017). «AS DEMANDAS CONSERVADORAS DO MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDO E A BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM». Educação & Sociedade. 38 (139): 507–524. ISSN 0101-7330. doi:10.1590/es0101-73302017177445
- ↑ a b «Escola sem Partido anuncia suspensão de atividades, e criador do movimento desabafa: 'Esperávamos apoio de Bolsonaro'». O Globo. 18 de julho de 2019. Consultado em 19 de julho de 2019
- ↑ a b Salles, Diogo da Costa (2017). «As bases do conceito de "doutrinação ideológica" do Movimento Escola Sem Partido na obra de Nelson Lehmann da Silva» (PDF). ANPUH. Anais do XXIX Simpósio Nacional de História - contra os preconceitos: história e democracia. ISBN 978-85-98711-18-8
- ↑ a b Coelho, Marcelo (13 de fevereiro de 2019). «Afinal, cadê a doutrinação comunista?». Folha de S.Paulo. Cópia arquivada em 13 de fevereiro de 2019.
Mas falar em "doutrinação de esquerda" é puro delírio. Mesmo se fosse, o projeto de controlar a opinião de professores pela espionagem informal e por sanções legislativas é odioso.
Se há uma "guerra cultural" pela "hegemonia gramsciana" do "marxismo", que os incomodados reajam pelo debate, com seus próprios livros e publicistas. Aliás, já fazem isso com sucesso. Reprimir é coisa de fanáticos; de golpistas; pior. Usarei o termo? De comunistas. - ↑ a b Gawryszewski, Bruno; Motta, Vânia (2017). «A OFENSIVA CONSERVADORA-LIBERAL NA EDUCAÇÃO: ELEMENTOS PARA UMA ANÁLISE DA CONJUNTURA CONTEMPORÂNEA». Revista Trabalho Necessário (26): 6–29. ISSN 1808-799X. doi:10.22409/tn.15i26.p9624. Consultado em 7 de abril de 2021.
O objetivo deste artigo é contribuir com uma análise crítica sobre aspectos da ofensiva de valores e pautas conservadoras no âmbito da educação brasileira, concentrando esforços na atuação do movimento político-ideológico de extrema-direita Escola sem Partido.
- ↑ Abdalla, Sharon (2016). «Professor deve ensinar as principais teorias de um assunto, sem tomar partido». Gazeta do Povo. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2019
- ↑ Abdalla, Sharon (2016). «Projeto remove da escola o seu caráter educacional». Gazeta do Povo. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2019
- ↑ Frigotto, Gaudêncio, ed. (2017). Escola "sem" partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira (requer cadastro) 2a reimpressão ed. Rio de Janeiro: Laboratório de Políticas Públicas/UERJ. ISBN 978-85-928260-7-9
- ↑ Salles, Diogo da Costa; Moura, Fernanda Pereira de (2018). «O Escola Sem Partido e o ódio aos professores que formam crianças (des)viadas». Revista Periódicus. 1 (9): 136–160. ISSN 2358-0844. doi:10.9771/peri.v1i9.25742
- ↑ a b «Quase 60 projetos de lei relacionados ao Escola sem Partido tramitam em todo o país». www.deolhonosplanos.org.br. Consultado em 5 de agosto de 2017
- ↑ «RESOLUÇÃO Nº 7, DE 23 DE AGOSTO DE 2017» (PDF). Conselho Nacional de Direitos Humanos. 23 de agosto de 2017. Consultado em 5 de setembro de 2017
- ↑ «CNDH aprova resolução sobre 'Escola sem Partido' — Ministério dos Direitos Humanos». www.sdh.gov.br. Consultado em 5 de setembro de 2017
- ↑ «Conselho de Direitos Humanos aprova resolução em repúdio ao Escola sem Partido». Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo
- ↑ «ONU se manifesta contra o "Escola Sem Partido" e cita mudanças na Base Curricular». Campanha Nacional pelo Direito à Educação (Campanha). 13 de abril de 2017. Consultado em 14 de Abril de 2017
- ↑ a b c «Special Rapporteur on the promotion and protection of the right to freedom of opinion and expression» (pdf) (em inglês). Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos. 13 de abril de 2017. Consultado em 14 de abril de 2017
- ↑ a b «MPF diz que Escola sem Partido é inconstitucional e impede o pluralismo». EBC. 22 de julho de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ a b «Para PGR, 'escola sem partido' é inconstitucional e subestima alunos». Folha de S.Paulo. 20 de outubro de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ «Após derrota no STF, fundador do Escola Sem Partido diz que deixa movimento». UOL Educação. 22 de agosto de 2020. Consultado em 25 de agosto de 2020
- ↑ a b c d «Movimento Escola sem Partido ganha força no país, mas divide professores». EBC. 15 de outubro de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ Galileu (revista) - Legado de Paulo Freire é defendido por uns e odiado por outros. Por: Marcelle Souza, 2 de Maio de 2017, edição: Giuliana de Toledo. Acessado em 23/11/2018.
- ↑ a b «Escola sem Partido: entenda o que é o movimento que divide opiniões». UOL. 20 de julho de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ «A zona cinzenta do Escola sem Partido: Valter Nagelstein e o ensino do Holocausto (por Fernando Nicolazzi) - Sul21». Sul21. 10 de julho de 2017
- ↑ «Maioria de autores de projetos baseados no 'Escola sem Partido' é ligada a igrejas - Sul21». Sul21. 20 de julho de 2016
- ↑ a b Diego Junqueira. «Aprovada em Alagoas, "escola sem partido" terá de superar batalha jurídica para ser implementada». R7. Consultado em 3 de agosto de 2016
- ↑ «Senado abre consulta pública sobre programa 'Escola sem Partido'». G1. 18 de julho de 2016. Consultado em 3 de agosto de 2016
- ↑ «PROJETO DE LEI DO SENADO nº 193, de 2016». Senado Federal. 3 de junho de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ Montesanti, Beatriz (12 de julho de 2016). «Marx, funk e o controle do conteúdo dado em sala de aula». Nexo Jornal. Consultado em 6 de junho de 2017
- ↑ «Alunos protestam contra 'Escola sem Partido' na Alesp». Estadão. 25 de agosto de 2016. Consultado em 3 de agosto de 2016
- ↑ «Na véspera da votação, texto do Escola Sem Partido é alterado para ampliar proibições». O Globo. 31 de outubro de 2018
- ↑ «Votação do projeto Escola Sem Partido é adiada para próxima semana - Notícias - UOL Educação». UOL Educação
- ↑ NARLOCH, Leandro (15 de setembro de 2016). «A lei do Escola sem Partido é, sim, necessária». Veja. Consultado em 3 de agosto de 2016
- ↑ PONDRÉ, Luiz Felipe (12 de setembro de 2016). «Quem diz que não existe pregação socialista nas escolas mente ou é desinformado». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de agosto de 2016
- ↑ Monteiro, Caroline (16 de agosto de 2017). «Ato do Escola sem Partido reúne apenas 35 pessoas em São Paulo». Nova Escola
- ↑ «A marcha falida do MBL pelo Escola Sem Partido». Vice. Consultado em 16 de agosto de 2017
- ↑ O Estado de S. Paulo - Após bancada evangélica vetar educador, Bolsonaro anuncia colombiano para Educação. Renata Cafardo, 22 Novembro 2018. Acessado em 23/11/2018.
- ↑ YouTube (5 de novembro de 2018). «Deputada do PSL fala em entrevista sobre o Escola Sem Partido». (aos 2 min., 15s.) Canal Russian Bot. Consultado em 26 de novembro de 2018
- ↑ «MPF abre inquérito para apurar suposta intimidação a professores feita por deputada estadual do PSL eleita por SC». G1. Globo.com. 30 de outubro de 2018. Consultado em 25 de novembro de 2018
- ↑ «Deputada estadual do PSL eleita por SC incita alunos a filmar e denunciar professores». G1. Globo.com. 29 de outubro de 2018. Consultado em 25 de novembro de 2018
- ↑ «Bancada evangélica volta a apresentar projeto de "Escola sem partido" em Curitiba - Caixa Zero». Caixa Zero. 12 de julho de 2017
- ↑ «Como a atuação de Janot contra a Escola sem Partido pode ajudar Temer». HuffPost Brasil. 17 de julho de 2017. Consultado em 5 de agosto de 2017
- ↑ «Escola Sem Partido: origens e ideologias». Ciência Hoje. Consultado em 7 de abril de 2021
- ↑ Santana, Ana Elisa (20 de julho de 2016). «Escola sem Partido: entenda o que é o movimento que divide opiniões». UOL.
De acordo com Nagib, a presença do cartaz em sala de aula tem o objetivo de informar os estudantes sobre o direito que eles têm de "não serem doutrinados". Na contramão dessa ideia, estudiosos especialistas em educação criticam o programa afirmando que nada na sociedade é isento de ideologia, e que o Escola Sem Partido, na verdade, é uma proposta carregada de conservadorismo, autoritarismo e fundamentalismo cristão.
- ↑ «'Escola sem partido' quer fim da 'doutrinação de esquerda' - Brasil - O Dia». O Dia
- ↑ a b RAMAL, Andrea (20 de outubro de 2016). «'Escola sem Partido': Doutrinação, nunca; perseguição ideológica, jamais». G1. Consultado em 3 de agosto de 2016
- ↑ «Como educadores, não podemos aceitar a Escola sem Partido». CartaCapital. 28 de julho de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ Wajskop, Gisela (2016). «Escola sem partido». Revista Crescer. Consultado em 25 de agosto de 2017
- ↑ Smaili, Soraya (2016). «Como educadores, não podemos aceitar a Escola sem Partido». CartaCapital. Consultado em 25 de agosto de 2017
- ↑ «Janot diz que lei de AL que proíbe opinião de professor é inconstitucional». UOL. 20 de outubro de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ «Estudantes protestam contra Escola Sem Partido em colégio de SP». Folha de S.Paulo. 12 de agosto de 2016. Consultado em 3 de novembro de 2016
- ↑ «ONU se manifesta contra o "Escola Sem Partido" e cita mudanças na Base Curricular». Campanha Nacional pelo Direito à Educação (Campanha). 13 de abril de 2017. Consultado em 14 de Abril de 2017
- ↑ Sócios, SBPC Assembleia Geral Ordinária dos (7 de julho de 2016). «Moção contra o Projeto Escola sem Partido, PL 867/2015». Consultado em 11 de abril de 2017
- ↑ ANPUH. «NOTA DA ANPUH: NÃO AO PROJETO DE LEI "ESCOLA SEM PARTIDO"!». site.anpuh.org. Consultado em 29 de julho de 2017
- ↑ «Associação de colégios é contra lei para punir 'doutrinação' - Educação». Estadão. Consultado em 11 de abril de 2017
- ↑ Bedinelli, Talita (26 de junho de 2016). «"Eles querem retirar a diversidade da escola"». EL PAÍS
- ↑ Bedinelli, Talita (26 de junho de 2016). «A educação brasileira no centro de uma guerra ideológica». EL PAÍS
- ↑ «Entrevista com Fernando de Araújo Penna | "Escola sem partido"| Série "Conquistas em Risco"». Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. 20 de abril de 2016
- ↑ Caldas, 2017, p. 3.
- ↑ Oliveira e Souza, 2018, p. 69.
- ↑ PENNA, Fernando de Araújo. O Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. In: Gaudêncio Frigotto (org). Escola “sem partido”: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Rio de Janeiro: UERJ, 2017. pp. 35-48.
- ↑ BUTLER, Judith. "Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo". Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2001. p. 56.
- ↑ Santos, Marina Silveira Bonacazata; Miesse, Maria Carolina; Carvalho, Fabiana Aparecida de; Queiroz, Leonardo Cordeiro de; Souza, Vânia de Fátima Matias de (2 de julho de 2021). «Escola sem Partido e as discussões de gênero e sexualidade: impactos curriculares». Universidade de Brasília. Revista Linhas Críticas. 27: e35543. Consultado em 24 de fevereiro de 2022
- ↑ Agência Brasil, ed. (23 de novembro de 2018). «Entidades de 87 países assinam moção contra censura a professores». Consultado em 26 de novembro de 2018
- ↑ Actually, Oldest Qur’ans are in Sanaa, Yemen & in Danger of Saudi Bombing
- ↑ ISIS destroys shrines and mosques, may be targeting Mecca Perry Chiaramonte, Fox News
- ↑ Saudi Arabia Bulldozes Over Its Heritage, Carla Power, TIME.com
- ↑ «'Não é só uma lógica econômica, é um horizonte para a formação humana no Brasil'»
Bibliografia
- Abrucio, Fernando Luiz (2016). «Escola sem partido não faz sentido» (PDF). GV-executivo. 15 (2): 49. ISSN 1806-8979
- Amorim, Marina Alves; Salej, Ana Paula (26 de junho de 2016). «O conservadorismo saiu do armário!: a luta contra a ideologia de gênero do Movimento Escola Sem Partido». Revista Ártemis. 22 (1). Consultado em 11 de abril de 2017
- Baggenstoss, Grazielly Alessandra (2016). «Análise Da Pertinência Jurídica Do Programa Escola Sem Partido Com Base No Critério Da Proporcionalidade E Nos Controles De Evidência E Justificabilidade Aplicados Pelo Supremo Tribunal Federal». Revista de Argumentação e Hermeneutica Jurídica. 2 (2): 22–40. Consultado em 11 de abril de 2017
- Barbosa, Tulio. «Ensino de Geografia: novos e velhos desafios» (PDF). Caderno Prudentino de Geografia (32): 23–40
- Bezerra, Maria Cristina dos Santos; Neto, Luiz Bezerra (2017). «Escola sem partido na Educação do Campo». Revista Exitus. 7 (1): 14–33. ISSN 2237-9460. doi:10.24065/20177ID183
- Bittencourt, Renato Nunes (2017). «A impossível neutralidade discursiva na práxis educacional e a improbidade ideológica da Escola sem Partido». Revista Espaço Acadêmico. 16 (191): 117–133. Consultado em 11 de abril de 2017
- Britto, Tatiana Feitosa de; Britto, Tatiana Feitosa de (2019). «What teachers can (not) say? The Canadian experience and "Escola sem Partido"». Revista Brasileira de Educação. 24. ISSN 1413-2478. doi:10.1590/s1413-24782019240019
- Caldas, Renan Rubim (2017). «O antimovimento social "Escola Sem Partido" e a negação da produção de subjetividades nos espaços públicos". Encontro Nacional Anpuh, 2017» 🔗 (PDF). Encontro Nacional Anpuh
- Coelho, Matheus (18 de julho de 2016). «Declaração do Universo Racionalista sobre o projeto de lei concernente à ideologia do Programa Escola sem Partido». Universo Racionalista. Consultado em 11 de abril de 2017
- Fernandes, Maria Dilnéia Espíndola. «O percurso político-legislativo do programa "Escola sem partido" em Campo Grande, MS». ETD-Educação Temática Digital. 19: 217–235. Consultado em 11 de abril de 2017
- Frigotto, Gaudêncio (2016). «"Escola sem partido": imposição da mordaça aos educadores.» (PDF). e-Mosaicos. 5 (9): 11–13. Consultado em 11 de abril de 2017
- Heuser, Ester Maria Dreher. «Em tempos de escola sem partido, perguntemo-nos: qual a função da educação em uma sociedade? o que cabe à escola e ao professor?». ETD-Educação Temática Digital. 19: 206–216. Consultado em 11 de abril de 2017
- Katz, Elvis Patrik; da Costa Mutz, Andresa Silva. «Escola sem partido–produção de sentidos e disputas em torno do papel da escola pública no Brasil». ETD-Educação Temática Digital. 19: 184–205. Consultado em 11 de abril de 2017
- Lacerda, Marina Basso. «"IDEOLOGIA DE GÊNERO" NA CÂMARA DOS DEPUTADOS» (PDF). Consultado em 11 de abril de 2017
- Leher, Roberto (2016). «Conjuntura, luta de classes e educação». Germinal: Marxismo e Educação em Debate. 8 (1): 180–186
- Lima, Maria Socorro Lucena; Braga, Maria Margarete Sampaio de Carvalho (2016). «Relação ensino-aprendizagem da docência: traços da pedagogia de Paulo Freire no ensino superior». Educar em Revista (61): 71–88
- Marafon, Giovanna (2017). «Recusa à Judicialização e ao Projeto de Lei" Escola Sem Partido": Análises a Partir das Ocupações Estudantis». Sisyphus-Journal of Education. 5 (1): 9–30. Consultado em 11 de abril de 2017
- Martins, Vinícius Alberto Rodrigues (2016). «Como projetos de lei intitulados "Escola sem partido" podem impactar no ensino crítico de química». Consultado em 11 de abril de 2017
- Matos, Maria; Lima, Isabel Van Der Ley; Rios, Natália Tavares; Maciel, Carla Mendes. «ENSINO DE BIOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS CONSERVADORAS: POSSIBILIDADES DE REFLEXÃO E RESISTÊNCIA NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES» (PDF). Consultado em 11 de abril de 2017
- Mattos, Amana Rocha; de Mello Magaldi, Ana Maria Bandeira; Costa, Carina Martins; Silva, Conceição Firmina Seixas; de Araujo Penna, Fernando; Velloso, Luciana; Leonardi, Paula; Alberti, Verena (2016). «"Escola sem Partido" ou educação sem liberdade?». Cadernos da Educação Básica. 1 (2): 155–159. Consultado em 11 de abril de 2017
- Melo, Fabiany Carneiro de; Dahen, Del Carmen (2016). «Quando lecionar pode virar crime: a prática docente na ótica do movimento 'Escola sem Partido'». UFF. Anais do VII SAPPIL – Estudos de Linguagem: 256-271
- Miguel, Luis Felipe (2016). «Da "doutrinação marxista" à" ideologia de gênero"-Escola Sem Partido e as leis da mordaça no parlamento brasileiro/From "Marxist indoctrination" to "gender ideology": Escola Sem Partido (non-partisan school) and gag laws in Brazilian congress». Revista Direito e Práxis. 7 (15): 590–621. Consultado em 11 de abril de 2017
- Oliveira, Iuska Kaliany Freire de (2018). «"Rede Social e Resistência: Professores Contra o Escola sem Partido monitoram projetos em tramitação no país"». In: V Senacem: Seminário Nacional do Ensino Médio. Mossoró, Rio Grande do Norte. ISSN 2447-0783
- Pâmela Passos; Amanda Mendonça (2021), O professor é o inimigo, ISBN 978-65-86464-71-9, Rio de Janeiro: Mórula Editorial, Wikidata Q112628151
- Penna, Fernando de Araújo (2016). «Programa "Escola Sem Partido": uma ameaça à educação emancipadora». In: Monteiro, Ana Maria; Carmen, Teresa Gabriel; Martins, Marcus Leonardo Bomfim. Narrativas do Rio de Janeiro nas aulas de história. Rio de Janeiro: Mauad Editora. ISBN 9788574788555
- «Sobre o ódio ao professor. Entrevista com Fernando Penna». Movimento-Revista de Educação. 2 (3): 294-301. 2015. doi:10.22409/mov.v0i3.275
- Ramos, Moacyr Salles; Stampa, Inez (2016). «SUBVERSÃO E RESISTÊNCIA DOCENTE: Notas sobre a ditadura militar e o movimento Escola sem Partido». Revista Espaço do Currículo. 9 (2). Consultado em 11 de abril de 2017
- Ramos, Moacyr Salles; Stampa, Inez (2016). «Trabalho docente, repressão e resistência pós-1964» (PDF). REPRESSÃO, RESISTÊNCIA E MEMÓRIA DOS TRABALHADORES DA CIDADE E DO CAMPO. 55 páginas. Consultado em 11 de abril de 2017
- Reis, Graça Regina Franco da Silva; de Campos, Marina Santos Nunes; Flores, Renata Lucia Baptista (2016). «CURRÍCULO EM TEMPOS DE ESCOLA SEM PARTIDO: hegemonia disfarçada de neutralidade». Revista Espaço do Currículo. 9 (2). Consultado em 11 de abril de 2017
- Reis, Larissa Pereira. «HISTÓRIA SOB VIGILÂNCIA E O MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDO: A MEMÓRIA COMO OBJETO DE DISPUTA.» (PDF). CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA DA UFJF. 158 páginas. Consultado em 11 de abril de 2017
- Salles, Moacyr; Stampa, Inêz (2016). «Ditadura militar e trabalho docente» (PDF). Trabalhonecessário: 166-185. ISSN 1808-799X
- Seffner, Fernando (2016). «Atravessamentos de gênero, sexualidade e educação: tempos difíceis e novas arenas políticas» (PDF). Reunião Científica Regional da ANPED. Curitiba: ANPED
- Selles, Sandra Escovedo (2016). «A polêmica instituída entre ensino de evolução e criacionismo: dimensões do público e do privado no avanço do neoconservadorismo». Ciência & Educação (Bauru). 22 (4): 831–835. Consultado em 11 de abril de 2017
- Selles, Sandra Escovedo; Dorvillé, Luís Fernando Marques; Pontual, Leandro Vahia (2016). «Teaching of religion in the State of Rio de Janeiro public schools: implications to science and biology teaching». Ciência & Educação (Bauru). 22 (4): 875–894. Consultado em 11 de abril de 2017
- Sena, Lucas (26 de julho de 2016). «"Escola Sem Partido", mas afinal o que querem os inimigos da razão?». Universo Racionalista. Consultado em 11 de abril de 2017
- Silva, Daniel Pinha (2016). «AMPLIAÇÃO E VETO AO DEBATE PÚBLICO NA ESCOLA: HISTÓRIA PÚBLICA, ENSINO DE HISTÓRIA E O PROJETO "ESCOLA SEM PARTIDO"». Revista TransVersos. 7 (7): 11–34. Consultado em 11 de abril de 2017
- Silva, Hugo Rodrigues da (2016). «AS CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA PARA O ENSINO DAS CIÊNCIAS NATURAIS: TEORIA DA EVOLUÇÃO X DOUTRINA CRIACIONISTA». X SEMINÁRIO NACIONAL DO HISTEDBR:"30 ANOS DO HISTEDBR (1986-2016): CONTRIBUIÇÕES PARA A HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ED. Consultado em 11 de abril de 2017
- Villas-Boas, Marcos de Aguiar (2016). «A BOBAGEM DA "ESCOLA SEM PARTIDO" PODE TER EFEITOS POSITIVOS». Direito UNIFACS–Debate Virtual (196). Consultado em 11 de abril de 2017
Ligações externas
- EscolasemPartido.org, sítio da campanha criada por Miguel Nagib
- "Escola Sem Partido" no YouTube, episódio do programa Sala Debate do Canal Futura
- A Escola Toma Partido: Uma resposta ao projeto de lei Escola Sem Partido no YouTube, documentário com depoimentos de educadores
- Cartilha crítica ao projeto Escola sem Partido